Jóia

CAPÍTULO III

Parte I

Somos apenas um pouco diferentes....

Preparou se. ... Passara umas boas horas a pensar nos detalhes. .. unhas. Cabelo. Roupa. Perfume. Bijuteria. ... Gostava de pensar que estava vestida para matar ou para morrer....

Olhava para o resultado.... O espelho reflectia uma mulher fatal . Um lindo vestido vermelho contrastava com a sua pele . Não muito curto. Júlio era chique, tinha bom gosto. Ela queria ir a condizer. Umas sandálias de tira uma pulseira em conjunto com os brincos e o colar e deixou o cabelo solto liso caindo pelos ombros. Também não sabia para onde ia. Mas a roupa era chique / casual cairia bem em qualquer bar.

Desceu.... Julio esperava num carro desportivo.

"És pontual . Gosto disso. "

E arrancaram. Para onde ela não sabia.

"Onde vamos? "

"A casa de uma amiga"

Ficou desapontada. ." A casa de uma amiga? Pensei que í­amos ser só nós os dois hoje. "

Falaram todo o caminho da vida, do trabalho de Júlio dos estudos de Cris.

Descobriram que já tinha ido aos mesmos lugares comer ou beber. E até tinham viajado os dois até à Riviera francesa.

" Chegamos "

O carro parou em frente a um portão de ferro que se abriu de imediato. Foram pela estrada de terra e no fim havia um grande solar com torchas a frente. Da porta saí­a uma mulher alta e de curvas marcadas extremamente bem vestida.

"Jota! Se bem vindo homem como estas" e abraçou o sem pudores " A festa só começa dentro de uma hora. Quem é? "Magda olhou curiosa para Cris.

"Uma amiga Magda apresento te Cris. "

" Amiga é? Mmmmm"

Tenho de por tua cadeira ao lado do trono. Não tinha a certeza que vinhas.

Cris olhou para Júlio indagando que raio de conversa era aquela de trono.

"Entrem ,entrem."

"Desculpa ter vindo mais cedo que o estipulado mas queria que Cris conhecesse os cantos à casa antes dos convidados aparecerem."

"Não precisas pedir desculpa. És famí­lia Jota"

Entraram na casa e a primeira coisa com que se depararam foi com uma sala enorme no fundo havia um trono enorme esculpido em madeira mesmo em cima de uma estrado. Homens e mulheres andavam em silêncio a por mesas . Organizar o vinho e a esfregar copos. Magda dava ordens e apontava de forma incisiva tratando os a todos como "criança ".

Parou um pouco ao pé deles. "Está tudo pronto. Querem comer alguma coisa?" "Não te preocupes Magda . Sabes bem que gosto de te atacar o frigorí­fico. " "Otimo vou.me preparar para receber os convidados. " " Crianças ido vos preparar. Quero vos ver lindos. Sois o meu orgulho. !'

Júlio agarrou a mão de Cristiana e levou a cozinha.

"Estas com fome? "

Estava. Na verdade estava faminta . Não jantara.

Júlio abriu o frigorí­fico e tirou de lá uma tábua de queijos umas uvas e um vinho , o pão encontrava se já na mesa . Pegou uma fatia e começou a barrar. Deu lhe para a boca . Retirou duas uvas do cacho e também lhe deu. Era tudo bom. O queijo era maravilhoso suave . As uvas eram aromáticas. O pão era fresco e saboroso e o vinho escorregava pela goela abaixo sem deixar travo. Era um elexir dos Deuses.

Cris comia da mão de Júlio e pensava que provavelmente aquele momento estava repleto de simbologia. "Provavelmente queres que eu venha comer à tua mãozinha." Pensou. ..

E pensou certo.....

*Publicado por Angelinasatira no site climaxcontoseroticos.com em 07/06/17.