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  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 07/09/17
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  • Autoria: srtacharlie
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É um pouco estranho combinar uma coisa que costuma ser espontânea.


Uma coisa como sexo. Conversar mais de uma vez sobre limites e safewords, destrinchar detalhes para garantir que ninguém vai se machucar nessas coisas que não são rotina na nossa vida. Por mais constrangedor que seja, eu sei que isso é para garantir que vai ficar tudo bem. Foi Mar que sugeriu que talvez nos devêssemos apimentar a nossa relação, sair da rotina confortável que o nosso namoro se tornou e não deixar esfriar o suficiente para deixar brecha para alguém levar chifre. Ela passou mais tempo reafirmando que eu não precisava fazer nada se eu não quisesse só para agradar ela. Só que não é só para agradar ela e é por isso que isso pode dar certo. É para me agradar também.


Eu admito que todo o sangue do meu corpo já estava fazendo seu caminho para o meu pescoço e as minhas bochechas enquanto nós duas subí­amos as escadas do prédio quase escondido no centro do bairro. Eu não consegui olhar nos olhos do homem que pediu as nossas identidades (eu sei que pareço que ainda tenho dezesseis anos) antes de deixar a gente entrar na sex shop. Se olhar na internet na me deixou envergonhada, olhar ao vivo uma prateleira cheia de pintos artificias é pior, alguns me fazem duvidar se as pessoas compravam isso para usar ou para dizer que tem. E claro que Mar me puxou para a parte onde eles tem um formato é um tamanho que não parecem o suficiente para arrombar alguém para me fazer escolher essa porra vai entrar em você ela falou apontando para os com o tamanho razoável que não eram de meio metro eu não vou ser o seu Kid Bengala e nem empalar você.


No fim, ela acabou comprando um de quinze centí­metros e que não parecia insanamente grosso (quer dizer, se eu posso fechar a mão ao redor dele, eu espero que não seja desconfortável), depois de ler as informações sobre o material e sobre como preservar (eu não lembrava que ela podia ser tão atenciosa em uma coisa simples), a cinta (olhe, podemos fazer uma coleção de caralhos, ela é uma mulher muito poética, veja só você) e um lubrificante (só para garantir, mesmo que seja caro e agora eu entendo o apelativo do cuspe) e um óleo de massagem (eu sei que você ama as minhas mãos fazendo massagens não muito inocentes nas suas costas, eu não posso argumentar contra isso).


Eu não reclamei quando ela me puxou para dentro de outra sex shop, um pouco maior e menos discreta. Na verdade, tinha uma placa enorme na frente do prédio e ela ficava só no segundo andar com direito a vitrine com manequins vestidos com fantasias de enfermeira, bombeiro, professora e a porra de uma boneca inflável. Olhando ao redor, eu tive que admitir que nunca pensei que haveria tanta coisa para sexo. Vendo a seção com coisas para BDSM, eu me perguntei se alguém precisava mesmo de tantos tipos diferentes de chicotes. O que você acha de algemas? Ela questionou enquanto pegava um par acho legal desde que não seja essa com pelinhos rosas que vai me fazer espirrar. Ela riu e guardou a algemas com pompons no lugar em que estava. Provavelmente ela vai trazer o assunto de volta depois. Mas naquele dia, saí­mos com alguns daqueles gels que esquentam e esfriam e um vibrador pequeno (que eu não vou pensar no que ela vai me aprontar com isso).


Essas compras foram há dez dias, ontem ela me perguntou se eu compraria uma lingerie. E, bem, hoje de manhã ela mandou uma mensagem vista algo legal, eu te pego às sete. Eu quase corri para comprar um par cor de vinho que eu tenho certeza que ela vai gostar. Eu não vou admitir para ela que a roupa mais legal que tenho, um vestido azul marinho que me fez me virar para esconder as alças do sutiã porque ele é mais aberto do que deveria, é algo que eu tenho desde os quinze anos e ainda cabe perfeitamente. Em minha defesa, até onde eu ouvi, Mar parou de crescer com dezesseis, a culpa não é minha de ela tem gene de gigante.

Voltando ao presente.


Eu termino de ajeitar o salto alto - sim, eu sei andar de salto alto e eu sei que ele faz a minha bunda ficar maravilhosa - quando ela toca a campainha. São sete em ponto, confiro no relógio, então saio de casa.


Às vezes, a beleza de alguém é paralisante. Não é uma surpresa que ela não esteja de vestido, claro que não (mesmo que sim, ela tenha mais de um vestido, saia e roupas femininas em geral). Mas a mistura de casual com informal não ajuda muito a fazer meu cérebro sair do curto circuito. Ela está com o black jeans skinny que faz a bunda dela parecer mais gostosa que o usual, botas pretas que provavelmente são de camurça e me fazem torcer para não chover, uma camisa social branco fechada até o pescoço visí­vel por baixo do terno da mesma cor do meu vestido (ótima coincidência) e a gravata também azul marinho. O cabelo claro (que eu ainda não me acostumei, mas depois que ela cortou, não há nenhum vestí­gio de vermelho desbotado) preso. É uma visão que me faz querer agarrar sua gravata e puxar ela para o meu quarto. Porém, eu saio de qualquer maneira e ela me entrega uma rosa vermelha com um sorriso brilhante para a mulher mais bonita desse universo. Ou de todos que podem existir. Ah, a mulher mais bonita da existência.


Eu coro com o elogio. Com o salto alto, eu não sou tão menor que ela assim, então é mais fácil beijar ela. Ela oferece o braço para andarmos até o carro emprestado parado no fim da rua. O carro tem a mistura familiar de alfazema e cheiro cí­trico que Amanda provavelmente deixa em todos os lugares. Literalmente em todos os lugares porque Mar nem mesmo precisa me contar que encontrou com ela porque fica com esse cheiro. E eu admito: é o meu segundo cheiro favorito.


A viagem até o restaurante é silenciosa. Calma e confortável. Eu passo mais tempo olhando ela do que vendo o caminho, mas não é como se fosse fácil não prestar atenção nela. Nas curvas do perfil ou mesmo no pequeno detalhe dos cí­lios que são naturalmente do jeito que muita mulher deseja ter. No modo como o terno cai perfeitamente nos ombros e eu posso imaginar como a camisa social abraça os músculos dos seus braços. Nos dedos ao redor do volante e como ela bate eles toda vez em que para o carro no sinal vermelho.


Quando chegamos no destino, eu reparo que é um daqueles restaurantes onde uma garrafa de água custa um mês do meu salário. Não é grande, a decoração minimalista, a música baixa e tranquila e os outros clientes que não são barulhentos fazem ser um lugar incrivelmente calmo. A primeira coisa que ela pede é um vinho, claro, que é incrivelmente saboroso. Talvez não seja o melhor, mas a minha experiência é limitada a vinho de nove e noventa que se compra no Prezunic.


Com ela flertando e me olhando com heart eyes todo o tempo, é fácil não pensar em quanto dinheiro ela está gastando com comida cara e vinho ainda mais caro. É fácil só aproveitar.


Quando finalmente voltamos para o carro depois de comida que deve custar seis meses de salário e duas garrafas de vinho que devem custar um fí­gado saudável, ela se inclina em minha direção e me beija ardentemente. O sabor do vinho na sua boca é melhor do que o que eu senti bebendo da taça. Eu não reclamaria se ela me fodesse aqui mesmo, mas ela se afasta do beijo antes que eu possa agarrar ela. O caminho é mais devagar do que deveria, ainda mais com ela colocando a mão na minha coxa e na minha nuca sempre que paramos no sinal vermelho.


No apartamento, ela me beija com toda a vontade. Primeiro me empurrando contra a porta e pressionando seu corpo contra o meu. Ela segura as minhas mãos e me leva para o quarto, quase correndo com a pressa de aliviar de uma vez essa tensão. Ela faz eu me sentar na cama e se senta no chão, tira os saltos altos. É uma surpresa agradável quando ela começa a fazer uma massagem em um pé e depois noutro. Depois de alguns minutos com a massagem que fez até os meus ombros relaxarem, ela levanta e me puxa para eu também levantar. Sem o salto, a diferença de altura está de volta. Mar para atrás de mim e empurra o zí­per do meu vestido até embaixo, também empurra as alças e faz ele caia no chão aos meus pés. O arrepio que eu sinto é mais pelas mãos quentes na minha cintura do que pelo ar frio.

Tudo bem? Ela murmura, eu sinto os seus lábios se movendo contra a pele arrepiada da minha nuca você está ofegante. É claro que eu estou ofegante tudo culpa sua eu respondo, a minha voz soando muito mais rouca do que o comum. Bom saber ela faz eu me virar de frente a ela, posso ver as suas pupilas dilatadas.


Ela se abaixa um pouco, me abraça e me levanta. Eu deixo minhas pernas se prenderem ao seu redor instintivamente. Mar vira para cama e sobe nela. Eu não a solta quando ela se abaixa e nem quando sinto o colchão afundar sob as minhas costas. Ela mantém um braço ao meu redor e se apoia na outra mão. Enfio uma mão em seu cabelo, desfazendo o coque, quando ela me beija. Um gemido baixo sai da minha garganta quando ela empurra o quadril para frente. Minha calcinha já está arruinada.


Mar se afasta do beijo com o meu lábio preso entre os seus dentes. Ela beija a linha do meu maxilar até chegar na minha orelha. Depois de morder ali, ela ataca o meu pescoço com mordidas e chupões. O ataque me faz arquear as costas sob ela, eu posso sentir o tecido do terno contra a minha barriga nua. Então eu agarro o colarinho do seu terno e empurro, ela entende o recado e vai para trás. A visão dela ajoelhada entre as minhas pernas arranca um grunhido da minha garganta. Ela tira o terno e joga ele para um canto do quarto sem nenhuma cerimônia. Eu agarro a sua gravata e puxo ela para mim.


Mar volta a beijar e morder o meu pescoço, eu sei que vai ficar marcado depois, mas isso não é nem um pouco mais, eu sinto os lábios quentes e úmido, a lí­ngua, tocando todos os lugares possí­veis. Beijando também a parte dos meus seios onde não está coberto pelo sutiã. Eu não preciso mencionar o gemido alto finalmente coloca a boca ao redor do meu mamilo esquerdo, passando a lí­ngua ao redor e sugando. Ela se move para o outro. As minhas pernas se apertam mais ainda ao seu redor quando ela morte com cuidado. Mais forte eu consigo dizer, ela me olha como se estivesse perguntando se eu tenho certeza. Seu hálito quente onde está úmido pela saliva faz eu me arrepiar ainda mais. Por favor.


Nós conversamos mais de uma vez sobre as cores. Não é difí­cil esquecer mesmo que metade dos meus pensamentos sejam irracionais. Verde para ela continuar, amarelo para diminuir o ritmo e vermelho para ela parar. Ela morde com um pouco mais de força, verde eu murmuro para ela continuar com mais força você realmente gosta de um pouco de dor ela fala antes de mudar de lado outra vez.


Eu lembro de ter lido em algum lugar que algumas milhares conseguem chegar ao orgasmo somente com estimulação nos seios. Considerando o quão perto eu estou só com essa magia que Mar está fazendo, eu consigo me perguntar se eu faço ou não faço parte nessa porcentagem de pessoas. Porém, não é hoje que vou descobrir. Quando ela morde com força o suficiente para ser um tanto doloroso e empurra o quadril para frente outra vez, eu sinto o orgasmo explodir dentro de mim quando eu grito.


Mar me abraça enquanto eu me acalmou, ela solta uma risadinha depois que a minha respiração volta à um ritmo normal. Ela beija minha bochecha antes de sair da cama. Me apoio nos meus cotovelos e observo ela tirar as botas e os jeans. Eu sento na cama e me arrasto para baixo, ela ergue uma sobrancelha e se aproxima. Eu destaco o nó da sua gravata. Sem parar de encarar seus olhos escurecidos, eu abro os botões da sua camisa social em uma velocidade torturantemente lento. Revelando o torso que eu conheço, amo e que tira o meu fôlego.


Eu não consigo não gemer baixinho quando tenho a visão completa dela com a vocês branca que combina com o sutiã esportivo da mesma cor. Eu me levanto e empurro a camisa pelos ombros fortes e a peça cai atrás dela. Deite ela pede e eu faço. Ela sobre na cama, enfia os dedos entre o elástico da minha calcinha e a minha pele deixar de olhar os meus olhos. Depois de alguns segundos esperando para saber se eu pararia ela, Mar começa a puxar a peça para baixo. Ergo os quadros e depois as pernas para ajudar, ela descarta a calcinha na mesma direção em que ela jogou o sutiã.


Posso ver ela travar a respiração por um segundo antes de suspirar com força. Mar passa a lí­ngua entre os lábios, eu sei o efeito dessa visão em alguém como ela. Não é exatamente impensado quando eu abro as pernas só mais um pouco. Ela se inclina para frente, as mãos apoiadas de cada lado da minha cintura. Você é uma boa garota? Ela diz no meu ouvido e eu concordo com a cabeça. Eu quero... Eu preciso que faça uma coisa para mim. Ela passa a ponta do nariz pela minha mandí­bula e morde o lóbulo da minha orelha antes de ordenar baixo espere aqui, parada. Sem se tocar enquanto eu não voltar. Pode fazer isso, babygirl? Eu assinto, sem fôlego.

Ela beija um ponto sensí­vel um pouco abaixo da minha orelha antes de levantar. É quase inacreditável o quanto eu preciso que ela me toque. Que ela me leve ao ápice. Eu fecho as mãos para me impedir fisicamente de tentar ter algum alí­vio fí­sico.


Mar volta e é ridiculamente excitante ver ela com o strap-on.


Mar sobre na cama e se ajoelha entre as minhas pernas. Ela não vai direto ao ponto. Coloca as mãos nos meus joelhos e lentamente escorrega elas pelas minhas coxas e passa direto por onde eu necessito de atenção. Suas mãos passam pela minha barriga, pelos seios, ela segura o meu rosto e acaricia as minhas bochechas com os polegares. Ela sorri levemente e deixa as mãos voltarem pelo mesmo caminho.


Ela deixa uma mão no meu joelho, então coloca a outra entre as minhas pernas. É como uma tortura, ela passa o indicador pelo meu sexo que eu sei que está insanamente molhado e sensí­vel. Ela sorri e morde o lábio inferior quando passa o dedo ao redor da parte mais sensí­vel. Ainda mordendo o lábio, ela me penetra com esse dedo, devagar e com cuidado como se fosse a primeira vez que faz isso. Ela puxa ele para fora antes de empurrar para dentro algumas vezes. É devagar. Ela adiciona o dedo médio e continua nesse ritmo lento, eu sei que ela está tentando facilitar o que vem depois, mas não deixa de parecer que algo está faltando quando ela para com o movimento sem fazer a curva que ela faz com os dedos. Ela se move um pouco mais para frente e segura o dildo com a mesma mão que estava me estimulando. Ela usa a ponta dele para fazer o mesmo caminho que o dedo indicador fez antes, então ela empurra só a ponta dele para dentro.


Com ele encaixado, ela se curva para frente e encosta as nossas testas, eu coloco as mãos nos seus ombros. Ela empurra o quadril lentamente para frente, com cuidado para não me machucar. É uma sensação entranha. Não é realmente dolorosa e nem mesmo incômoda, só parece... Um pouco errada. Porém, ao mesmo tempo, o brinquedo toca em lugares que fazem meu corpo se arrepiar. Quando ela termina de empurrar e fica perfeitamente parada, eu tento respirar fundo para me acalmar um pouco.


Tudo bem? Ela pergunta com a voz suave e eu aceno com a cabeça me avise quando estiver pronta.


Ela me beija delicadamente. Depois beija minha bochecha, dos dois lados. Meu queixo. Eu solto uma risadinha quando ela beija a ponta do meu nariz. Ela beija minha testa. Então ela afasta um pouco a cabeça e simplesmente me observa. Eu poderia dizer fode essa buceta e fode com força, mas em vez disso, pode se mover é o que eu murmuro, ela demora alguns segundos para entender.


Mar começa devagar, muito devagar. Se afastando quase nada antes de voltar. Eu enfio os meus dedos no seu cabelo e deixo a outra mão no seu ombro. Eu posso ver nos seus olhos o quanto ela está prestando atenção em mim, ela franze o cenho cada vez em que se afasta um pouco mais e quando vai um pouco mais rápido. Eu não sei se ela está testando os movimentos dela ou se ela está só preocupada comigo, a probabilidade de ser as duas coisas ao mesmo tempo é enorme.


Você pode ir mais rápido eu falo com a voz falha e rouca, ela hesita por uns segundos antes de ir mais rápido. Antes de pegar um ritmo que definitivamente vai me levar ao ápice logo. Não tão rápido quanto com a boca dela em mim e os dedos se curvando do jeito perfeito, mas rápido o suficiente para ser prazeroso. Ela morde meu pescoço perto do meu ombro antes de se ajoelhar. Eu não tenho tempo de protestar por ela ter parado com o movimento de vai-e-vem porque ela coloca os meus tornozelos apoiados nos seus ombros.


Ela não precisa realmente perguntar "isso está okay?" para eu saber que ela perguntaria, então eu só concordo com a cabeça quando ela me olha. Ela se curva para frente (vendo toda a pornografia que eu já vi, eu sempre achei que isso deveria ser desconfortável e é uma agradável surpresa descobrir que não é), uma mão de cada lado da minha cabeça para se apoiar. E eu posso sentir o dildo impossivelmente fundo, tocando lugares que os dedos dela não tocariam nem por milagre (os dedos dela são agradavelmente longos, mas ninguém tem dedos de quinze centí­metros. E eu não estou usando o fato dos meus serem curtos - e eu medi porque se homem pode medir o pau, eu posso medir os meus dedos).


Eu tenho certeza que ela vai fazer piada depois com o quanto eu posso gemer algo, mas isso não é importante enquanto ela só continua com estocadas fortes e rápidas. Empurrando até o talo antes de puxar quase todo para fora. E eu posso dizer: não seria nem um décimo tão bom se fosse com um garoto. Ou com qualquer outra pessoa. Não é só o jeito como ela se move, não é só como o dildo toca em lugares sensí­veis, é absolutamente tudo sobre ela.


O calor do corpo dela, os ombros tensos, os braços fortes (que eu seguro como se a minha vida dependesse disso), o cheiro do hálito dela que é a mistura de bala de eucalipto com um pouco do cheiro de vinho, o jeito como os olhos dela parecem escuros, a cor vermelha no rosto e no pescoço pelo esforço (e provavelmente porque ela também está excitada), os beijos famintos e os grunhidos que ela solta uma hora ou outra.


É simplesmente o conjunto da obra.


Ela não realmente para quando se inclina um pouco para trás e abaixa as minhas pernas. Eu envolvo o seu quadril, os tornozelos cruzadas atrás dela, limitando o quanto ela pode se mover. Consequentemente, ela mete ainda mais forte. Ela ataca o meu pescoço com mais mordidas e chupões e eu enfio as unhas nas suas costas. Não posso dizer que foi coincidência eu deixar elas crescerem em vez de manter elas curtas e arredondadas. Não que eu não costume arranhar ela, só digamos que o efeito é maior agora. E em vez de me concentrar nos ombros dela como na maioria das vezes (afinal, não dá para alcançar lugar nenhum abaixo disso quando ela está com a cabeça enfiada entre as minhas pernas), eu deixo as minhas mãos mais para baixo. Passando as unhas na altura da sua cintura ou na lombar.


E é difí­cil respirar ou pensar claramente quando estou tão perto e ao mesmo tempo longe demais do orgasmo que eu preciso mais do que eu vou admitir. Ela se apóia em uma mão, me beija daquele jeito possessivo que só ajuda a me empurrar mais até o limite e passa a mão livre entre nós até chegar na umidade que eu normalmente teria vergonha de ter por lá. Mas estou ocupada sendo fodida por ela para me preocupar com conveniências sobre o quanto ela me deixa molhada e sensí­vel. Ao menos, eu não preciso implorar (mas eu imploraria se precisasse) para sentir seus dedos fazendo o (familiar) movimento circular.


Não é como se ela precisasse fazer isso por muito tempo para o que estava crescendo explodir no velho e conhecido orgasmo impossí­vel de se descrever claramente porque eu tenho certeza que morro por alguns segundos. No meio da "fumaça" dessa explosão (ou só o estupor da minha morte), eu consigo registrar o som dela puxando o ar entre os dentes e a lí­ngua colada no fundo da boca, ela às vezes faz esse som quando eu arranho ela com mais força. Não é de propósito, veja bem, não é como se a minha mente estivesse funcionando quando eu passo as unhas com toda minha força desde a lombar dela até os ombros (e não vou pensar agora sobre como ela vai ficar com marcas vermelhas que parecem dolorosas). E nem quando eu arqueio as costas em sua direção ou quando o gemido agudo é alto o suficiente para os vizinhos escutarem perfeitamente.


Ela tira a mão de entre as minhas pernas e passa ao redor da minha cintura, nos deixando impossivelmente perto. Eu mantenho meus olhos fechados quando ela me beija outra vez. Dessa vez, é delicado e doce. Você está bem? Ela pergunta e eu resmungo um sim sem confiar muito que a minha voz esteja funcional. Depois que eu as minhas pernas voltarem a deitar na cama, ela move o quadril para trás para deixar o brinquedo escorregar para fora (eu só não fico corada com o som que isso causa porque eu já estou vermelha).


Quando a minha respiração volta ao normal, ela me beija e faz novamente a trilha de beijos e mordidas pela minha mandí­bula até o meu pescoço. Ela desce os beijos pelo meu peito, sem dar toda a atenção que ela dei antes, se concentrando mais em marcar um caminho pela minha barriga e depois pelas minhas coxas. Ela está me torturando com essa respiração quente perto de um lugar tão sensí­vel. E quando ela finalmente sente pena de mim o suficiente, a lí­ngua dela só faz o favor de me deixar ainda mais necessitada. Sem realmente chegar perto do ponto mais sensí­vel, ocupada em passar a lí­ngua ao redor da entrada e meter ela por um segundo antes de tirar.


Filha da puta, é o que quero dizer, mas o que sai é um grunhido inteligí­vel quando ela se afasta. Ela engatinha para perto e me beija, como sentir o próprio gosto na boca de outra pessoa pode ser excitada assim? É um mistério. De quatro ela rosna no meu ouvido, o hálito quente e o tom de comando são o suficiente para me fazer não hesitar em fazer o que ela diz. Mar passa as pontas dos dedos pelas minhas costas, o toque suave que faz cada pelo do meu corpo se arrepiar. Ela provoca só mais um pouco antes de ter misericórdia o suficiente para posicionar o dildo no lugar e empurrar ele para dentro.


É menos estranho do que na primeira vez. Mais confortável e parece escorregar para dentro mais suavemente. E eu fico entre saber se é pela posição ou se é porque ela estava me fodendo com toda força há alguns minutos. Provavelmente é a combinação dos dois. Mar começa mais rápido do que antes, talvez ela tenha percebido como foi mais fácil agora. A sensação é diferente, eu consigo me concentrar mais nas estocadas do que nela. Não é ruim... Só definitivamente não é a minha posição favorita. Depois de algumas estocadas, ela tira as mãos dos meus quadros, passa elas por baixo dos meus braços e, como se eu não pesasse nada, me puxa para trás. O gemido que eu solto é mais pela sensação do corpo quente e macio contra as minhas costas do que o incomodo leve do dildo dentro de mim.


Você não parece muito feliz nessa posição ela fala baixo e sinto os polegares se movendo lentamente contra a minha pele, as mãos dela continuam nos meus ombros estou te machucando? Eu nego com a cabeça e ela deixa um beijo na minha nuca quer mudar? Eu concordo. Então está na hora de você controlar um pouco. Ela me solta e muda de posição rápido, deitando na cama e ela não precisa dizer o que ela quer que eu faça. O jeito como ela se apoia nos cotovelos e o meio sorriso são convidativos o suficiente.


É mais pornográfico do que eu achei que seria, mas quem liga?


Eu coloco um joelho de cada lado do seu quadril, ela não desvia o olhar do meu quando eu posiciono o dildo no lugar e nem quando eu abaixo lentamente até ele estar até o talo em mim. Mar segura os meus pulsos e coloca as minhas mãos nos ombros dela, ela coloca as mãos nas minhas coxas e move os polegares de um lado para o outro, algo que faz uma onda de calor passar pelo meu corpo. Não necessariamente de tesão, é mais como de carinho.


Devagar, eu começo a me mover. "Cavalgar" nela com um ritmo mais rápido a cada segundo. Pelo modo como os olhos dela brilham, eu tenho certeza que ela está apreciando muito a visão. É melhor do que de quatro, muito melhor. Os olhos verdes estudando e apreciando cada movimento que eu faço, os ombros fortes que são ótimos apoios que vão ficar marcados com as minhas unhas. Ela sobre as mãos até a minha cintura, mais para não deixar eu subir demais do que para ditar o ritmo. Quanto mais perto do ápice, mais difí­cil me manter no "limite". Eu me curvo para frente, as mãos indo para o seu pescoço e beijo ela com vontade. Sinto as mãos dela escorregando da minha cintura para a minha bunda. Por que você não se ajuda um pouco? Ela diz em um grunhido quando nos separamos do beijo para respirar.


Se eu já estava me sentindo como uma puta (de um jeito positivo) só em "cavalgar" em um pau de plástico, a sensação somente se intensifica quando eu tiro uma das mãos do seu pescoço e deixo os meus dedos "mergulharem" na umidade. Claro que não é a primeira vez que eu me todo, mas não deixa de ser diferente do que eu estou acostumada. Eu não costumo estar tão molhada assim - nem sensí­vel ou rí­gida ou inchada - eu não costumo estar tão excitada assim. O efeito dos toques dela (e dos dois orgasmos anteriores) é insano. Eu deixo ela me apertar contra ela com mais força quando eu chego ao ápice, com outro gemido alto e com o dildo enterrado o mais fundo possí­vel. E em vez de arranhar ela, eu sinto a pulsação da jugular no pescoço dela e solto logo que consigo voltar da morte.


Agora, nenhuma das duas se move para deixar o brinquedo escorregar para fora. Eu só apoio a testa no seu ombro e ela me abraça, os dedos desenhando padrões aleatórios e invisí­veis nas minhas costas. Depois de alguns minutos tentando me acalmar, eu consigo me mover para o lado, escorregando de cima dela e caindo exausta com a cara no travesseiro.


Suas costas estão sangrando eu digo quando ela se senta e uma onda de culpa passa pelo meu corpo como um banho de gelo, mas ela só tinha baixinho e responde valeu a pena, tudo sobre essa noite valeu a pena. São só alguns arranhões para lembrar fisicamente pelos próximos dias. Além disso, você já olhou o seu pescoço? Eu sempre faço pior. Eu me aproximo em um movimento rápido e passo os braços ao redor dos seus ombros. O rosto enfiado na curva do seu pescoço, eu posso sentir o cheiro dela. Com a voz rouca (provavelmente vou ficar rouca pela próxima semana), eu falo baixo tudo sobre você vale a pena.


*Publicado por srtacharlie no site climaxcontoseroticos.com em 07/09/17.


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