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Embalado pela chuva

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 18/09/15
  • Leituras: 3650
  • Autoria: LOBO
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Fim de tarde sem novidades. Pelo menos nenhum problema a mais para me preocupar. Curto um desses raros momentos de privacidade para fazer minha imaginação voar.


Agora chove muito, o temporal me faz divagar. Estar em casa em dias assim, sei lá por que sempre mexe com minha imaginação. Esqueço de tudo vendo essa chuva. Forma uma lamina de água que não deixa a visibilidade com mais de uns 15 metros, mal vejo os prédios do outro lado da avenida. Talvez nessas formas que se dissipam na massa de água, eu veja uma nova fantasia que me embale.


Vontade de poder estar livre, para ser totalmente irresponsável e simplesmente viver o momento.


Um momento nalgum lugar só nosso, longe de tudo o mais.


Vem comigo!...


Então, sinta-se agora envolta numa neblina muito densa. Pare um pouco e veja que ela se dissipa. Agora, de volta, está nua, numa cabana de uma praia distante de tudo e deserta.


Saí­mos para caminhar em meio a chuva. Sabemos que não há ninguém, então, roupas, convenções sociais? Deixemos isso para quando voltarmos à cidade. Nós saí­mos nus.


Andamos pela praia sentindo a água da chuva roubar de nossos corpos o sal que água do mar traz a nossos pés.


Você para, sorri maliciosamente e começa a correr. Fico um instante vendo a silhueta de teu corpo nu se afastando. Encanto-me com tuas curvas, a forma suave com que teus pés, na corrida, tocam a areia molhada com a leveza de uma gazela, teus seios livres, balançam ...


Começo a correr atrás de você. O que não é fácil, pois, obviamente, tenho uma ereção, que me atrapalha um pouco...


Você se desloca em cí­rculos, tentando não ser apanhada. Sempre olhando para trás com um sorriso maroto.


Os cí­rculos vão te levando cada vez mais de volta para a cabana em que estávamos...


Você entra na varanda e joga-se, nua, molhada de mar, chuva e desejo, na rede.


Chego em seguida e me lanço. Beijo tua boca, sugo com fome teus seios, desço mais e mais até teu sexo que me recebe quente como uma fornalha.


Assim vou deitando sobre você, e enquanto alcanço meu objetivo de ataque, o teu objetivo fica, em troca, ali ao alcance dos teus lábios...


Nos chupamos com voracidade selvagem, num êxtase crescente, até um frisson nos percorre e nos une.


Ao fundo, ao mar, um raio corta o céu e nos ilumina em nosso momento de tesão absoluto.


Gozamos, pela primeira vez.


A chuva aumenta.


Vamos para a cama?


Para fazer amor pela madrugada...


Não há luz elétrica, apenas a luminosidade vacilante de uma vela, dando tons sépias ao ambiente e tornando a textura da tua pele ainda mais convidativa.


Você sente dois braços tomarem tua cintura e a masculinidade alerta de um corsário te assediando por traz.


Um beijo na nuca...


Você se volta e lá estou. Você me abraça. Abre suavemente as coxas e aninha entre elas o membro que há pouco te alimentou. Busca meus lábios.


Sem palavras, só um beijo longo, na cumplicidade plena dos nossos sabores mais í­ntimos se comungando em nossas bocas.


O beijo se prolonga, enquanto nossas pernas absorvem no contato nossas umidades. Você leva suas mãos ao meu rosto e me guia, oferece de novo teus seios.


Impossí­vel rejeitar a oferta. Sugo com voracidade, minha lí­ngua rodeia incessante cada biquinho, túrgido, violáceo em tua excitação. Mordo de leve, e você diz, uma frase sussurradamente gritada, no tom quente das mulheres tomadas pelo desejo:


- VEM!...


Te tomo nos braços e ergo teu corpo no ar. Te levo ao leito onde nos atracamos como tigres. Te penetro profundamente, giramos, invertemos as posições na cama, em cima, embaixo, lado... até atingirmos um novo gozo.


Descansamos abraçados. Mais tarde você se levanta e vai fazer um café. Da cama me delicio com tua nudez. Logo me levanto e vou lá te abraçar, curtir a sensação prazerosa que sempre é o contato das peles nuas.


Você se afasta e vai mexer numa bolsa. Retira um frasco e me olha. Sorri para mim, ousada, provocadora. Forço a vista na penumbra e entendo tudo: é um gel lubrificante...


Um novo convite está feito e sequer foram necessárias palavras...


Você aplica o produto em você. Deito-me de barriga para cima e teu "amigo" estica a cabeça para que você o unte também.


Deita-se de costas sobre mim. Segura meu membro e o esfrega nessa sua deliciosa bunda. Aperto-o contra sua segunda entrada que de iní­cio oferece alguma resistência.


Não temos pressa...


Lentamente você se vai abrindo, cedendo passagem à cabeça roxa de tesão, que te vai invadindo. Logo, estou inteiro dentro de você.


Você treme de prazer... nessa posição posso sentir teu corpo todo, acariciando teus seios, beijando teu rosto, sussurrando em teus ouvidos...


Mantenho minha mão esquerda em teus seios enquanto desço a direita a teu sexo.


Deixo-a lá em tua fornalha. Bem posicionada entre tuas coxas, minha mão te ajuda a te dar movimento.


Te domino toda!


Te penetro inteira...


Você geme cada vez mais alto, fala, grita sem qualquer censura todas as palavras, que nesse momento, são todas santas...


Até que mais um gozo nos toma.


Ficamos assim, unidos como se fossemos um só.


Lá fora, pássaros cantam anunciando o fim da madrugada...


LOBO




Direitos autorais reservados. Proibidas sua reprodução, total ou parcial, bem como sua cessão a terceiros, exceto com autorização formal do autor. Lei 5988 de 1973


*Publicado por LOBO no site climaxcontoseroticos.com em 18/09/15.


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