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A Casa Grande - Cap VI

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 06/09/18
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  • Autoria: zoiodoido
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Neste capitulo o pai de Clarinha guarda uma grande surpresa para a filha, será algo que irá mudar a sua vida dali para diante.


Presente de papai


Chegaram à noitinha na Fazenda Barro Fundo, era tão grande quanto a que morava, a Casa Grande também era estilosa com arcos na entrada e um grande salão central. A varanda em toda a volta da casa dava o charme final, de cada lado tinham até três portas de vidro altas que davam acesso para o são principal.

Alojaram-se, Clarinha levou suas coisas para seu quarto onde já tinham colocado uma cama a mais para Zaza, os olhos de Clarinha brilharam quando viu a cama, poderia em ficar a sós com sua confidente, amante e amiga.


-Meninas! Amanhã bem cedo vamos para a Fazenda do Grilo, preciso conversar com meu compadre Martins, resolver umas pendências que temos.


-Está bem papai, vou tomar um banho e já vou dormir.


Podiam escutar o Barão andando no corredor, até que cessou o barulho, jê estavam deitadas quando ouviram a porta se abrindo, fingindo dormir Clarinha viu o pai olhando pela porta, voltou a fechar e saiu, depois de algum tempo Clarinha se levanta e foi até a cama de Zaza.


-Tá dormindo Zaza?


-To não sinhá.


-Vem pra minha cama que é maior.


Zaza se levanta e vai se deitar com a patroa, nem se deitam já começam a se tocar, seus lábios se colam e suas roupas são arrancadas rapidamente, Zaza desce até a xoxota de Clarinha e a sugo com vontade, eram dois dias sem sentir o sabor daquela boceta que tanto amava, Clarinha gemia baixinho, até gozar abafado, seu corpo se contorcia e seu fôlego a denunciava. Puxou Zaza pelos cabelos e lhe deu um longo e saboroso beijo, desceu e foi retribuir o favor da amiga, não demorou e Zaza goza enchendo a boca de Clarinha com seu gozo forte, quente e suculento, Clarinha simplesmente amava aquilo. Deitaram-se e dormiram ali, juntas.


Pela manhã Clarinha acorda com Zaza a chamando.


-Sinhá, sinhá. Acorda, põem a roupa, acabamos dormindo nuas e juntas, se alguém entra.


Mal terminou de falar e a porta se abriu uma das criadas à chama.


-Bom dia sinhá, o Senhor seu pai tá lhe esperando do desjejum.


Zaza sentada em sua cama já com a roupa olha para Candinha que fica coberta ainda.


-Já falei que já vou, pode sair, avise meu pai que daqui a pouco estou lá.


A mulher fechou a porta e sai sem nada dizer, Zaza se levantou, colocou seu vestido e saiu falando.


-Vai sinhá, vai logo pro seu pai não ralhar. Vou para a cozinha tomar café.


Clarinha se levanta, passa a mão em sua boceta ainda úmida e fecha os olhos relembrando a noite deliciosa com Zaza, põem sua roupa e vai para a mesa com o pai.

Quando chegou seu pai já estava de pé passando instruções para o novo capataz, um rapaz de uns 30 anos, filho do antigo capataz, ele repetiu as instruções e olhando para a filha diz.


-Clarinha, você demorou muito, vou sozinho, depois falamos.

E você rapaz, toma conta dessa menina, ela é meio miolo mole.


-Pai! Isso é jeito de se falar.


Ele saiu rindo, estava de bom humor nesse dia. O capataz, Jailson, era um home bem apessoado, forte, alto, um rosto imponente com uma beleza impar, olhos negros como a noite e um porte nas roupas de trabalho que atraiam os olhares mais distraí­dos.


-Patroinha, precisa de algo?


-Não, agora não. Mais tarde queria dois cavalos arreados para mim e para minha secretária.


-Secretária? A senhora diz aquela negra?


-Escute aqui rapaz, ela tem nome, é minha secretária sim e não quero mais o senhor se referindo a ela nesse tom.


-Me perdoe patroinha, só achei...


-Você não tem de achar nada, só obedecer. Agora vá fazer o que mandei e me deixe tomar meu café em paz.


O homem saiu resmungando e pisando firme no chão. Meia hora depois Zaza chaga junto de Clarinha.


-Sinhá, as mulheres da cozinha queriam saber por que eu durmo no mesmo quarto da senhora.

Pior que não soube explicar, disse que era para uma precisão eu tava ali pra lhe servir.


-Pronto, é isso mesmo. Você sempre vai estar ali para me servir, não é?


Deu uma piscadinha e Zaza sorriu com seus dentes brancos como neve.


-Você deveria sorrir mais, sabia. Seu sorriso é lindo. Vamos, tem dois cavalos esperando pela gente.


Chegaram à cocheira e o capataz já estava com os dois cavalos prontos. Os entregou, ia ajudar Clarinha a subir, ela recusou e subiu sem dificuldades no animal, quando se virou para ajudar Zaza, essa também já estava em cima do animal.


-Eita que vocês duas são ligeiras na montaria.


Clarinha riu e disse.


-Apesar de chato e enxerido, você é divertido.


Saí­ram a galope em direção do campo em frente, andaram pouco mais de meia hora e pararam de baixo de uma arvore grande com uma sombra aconchegante.

Deitadas na relva Clarinha olha para Zaza e diz.


-Gostaria de estar em nossa arvore agora, só assim poderia te possuir de novo.


-Eu também sinhá, mas aqui é perigoso, não se sabe quem tá nos olhando.


-Você é mais esperta do que parece. Isso é verdade, mas que da uma comichão dá.


Clarinha vai de encontro à barriga da amiga e a cutuca provocando risos e tentativas de se esquivar das cócegas. Quando Clarinha olha em direção ao descampado vê um cavalo amarrado a um arbusto, da um cutucão em Zaza que olha e vê também.


-Você tinha razão, estamos sendo vigiadas e acho que sei bem por quem.

Vem, vamos pegar esse espião.


Levantaram-se e saí­ram em direção a uma formação de mata mais a baixo, entraram pela mata e Clarinha desce do cavalo, o esconde atrás de arbustos altos e faz Zaza continuar em frente.

Não demora e vê o capataz entrando atrás delas na mata, passa por Clarinha que pega uma varinha de um arbusto de dá uma chicotada no lombo do cavalo, o animal de assusta de sai a galope o homem se desequilibra e cai de costas no chão, a queda não é muito grave, mas ele fica estatelado no chão, Clarinha sai do meio do mato, põem o pé sobre o peito do capataz e fala.


-Você está levando muito a sério essa ideia de me proteger, mas pelo visto não protege nem você!


Zaza volta trazendo o cavalo de Jailson e um sorriso enorme da situação criada, o rapaz ainda sem fôlego, se levanta devagar, fica de pé e estica as costas visivelmente incomodado com a dor da queda.


-Desculpe patroinha, mas seu pai deu ordem de não deixar à senhora sozinha. Estamos tendo muito roubo de gado aqui e não se sabe de onde vêm os bandidos, quando a senhora resolveu sair fiquei preocupado. Se um bando desses pega vocês duas, sei lá o que aconteceria.


-Quer dizer que aqui tem bandido, é isso.


Ela nem tinha acabado de falar ouviram barulho de cavalos a galope fora da floresta, olharam e viram um banco com seis homens passando por ali. Pararam e um deles fala.


-Eu as vi por aqui, eram duas, uma branca e uma preta. Eram bem bonitas, dariam um bom preço. A gente ia ganhar mais que com as cabeças de gado que roubamos da última vez.


Clarinha olhou para Jailson com cara de espanto, os homens deram uma rodada em volta da arvore e saí­ram a galope na direção contraria da fazenda.


-Fiquem aqui que vou ver se já foram mesmo. Não saiam daqui por nada.


Depois de uns minutos ele as chamou, saí­ram já montadas, seguiram a galope para a fazenda, quando chegaram seu pai já havia voltado.


-O que aconteceu, porque estão aí­ fora até essa hora?


-Patrão, encontrei os bandidos, por pouco não pegaram as moças. Um deles eu conheço da cidade.


-Vocês duas fiquem aqui e nada de passeio mais.

Trás seus homens, vamos atrás desses bandidos, de hoje eles não passam.


Duas horas depois e vários terços rezados chega o Barão, com o capataz e seus homens, Clarinha corre abraçar seu pai.


-Calma menina, já tá tudo resolvido, predemos os bandidos, daqui a pouco vão estar pendurados na ponta de uma corda.


Jailson olhava para Clarinha com ar de dever cumprido, ela olhou para ele disse.


-Jailson, obrigada pela proteção e desculpa pelo tombo.


Barão - Que tombo?


Jailson - Nada não patrão, foi um mal entendido com sua filha, mas já está resolvido.


Jailson olhou a Zaza com um sorriso largo no rosto e diz.


-E você, não vai me agradecer não?


-Brigada moço!


Clarinha - Já tá abusando Jailson.


Todos riram, até o pai de Clarinha, foram se deitar e pela manhã a criada chama as moças novamente, desta vez estavam comportadas, depois da aventura do dia, queriam só dormir mesmo.

Levantaram e seu pai disse.


-Amanhã vamos embora, na semana que vem teremos visitas e vão ser muito importantes. Hoje podem fazer o que quiser menos passear por aí­!


Dois dias depois estava de volta à fazenda, Clarinha estava morta de saudades de sua irmã caçula, e de seu irmão safado. Na manhã seguinte foram os três para a beira do rio se banhar, dessa vez sem surpresas.


A semana passou e a visita chegou, porém para Clarinha nem foi tão especial assim, era o compadre de seu pai o Coronel Martins, vizinho da Fazenda Barro Fundo. Chegou trazendo seu filho Manuel, filha Marcinha e esposa Clementina. À noite, em um jantar suntuoso, foi feita a declaração.


-Bem, convidei meu compadre para estar aqui esta noite conosco para formalizarmos as bodas de nossos filhos, Clarinha e Manuel, quero promover esse casamento o quanto antes e como prenda vou dar a Fazenda Barro Fundo para que Manuel a toque com minha filha.

Lógico que ao olhar atendo deste que voz fala, mas serão os legí­timos donos daquelas terras.


Clarinha não sabia se gritava, corria, se escondia ou se matava, olhou para a porta junto à saí­da da cozinha e viu Zaza tão estupefata quanto ela.


-Compadre, fico muito feliz com suas palavras e pode escrever aí­, eu também irei cuidar para esses dois não façam nenhuma besteira por lá. Afinal aquilo tudo vai ser de nossos netos um dia!


Bateram os copos e brindaram a mais um casamento arranjado. Gertrudes se levantou e disse.


-Quero falar algumas palavras.

Parabéns aos dois Barões por fazerem mais uma união infeliz entre essas famí­lias, não vejo a hora de ver meus sobrinhos todos infelizes vivendo amores não correspondidos e se deitando com estranhos que mal conhecem.


-Hora Gertrudes, sente-se. Você não sabe o que fala, assim sempre foi e assim sempre será.


Clarinha mal conseguia olhar para seu futuro marido, assim como ele também não. Manuel era um rapaz franzino, mal saí­do da puberdade, tinha um jeito delicado de fazer as coisas e uma voz fina como de uma menina assustada. Gertrudes o olhou, balançou a cabeça e disse baixinho para sobrinha.


-Pelo menos você não vai precisar se preocupar com ele te estuprando todas as noites, acho que ele gosta do mesmo que eu.


Deu um sorriso maroto e uma piscada para sobrinha.

No outro dia pela manhã a comitiva se foi sem mais comentários, o Barão prometeu ir com a filha para a fazenda no mês seguinte para formalizarem o acordo e assinarem os papeis para o casamento.


*Publicado por zoiodoido no site climaxcontoseroticos.com em 06/09/18.


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