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Eu, bissexual convicta!

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 01/10/18
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  • Autoria: babyblue
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Algumas pessoas já vieram me perguntar porque eu parei de escrever contos lésbicos. Até um tempo atrás a única experiência que tinha tido com outra mulher foi a que relatei nos meus primeiros contos (Primeira vez com uma amiga na praia I e II). Foi o meu primeiro orgasmo (acompanhada, claro), mas na ocasião eu só pude ser passiva. Assim, de certa forma, aquela experiência me parecia "incompleta", digamos assim.


Depois disso, conheci meu primeiro namorado e depois segui em uma onda de relacionamentos longos e monogâmicos, todos com homens. Mas confesso que nos 14 anos que se passaram, sempre fantasiei em estar com uma mulher novamente. Assim, quando fiquei solteira no ano passado estava determinada a viver isso.


Conheci uma moça em um restaurante, ambas estávamos almoçamos sozinhas e ela pediu para sentar comigo. Para encurtar a história (pois essa não vale a pena prolongar), transamos e não foi legal. Ou seja, um baita de um balde de água fria! Aquilo mexeu muito comigo pois, mesmo com toda inexperiência, tinha plena convicção de que era bissexual, e de repente, nem conseguia mais me masturbar pensando em mulheres.


Uns seis meses se passaram, junto com a piração, e resolvi me abrir para ideia novamente. Foi nesse contexto que habilitei meu tinder para homens e mulheres. Mas, mesmo assim, me vi resistente, ainda que inconsciente. Todas as mulheres que apareciam para mim não me atraiam, sempre estava lá procurando um defeito que me fizesse passar adiante. Fiquei um bom tempo nessa até que uma me chamou atenção.


Ela tinha um sorriso tão lindo e um brilho no olhar que... Simplesmente eu não conseguia para de olhar suas fotos. Não era (ainda) uma questão de desejo, estava mais para magnetismo. Deslizei o dedo para direita e adivinhem... Deu match! Esperei ela puxar assunto e nada. Não por uma questão de ego, mas provavelmente derivada do meu jeito fechado, nunca puxo conversa com ninguém, nem no tinder ou lugar algum. Mas, quando menos esperava, estava eu abrindo o aplicativo para ver se ela tinha falado comigo. Por fim, resolvi dar um oi e ver no que dava.


Definitivamente foi a melhor coisa que fiz. Passamos dias e dias conversando e o papo fluí­a maravilhosamente bem. Além de termos gostos muito parecidos e uma empatia absurda, sentia ela me cativando cada vez mais. Encontrá-la seria inevitável, mas estava receosa, ela é especial demais para "testar" minha sexualidade e pronto. Contei das minhas incertezas e ela me deu a melhor resposta possí­vel: vamos deixar fluir. Mas uma coisa era certa, minimamente amigas irí­amos ser.


Cheguei de uma das tantas viagens que fiz esse mês, exausta, sem ter pregado o olho a noite toda e ter tido um dia enlouquecido de trabalho. Ainda assim não consegui esperar o fim de semana e convidei-a para jantar. Um encontro aparentemente despretensioso, fomos comer um espetinho perto da minha casa. Chegamos lá por volta das 21h, logo após que saí­ da universidade, e conversamos até o lugar fechar. Acho que se não tivessem começado a recolher as mesas e as cadeiras, estarí­amos papeando até agora.


Em meio a conversa, ficava me perguntando o que ela estaria achando de mim, se estava com vontade de ficar comigo, etc. Na hora da despedida, demos um abraço tí­mido e cada uma foi para o seu canto. Pensei: "é, estava bom demais para ser verdade... Só amigas mesmo".


Mas os papos incessantes continuaram e saí­mos dois dias depois. Dessa vez fomos a um bar, tomamos umas caipiroscas e a conversa foi ficando mais direta. Resolvemos sair dali e ir para um lugar que pudéssemos ficar mais à vontade. Ela me chamou para ir a casa dela, mas já deixando claro que não iria rolar nada demais (e eu, besta, acreditei). Quando chegamos na garagem do seu prédio vi seu olhar meigo e hipnotizante se transformar. Ela estava linda, com os cabelos caindo no rosto, e me olhando de um jeito que... (suspiros) fazendo-me sentir estranhamente acuada (coisa que é rarí­ssima de acontecer). Nem pude racionalizar nada disso, sua boca tomou a minha e ali todas as minhas incertezas desapareceram.


Nosso beijo encaixou direitinho. Nossas mãos desbravavam o corpo uma da outra e me vi num ní­vel de excitação que fazia tempo que não sentia. Estava completamente entregue e, certamente, ela iria poder fazer tudo que quisesse comigo - estava torcendo para ela ser bastante ambiciosa.


Depois de muitos amassos no carro e muitos deles quase flagrados dos vizinhos, fomos para o seu apartamento. Ainda achei que ela ia querer apenas dar uns beijos e conversar, mas felizmente eu estava equivocada. Mal entrei e ela me levou para o quarto e pouco a pouco as peças de roupa começaram a cobrir o chão.


Me arrepiava toda sentindo suas mãos tomando meu corpo, seguidas pela sua boca que facilmente me enlouquece. Ela apertava meus seios com força, sugava meus mamilos e os mordiscava-os de leve. Vê-la fazendo isso foi uma das coisas mais lindas e sensuais que já vi na vida. Sinceramente não sei o que me excitava mais, a sensação proporcionada ao sentir isso ou ter aquela cena diante dos meus olhos.


Esse deslumbre foi aumentando gradativamente a medida que ela ia se despindo para mim. Ela me olhava fixamente enquanto tirava a roupa. Logo, seus grandes e lindos seios estavam somente cobertos pelos seus cabelos longos. Passava a mão por seu corpo e sentia sua pele macia que, por ser bem alva, evidenciava o caminho das minhas unhas, ainda que passadas se leve, e revelavam a intensidade dos meus apertões. Sentia a pressão do seu quadril aumentar contra meu corpo quando apertava sua bunda deliciosa e fazia-a se esfregar em mim.


Suas mãos foram descendo e eu sentia minha buceta corresponder às expectativas. Ela nem havia chegado perto e meu grelo já pulsava e sentia minha calcinha ficar cada vez mais encharcada. Não esqueço da cara safada de satisfação que ela fez quando percebeu que eu estava assim. Ela passou a me provocar, ainda por cima da minha calcinha, já me arrancando gemidos e suspiros.


Quando ela pôs minha lingerie de lado e passou a esfregar meu grelo, simplesmente fui as nuvens. Seu toque era leve, e de tão molhada que eu estava, seu dedo deslizava facilmente. Ela contornava meu clitóris, como se o estivesse acariciando, e depois passou a mexer nele de um lado para o outro (o tão conhecido movimento de dj), acelerando o ritmo aos poucos. Meu primeiro orgasmo veio intenso, me fazendo arquear toda e gemer alto.


Em seguida, enquanto eu arfava na cama, ela lambeu seus dedos, que estavam encharcados do meu mel. Vendo aquilo, enlouqueci. Puxei-a e a beijei com volúpia, me deliciando com meu gosto em sua boca. Ao perceber o tesão que aquilo me deu, ela foi mais além. Desceu por meu corpo beijando de leve, até seus lábios chegarem até minha intimidade.


Sua lí­ngua sorvia todo meu gozo, na mesma medida que estimulava meu grelo novamente. Já estava explodindo de tesão, quando ela passou a enfiar a lí­ngua enquanto mexia no meu clitóris com o dedo. Acho que não teria como descrever o que senti nesse momento. Parecia que meu corpo inteiro vibrava, estava totalmente tomada por aquela sensação, quando gozei em sua boca.


Ela veio ao meu encontro e me beijou novamente, dessa vez me permitindo sentir meu gosto ainda mais forte. Enquanto me deliciava com isso, senti seus dedos adentrarem minha boceta, que entravam com bastante facilidade. Ela começou a me foder lentamente e depois foi aumentando o ritmo e a intensidade. Com seu rosto quase colado ao meu, não dizí­amos nada, mas trocávamos olhares que nos permitiam saber que ambas estavam loucas de tesão.


Meu terceiro gozo veio arrebatador, praticamente esgotando todas as energias que ainda me restavam. Meu corpo tremia tanto que o reflexo que tive foi o de abraçá-la com força, até meu corpo ir relaxando e os batimentos cardí­acos desacelerando.


Estava morrendo de vontade de dar o troco, mas como na minha primeira vez com minha amiga na praia, estava impedida de retribuir o prazer proporcionado (sem frescuras com menstruação, mas sei bem que com cólica não é nada prazeroso). Mas dessa vez havia uma diferença fundamental, havia a perspectiva de repetirmos a dose.


Ah, um detalhe totalmente desconexo do conto em si. Estou escrevendo este relato em uma sala de reunião, cheia de colegas em volta, esperando os retardatários chegarem. Todos falando trivialidades e eu aqui pensando nela... Não sei o que é mais interessante, se é redigir essas palavras circundada de pessoas que nem sonham o teor desse texto, ou se é passar o resto do dia trabalhando molhada pelo efeito dessas lembranças.


Acho que nem preciso dizer que em breve tem mais, né?


Espero que tenham gostado.


Beijos, Blue.




*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 01/10/18.


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