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O encontro entre duas despudoradas

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 08/07/19
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  • Autoria: babyblue
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Esse conto já era para ter sido escrito há algum tempo, mas acho que tive um daqueles bloqueios criativos. Já perdi as contas de quantas vezes já inicie-o e espero que dessa vez o negócio engrene.


Estava na hora do almoço conversando com meus amigos e "brincando de tinder". Quando estamos sem muito o que papear trocamos os celulares e ficamos escolhendo possí­veis matches uns para os outros. Depois que meu amigo devolveu meu telefone, continuei passar pelos perfis, matar o tempo, sem muita expectativa.


Em meio a isso me aparece um perfil que me fez levar aquilo a sério. Não era apenas uma mulher lindí­ssima, mas o perfil dela me ganhou na hora. Nele dizia: "Bissexual, feminista, canceriana fora do padrão. Adoro um papo de boteco, risada fácil e gente despudorada. Amo dirigir, tomar cerveja e tomar café. Para mim o melhor afrodisí­aco é a inteligência."


Como, depois de ler isso, não ficar completamente empolgada com essa criatura? Felizmente ela correspondeu o interesse e minutos depois já estávamos numa conversa interrupta por horas. Ela estava de passagem pela cidade e, para o meu azar, já partia no dia seguinte. Diante dessa realidade, poderí­amos fazer duas coisas: deixar para lá ou aproveitar o pouco tempo que tí­nhamos e, felizmente, escolhemos a segunda opção.


Já havia combinado de ir numa festa com meus amigos e ela foi encontrar comigo lá. Devo ter ficado com uma cara de idiota quando ela chegou, mas como reagir em meio a puro deslumbre? Ela tem um sorriso contagiante e um olhar praticamente hipnótico, sem falar nos 1, 75m de beleza exuberante. Negra, alta, cabelos cacheados lindí­ssimos e um corpo tão gostoso que era difí­cil saber para o que olhar primeiro.


Meio atordoada com tudo isso, mal consegui falar nada quando ela se aproximou de mim e me deu um abraço. Sentia minhas bochechas queimando de tão vermelha que fiquei, o que me deixou com ódio de mim mesma (não tenho mais idade para reações adolescentes, né?). Mas a timidez foi passando a medida que o papo ia fluindo e não muito tempo depois já me senti a vontade de pegar em sua mão e lhe arrastar muvuca a dentro.


Sei que pode parecer besteira, mas ao fazer isso me senti conectada com ela, totalmente à vontade e motivada a curtir ao máximo aquela noite. Depois de um tempo de conversa, rolou o primeiro beijo nosso. Sua boca macia tomou a minha com uma suavidade tamanha que me deixou completamente inebriada. Um beijo lento, porém intenso, que me fez esquecer completamente de tudo que nos cercava.


Obviamente isso se repetiu várias vezes ao longo da noite (tanto que depois vi nas fotos que estava parecendo uma palhaça, com o batom dela todo borrado na minha boca), mas também curtimos bastante a música, a companhia de meus amigos, com quem ela se enturmou facilmente, até que chegou de irmos embora. Seguimos todos para minha casa, eu ela e meu melhor amigo. Ao chegar lá bebemos mais umas coisinhas, conversamos e depois de "fazer sala" um pouquinho, nós duas subimos para meu quarto.


Como meu apartamento não tem paredes, tivemos que ficar um pouco contidas, mas a vontade de senti-la era tão grande que fomos direto para o banheiro. Nos beijávamos com ferocidade enquanto nossas peças de roupa iam ao chão. A medida que nossos corpos iam ficando mais expostos, nossas mãos e bocas iam explorando uma a outra.


Lembro bem de como foi gostoso sentir seu cheiro quando beijei seu pescoço e fui descendo pelos seus seios. Da mesma forma que não esqueço como me arrepiei dos pés à cabeça quando ela fez o mesmo. A excitação estava a mil quando entramos no box do meu banheiro. A água bem quente não destoava nem um pouco do clima que tinha entre nós. Comecei a ensaboar seu corpo, aproveitando a oportunidade para passear com minhas mãos naqueles 1, 75m de pura gostosura. Propositalmente, fui descendo pouco a pouco, sem pressa alguma, e via na sua expressão corporal que ela estava ansiosa que tocasse sua intimidade. Depois de alguma pirraça, finalmente me deliciei com a sensação de sentir sua buceta totalmente melada e fui mexendo no seu grelo lentamente.


É completamente indescrití­vel o prazer que tive ao vê-la se contorcer e gemer enquanto a tomava com meus dedos. Observava-a e ia mudando a forma de tocá-la para ir descobrindo como lhe dar cada vez mais prazer. Acho que acabei acertando, pois depois de um tempo me deliciei ao sentir meus dedos sendo comprimidos por sua buceta e seu gozo escorrendo em minha mão. Essa sensação, acompanhada com o som de seus gemidos, sua respiração descompassada e seu corpo trêmulo estão vividamente gravados em minha memória, tanto que já o revivi muitas vezes em meus momentos comigo mesma.


Logo depois que ela recuperou o fôlego veio para cima de mim como quem quer se vingar. Sua boca chupava meus seios com voracidade, enquanto suas mãos me agarravam por inteira. Se nesse momento eu já precisava me conter para não gemer, imaginem como foi difí­cil quando ela começou a rodear meu clitóris. Sentia minha buceta escorrer de tão molhada, era tanto tesão que parecia não caber em mim.


Minhas pernas estavam tão tremulas que tive que chamá-la para irmos para minha cama. Me deitei e ela já veio por cima, beijando meu corpo pouco a pouco. Quanto mais sua boca ia descendo em direção a meu ventre, mais eu ia me contorcendo, doida para senti-la me chupar. Quando isso finalmente aconteceu, só tive a certeza que tudo que ela faz com a boca macia é delicioso.


Sua lí­ngua rodeava meu grelo, friccionando-o cada vez mais intensamente, fazendo-me morder o braço para conter meus gemidos. Como se isso não fosse suficiente para me enlouquecer, ela passou a enfiar seus dedos em mim, enquanto me chupava. Até tentei resistir por um tempo, mas foi demais para mim e acabei gozando.


Depois foi minha vez de provar seu gosto, que diga-se de passagem, é delicioso. Ficamos trocar carí­cias gostosas até que a exaustão (provavelmente potencializada pela bebida) nos permitiu. Fiquei vendo-a dormir por um tempo, acariciando seu rosto e cabelos, até que Morfeu também me tomou em seus braços.


No dia seguinte, nosso bom dia foi tão gostoso quanto o boa noite daquela madrugada. Foi bem difí­cil deixá-la ir naquele dia, pois a vontade de mais era imensa, mas a certeza de que irí­amos repetir tudo aquilo e farí­amos tantas coisas a mais serviu de consolo. Da mesma forma que tinha certeza antes de conhecê-la que terí­amos uma noite incrí­vel, a intuição que tivemos sobre os nossos encontros seguintes não foram descabidas.


À Ifemelu, com muito carinho, admiração e claro, muuuuito tesão.




Beijos, Blue




*Publicado por babyblue no site climaxcontoseroticos.com em 08/07/19.


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