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Baby Girl - Introducão

  • Conto erótico de bdsm (+18)

  • Publicado em: 14/07/19
  • Leituras: 7618
  • Autoria: phg
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Este conteudo não é um conto e sim um livro... Se tiverem paciencia não se arrependerão



Já se passavam de onze horas da noite, a essa hora deveria estar me preparando pra dormir para amanhã comparecer ao trabalho uma hora antes, já que estava encarregada de abrir a clí­nica veterinária. Mas, ao invés disso, estou sentada na cama de frente para minha melhor amiga, olhando dois vestidos absurdamente curtos que ela segura diante a mim- em mais uma tentativa de achar algo para me vestir essa noite.- Eram horrí­veis, não combinavam comigo ou com meu estilo, e com toda a certeza eu não iria usá-los. Reviro os olhos e, desanimada, digo não para as duas peças de roupa.


" Não sei se quero ir." digo encolhendo os ombros." Tive um dia exaustivo, estou cansada. E não suporto ir a lugares agitados, sabe bem disso, Alison."


" Qual é..." Ela fala soltando um longo suspiro.


" Minhas opiniões sobre esses lugares não são boas, não deveria insistir tanto para que eu vá." Continuo com minhas reclamações.


" Não começa, Skye. Amanhã é nosso último dia de aula, já passamos nas provas finais do primeiro ano da faculdade, e a única coisa que você fez até agora foi estudar. Precisa, pelo menos, se divertir um pouco. " Ela fala voltando sua atenção para o guarda-roupa.


" Não vejo problema em só estudar." respondo em um resmungo.


" Não? Onde já se viu uma garota com 18 anos de idade, que faz faculdade, só ficar trancada dentro de casa? Você não sai com os amigos para beber ou dançar, nunca aproveita nada e ainda é virgem! Ano que vem vai estar no segundo ano e ainda não perdeu essa merda." Ela dispara. Conseguia ver através de seus olhos azuis sua irritação por eu estar constantemente inventando desculpas para permanecer em casa.


" Não tenho que ser como os outros." Dou de ombros, não dando importância para sua opinião.


" Não, mas não tem que se comportar como uma santa. Estudar é bom, mas tudo tem limites, incluindo isso. Agora, vá tomar banho." Ela fala me puxando pra fora do colchão antes de me empurrar em direção ao banheiro. "Agradeço se não demorar, sabe que meu chefe não suporta atrasos." Conclui ela abrindo um sorriso torto. Alison, não por falta de oportunidades, trabalha em uma boate que é dividida, sendo uma danceteria e um puteiro ao mesmo tempo. Ela é dançarina erótica e gosta do que faz por ganhar mais do que ganharia em outro emprego. Por mais que eu não apoie, ela se sente bem com isso, então, mesmo sendo contra, não vejo motivos para reclamar.

Reviro os olhos e ligo o chuveiro antes de tirar a roupa e me enfiar de baixo da água morna. Tomo meu banho rápido e, antes de finaliza-lo, deixo que a água caia em meu corpo por alguns minutos antes de passar meu óleo de maçã com canela que, infelizmente, já estava acabando. Eu realmente estava cansada e sem qualquer disposição para festejar, mas sabia que ficar em casa dormindo não era uma opção.


" Vamos logo!" Alison grita dando dois socos na porta, o que me assusta.


" J-já terminei!" Respondo me apressando em fechar o registro. Pego a toalha, seco meu rosto e a enrolo envolta de meu corpo molhado e saio do banheiro.

Nosso apartamento era simples, apenas um quarto onde dividí­amos o armário e a cama de casal. Uma sala, cozinha e o banheiro que se encontrava no quarto. O pai de Alison havia dado o apartamento depois que ela se formou no ensino médio, era no centro e próximo a nossa faculdade, mas por medo de ficar sozinha pediu para que eu viesse com ela. É o suficiente para nós duas, já que eu e Alison nos conhecemos desde que éramos crianças e isso nos da uma certa intimidade. Por dividirmos as contas, o dinheiro que restava nos permitia gastar com o que quiséssemos e, eu, após muito tempo juntando o que sobrava do meu salário, consegui comprar meu carro. E assim que terminasse a faculdade iria alugar um apartamento para mim, seria só daqui a alguns anos mas já estava planejado, assim como meu futuro.


" Separei sua roupa. Sei que não suporta meus vestidos então peguei uma calça skinny preta, uma blusa cinza que, se não for indecente demais para a senhorita, deixa a barriga de fora. Meu casaco xadrez vermelho e aqueles malditos tênis." Ela anuncia fazendo cara de nojo ao apontar para meu All Star todo preto.


" Como conseguiu fazer isso ? Achei que só curtia roupas vulgares." Falo olhando para ela com um sorriso implicante no rosto.


" Vai a merda." Ela ri e joga um travesseiro em mim.


" Não sei por quê tenho que ir." Reclamo mais uma vez.


" Já te disse o motivo várias vezes, O'brien." ela diz com a atenção no celular, realmente não dando a mí­nima para minhas infinitas reclamações. Já estava acostumada.


" Quero algo que me convença do porquê que tenho que te obedecer todas as vezes que quer me levar a lugares como este."


" Não seja dramática, seu primeiro porre foi engraçado e sempre te levo na mesma boate." Ela responde soltando leves risadas ao se lembrar do vexame que passei por sua causa.


" Não me convenceu." Falo de mal-humor.


" Não interessa se está convencida ou não." ela diz ainda concentrada no celular." E anda logo com isso." Me apressa e logo em seguida aponta para as roupas ao seu lado.

Desisto de continuar tentando ficar em casa e começo a me arrumar. Tiro a toalha, seco o resto de meu corpo e quando começo a vestir minha calcinha Alison me olha.


" Não se depilou?" Ela pergunta olhando para minha parte baixa, que me apresso em cobrir com a calcinha.


" Não está na hora ainda." Respondo agarrando a calça sobre a cama.


" Acontece que você tem que andar sempre lisa, sem nenhum pelo nessa área, eu pelo menos não com tantos como está agora."


" Não começa." resmungo.


" Tudo bem, mas o cara que ver isso aí­ vai brochar." Ela implica.


" Ninguém vai ver. E não seja exagerada." Reviro os olhos e termino de me vestir.


" Tudo bem, mata atlântica. Agora sente essa bunda aqui e me deixe maquiar você." Ela diz entre as risadas. Ela, mais do que ninguém, sabia como me envergonhar ou me tirar do sério. Decido não continuar com aquele assunto, por isso me deito na cama e apoio a cabeça em suas pernas para que ela pudesse me maquiar melhor.


" É uma menina bonita, O'brien, mas precisa ser menos chata."


" Sou chata só por que não curto as mesmas coisas que você ?" Pergunto de forma rí­spida.


" Quase isso. Toda essa sua 'santidade' é irritante, você é séria e inocente demais para alguém da sua idade. Nunca sentiu vontade de transar ?" Seu tom de voz era calmo e por mais que estivesse conversando, a maior parte de sua concentração estava na maquiagem que fazia.


" Já. Mas não acho que isso seja uma prioridade." Respondo. Alison para o que está fazendo e olha para mim um tanto incrédula.


" O que fazia com seus ex namorados? Brincava de boneca?" Ela pergunta com o humor óbvio em sua voz.


" Para ter um bom relacionamento não precisamos fazer sexo, Ali. Nem todas as pessoas pensam como você." Sabia que ela não entenderia, estava saindo com um cara exatamente como ela, na verdade, ela só saí­a com pessoas como ela, sejam eles amigos ou amantes. Eu era a exceção, mas isso me levava a ouvir suas bobeiras com frequência.


" Agora sei o porquê de todos seus relacionamentos terem terminado no primeiro mês de namoro. Homens gostam de transar e não brincar de casinha. Eles pensam mais com a cabeça de baixo do que com a de cima."

Conseguia ouvir os passos, as conversas e brincadeiras de mal gosto. Tinha total certeza que meus olhos estavam abertos, mas não enxergava nada, apenas o escuro. Sabia que estava sobre um colchão duro e com as mãos e pernas algemadas, mas não sabia o por quê daquilo estar acontecendo. Costumavam a me dizer quando criança, que coisas ruins acontecem para pessoas más em forma de castigo por seus pecados. Não sou uma pessoa ruim, então, por que aquilo estava acontecendo comigo ?

Me mexo na tentativa de sair dali mas o objeto só aperta mais meus pulsos, me causando dor.


"Cadê a garota ?" A mesma voz da noite passada soa em outro cômodo.


" Dentro do quarto, senhor." alguém pronúncia com a voz tomada por total respeito.


" Ela está acordada ?" O homem pergunta impaciente.


" Não sabemos, senhor."


" Abram, irei entrar." ele ordena. A porta do quarto onde eu estava se abre e os sons de suas botas ecoam pelo ambiente, me causando tremores no mesmo instante. Sinto meu coração bater forte em meu peito, o desespero de não poder ver ou saber o que estava acontecendo tomar conta do meu corpo e o medo me paralisar. Ele estava perto, o homem que havia matado minha melhor amiga estava a poucos centí­metros de mim, e eu não consigo ter qualquer tipo de reação.


" Vejamos..." ele diz puxando o pano preto de meus olhos. " Pele clara, longos cabelos castanhos, olhos verdes claros, nariz bonitinho, lábios carnudos..." ele passa o polegar sobre minha boca. " Vamos ver esse corpo." Suas mãos vão para a gola do vestido branco largo que me cobria. O que era estranho, pois não usava essa rouba noite passada, e saber que haviam trocado minha roupa me deixa ainda mais assustada.


" Não encosta em mim."digo empurrando suas mãos, mas isso o abala, na verdade, sua expressão fica mais divertida. Ele agarra em meus cabelos e me coloca de pé.


" Acontece que as coisas aqui funcionam como eu mando." Ele sussurra em meu ouvido e me joga contra a parede. Olho para sua mão que segurava um canivete e paro de me mexer no mesmo instante. "E eu, querida, quero ver o corpo da minha nova garota." seus lábios se curvam em um sorriso malicioso. A lâmina desliza de minha bochecha até meu pescoço onde ele deixa um pequeno corte antes de descê-la por meu peito e rasgar o tecido frágil do vestido. Seus olhos castanhos claro me analisam, seu lábio inferior estava entre os dentes e a lâmina de seu canivete passeia por meu corpo. As lágrimas voltam a molhar meu rosto assim que começo a chorar. Sou virada bruscamente de frente para a parede e recebo um tapa em minha nádega direita.


" Fiz bem em escolher você." ele diz aparentemente satisfeito, mas continua a deslizar o objeto cortante por minha bunda. Aquilo não podia estar acontecendo comigo, não conseguia acreditar.


" Por que fez aquilo com a Alison ?" Pergunto soluçando.


" Avisei a ela que foder comigo teria consequências." Ele responde com naturalidade.


" Mas por que matá-la mutilada?" Pergunto, me lembrando as pavorosas imagens que tomam conta da minha mente.


" Diversão." ele responde como se fosse óbvio." Mas precisava dela de qualquer forma."


" Pra que?" Soluço novamente e ele me vira para ele.


" Para que você viesse até mim. Vi a forma que dançava e aquilo me chamou a atenção."


" E como pôde ter certeza que eu iria atrás dela ?" Pergunto e sinto a ponta da faça ser enfiada em meu braço, me fazendo gritar de dor.


" Acha que trabalho sozinho ? Tinha alguém lá para garantir que iria atrás de sua amiga." Ele fala olhando no fundo dos meus olhos.


" Alexander..." sussurro.


" Quem suspeitaria do bar-men boa pinta?" Ele pergunta e, ao não receber uma resposta, o mesmo abre um sorriso maligno."Exatamente, ninguém."


" Ela não merecia ter passado por isso." É tudo o que eu consigo falar.


" Posso te garantir que o que ela passou não se compara com o que você irá passar." ele ri e gira a faca em minha ferida." vou te mostrar o inferno, por isso, se acredita em Deus, comece a rezar logo." Ele tira o objeto cortante de meu braço e caminha até a porta, antes de sair, ele se vira para me olhar e abre um sorriso perverso.


" Irão vir atrás de mim !" Grito entre o choro.


" Pelo o que fiquei sabendo, a jovem universitária de 18 anos, Skye O'brien, foi encontrada queimada esta manhã. E até agora ninguém tem informações sobre o caso." ele ri e sai do cômodo batendo a porta com força. Monstro, era exatamente isso o que ele era, um monstro.

Limpo o rosto com esforço já que ainda estava algemada, e vou até o colchão velho e sem lençol. Aquele quarto deveria ser de tortura. Não havia nada ali além de uma cadeira de ferro, no meio do cômodo, o colchão onde estava deitada, uma mesa e um armário também de ferro. As paredes não eram pintadas, ainda se mantinham em cimento manchado de sangue, assim como o chão, e a pequena janela era coberta por grades.

Tento voltar a me tampar, mas o máximo que consigo é a barriga.

Meu nariz encontrava-se completamente entupido, meus olhos já doí­am de tanto chorar, o sangue do corte em meu braço já estava seco. Estava presa ali a horas e nem um copo de água eles me deram, sentia fome, sede e meu estômago já fazia barulho. Meu cheiro não era agradável e meu corpo se encontrava coberto por suor. E, algumas horas mais tarde, a porta range e o barulho de saltos interrompe o silêncio que pairava no local.


" Levanta." Uma mulher ordena antes de me chutar e me livrar das algemas que me prendiam.


" Pra que ?" Pergunto baixo.


" Não devo satisfação. Agora levanta!" Ela aumenta seu tom de voz e me chuta novamente. Faço o que me é mandado e quando já estou em pé, ela segura em meu braço e me guia para fora do cômodo.


" Onde vamos ?" Pergunto.


" O senhor Malik me mandou levá-la ao seu novo quarto e cuidar de você. " ela responde sem humor.


" Não preciso de cuidados." digo ignorando totalmente meus machucados. Eu apenas não queria que tocassem em mim.


" Como se tivesse opção." Ela revira os olhos."Acha mesmo que eu queria ter que dar uma de faz tudo e cuidar da nova puta dele ? Não mesmo." Sua voz era carregada por desprezo, ao menos parecia abalada com a minha situação.


" Não sou puta e sim uma universitária."


" Não é mais, no momento em ele colocou os olhos em você e te trouxe para cá, toda sua vida antiga deixa de existir e você vira apenas uma boneca." Ela diz. Sinto meu corpo perder a força e minhas pernas fraquejarem, tento me agarrar em qualquer ponta de esperança, mas não encontro nada.


" Mas quando ele desistir..." sou interrompida por sua risada.


" Ele não desiste, apenas cansa e parte para outra."


" E o que acontece com a garota que ele usou ?" Pergunto com a voz trêmula. Ela me puxa pelos corredores e para em frente a uma de muitas janelas.


"Isso." ela responde apontando para um 'pequeno' cemitério atrás do enorme jardim morto em seu quintal.

" O que você ainda faz aí­ no chão ? Levante anda !" Paige grita. " tire essa roupa, vá para o banheiro e comece a se lavar. Já irei lá."


" Pra que ?" Pergunto num sussurro.


" Já mandei parar de fazer perguntas, apenas comece a se lavar e me espere lá."


" Não gosto da idéia de alguém além de mim me ver nua."


" Não tem que gostar. Irei te depilar, então, querendo ou não, terei que vê-la nua... Infelizmente." a mulher suspira. " anda logo que já irei levar o shampoo e o resto das coisas"


Vou para o pequeno porém luxuoso banheiro, nele havia apenas uma banheira, vaso, pia e o espelho. Nunca gostei de banheiras, diferente das outras pessoas não me sinto confortável nelas.


Ligo a água e deixo-a encher enquanto me olho no espelho, nunca estive tão acabada em minha vida. Meus cabelos estavam embaraçados, meus olhos inchados e vermelhos, meu corpo se encontrava sujo. Mas sabia que não era a aparência que me fazia sentir daquela forma e sim o vazio, a dor e a saudades que Alison havia me deixado e a última coisa que disse a ela foi que a odiava.


Flashback.


"Obrien !" Ali grita me puxando para fora da cama.


" O que foi ?" Resmungo.


" Obrien, levanta agora !" Ela grita impaciente e me puxa novamente.


" Está bem ! Estou indo !" Por fim desisto de dormir e me coloco a sua frente. " Espero que o motivo seja muito bom para me acordar durante a madrugada." ela ri, segura em minha mão e me puxa até a sala onde uma simples árvore de natal com poucos enfeites se encontrava no meio do

cômodo.


" FELIZ NATAL ATRASADO !" Ela grita dando pulinhos.


" Achei que não gostava de natais." digo surpresa.


" Não gosto. Mas como é uma de suas épocas favoritas do ano, não queria te desapontar e te deixar sem nada por minha causa."


" Obrigada." agradeço a abraçando.


" Espera, tenho uma coisa para você." ela diz saindo de meus braços." feche os olhos e estende os braços."


" Jesus, Ali, o que está aprontando ?" Pergunto rindo. Sinto algo peludo, porém, pequeno e redondo sendo colocando em minhas mãos.


" Abra os olhos !" Ela manda e quando o faço vejo um pequeno cachorrinho.


" SÉRIO!?" Grito e abraço o pequeno animal.


" Comprei no petshop enquanto volta para casa, como é natal a mulher estava vendendo mais barato. Era essa que você queria, né? Pois era a única dos outros que tinha uma mancha em forma de lua."


" Era ela mesmo." afirmo.


" Já escolheu o nome ?" Ela pergunta com os olhos brilhantes.


" Já."


" Qual vai ser ?" Sua voz sai ansiosa.


" Alison."


" Meu nome ?" Ela levanta as sobrancelhas.


" Sim."


" Por que ? Poderia ser Poopy."


" Poopy-ali."


" Vai tomar no cu, Skye ! A bichinha mal chegou em casa e você já começou a traumatizá-la com esse nome de merda." Ela pega a cachorrinha de meu colo e vai para o quarto me deixando rindo sozinha."


Flashback off.


Limpo meu rosto e entro na banheira já cheia.


" O senhor Malik quer você bem perfumada, por isso irei colocar isso na água e antes de sair passe esse óleo de maçã com canela, é o favorito dele." Paige diz me entregando as coisas de banho. " Vamos resolver isso aí­." ela aponta para a feria em meu braço.


" Não precisa." sussurro e me encolho mais.


" Você é teimosa, Caralho !" Ela me repreende." presta a atenção, por mais que esteja pequeno, ele está fundo e precisa levar pontos."


" Tem anestesia ?"


" Isso tem cara de hospital ? Lógico que não tem."


" Algo forte para beber ?"


" O senhor Malik me mataria se soubesse que dei bebida alcoólica a você. Faz o seguinte..." ela olha a seu redor e puxa a pequena toalha de rosto azul. " morde isto enquanto faço o curativo."


Ela prepara as coisas e depois de alguns minutos começa a dar os pontos. Aquilo doí­a, me fazendo morder o pano em minha boca com força e algumas lágrimas caí­rem de meus olhos.


" Pronto." ela avisa ao terminar.


" Obrigada."


" Apenas cumpri ordens, não ligo para você." ela fala de forma grosseira." agora, termine logo esse banho e me espere no quarto."


" Onde vai ?" Pergunto levantando meus olhos para encara-la.


" Esquentar a cera."ela responde revirado os olhos." Se lave bem."


Uma das coisas que odiava receber era ordem, principalmente ser tratada como uma criança e Paige estava fazendo os dois, me tirando do sério. Mas quem eu seria para desobedecer ? Bom, a menos que eu quisesse morrer.


[...]


Três batidas ecoam na porta fazendo a mulher que havia me depilado e feito minhas sobrancelhas levantar e abrir o suficiente para mostrar metade de seu rosto.


" A garota está quase pronta." ela diz antes da pessoa responder.


" Houve mudanças, estamos em alerta por isso o senhor Malik nos quer vigiando a casa. Sobre a garota, ele a espera em seu quarto. "


" Está bem, logo estarei em meu posto." Ela afirma de forma seria e se vira para mim. " tire o vestido e os sapatos.


" Por que?" Pergunto curiosa.


" O jantar foi cancelado."


" Posso saber o motivo ?"


" Não é de sua conta." ela cospe e me joga um roupão de cetim rosa-bebê que combinava perfeitamente com a lingerie preta rendada em meu corpo. " tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar aqui cuidando de você , então tire logo a merda do vestido e se cubra com essa porra de roupão.


"Por que estão em alerta vermelho ?" Pergunto enquanto o vestido desce por minhas pernas.


" Já disse que não é da sua conta, isso é assunto entre o senhor Malik e para quem trabalha pra ele. Já sua função é satisfazer todos os desejos dele. "


Meu corpo estremece e cinto o nó na garganta se formar. Faço um pequeno laço nele e calço os chinelos que ela havia jogado no chão.


" Vamos." Ela abre a porta e me puxa. Minhas pernas estavam bambas, o nó em minha garganta aumentava cada vez mais a cada corredor que virávamos, não queria chegar a porta de seu quarto, não queria encontrá-lo e muito menos ficar a sós com ele. Tenho medo do que ele pode fazer. Viramos mais um corredor dando de cara com a porta enorme de madeira com um grande Z entalhado nela.


" Agora é com você." ela diz me empurrando para mais perto da madeira que parecia pesada. "A propósito, Daddy kink é um fetiche que envolve bondage, disciplina, dominação, submissão, sadismo e masoquismo, porém de um jeito mais fofo. Mas com o Sr. Malik não tem a parte de ser fofo, ele só gosta das formas que vão se chamar." É tudo o que ela fala. Quando me viro para olhá-la, ela não se encontrava mais por ali.


" Que se foda, Louis! Não quero saber de porra nenhuma, mande seus capangas de merda voltarem ou mato cada um deles e vou atrás de você !." Ele grita e em seguida quebra algo.


Engulo um seco e com o resto de coragem dou três toques na porta.


" Entre." sua voz sai mais séria do que estava mais cedo.


Giro a maçaneta e abro um pouco a porta tendo a visão do homem de costas, vestido apenas com uma calça skinny preta, segurando um cigarro entre os dedos.


" Daddy..."


" Baby Girl." ele diz se virando



*Publicado por phg no site climaxcontoseroticos.com em 14/07/19.


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