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Repaginando o casamento - 1

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 23/03/20
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Meu nome é Eduardo, tenho trinta e cinco anos e casado com a Ana há dez. Ela tem trinta anos e temos duas filhas, Carol e Paula, com sete e cinco anos respectivamente. Sou empresário no segmento de informática, proprietário de um bem-sucedido escritório de desenvolvimento de aplicações e suporte em outras ferramentas. Minha esposa é psicóloga e tem seu consultório próprio. Nosso casamento é muito confortável financeiramente falando, mas no quesito relacionamento, como tantos outros que conheço, de amigos e parentes, também tem seus problemas. Dentre eles e não somos diferentes dos outros casais, o aspecto sexo aparece no topo da lista. Vários são os fatores para que isso aconteça e não vou aqui me alongar nessa análise. Quero, no entanto, abordar o meu caso. Minha esposa tem demonstrado fata de interesse e iniciativa. Recentemente eu fiz uma reflexão sobre isso, voltando no tempo, concluí­ que no iní­cio do nosso casamento a coisa não era assim, muito pelo contrário, a Ana até que era bem fogosa. Não fui seu primeiro homem, ela já tinha namorado outros e, segundo ela, perdeu a virgindade aos quinze anos com seu primeiro namorado. Depois disso teve outros e como ela mesmo dizia rindo: "depois da porteira aberta, que mal tem a boiada entrar". Isso nunca me incomodou, não sou do tipo que fica com ciúmes do que passou, mesmo porque eu também já tinha namorado outras e com elas trepado bastante. Tudo começou a mudar depois do nascimento da nossa primeira filha, o lado mãe dominou o da fêmea, que murchou como pétalas de uma rosa desfalecida. Já conversamos muito sobre o assunto, mas sempre termina do mesmo jeito: que não é bem assim, você que exagera, engano seu e coisas do tipo. Certa vez fomos jantar fora, só nós dois, pois a meninas tinham ficado na casa da avó. Planejei uma noite de muito sexo e prazer. Era uma cantina a meia luz, escolhemos uma mesa mais ao canto, assim terí­amos uma certa privacidade. Pedimos uma garrafa de vinho para acompanhar a massa que fizemos como pedido. Quando o garçom trouxe o vinho e serviu as taças ergui a minha para um brinde:

- Que esta noite seja especial.

Já comecei tomando um chute no saco logo na resposta dela:

- Porque, nossas outras noites não são especiais?

Meio a contragosto e com paciência eu respondi:

- Claro que são meu amor, mas tem algumas que são mais e espero que esta seja uma delas.

Tocamos as taças e bebemos. O jantar foi servido, a garrafa de vinho acabando e junto com ela a minha paciência, pois, por mais que eu tentasse criar um clima favorável, ela não contribuí­a. Comí­amos a sobremesa e eu já estava conformado que aquela seria mais uma noite como tantas outras. Foi aí­ que resolvi fazer uma pergunta que vinha me consumindo há algum tempo:

- Amor vou te fazer uma pergunta, mas seja qual for a resposta espero que você não me esconda nada, seja mais sincera do que você já é por natureza.

Ela olhou-me espantada:

- Caramba Edu, está duvidando da minha sinceridade?

- Jamais amor, assim como sou com você, por isso mesmo vou abrir meu coração, por mais que você não aceite a ideia, é fato que nossa vida í­ntima quase não existe, que casal novo como nós chega, às vezes, ficar três meses sem transar?

Ela arregalou os olhos e falou:

- Nossa como você é exagerado.

- Então sou mentiroso também, pois se você não faz conta eu faço e já chegamos sim a ficar três meses sem transar, por isso que eu preciso perguntar, você tem alguém fora do casamento?

Ela a princí­pio ficou calada, parecia que até o ar lhe faltava. Depois engoliu seco, olhou para mim e falou:

- Peça a conta e vamos embora, senão eu vou dar um escândalo aqui mesmo com essa sua pergunta.

Ela nem esperou minha reação. Levantou, pegou a bolsa e saiu. Paguei a conta e saí­. Ela me esperava encostada no carro. Abri o carro, ela entrou e voltamos para casa sem trocar uma palavra sequer. Já em casa e trocados para dormir ela falou:

- Hoje vou dormir no quarto das meninas e você fique aí­ sozinho pensando no quanto você me magoou com sua pergunta.

Mantendo a calma fiz com que ela sentasse na cama e falei:

- Meu amor você é uma mulher inteligente, sabe muito bem que essa seria uma pergunta viável para qualquer marido que praticamente não faz sexo com a própria esposa e porque ela não quer.

- Pode até ser uma pergunta viável, mas nunca deveria tê-la feito para mim, você me conhece, sabe muito bem que eu jamais faria isso com você e se fosse para fazer, primeiro te daria um pé na bunda.

- Ok, respondeu a minha pergunta, só acho que não é motivo para tanta raiva.

- É sim e agora durma bem, aí­ sozinho.

Ela levantou e foi para o quarto das meninas. Nos dias seguintes o clima foi terrí­vel, pouco nos falamos, mas depois tudo foi voltando ao normal, até mesmo o marasmo da nossa vidinha. Por mais que aquilo me deixasse puto eu não pulava a cerca, respeitava o meu casamento.


Assim foi caminhando a minha vidinha. Mergulhava no meu serviço de corpo e alma, mesmo porque eu me realizo nele. Saí­a de casa cedo, ia para o escritório, visitava clientes, voltava para o escritório, retornava para casa, essa rotina me entediava. Quando ficava no escritório o dia todo, eu sempre almoçava na praça de alimentação de um shopping que fica próximo. Normalmente sempre no mesmo restaurante, tanto que até ali o marasmo era igual, muitos dos frequentadores eram sempre os mesmos, as mesmas caras conhecidas. Certa vez já tinha terminado de almoçar e tomava meu cafezinho quando vejo duas mulheres entrando no restaurante e procurando uma mesa para sentarem. Chamou minha atenção o fato de serem duas loiras, muito bonitas, elegantemente vestidas com saias e blusas, maquiadas de forma discreta e ambas com sacolas de compras nas mãos. Fico olhando para elas de forma hipnotizada, mas com meu pensamento longe dali, quando percebo elas fazendo gestos em minha direção. Acordo do transe quando elas sentam à mesa vaga, próxima da minha. Eu já me preparava para pedir a conta, mas algo fez com que eu permanecesse ali por mais algum tempo, por isso pedi ao garçom mais um café. Elas acomodaram as sacolas nas cadeiras vagas e sentaram nas outras duas. Elas sentaram uma de frente para outra, de tal forma que as duas ficaram de lado para mim. Observando melhor as duas uma coisa foi fácil de concluir, eram casadas, pois as duas usavam aliança na mão esquerda. Elas conversavam animadamente e eu fiquei tentando deduzir qual seria a idade delas, sou péssimo nisso, mas uma delas deveria ter no máximo seus cinquenta anos e a outra, que parecia mais nova, algo por volta dos quarenta e cinco, não mais que isso. Tinham a pele lisa, bem tratada o que demonstrava serem mulheres de fino trato, que se cuidam muito bem. Eu estava nesse devaneio, olhando fixamente para elas, quando a que parecia mais velha olha para mim. Desabituado à prática da paquera, fiquei encabulado e desviei o meu olhar, não sem antes perceber que ela sorriu. Completamente deslocado eu chamei o garçom e pedi a conta. Paguei e levantei para ir embora. Quando estava saindo as duas olharam para mim, fizeram algum comentário que não ouvi e sorriram. Saí­ sem olhar para trás. A tarde toda daquele dia eu só pensava nas duas loiras do restaurante, mas já tinha passado, agora era tocar a vida. Nos dias seguintes eu voltei ao restaurante como de costume, tinha a esperança de rever aquelas duas loiras, mas elas não apareceram. Duas semanas depois eu estava almoçando e eis que vejo as duas loiras entrando de novo no restaurante. Foi tão inesperado que senti meu coração bater mais forte. Elas pararam na porta e ficaram escolhendo uma mesa para sentarem. Foi neste instante que uma delas me viu e imediatamente fez algum comentário com a outra que virou o rosto na minha direção. As duas sorriram e vieram, novamente, sentar numa mesa próxima a minha. Eu continuei meu almoço, mas sempre que possí­vel dava uma esticadinha de olho para ver as duas loiras. Elas, mais ousadas, olhavam para mim, faziam comentários e davam risadinhas, aquilo estava me deixando intrigado. Eu estava terminando meu almoço quando o pedido delas chegou. Assim como da primeira vez, elas estavam muito bem vestidas e, pelo jeito, eram roupas caras, assim como os adornos tipo brincos, colares e pulseiras. Chegou meu café. Fiquei tomando e olhando para elas, afinal estavam me proporcionando essa oportunidade. Numa das vezes que ia beber, a loira que parecia ser a mais velha, também pegou o copo de água e instintivamente eu fiz um gesto com a xí­cara, como se estivesse levantando um brinde. Fui retribuí­do no gesto além de ganhar um sorriso. A outra olha para mim e também sorri. Terminei o meu café, levantei para ir embora e ao passar pela mesa delas eu falei:

- Um bom almoço para vocês duas meninas.

- Muito obrigado gato e que você tenha uma boa tarde.

Saí­ do restaurante eufórico pela minha ousadia de ter falado com elas e de saber que elas costumavam a frequentar ali. Passaram-se mais umas três semanas e nada de encontra-las de novo, mas eu sabia que era uma questão de coincidência, pois nem todos os dias eu estava ali no restaurante. Numa sexta-feira eu cheguei no restaurante por volta das treze horas. Estava cheio e não tinha nenhuma mesa disponí­vel, fiquei na área de reserva tomando um aperitivo enquanto esperava por uma mesa. Estava olhando meus e-mails no celular quando ouço alguém falar atrás de mim:

- Também esperando uma mesa?

Virei-me e vi as duas loiras. Com um sorriso respondi:

- Sim, parece que hoje todo mundo resolveu almoçar no mesmo horário.

- Pois é, mas estamos dispostas a esperar, gostamos muito desse restaurante.

Alegre com a observação delas eu falei:

- Então faço o convite para sentarem-se comigo e aguardamos juntos o que acham?

A que parecia mais velha, quase sempre ela, disse:

- Será um prazer aceitar o seu convite.

Levantei-me e puxei as cadeiras para elas. Chamei o garçom e falei:

- O que as senhoras vão beber?

Agora a que parecia ser mais jovem falou sorrindo:

- Acho que começamos mal gato, porque esse, senhoras?

- Uma mera questão de respeito.

- Então quer dizer que devemos tratá-lo de senhor também?

- Desculpem então, retiro o, senhoras e substituo por vocês, muito prazer, meu nome é Eduardo e vocês?

- Prazer Eduardo, eu sou a Raquel - a que parecia ser mais velha.

- E eu sou a Taí­s - disse a outra.

- Muito bem, agora que nos conhecemos o que vocês vão beber? - eu perguntei.

- Eu quero um Martini - disse a Raquel.

- Eu quero um Campari com gelo e limão - disse a Taí­s.

Olhei para o garçom e solicitei que providenciasse. Assim que ele se retirou eu perguntei:

- Então quer dizer que são frequentadoras assí­duas aqui do restaurante?

- Somos, pelo menos duas vezes por semana almoçamos aqui - disse a Raquel.

- Eu também frequento aqui há muito tempo, tenho um escritório aqui perto e quando não viajo ou visito clientes venho almoçar aqui.

- Hum tem um escritório, do que Eduardo? - perguntou a Taí­s.

- Desenvolvimentos de aplicações e consultoria em TI e vocês, fazem o que?

Elas se entreolharam, deram uma risadinha e a Raquel falou rindo:

- Gastamos o dinheiro dos nossos maridos.

- Pelo jeito essa é uma tarefa que vocês fazem bem, pois, se me permitem uma observação elogiosa, sempre admirei a elegância de vocês.

- Muito obrigado, você é gentil Eduardo - disse a Taí­s.

Não foi um galanteio puro e simples, realmente todas as vezes que as vi elas estavam elegantes. Neste dia elas usavam calça e blusa, parece até que elas combinavam como se vestir para saí­rem. Assim vestidas dava para ter uma melhor noção dos seus corpos. A Raquel tinha seios maiores que a Taí­s. Ambas usavam blusas com decotes generosos, por onde era possí­vel ver o colo e boa parte dos seios. Na calça elas usavam um cinto, o que modelava suas cinturas e evidenciado um belo par de bundas. As duas eram bem servidas nesse quesito. Sem dúvida elas eram um belo exemplar de mulheres. Cabelos muito bem tratados, unhas bem-feitas, mas o que mais me chamava a atenção era a pele delas, muita menininha não tinha igual. Eram lisinhas, sedosas, se considerarmos a idade que eu imaginava que elas tinham. Bebí­amos nossos drinks e degustávamos o antepasto trazido pelo garçom. Curioso por saber mais daquelas duas belas mulheres eu perguntei:

- Vocês são muito parecidas, são irmãs?

- Não - disse a Raquel - a Taí­s é minha sobrinha.

- Sobrinha - disse eu admirado - se parecem irmãs!

- Deve ser a genética - disse a Taí­s - minha mãe era bem parecida com a minha tia.

- Não é mais? - perguntei.

- Minha mãe faleceu faz alguns anos.

- Oh desculpa minha indelicadeza.

- Não se sinta indelicado, como poderia saber.

Eu ainda olhava admirado para elas, tentando imaginar como tia e sobrinha podiam ser tão parecidas e terem idades tão próximas. Parece que a Raquel leu meus pensamentos e falou:

- Tenho certeza que está imaginando como tia e sobrinha podem ter quase a mesma idade, não é?

Fiquei completamente desconcertado com essa assertividade dela e gaguejando falei:

- Nossa Raquel, tem o poder de ler os pensamentos?

- Não meu querido, mas é que estamos acostumadas com esta situação, você não é o primeiro e com certeza não será o último a fazer essa carinha de questionamento.

Eu ainda estava sem saber o que falar quando ela continuou:

- Sou a filha caçula de uma grande famí­lia, naquela época as famí­lias eram enormes não é, eu tinha cinco anos quando a Taí­s nasceu.

- Minha mãe era a irmã mais velha da Raquel.

Não passou despercebido o fato que ela não chamou a Raquel de tia, mas sim pelo nome, com certeza pelo fato delas terem crescido juntas. Nesse momento o garçom chegou na mesa me avisando que a minha reserva estava pronta. Levantei e já ia me despedir delas quando perguntei ao garçom:

- E uma mesa para quantos lugares?

- Desocupou uma para quatro lugares.

Olhei para elas e perguntei:

- Gostariam de me acompanhar?

A Raquel se antecipou:

- Com certeza, assim continuamos a nos conhecer melhor.


Continua...

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 23/03/20.


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