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Minha primeira vez

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 09/06/20
  • Leituras: 5831
  • Autoria: J_R1818
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Estava em São Paulo para participar de um evento corporativo por três dias. Tinha chegado numa quarta-feira à noite e retornava no sábado de manhã. Era uma viagem que não tinha sido programada, mas que havia aparecido como uma oportunidade perfeita para quem estava querendo realizar uma fantasia bastante í­ntima e que há muito tempo já se desejava, mesmo que inconscientemente: ter uma experiência sexual com um homem.


O desejo me rondava há alguns anos, não era novidade, mas eu o deixava guardado e o reprimia sempre que a consciência chamava a minha atenção sobre o que estava se passando. Depois de algum tempo, consegui assumir para mim mesmo a necessidade de saciar esse desejo ainda que de um modo mais aceitável e por diversas vezes saia com travestis à procura de uma forma em que eu não me sentisse homossexual ainda que o objeto de desejo fosse, sobretudo, ser penetrado. Conversando com uma amiga, para quem, até então, não havia contado sobre a fantasia de sair com um homem, até mesmo por ainda estar no meu inconsciente, ela sugeriu que eu saí­sse com um para que, de uma vez por todas, pudesse saber por qual sexo eu seria mais atraí­do: mulheres, travestis ou homens. A sugestão foi como um gatilho estourando na minha cabeça e logo em seguida eu já estava à procura do homem com quem eu teria a minha primeira experiência.


Alguma semanas depois foi quando a oportunidade de fazer a viagem para São Paulo surgiu. Era um evento relacionado com a minha área de atuação e logo vi a oportunidade de ter uma justificativa plausí­vel para fazer a viagem e com tempo suficiente para poder realizar o que mais eu desejava naquele momento. Eu já tinha achado o homem com o qual queria ter a minha primeira experiência semanas antes. No site de acompanhantes masculinos, o nome dele era Fabrí­cio, um moreno com um corpo extremamente musculoso, dotado e que, pelas fotos, deixava transparecer o seu jeito másculo que eu tanto procurava.


No dia seguinte à minha chegada, no intervalo do evento em que estava participando, mandei uma mensagem para Fabrí­cio, perguntando se ele estaria disponí­vel à noite. Eu já me tremia ao abrir a tela do celular para mandar a mensagem e conversa se iniciou de maneira tí­mida, porém simpática. Acertamos um horário no apartamento dele para a noite daquele mesmo dia. O resto do dia foi passando e eu ansiosamente esperava o tempo passar até chegar o momento de eu me preparar para ele. Quando faltavam apenas 20 minutos para o horário marcado, mandei uma mensagem perguntando se eu já poderia ir encontrá-lo. Sem demora, ele me respondeu que sim e que estava pronto para me receber. Assim que desci do carro e toquei no interfone para o seu apartamento, ele liberou o acesso no portão e subi de elevador até o seu andar. A saí­da do hotel até a chegada na porta do seu apartamento se resume em uma palavra: tensão. Eu estava tenso como nunca. Sentia um nervosismo da cabeça aos pés, as mãos tremendo e a garganta seca.


Quando cheguei na porta do apartamento, respirei fundo e toquei a companhia. Não havia mais volta. Era só esperar aquilo que eu tanto desejava acontecer. Afinal, queria uma experiência que eu não sabia se poderia ser ruim ou se poderia ser boa, mas apenas iria saber após experimentá-la. Ele não demorou para abrir a porta e me receber com um sorriso simpático. Pediu para entrar e me convidou para ir ao quarto dele. Lá, ele se sentou em um lado da cama e disse que eu poderia ficar à vontade e também sentar na cama.


Conversamos. Apenas o básico: Tudo bem? De onde você é? Com o que trabalha? É casado? É solteiro? É a sua primeira vez? Ele entendeu tudo pelo nervosismo que ainda era evidente no meu corpo e na minha fala. Foi então que ele foi direto e pediu que eu tirasse a minha roupa. Tirei a camisa, sapatos, meias, calça e ele se levantou e foi fazendo o mesmo. Assim que ele tirou a sua camisa meu corpo começou a esquentar ao ver o dele: ele era incrivelmente musculoso e exatamente como eu queria. Ombros, braços, tórax, abdômen e pernas de um macho perfeito. Ele não precisou de muito para saber o que estava passando na minha cabeça. Chegou perto de mim, pegou nas minhas mãos e as conduziu suavemente pelo seu corpo. Me sentia ardendo em fogo.


Já estávamos completamente desnudos quando ele me puxou em um ardente beijo. Eram lábios e uma lí­ngua que me levavam cada vez mais ao prazer. Não demorou muito e ele me conduziu até a cama me deitando à sua frente. Eu me encontrava em total êxtase quando o corpo dele estava por cima do meu. Eu nunca senti o meu pau tão firme em toda a minha vida. Eu estava com o meu pau latejando e cada contato com o corpo dele era desconcertante. Senti logo uma explosão e disse para ele que não estava aguentando aquilo: foi ali mesmo o meu primeiro orgasmo. Bastou o contato com o corpo dele em cima do meu, sentir aqueles músculos perfeitamente torneados em meus braços, juntando com todo tesão e nervosismo que estava sentindo, que o meu corpo não aguentou e explodiu em gozo. Mas fui do tesão ao constrangimento em poucos segundos. Não queria sujá-lo nem antecipar o fim do nosso encontro. Ele logo me acolheu com um sorriso largo. Mostrou-se extremamente satisfeito por me fazer sentir prazer de maneira tão repentina e rapidamente o constrangimento passou quando ele me garantiu que aquilo teria sido apenas o primeiro gozo daquela noite.


Pouco depois de me enxugar após uma rápida ducha no corpo ele me conduziu novamente para um quente e longo beijo. Voltamos para a cama com ele no comando. Ele conduziu a minha mão para o membro dele que me chamava a chegar cada vez mais perto. Abri bem a boca e logo senti aquele dote maravilhoso e firme na minha lí­ngua. Sentia a glande doce dele latejando dentro da minha boca. Uma sensação que não tenho nem como explicar. Mas ele queria mais, eu queria mais. Ele puxou minha cabeça e me beijou firmemente e disse: agora você vai experimentar o que tanto queria, fica de quatro para mim. Atendi como ordenado, me virei de bruços e abracei um travesseiro da sua cama. A sensação de vulnerabilidade de ficar nessa posição eu já conhecia, mas aquilo tudo ainda era diferente. Estava sendo pela primeira vez dominado por um macho, coisa que uma travesti nunca vai ser. Ele começou devagar, mas não demorou para dar estocadas fortes dentro de mim. Me segurava por trás com as mãos firmes em meu corpo. Era exatamente o que eu tanto queria e desejava há tantos anos.


Eu gemia baixinho a cada estocada enquanto ele extravasava o seu tesão com sons quentes e ofegantes. Falava palavras que me atiçavam ainda mais: vai safado; vou te arrombar todinho; está gostando de levar de quatro, não está? Eu estava novamente sentindo que ia explodir por dentro, mas desta vez a explosão continuava e continuava dentro do meu corpo. Em seguida ele me mandou trocar de posição e virar à sua direção. Enrosquei as minhas pernas no corpo dele e ele continuou a me penetrar. Ele me olhava, me beijava, enquanto eu gemia de prazer e sentia o seu corpo musculoso com as minhas mãos. Eu passava as minhas mãos nos seus ombros e braços fortes. Gozei novamente, desta vez sem qualquer constrangimento, com ele dentro de mim e olhando para os olhos dele.


Eu já tinha tido outras experiências com garotas de programa e travestis e sabia o que poderia acontecer logo após chegar o ao orgasmo: a vontade de ir embora, o constrangimento de pagar pelo sexo. Não foi desta vez. Estava ali completamente saciado, em êxtase, mas não queria nem um pouco deixar aquele desejo passar tão rápido. Não era para ser algo banal. Ele de novo me acolheu com um sorriso de satisfação, mas foi então que eu também quis satisfazê-lo. Precisava ver aquele homem lindo e gostoso gozando de prazer. Eu me encostei do seu lado e fui de novo de boca cheia em direção ao seu pau. Tentava ao máximo usar as minhas mãos, lí­ngua e lábios para vê-lo chegar ao orgasmo. Quando eu olhava para cima eu o via com cara de prazer, revirando os olhos e falando baixinho para mim: vai, chupa; isso, lambe; vai, chupa tudinho. Quando o gemido começou a ficar mais alto ele segurou na minha cabeça e disse: agora vou gozar na sua boca. Deixei a minha boca aberta com a lí­ngua à espera do gozo quente dele. O membro dele latejava no meus lábios e eu sentia aquela gala quente e agridoce invadir a minha boca. Era um sabor misto de doce com salgado. Engoli e limpei o que sobrava dele nos lábios com a minha lí­ngua, olhando no olho dele. Da minha parte, era tesão com entrega ao meu homem.


Descansamos e de novo fui para a ducha. Ele em seguida fez o mesmo. Quando nos enxugava da água do banho conversamos mais um pouco. Dessa mais o assunto não era mais o papo básico do iní­cio. Nos aprofundamos um pouco mais sobre as nossas preferências pessoais, vontades e maneira de enxergar a vida. Ali eu estava começando a conhecê-lo, por dentro e por fora. Assim que sai do apartamento e entrei no elevador para voltar ao hotel duas conclusões veio à mente: que homem gostoso, eu preciso fazer isso de novo.


É. Não seria mesmo a única vez, mas foi a melhor primeira vez da minha vida.

*Publicado por J_R1818 no site climaxcontoseroticos.com em 09/06/20.


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