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Márcia, uma amiga diferente

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 15/06/20
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Retornando do salão de beleza, estacionei o carro na garagem e no caminho para o elevador eu encontro uma carteira no chão. Certa que seria de alguém do prédio, eu pego e abro para ver de quem era. Tinha algum dinheiro, uns cartões e a CNH. Olhei para a foto e não reconheci ninguém. Seu nome era Márcia, acho que alguma visitante deixou cair. Fui até a portaria e ao mostrar a foto eles disseram que era a nova moradora do 153, mudou-se para cá há três semanas. Falei que eu mesma entregaria a ela. Subi direta para o décimo quinto andar. Toquei a campainha e logo a porta se abre. Surge na minha frente uma morena linda, cabelos negros, longos e levemente ondulados, a franja cortada reta. Seu rosto era quase angelical, com grandes olhos negros, que mais se pareciam com duas jabuticabas brilhantes. As sobrancelhas largas e bem delineadas. Sua boca parecia ter sido esculpida por uma artista plástica, onde os lábios carnudos se destacavam, pois estavam pintados com um batom carmim. Ela usava um vestido verde, comprido e largo, que lhe caí­a até os pés descalços. Eu estava hipnotizada e não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Ela abre um sorriso lindo e fala:

- Oie, tudo bem com você?

Aquelas poucas palavras me trouxeram de volta para a terra, seja lá para onde eu tinha viajado naqueles breves instantes. Sem jeito pela minha atitude, eu estiquei a mão com a carteira:

- Com certeza você deixou cair lá na garagem.

Ela pega a carteira e constata que era sua mesma. Volta a olhar para mim:

- Nossa eu nem percebi que tinha perdido, você foi um anjo, entra, vamos tomar um café.

Eu desculpei-me e disse que ia para casa preparar algo para almoçar. Ela quis saber se tinha mais alguém esperando pelo almoço. Falei que não, pois os filhos estavam na escola e o marido não almoça em casa. Ela sorriu mais uma vez e falou:

- Então deixa eu preparar um almoço para você, é o mí­nimo que posso fazer para te agradecer.

Eu estava confusa, um turbilhão de pensamentos fluí­a na minha cabeça, jamais tinha me sentido assim diante de uma mulher, porque será que ela mexeu desse jeito comigo? Eu quis recusar o convite, mas ela insistiu e acabei cedendo. Disse que iria até em casa, tomar um banho e trocar de roupa, pois estava chegando da rua e suada. Ela se aproxima de mim, encosta seu rosto no meu e nesse instante um calafrio percorre minha coluna, como se tivesse recebido uma leve descarga elétrica. Ao sentir meu cheiro, ela diz:

- Você está deliciosa, não precisa tomar banho, sejamos naturais, coloca só uma roupa mais confortável, afinal o dia está quente.

Assim que virei para ir embora ela perguntou:

- Qual o seu nome meu amor?

- Isabella, mas pode me chamar de Isa.

Sorri e fui para meu apartamento. Entrei, fechei a porta e encostei nela. Eu estava confusa, minha mente não conciliava os pensamentos, o que era aquilo meu Deus, o que estava acontecendo comigo? Simplesmente eu não conseguia entender essa admiração inesperada, eu estava fascinada por aquela mulher desconhecida. Por um momento eu pensei em desistir do almoço, cheguei até mesmo pegar o interfone, mas antes de teclar eu desisti da ideia, o desejo de ir era maior. Caminhei em direção ao banheiro, ia tomar banho, mas ao entrar no box eu ouvi suas palavras: "você está deliciosa, não precisa de banho, sejamos naturais", o que ela queria dizer com aquilo? Nem cheguei a abrir o registro. Saí­ do box, fui até o armário, vesti uma calcinha limpa e por cima uma saia e blusa, nem lembrei de colocar sutiã. Apesar de dois filhos, meus seios ainda são bem atraentes, mesmo sem sutiã. Peguei o vidro de perfume e quando ia passar mais uma vez aquelas palavras soaram ao meu ouvido: "sejamos naturais". Desisti do perfume e coloquei o vidro de volta no seu lugar. Calcei uma rasteirinha e decidi: seja o que Deus quiser, vamos lá entender melhor isso tudo.


Toquei a campainha, logo a porta se abre e lá está ela, com um lindo sorriso:

- Que bom que veio, cheguei a imaginar que desistiria.

Além de linda era bruxa, leu meus pensamentos quanto a desistir. Ela estendeu seus braços para mim e me abraçou. Assim que nos separamos ela disse:

- Continua cheirosa.

Dei uma risadinha e falei que isso não era possí­vel, pois não tinha tomado banho. Foi aí­ que ela falou:

- Por isso mesmo meu amor, é o seu cheiro natural que me agrada.

Seu jeito carinhoso de me chamar de amor era cativante. Ela quis que eu conhecesse seu ninho, como chama sua casa. A planta eu já conheço bem, mas a decoração, os móveis, os quadros pelas paredes, as cortinas, tudo enfim, eram ao mesmo tempo muito simples, mas de um bom gosto encantador. No quarto uma enorme cama se destacava, ela riu dizendo:

- Sou muito folgada, gosto de cama grande.

Pensei comigo: para quando o namorado vir. Afinal, linda como ela é, com certeza tinha namorado. Voltamos para a sala e lá a mesa estava posta com algumas comidinhas, uma garrafa de vinho e duas taças:

- Gosta de vinho Isa?

- Sim.

Ela serviu as taças, entregou uma para mim e brindou:

- À minha nova amiga.

Eu sorri e retribuí­:

- A você, minha querida.

Sentamos e começamos a conversar. Ela é tradutora e intérprete, trabalha em casa para algumas editoras e tem vinte e oito anos. À medida que fomos nos conhecendo, nossa intimidade também foi sendo construí­da. Ela é do interior e há quatro anos mora sozinha aqui na cidade. Solteira, não tem namorado porque diz ser muito exigente e os homens não aceitam muito bem o seu estilo de vida. Fiquei curiosa para saber qual era, mas achei que seria muita indiscrição perguntar. Falei que eu sou casada, quarenta anos, dois filhos e não trabalho fora, mas dedico boa parte do meu tempo a serviços voluntários de caridade. Ela ficou maravilhada com essa minha dedicação. Conversávamos e a garrafa de vinho esvaziando. Ela disse que pelo seu estilo de vida natural, beber esse vinho, um espumante suave, era seu único deslize, pois amava de paixão e era muito bom mesmo. Terminado o almoço ela me serviu um chá quente e delicioso. Perguntei do que era, mas ela disse:

- Um segredo meu para agradar a quem eu gosto.

Pouco depois que bebi aquela infusão, eu senti um calorzinho gostoso e não resisti:

- Agradar é, em que sentido?

- Ele é afrodisí­aco.

O que aquela bruxa estava pretendendo? Nunca tive a mí­nima atração por mulheres, mas porque ali, naquele momento, eu não resistiria a um beijo seu? Devo estar ficando louca. Fomos sentar no sofá. Eu não tinha a menor preocupação com o horário, queria estar ali, ao lado daquela mulher misteriosa. Quando ela sentou sobre uma das pernas, a outra ficou parcialmente à mostra, foi quando pude ver que tinha pelinhos. Ela percebeu meu olhar, deu uma risadinha, levantou o vestido e mostrou as pernas falando:

- Esse é um dos motivos pelos quais a grande maioria dos homens sente nojo de mim.

Confesso que também fiquei um tanto admirada, mas não foi sentimento de nojo que eu tive e sim de estranheza, já que nós mulheres nos preocupamos tanto com a aparência. Vendo aquilo eu me perguntei: será que ela deixa crescer todos os pelos. Acabei deixando escapar um risinho e inacreditavelmente ela falou:

- Deixo sim.

- Do que você está falando - perguntei incrédula.

- Não seja bobinha minha linda, é natural que você queira saber se depilação é uma coisa que não pratico.

Definitivamente ela é uma bruxa.

- Quer ver - ela perguntou.

Naquele momento minha curiosidade era enorme e falei que gostaria, se ela não se importasse. Ela falou que tudo bem. Ficou de pé, foi puxando o vestido cabeça a cima e o tirou, ficando apenas de calcinha e sutiã. Uma calcinha tipo boxer, de renda preta, assim como o sutiã. Acima da calcinha, se via um caminho de pelinhos em direção ao seu umbigo. Ela ficou na minha frente, colocou um dos pés no meu joelho e perguntou se eu queria passar a mão. Sem falar nada levei minhas mãos na sua perna com pelos. Eram macios e sedosos. Abaixo dos joelhos eram em maior volume, diminuindo nas coxas, mas voltando a se avolumar na região das virilhas. Eu estava inebriada com essa novidade. Não parava de acariciar sua perna e um tesão enorme tomou conta de mim, tanto que senti minha bucetinha melar. Eu acariciava sua perna olhando para ela, que demonstrava um enorme prazer no meu toque. Estávamos as duas em silêncio, apenas nos deliciando com aquele momento mágico. Num ato cheio de dengo, ela levanta os braços cruzando-os sobre a cabeça e dessa forma vejo que suas axilas também não são depiladas. Quase em sussurro ela pergunta:

- Me acha feia assim?

De forma alguma, eu estava adorando ver aquela mulher diferente, fora dos padrões ditos como normais e confesso que fiquei excitada. Coloquei-me de pé à sua frente e falei:

- Não Márcia, confesso que é diferente, mas não acho que você seja feia, muito pelo contrário, acho você linda.

Nossos corpos estavam próximos. Era possí­vel sentir o seu calor. Sem que eu esperasse, ela segura meu rosto com ambas as mãos e de forma delicada beija levemente meus lábios. Seu jeito terno e doce fez com que eu não a rejeitasse, muito pelo contrário, no meu í­ntimo eu estava esperando por aquilo. Nossas bocas ficaram se tocando em curtos beijinhos. Ela leva sua boca ao meu pescoço e o beija, com o mesmo carinho, apenas com os lábios. Fecho os olhos e viajo em transe. Já tinha sido beijada assim antes, por homens, mas agora a sensação era totalmente diferente. Eu estava completamente entregue a ela, podia fazer de mim o que bem entendesse. Sem parar de me beijar ela começa a soltar os botões da minha blusa. Um a um vai sendo aberto e logo meus seios estão à mostra. Ela desliza a blusa pelos meus braços e a joga num canto qualquer. Nossos corpos estavam colados, mas eu, que me mantinha passiva, colo minha boca no seu ombro, levo minhas mãos nas suas costas e corro as pontas dos meus dedos por toda a sua extensão. Sinto sua pele ficar arrepiada. Ao tocar no sutiã, solto o fecho que o prendia, fazendo com que aquela peça de roupa se tornasse desnecessária. Com ambas as mãos puxo as alças, que deslizam pelos seus braços. Ela afasta um pouco seu corpo do meu e o sutiã cai no chão. Agora nossos seios se tocavam pele com pele. Eu sentia meus bicos doerem de tão durinhos que estavam. Ela solta o fecho da minha saia, abre o zí­per, para em seguida cair aos meus pés. Estávamos as duas apenas de calcinha. Eu não raciocinava, não pensava em nada, apenas queria sentir aquele prazer totalmente diferente. Ela volta a beijar minha boca. Seus lábios carnudos e macios agora envolvem minha boca. Nosso tesão já era intenso, não tinha como negar. Ela para de me beijar, segura minha mão e ainda calada me conduz até o seu quarto. Lá ela me deitou na sua enorme cama. Colocou seu corpo sobre o meu, com uma das suas pernas entre as minhas. Desta forma nossas bucetas eram comprimidas pelas nossas coxas. Seu beijo agora era mais intenso. Nossas lí­nguas se procuravam incessantemente. O beijo ficou molhado e sugado. As mãos corriam nossos corpos, de onde já brotava o suor provocado pelo nosso desejo. Nossa entrega era total. Eu ainda insegura, pois jamais havia passado por tal situação, mas ela não, demonstrava total habilidade no trato de outra mulher. Sem parar de me beijar, ela leva meus braços para cima deixando-os erguidos. Corre sua boca pelo meu pescoço, pelo ombro, sempre beijando e lambendo. Inesperadamente ela encosta seu nariz na minha axila e fala:

- Que delí­cia seu cheiro amor, odor de uma mulher sedenta de sexo e prazer, senti isso desde o primeiro momento que te vi.

Ela agora encosta sua boca na axila e começa a lamber. A princí­pio sinto cócegas, mas que logo cede lugar a uma sensação deliciosa. Nunca fui acariciada assim e aquilo era demais. Ela se entregou com prazer em me lamber ali. Sua lí­ngua corria minha pele suada e eu queria mais, queria sua boca em todo o meu corpo. Depois de muito lamber minhas duas axilas, ela dedica sua atenção aos meus seios. Beija com carinho os bicos, suga suavemente e agora eu sentia a grande diferença entre receber carinhos de um homem e de uma mulher. Existe muito mais ternura, prazer, sensibilidade do toque, eu estava amando. Entre beijos e lambidas ela corre sua boca pelo meu corpo. Desce até a barriga, beija meu umbigo, enfia a pontinha da lí­ngua e um friozinho faz que eu me contraia. Chega perto da minha calcinha. Por cima do fino tecido ela me beija. Eu já estava completamente encharcada. Ela abre minhas pernas e passa sua lí­ngua no mel que molhava a calcinha. Sinto a pressão da sua lí­ngua na minha racha. Com as mãos ela começa a tirar a minha calcinha pernas abaixo. Logo estou pelada e a mercê daquela bruxa deliciosa. Diferente dela, sou totalmente depilada. Ela já em transe total devora minha buceta com lambida e chupões. Suga meu grelinho, enfia um dedo em mim e me fode com todo o seu tesão. Eu já estava quase gozando, era insuportável me segurar. Gemia de prazer e pedia:

- Me chupa Márcia... Assim... Bem forte... Quero gozar na sua boca amor.

Ela intensifica seus carinhos e logo eu explodo num gozo fantástico, como jamais tinha sentido. Meu corpo treme todo, o suor, de tão intenso brotava dos poros e escorria pelo meu corpo. Segurei forte sua cabeça contra meu ventre, não queria que ela parasse e desse jeito eu gozo uma segunda vez. Ela se mantém firme entre minhas pernas. Sentindo que eu estava refeita ela desliza seu corpo pelo meu e nossas bocas se unem num beijo terno. Ela acaricia meu rosto e pergunta:

- Já tinha estado com outra mulher antes?

- Nunca nem me passou pela cabeça ter tal experiência.

- Como se sentiu?

Beijei sua boca e fui sincera:

- Não sei você, mas vou te querer outras vezes.

Sem que ela dissesse qualquer coisa, girei meu corpo sobre o dela e eu queria retribuir todo o prazer sentido. Num impulso incontrolável, fiz nela tudo o que ela havia feito em mim. Encostei meu nariz nas suas axilas e foi nesse instante que eu senti um tesão enorme. Não era nojento ou repugnante, não, ela tinha odor de prazer, de sexo, de paixão. Descontrolada lambi suas axilas peludas, esfreguei meu rosto naqueles pelos que tanto me causavam prazer. Beijei, lambi e mamei nos seus seios. Seus bicos, maiores que os meus, enchiam minha boca. Desci minha boca até seu umbigo e, lambendo os pelinhos cheguei até sua buceta. Esfreguei meu dedo na sua racha e senti a calcinha melada. Lambi meu dedo e pela primeira vez senti o gostinho de uma buceta que não a minha. Desvairada eu arranquei sua calcinha e surge uma buceta completamente cheia de pelos. Acaricio, passo meus dedos naqueles pelos macios, encontro a racha e enfio o dedo. Não resistindo ao desejo eu caio de boca naquela gruta do prazer. Do meio daqueles pelos todos, surge um grelo enorme, mais parecendo um pintinho. Sugo, chupo e lambo com muito tesão, eu estava dominada pelo desejo. Ela gemia e pedia:

- Isso amor chupa sua mulherzinha... Me faz gozar na sua boquinha.

Chupo forte e com isso a Márcia gozou intensamente, tanto que cheguei a sentir o mel invadindo minha boca. Suguei e engoli todo aquele lí­quido do amor. Já refeitas e deitadas lado a lado ficamos trocando carí­cias. Ela pergunta se não fiquei receosa pelo fato dela não ser praticante da depilação. Falei que muito pelo contrário, achei que foi excitante. Ela sentou na cama, abriu as pernas e pediu que eu sentasse na mesma posição, mas de frente para ela. Encaixei meu corpo no dela e ficamos abraçadas nos beijando. Eu não queria que a magia daquele instante se acabasse, mas estava ficando tarde e eu precisava ir. Contrariada eu comecei a me vestir. Quando ia colocar a calcinha ela pediu:

- Deixa de presente para mim.

Entreguei a ela que levou na boca e lambeu o mel que ali ainda restava. Fui embora. Acreditei que ao chegar em casa e com o tesão satisfeito, eu iria encarar aquilo tudo como algo passageiro, mas estava enganada, continuei o tempo todo pensando na Márcia e em como ela me fez gozar como jamais havia gozado. Passaram-se alguns dias e eu evitei falar com ela, queria esquecer, até o dia que o interfone tocou, era ela:

- Vem me ver, estou com saudade.

Coloquei o fone no gancho e subi...

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 15/06/20.


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