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Mudança de Hábito - 1

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 05/10/20
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Meu nome é Paulo, tenho 50 anos, casado há 25 anos com a Camila que tem 45 anos. Depois de muita reflexão eu resolvi escrever sobre a minha experiência de mudança de hábito. No entanto, tenho certeza que alguns leitores mais apressados dirão: que saco esse relato, mas para que essa mudança seja amplamente entendida, é de fundamental importância que eu relate desde o momento em que tudo começou: quando eu e a Camila nos conhecemos. Portanto tenham um pouco de paciência que a sequência será compensadora, tenho certeza disso.


Nasci no seio de uma famí­lia extremamente religiosa. Eu e meus irmãos, desde muito cedo, fomos acostumados a todos os preceitos cristãos. A missa, aos domingos, era coisa absolutamente inquestionável. Todos nós incorporamos essa religiosidade e a praticávamos com devoção. O conceito de pecado era algo bem definido para todos nós, assim conduzí­amos nossas vidas e nossos comportamentos, nos restritos ditames da santa madre igreja, onde o certo e o errado eram muito bem definidos. Crescendo nesse ambiente casto, nunca fui de entrar em confusões ou bagunças. Na escola não era nenhum ser de inteligência privilegiada, mas também nunca tive problemas e sempre passei de ano com um certo louvor. Concluí­ o segundo grau e entrei na faculdade de administração. Espelhado no meu avô paterno, que tinha um pequeno negócio no interior onde morava, eu sonhava em também ter o meu próprio negócio e queria me preparar para isso. Não iria agir apenas por mera intuição, o que era evidente no caso do meu avô. Estava com vinte anos e no segundo ano da faculdade quando conheci a Camila. Foi numa festa de aniversário, daquelas que você vai, meio sem saber porque, apenas pelo fato de ser convidado pelo conhecido do amigo do irmão da aniversariante, sabe como é? Um pouco tí­mido, para não assumir ser bastante, sentia-me um tanto deslocado. Foi andando pelo salão, com meu copo de guaraná na mão, que vi a Camila pela primeira vez. Eu nunca havia namorado, era literalmente virgem em todos os sentidos, mas ao vê-la meu coração disparou mais forte e ali, naquele momento, eu tive a certeza de que ela seria a mulher da minha vida. Só restava um pequeno detalhe: como me aproximar dela, como iniciar uma conversa, como tentar uma aproximação se eu nunca havia me interessado por garota alguma. Comecei a suar frio diante da possibilidade de a noite terminar e eu não ter conseguido falar com aquela garota. Foi a sorte do destino que nos aproximou. Logo após os parabéns a você, os convidados, de mãos dadas, formaram uma roda envolvendo a aniversariante. Meio que empurrado para essa roda, acabo ficando ao lado da Camila e juntamos as mãos. Nesse primeiro contato fí­sico senti um calafrio na espinha, sensação nunca antes sentida. Ela segurou firme na minha mão e eu retribuí­. Depois de uns bons minutos nessa folia, a roda se desfez e ao soltar minha mão ela falou:

- Caramba deu para cansar um pouco.

Pego de surpresa pela observação e sem traquejo de como lidar com mulheres, apenas respondi:

- Cansar e suar um pouco, estou meio enferrujado.

Ela olhou para mim e falou:

- Não me parece que esteja enferrujado.

Sorri para ela diante da possibilidade do diálogo que se iniciava e respondi:

- Pode não parecer, mas tenho consciência que preciso fazer exercí­cios fí­sicos, tenho sido muito sedentário e negligente a esse respeito.

Tí­nhamos permanecido em pé e trocamos essas primeiras palavras sem ao menos saber nossos nomes. Estiquei minha mão aberta para ela e falei:

- Nem sabemos nossos nomes, muito prazer sou o Paulo e você?

Ela segurou minha mão, apertou vigorosamente como tinha feito na roda e falou:

- O prazer é todo meu, sou a Camila.

Uma das mesas estava sem ocupantes, então perguntei se podí­amos sentar para continuar a conversa. Ela falou que sim e fomos até a mesa. Nossa conversa fluí­a naturalmente, tanto que eu mesmo nem me reconhecia, pois em outras situações semelhantes eu gaguejava demasiadamente. Perguntei o que ela era da aniversariante:

- É minha amiga de classe, está debutando hoje.

- Então ela está fazendo quinze anos e você, já debutou?

- O mês passado, mas na minha famí­lia temos outros valores e festas desse tipo não se enquadram.

- Você ficou triste pelo fato de não ter sido presenteada com uma festa assim?

- De forma alguma, faço parte da minha famí­lia e comungo de todos os valores.

Aquela demonstração de maturidade em uma menina de quinze anos me deixou mais maravilhado ainda. Estava sem saber o que dizer quando ela pergunta:

- E você Paulo, tem quantos anos?

- Tenho vinte.

- Estuda?

- Sim, estou no segundo ano de administração e com um estágio já marcado para o iní­cio do ano que vem.

Assim foi transcorrendo nosso papo. Aos poucos fui entendendo o motivo dos valores que ela citou. Sua famí­lia também é extremamente religiosa, um espelho da minha, motivo pelo qual, talvez, tenhamos nos identificado tão bem. Cursa o último ano do ensino fundamental e pensa em fazer psicologia no futuro. Arrisquei uma ousadia e perguntei se tinha namorado. Ela falou que nunca tinha namorado e não pensava nisso por enquanto, acha que é muito nova para se prender a alguém. Ao terminar de falar isso foi a vez de ela querer saber:

- E você Paulo, muitas namoradas?

Dei uma risada meio tí­mida e envergonhada, pois era o momento de contar uma mentirinha ou ser sincero e admitir que também nunca tinha namorado. O bom senso mais uma vez prevaleceu e fui sincero:

- Eu também nunca namorei Camila.

Ela olhou-me admirada e acho até mesmo que um pouco espantada com essa revelação e falou:

- Puxa você é um rapaz bonito, duvido que nunca teve namorada.

- Não mesmo - eu disse - até ontem nunca tinha achado alguém que despertasse minha atenção.

Ela deu uma risadinha tí­mida e falou:

- Então quer dizer que ontem apareceu sua princesa.

Enchi meu peito de coragem, olhei nos seus olhos e falei:

- Ontem não, mas estou certo que hoje, aqui na festa, eu a conheci.

Notei que imediatamente seu rosto ficou vermelho e um silencio reinou entre nós. Ela não disse nada, eu não sabia o que dizer e esse clima permaneceu por uns bons minutos. Resolvi quebrar o silencio e perguntei:

- Falei alguma coisa que te magoou?

- Nem pense nisso, eu que sou uma boba mesmo.

Passado mais algum tempo voltamos a conversar. Ela morava num bairro próximo ao meu, mas frequentava uma outra paróquia, motivo pelo qual nunca haví­amos nos encontrado. Perguntei se tinha vindo sozinha à festa e ela disse que sim, seu pai a trouxe e viria busca-la, o que aliás já era tempo, pois passava um pouco das vinte e duas horas e ele já deveria estar lá fora. Dito isso ela se levantou e disse que precisava ir. Ao esticar sua mão para mim disse:

- Foi realmente um prazer te conhecer Paulo.

- Digo o mesmo de você Camila, mas gostaria muito em vê-la novamente, seria possí­vel?

Ela tirou da sua bolsa uma caneta, pegou um guardanapo e nele escreveu um endereço e o número de um telefone. Entregou-me e disse:

- Meu endereço e telefone, me liga e conversamos - virou-se e foi embora.

Assim que ela saiu e também fui embora, nada mais restava de bom naquele lugar.


A semana seguinte à festa onde conheci a Camila foi complicada, muitas provas de fechamento de ano letivo, motivo pelo qual não consegui ligar para a minha já amada Camila, mas não parava de pensar nela. Na outra semana eu liguei e foi ela mesma quem atendeu:

- Alô.

- Oi Camila, é o Paulo.

- Oi tudo bem com você?

- Tudo e com você?

- Estou ótima, o que tem feito de bom?

- Pensado em você - eu disse de imediato.

Ela ficou em silêncio por uns instantes e depois falou:

- Eu também e falei de você para minha mãe.

- E o que foi que você falou?

- Que tinha conhecido um rapaz bonito, interessante e que pareceu ser do bem.

- E o que ela disse?

- Que sou muito nova para pensar nessas coisas.

- E o que você pensa a respeito?

- Sempre pensei como ela, mas não vou negar que você mexeu comigo de forma diferente.

- Você fez o mesmo comigo, então permita que eu converse com seus pais.

- Você faria isso?

- Por você com certeza.

- Então vou conversar com eles e depois eu ligo para você.

- Ok ficarei esperando.

Dois dias depois ela ligou:

- Oi, tudo bem?

- Tudo e você?

- Ótima, falei com meus pais e eles concordaram em te receber aqui em casa.

- Eles disseram que se você quiser vir aqui no sábado à noite podemos comer uma pizza e conversar.

- Combinado, qual o nome dos seus pais?

- João e Maria.

- Então estarei aí­ no sábado por volta das dezenove horas, pode ser?

- Está ótimo, espero você.

Chegou o sábado. No caminho para a casa da Camila tem uma floricultura. Entrei e comprei flores, tanto para ela quanto para a sua mãe. Cheguei ao portão e minhas pernas tremiam um pouco, afinal aquilo tudo era uma grande novidade para mim. Toquei a campainha e logo a própria Camila veio me receber. Entreguei-lhe as flores e notei que ela ficou feliz com isso. Entramos e fomos para a sala. Logo o Sr. João chegou e a Camila nos apresentou:

- Papai esse é o Paulo de quem eu falei.

Ele estendeu a mão para o cumprimento e puxou-me para um abraço. Em seguida disse:

- Seja bem-vindo à nossa casa meu filho, a Camila falou muito bem de você.

- Obrigado Sr. João, esteja certo que não vou decepcioná-los.

Em seguida entra a mãe que vem ao nosso encontro. Sorridente e mais extrovertida me abraça, beija meu rosto e fala:

- Seja bem-vindo meu filho.

Retribuí­ o beijo e entreguei as flores para minha futura sogra dizendo:

- Espero que seja do gosto da senhora.

- Ah são lindas, eu adorei, você é muito gentil.

Logo depois entra na sala o irmão da Camila, o Pedro, dois anos mais novo que ela. Cordialmente ele também me cumprimenta. A Camila e a mãe foram cuidar das flores. Eu e o Sr. João sentamos no sofá e ficamos jogando conversa fora falando sobre rotinas do dia a dia. Por volta das vinte horas fizemos a escolha e o pedido das pizzas. Enquanto aguardávamos, criei coragem e falei o que tinha repetido inúmeras vezes olhando para o espelho:

- Sr. João e dona Maria, sei o quanto os pais gostam e torcem para que seus filhos sejam felizes, não sofram desilusões, ainda mais quando se trata de uma filha, sei disso porque também tenho irmã e noto como essa preocupação domina os sentimentos dos meus pais e é por isso que estou aqui hoje.

Eles olhavam para mim com curiosidade e atentos ao que eu tinha para falar. Comecei falando sobre mim, sobre minha famí­lia e o quanto ela se parecia com a da Camila, na questão religiosidade e nos valores morais pelos quais fui criado. Falei que, assim como a Camila, eu também havia comentado dela com meus pais e ficaram felizes por saber que era de uma famí­lia tradicional e respeitosa. Falei dos meus planos de futuro, como provedor para uma famí­lia estável e feliz. Contei que não tinha nenhuma experiência em namoros, mas ao conhecer a Camila a empatia foi imediata e gostaria de tê-la ao meu lado, mas que isso só seria uma realidade com a benção deles e, é claro, se também for vontade dela. Eles ouviram tudo com muita atenção então o Sr. João falou:

- Muito lindo tudo isso que você falou Paulo, mas a Camila tem apenas quinze anos, muito chão pela frente ainda.

- Eu sei disso Sr. João, mas a ideia de casamento não passa pela minha cabeça antes de uns cinco anos, além do que a Camila tem que seguir com seus estudos e se formar, já que é seu desejo ser psicóloga e nisso terá todo meu apoio.

- Se é assim então só nos resta perguntar para a interessada.

Ele se virou para a filha e perguntou:

- Então filha, o que você diz?

Ela olhou para mim, deu um sorriso delicioso e disse:

- Eu gostei do Paulo papai e quero sim namorar com ele.

Ele pegou na mão da filha, olhou para a esposa e falou:

- Falo por mim e tenho certeza que pela sua mãe também, certo querida - a esposa consentiu com a cabeça - também gostamos do Paulo e vamos consentir nesse namoro, mas você não vai descuidar dos seus estudos.

Fiquei aliviado e feliz com o desfecho. Logo após a pizza chegou e nos sentamos à mesa para jantarmos. Na hora de ir embora, antes de sair eu falei:

- Sr. João e dona Maria, se não se importarem final da semana que vem eu gostaria de levar a Camila lá em casa, quero apresentá-la aos meus pais.

A dona Maria se antecipou e disse:

- Sem problema algum meu filho, acho isso muito louvável da sua parte.

Saí­ e voltei para casa.


(Continua...)

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 05/10/20.


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