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Mudança de Hábito - 3

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 12/10/20
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Continuação... Totalmente inexperientes passamos nossa lua de mel em Maragogi, onde nos habituamos a fazer amor deliciosamente. Ficou evidente que minha esposa, nas suas atitudes, se mostrou muito fogosa, mas eu não tinha certeza quanto ao seu prazer...


Retornamos da lua de mel e fomos visitar nossos pais, levando a eles pequenas lembranças da nossa viagem. Retomamos à rotina das nossas vidas. No primeiro ano de casamento a Camila concluiu seu curso de psicologia e eu cada vez mais estabilizado na empresa que gerenciava. No segundo ano de casamento a Camila iniciou estágio num hospital próximo de onde morávamos. Nossas seções de amor se repetiam sempre da mesma forma: à noite, após o banho, em nossa cama e na leve penumbra do quarto. Eu sempre atingia o clí­max, mas confesso que não tinha a mesma certeza em relação à minha esposa. Ficava receoso em perguntar, porque sexo não era um assunto discutido entre nós. Próximo ao fim do segundo ano conversamos a respeito dela ficar grávida e assim aconteceu. A Camila engravidou e depois de algum tempo ficamos sabendo que seriam gêmeas, isso mesmo, duas meninas. Ela continuou o estágio até onde conseguiu e parou. Um mês depois as meninas nasceram: Cristina e Andréia. Com duas crianças para serem cuidadas, nossa confortável situação financeira nos permitiu o luxo de contratar uma babá para ajudar a Camila, aliviando assim uma série de trabalhos que ela teria, ou as avós teriam que ajudar. Como era de se esperar e acontece com a esmagadora maioria dos casais, a chegada de filhos gera, naturalmente, um certo distanciamento do casal em relação às suas intimidades, para que a atenção seja voltada àquele que necessita de toda atenção. Com a gente não foi diferente, mas se o lado da intimidade ficou meio esquecido, por outro a nossa amorosidade melhorou em muito, nos aproximando ainda mais. A Camila, apesar de ainda muito jovem, se mostrou uma mãe muito zelosa, cuidando das meninas de forma carinhosa. Desta forma nossa vida foi caminhando. Quando as meninas completaram dois anos eu dei uma guinada na nossa vida. Desde que elas nasceram eu vinha planejando me tornar independente, ter meu próprio negócio e agora chegou o momento. Me inspirando no meu avô paterno, que na minha época de criança ele tinha uma loja de "secos e molhados", eu decidi montar uma mercearia voltada exclusivamente para produtos de alimentação e bebidas finas. Mais um ano e eu já cuidava do meu próprio negócio. A aceitação da loja foi muito além das minhas expectativas, tanto que dois anos depois eu já abria mais uma, no mesmo padrão. Com as meninas crescendo sentimos a necessidade de um apartamento maior, assim fizemos uma nova aquisição quando elas tinham cinco anos. Até esse momento a Camila tinha se dedicado exclusivamente aos cuidados com nossas filhas, assumindo completamente o papel de mãe. Mas, certa vez conversando, após mais um exaustivo dia de trabalho, ela me disse:

- Amor as meninas estão ficando grandinhas, temos a babá que cuida muito bem delas, então gostaria de voltar a dedicar algum tempo à psicologia, o que você acha?

- Minha querida, você sabe muito bem que financeiramente isso não é necessário, já estamos caminhando para nossa terceira loja, mas eu acho que você deve sim ter uma atividade que goste de fazer e se isso te der prazer eu apoio sem restrições.

Ela me abraçou, beijou e falou:

- Por isso a cada dia que passa eu amo mais esse meu marido, obrigado pela sua compreensão meu amor.

Depois dessa nossa conversa ela foi à luta, enquanto eu me dediquei na estruturação e instalação da terceira loja. Três meses depois ela começou a trabalhar meio dia na clí­nica de psicologia de uma amiga dela. Algum tempo depois eu já notava a mudança por parte dela. Estava mais alegre, nossos assuntos tinham uma diversidade maior, pois não se resumia simplesmente em falar sobre o dia a dia das meninas. Conhecer e conversar com pessoas diferentes abre nossa mente para um mundo totalmente novo. Eu estava adorando essa mudança da minha esposa.


Completamos dez anos de casados. Minha esposa trabalhando meio dia na clí­nica e por vezes fazendo trabalhos voluntários, seja nas ações da nossa paróquia ou em comunidades carentes. Administrando as três lojas eu me sentia consumido por completo. Recentemente tinha incorporado produtos importados e isso demandava uma especialização que eu não tinha: comércio exterior, por isso, um dia conversando com a minha esposa ela falou:

- Amor, você está precisando arrumar alguém para te ajudar, tem chegado sempre tão tarde em casa, eu e as meninas já estamos sentindo sua falta.

Parei para refletir no que ela falou e relacionei à nossa vida sexual, tinha rareado muito e sempre que acontecia era porque ela me procurava, eu precisava mudar isso. No dia seguinte mesmo liguei para uma empresa de recrutamento e eles agendaram uma visita comigo. Vieram até a minha empresa, conversaram muito comigo, traçaram o meu perfil e o do candidato que viria a preencher o cargo de gerência. Depois de um mês de busca a empresa me liga e diz que selecionou quatro candidatos, três homens e uma mulher. Pedi para marcar uma pessoa por dia. Pela ordem vieram primeiro os homens e, coincidentemente os três vieram de terno e gravata, todos muito formais, diferentemente de mim que, desde que me tornei dono do próprio nariz, sempre optei pela informalidade. Entrevistei todos eles e fiz minhas anotações para cada um. Por último veio a Silvia. Chegou pontualmente no horário combinado e ao entrar na minha sala a primeira coisa que notei foi na sua forma de se vestir, muito bem, mas também informal. Começamos a conversar e fiz a primeira pergunta:

- Você sabe que existem outros candidatos a essa vaga, já conversei com eles e diferentemente deles você não veio toda formal, porque?

- Por dois motivos: primeiro porque gosto de vestir assim e segundo porque fiz uma única pergunta aos meus entrevistadores, como você se vestia.

Essa resposta já começou a colocá-la na frente dos demais, teve a preocupação de saber algo sobre mim. Fiz outros questionamentos e por último perguntei:

- Vejo na sua ficha que você está empregada, porque está buscando outro emprego?

- Por alguns motivos: gosto de novos desafios, a mudança me estimula, mas é claro que não é apenas mudar por mudar, preciso me encantar pela proposta e senti isso nessa oportunidade e por último algo que me desmotivou no atual emprego, comecei a ser podada por ter opiniões próprias e brigar por elas, além de ver meus projetos sendo deixados de lado, mesmo sendo ótimos para a empresa.

Essa explanação culminou com a minha decisão, ela seria a escolhida. Falei que estava satisfeito, ela também fez perguntas e por fim nos despedimos. Logo depois liguei para a agência e falei que a Silvia tinha sido escolhida. Naquele dia cheguei em casa e depois do jantar sentei com minha esposa no sofá e falei:

- Amor tenho uma coisa para te falar, escolhi hoje uma pessoa para me ajudar, é uma mulher, você tem algo contra?

- Nem pense nisso querido, se você escolheu ela é porque foi a melhor opção que se apresentou, espero que ela corresponda suas expectativas.

- Ela me pareceu ser bastante competente mesmo, vamos ver como ela se sai.


Uma semana depois a Silvia se apresentava para iní­cio das atividades. Conversamos a manhã toda alinhando alguns detalhes para começo da nossa relação. Na parte da tarde apresentei as lojas e o pessoal com o qual ela teria contato. Eu alterei o leiaute da minha sala e coloquei sua mesa junto, tinha espaço suficiente. Nosso entrosamento foi imediato, a Silvia se mostrou muito inteligente e de fácil assimilação. Nos primeiros meses nossas atividades foram intensas, para que ela entendesse a dinâmica das minhas lojas e a forma como eu as administrava. Pela sua experiência na área ela assumiu todas as tarefas de importação e logo pude perceber os bons resultados alcançados. Ela tinha um perfil totalmente diferente do meu. Um dia ela negociava pelo telefone com um fornecedor e falava:

- Porra cara você passou dos limites, não foi isso que acertamos na reunião anterior... Reajuste o cacete... Nada disso não venha com essa conversa fiada, vou te pagar o combinado, se não quer pode pegar seus produtos e enfiar onde você quiser.

Quando ela desligou o fone viu que eu a olhava boquiaberto, eu não estava acostumado com aquele palavreado. Ela percebeu meu espanto e falou:

- Desculpa chefe, sei que você não usa esses termos, mas esse cara passou dos limites da serenidade, tirou-me do eixo.

Fiquei sem saber o que responder. Ela vendo meu embaraço se antecipou:

- Pode deixar, juro que vou me controlar está bem.

Acabei dando risada, mas o fato é que dias depois o fornecedor não só fez a entrega das mercadorias, como ainda por um preço menor. Ela entrou na sala com a nota na mão e falou:

- Olha aqui chefe, está vendo como um esporro vez por outra faz bem.

Peguei a nota, olhei para ela e falei sorrindo:

- Então continue dando sempre que tirarem você do sério e para comemorar vamos almoçar fora hoje.

Fomos a um restaurante muito bom perto da loja e nesse dia ela falou um pouco da sua vida pessoal. Era casada com o André, diretor financeiro de uma grande multinacional. Não tiveram filhos por opção deles e não por algum problema fisiológico. Ela não precisava trabalhar, mas fazia questão de ter sua independência financeira, além de não ter atrofia mental precoce. Eu da minha parte falei sobre a Camila e minhas filhas, afinal não tinha muito mais do que falar. Terminamos o almoço e voltamos para o escritório. Com a chegada da Silvia eu comecei a ter mais tempo para mim e para minha famí­lia. Chegava mais cedo em casa e isso foi percebido pela minha esposa e filhas. Até nossa vida sexual se tornou mais ativa, mas mesmo assim era mais a Camila que me procurava. Uma noite, depois que nos amamos, ela deitada com a cabeça no meu peito falou:

- Amor tem uma coisa que eu gostaria de falar com você, mas não sei como abordar.

- Falando amor, não temos segredos um para o outro, temos?

- Claro que não, mas eu não gostaria que você ficasse triste comigo.

- Fala amor, o que te aflige?

- Não é bem uma questão de afligir, mas sim uma reflexão, você percebeu que depois de tanto tempo de casados, sempre nos amamos da mesma forma, o tradicional papai e mamãe como se diz.

Fiquei atônito com essa observação, sem saber ao certo onde ela queria chegar.

- Seja mais objetiva querida.

- Ah não me deixe constrangida vai, mas acontece que somos um grupo de mulheres casadas lá na clí­nica e quando um monte de mulher se reúne você pode imaginar né, sai cada uma e eu só fico ouvindo.

- E o que você ouve delas?

Ela ficou em silêncio, como que pensando no que iria falar, mas depois disse:

- De como elas namoram com seus maridos, o que fazem.

- E o que elas fazem com os maridos?

- Ah benzinho fico sem jeito de falar para você.

- Fala meu amor.

- Elas falam de outras posições, de sexo oral e muitas outras coisas.

- Minha querida, essas coisas caminham em sentido contrário às nossas convicções religiosas, eu não me sentiria bem fazendo essas coisas.

Minha esposa ficou calada e não tocamos mais no assunto.


Mais dois anos se passaram e meus negócios prosperando cada vez melhor, tanto que abrimos uma quarta loja. Minha esposa continuava com suas atividades na psicologia e cada vez mais ela se entregava nessa atividade. Era evidente como aquilo lhe dava prazer, tanto que às vezes ela me ligava no fim da tarde dizendo:

- Amor dá para você passar na escola e pegar as meninas, estou enrolada aqui na comunidade e vou chegar um pouco mais tarde.

Como eu já tinha mais tranquilidade com a Silvia lá, ia buscar minhas lindas meninas na escola. Nesses dias minha esposa chegava por volta das vinte horas, radiante, sorridente e feliz com suas realizações. Eu compartilhava da sua felicidade. Quando completamos quinze anos de casados demos uma festa, restrita aos familiares e amigos mais í­ntimos. Convidei a Silvia e seu marido. Até então eu não havia misturado trabalho com vida pessoal, mas a Silvia ainda continuava a me surpreender, em todos os aspectos, até mesmo aprendi a falar uns palavrões, me arrependia depois, mas acabava saindo naturalmente. A Silvia se identificou demais com a Camila e o seu marido também era muito extrovertido, ambos se entrosaram completamente durante a festa. Num determinado momento, conversando com a Silvia e seu marido, olhei para minha esposa mais atentamente e notei que ela usava um vestido novo, com um decote acentuado, deixando à mostra parte dos seus belos seios. Esse decote não era normal em suas roupas, até então sempre extremamente discretas. Minha esposa estava muito sensual e pensando nisso tive uma inesperada ereção. Terminada a festa retornamos para casa e eu continuava excitado, desejando minha esposa. Ao deitarmos a procurei para fazermos amor, mas ela, delicadamente me rejeitou dizendo estar cansada. Fiquei acordado um bom tempo ainda, frustrado com aquela situação, mas sentindo na própria pele o que minha esposa diversas vezes sentiu quando eu fiz o mesmo. Rolei na cama até pegar no sono.


Meu casamento era maravilhoso, tinha duas filhas lindas que, mesmo na adolescência, não demonstravam aqueles sinais caracterí­sticos que a grande maioria nessa idade possui, o que levou essa fase a ser chamada de arborescência. Tinha uma esposa linda, companheira, mãe dedicada, ativa na sua atividade de psicóloga, participativa na comunidade da nossa paróquia, colaboradora no trabalho voluntário aos mais carentes, enfim, as vezes eu perguntava para ela:

- Amor, como você aguenta tantas atividades e responsabilidades, assim você vai se desgastar muito, tem chegado mais tarde as vezes.

- Meu querido, quando fazemos algo que gostamos, quando sentimos prazer em fazer, não sentimos cansaço, muito pelo contrário queremos fazer mais e mais.

Eu sabia que ela tinha razão, pois acontecia o mesmo comigo e minhas lojas. Mas isso tinha um preço, agora era eu quem a procurava para fazer amor e muitas das vezes ela dizia estar indisposta. Numa sexta-feira, ao chegar em casa um pouco mais tarde, encontrei minha esposa vestida com uma camisolinha curta, tão transparente que era possí­vel ver claramente a calcinha pequena que usava, tão diferente das que eu conhecia. Ela deu uma voltinha, ficou de frente para mim e falou:

- Gostou?

Claro que eu tinha gostado, mas antes perguntei:

- Onde estão as meninas?

- Elas quiseram dormir na casa da mamãe, vão ficar lá essa noite, mas e aí­, não falou se gostou.

- Claro que sim amor, mas você está tão diferente, tão ousada com essa roupa.

Ao falar isso notei que o brilho do seu olhar diminuiu um pouco, mesmo assim ela disse:

- Então vá tomar seu banho, quero fazer amor com você.

Fui para o banho e a visão da minha esposa não saia da minha mente, fiquei excitado o tempo todo. Quando saí­ do banheiro ela já estava deitada na cama, completamente nua e a luz do quarto acesa. Quando apaguei a luz ela falou:

- Porque não deixa acesa?

- Porque gosto desse escurinho.

Fizemos amor como sempre fazí­amos, mas minha excitação era tanta que não demorei a gozar. Senti minha esposa mais fogosa naquela noite e como ela não tinha sentido prazer, pela primeira vez ela deitou ao meu lado e se masturbou até gemer ao gozar. Aquilo foi tão inusitado para mim que fiquei sem saber o que dizer e ela também nada falou. Depois de algum tempo levantamos e fomos comer alguma coisa. Enquanto jantávamos ela falou:

- Amor eu quero te pedir uma coisa.

- Peça minha querida, você sabe que eu não nego nada para você.

- Sabe o que é, nossa comunidade tem feito contato com uma outra do Rio de Janeiro e estamos querendo fazer um intercâmbio, por isso estamos planejando ficar uma semana lá no Rio, você aprova?

- E as meninas?

- Já falei com a mamãe, ela vem dar apoio para Selma - nossa empregada que cuidou das meninas desde pequenas - além do que vou precisar que você busque elas na escola durante esse perí­odo.

- Se é assim não vejo problema algum, claro que você pode ir, pode não, deve, afinal você ama tanto o que faz.

Ela abriu um enorme sorriso, me beijou e falou que eu era o melhor marido do mundo. Chegou a semana que ela iria para o Rio. A turma iria na segunda de manhã e voltariam no domingo. Quando falei que iria levá-la até o aeroporto ela falou:

- Não precisa amor, alugamos uma van e vamos todas juntas e na volta ele também irá nos buscar.

Na segunda desta semana eu saí­ para trabalhar e ao me despedir da Camila desejei sucesso nos trabalhos lá no Rio, dei um beijo e fui embora.


(Continua...)

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 12/10/20.


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