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Primeira Reunião

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Temas: faculdade, estudante, universidade
  • Publicado em: 20/10/20
  • Leituras: 2525
  • Autoria: Srta_lena
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À tarde Bia resolveu ir caminhando até a faculdade. Achava que chegaria mais rápido à pé que de ônibus, afinal o trânsito estava horrí­vel. Tinha marcado reunião com seu orientador às 03 da tarde - sentiu-se arrependida, pois o calor estava de matar.


Finalmente, ao chegar à faculdade, cumprimentou alguns colegas no hall de entrada do prédio, conferiu o relógio de pulso e se dirigiu direto ao gabinete de Davi. Não estava atrasada, mas não teria tempo de jogar conversa fora com Ana, Vitor e Rebeca, que estavam lanchando no andar superior. O papo lá em cima parecia estar melhor que o que conversaria com Davi. Foi cumprir sua obrigação, porque no fundo sentia que não produzira nada de relevante.


Bateu a porta do gabinete de Davi uma vez. Nada. Pela segunda vez. Nada. Pela terceira vez, mais forte e com olhar impaciente. Nada. Aguardou um minuto, bateu mais uma vez, quando ouviu passos apressados em sua direção vindos do corredor vazio e mal iluminado. "Escolheram o porão do prédio para amontoar os gabinetes dos professores junto aos ratos, que horror!" . Bia de fato não gostava daquela parte do prédio, que além de parecer mal assombrada tinha estética duvidosa.

- Oi Bia, me desculpe o atraso! Trânsito estava ruim hoje...

- Oi Davi. Resolvi vir à pé exatamente por isso.. - Davi a cumprimentou com um beijo estalado no rosto enquanto buscava as chaves na pasta de couro marrom que carregava.

- E olha que do tribunal até aqui é uma distância super curta. Devia ter deixado o carro lá e caminhado até aqui como você.

Bia o observou de cima abaixo e se divertiu com a observação incabí­vel.

- Com essa roupa?!

Ambos riram imaginando a situação enquanto Davi deixava sua pasta em cima da mesa e, de costas, procurava os documentos de Bia no escaninho.

- Vish... Não estou encontrando. Mas li seu e-mail. Vou abrir no computador para fazermos alguns ajustes juntos. Vou te explicar ponto a ponto. A ideia é muito boa, mas precisamos lapidar, sabe?

- Entendo...

- Você deve entender que agora é hora de separamos os autores que consideram este artigo inconstitucional e os que o consideram constitucional. Porque já sabemos que a jurisprudência tende à constitucionalidade dele, correto? Embora contrarie princí­pios fundamentais. Logo, qual é seu problema? Claramente de ordem doutrinária e constitucional.

- É, no fim das contas uma disputa de narrativas.... - balbuciou Bia.

- Concordo, embora possamos listar problemas de ordem performativa...

Enquanto Davi falava Bia anotava freneticamente suas instruções.

-... Olha pra mim um pouco. Pare de anotar!

- Oh.. Oiii?! - Bia levantou a cabeça e encarou Davi.

- Não precisa anotar isso que vou falar, só preste a atenção! - Bia encarou os vivos olhos castanhos de Davi e, um pouco envergonhada, encarou-o segurando a caneta na mão direita.

- Desculpe!

- Não precisa se desculpar, tomar nota é importante, uma ótima maneira de se localizar... Mas preciso que você foque em apenas uma coisa de cada vez. Esse é nosso trabalho.

- Vamos começar com as perguntas básicas: por que isso é relevante? Como se chega a uma questão dessas...

- Acho que temos um problema! - exclamou Davi olhando misteriosamente para as mãos de Bia, que ficou automaticamente desconcertada ao perceber sua mão completamente suja de tinta azul.

- Acho que preciso ir ao banheiro me lavar.

Davi apontou-lhe a portinha estreita quase escondida por uma estante abarrotada de papeis ao fundo da sala.

- Oh Bia! Isso sempre acontece comigo - levantou-se atrás dela encaminhando-se ao pequeno banheiro no interior do gabinete.

- Comigo também - sorriu resignada.


O banheiro era realmente minúsculo, no máximo 3 metros quadrados. Enquanto Davi buscava um rolo de papel toalha em cima do sanitário, Bia esfregava uma mão na outra na tentativa de se livrar da tinta roxa alojada em sua pele. Quando finalmente Davi conseguiu romper o lacre do rolo de papel toalha, ofereceu a Bia algumas unidades.

- Se precisar de mais, fique à vontade.

- Valeu!

A água da pia continuava a jorrar sem cessar pelas mãos de Bia que naquela atividade obstruí­a a saí­da de Davi. Entreolharam-se. Ela continuou ocupando o curto espaço da porta de saí­da do banheiro, ambos parecem ter gostado da situação de serem obrigados a se encostarem para possibilitar a saí­da de Davi.

Alguns minutos depois, Bia surgiu novamente mostrando as mãos e rindo: - Foi o máximo que consegui!

- Não se preocupe, você está ótima, nem parece que aprontou - devolveu Davi.


- Creio que deva utilizar Ferrajoli enquanto marco teórico, não vejo muito para onde correr, mas antes dele precisamos de outras leituras.

Davi levantou-se e foi em direção a uma estante abarrotada de livros empilhados. Bia não conseguia conceber como alguém poderia encontrar facilmente algo no meio daquele amontoado desorganizado.

- Aqui está! - disse Davi exibindo um volume de Teoria dos direitos fundamentais, do alemão Robert Alexy.

- Imagino que já tenha lido em algum momento, mas será seu dever de casa - sentou-se na beirada da mesa bem próximo e de frente para Bia - Dê uma lida para conversarmos na próxima reunião. Acho que vale a pena começar do começo, querida. Verá que temos muitos problemas filosóficos para encarar também, tenho certeza que não vamos escapar de Wittgenstein e Judith Butler. Mas vamos com calma, step by step.

De alguma forma aquilo excitava Bia, tinha consciência da raridade de poder trabalhar com alguém que não se limita a análises no próprio campo. Sabia, sobretudo, como somente as extrapolações eram capazes de mover o mundo.

- Eu tenho ciúme dos meus livros, te acho muito corajoso de sair emprestando para os alunos, mas prometo que te trago de volta! (você tem sorte).

- Eu também adoro meus livros, só vou te emprestar por ter certeza que me devolverá são e salvo - disse confiante - senão consigo um mandado de busca e apreensão para ele - divertiu-se.

- Claro que sim, Davi, até parece que não me conhece - provocou-o maliciosamente apoiando uma das mãos na perna esquerda do professor e a outra na mesa enquanto se levantava.

Davi sentiu como se uma corrente elétrica atravessasse seu corpo apenas por sentir o toque suave das mãos de Bia em sua perna. Em vão, tentou evitar que ela percebesse seu tesão.

Bia divertiu-se com a situação e abraçou-o longamente. Não queria soltá-lo. Assim que Davi percebeu que não era o único da sala a ficar excitado com todo aquele clima, correspondeu colocando uma das mãos na cintura da aluna, pressionando-a contra seu próprio corpo, e a outra em sua nuca. Beijou-lhe suavemente o pescoço, enquanto a sentia respirar mais ofegante. Foi surpreendido com o toque suave por cima das calças em seu membro já absolutamente rí­gido. Como se tivessem ensaiado foi conduzido até uma das únicas paredes livre de estantes de livros, bem próximo à única janela daquela pequena sala e sentiu pela primeira vez os lábios bem desenhados, naturalmente rosados e extremamente macios e quentes daquela mulher encantadora.


Bia conduziu o beijo, impondo um ritmo lento inicialmente, queria ao mesmo tempo fazer-se presente e se entregar àquela sensação nova. Instintivamente aumentaram a intensidade, sobretudo por sentirem fome um do outro. As mãos de Davi se perderam nas curvas de Bia, que molhava a cada toque. Estavam à flor da pele.


Conhecido pelo humor ácido, discursos afiados e inteligência refinada, Davi não costumava lançar mão de expedientes não ortodoxos em seu local de trabalho, muito embora já tenha desejado algumas de suas alunas - não as mais gostosas, que surgiam aos montes a cada semestre, mas as mais brilhantes, que eram raras "“, fato é que jamais cruzara a linha com nenhuma delas. Como estratégia de sobrevivência, escondia-se atrás da pecha de sincericida.


No fundo, Bia sentia-se atraí­da por Davi desde a primeira disciplina que cursara com ele ainda no quarto perí­odo. Voltaram a se encontrar no sexto e no sétimo. Desenvolveram um relacionamento de apreço recí­proco. Travavam debates interessantes durante as aulas e algumas noites ficavam papeando no estacionamento até tarde. No fim, aquele tesão que Bia imaginava há muito ter se transformado em admiração, ainda estava lá, pronto para tragá-la a qualquer momento.


Sabiam, no fundo, que aquele era o último lugar onde deveriam fazer aquilo. Era muito arriscado serem surpreendidos por alguém. O perigo tornava tudo mais intenso e gostoso. Sentaram-se no pequeno sofá de couro preto da sala e tocaram-se por baixo da roupa. Ela com uma camiseta azul de crepe, tão leve que foi preciso um só movimento para ser arrancada, ele com uma camisa salmão, que foi sendo sutilmente aberta por Bia enquanto ainda estavam de pé.

- Espera um pouco - disse Davi ao se levantar e ir em direção à porta. Trancou-a em um gesto claro de preservação, caso fossem surpreendidos teriam tempo de não ser pegos em maus lençóis.


Naquele momento ficou ní­tido que ambos queriam muito um ao outro. Davi sentou-se novamente no sofá, ao lado de Bia, puxou-a para o seu colo e a tocou por cima do sutiã de renda, única peça que cobria os lindos e arredondados seios rijos. Beijavam-se intensamente.


Com as pernas dobradas, envolvendo a cintura de Davi, Bia encaixou-se perfeitamente em seu colo. Aquela posição possibilitava que olhassem diretamente nos olhos do outro. Bia aproveitava para esfregar a boceta no membro durí­ssimo de Davi, que tocou-a e pôde sentir toda a potência daquela fêmea em suas mãos. Ele não se conteve e abriu o zí­per da própria calça, buscando o olhar de anuência de Bia, que consentiu mordendo os lábios com uma expressão que sua criatividade, por mais fértil que fosse, jamais seria capaz de desenhar.

- Hmmmmm... - ronronou feito uma gata manhosa.


Aproveitando a liberdade do excesso de tecido, Bia fitou Davi enquanto massageava a cabeça de seu pênis em movimentos circulares, demorando-se mais sempre que alcançava a glande, só para senti-la levemente úmida. Levou os dedos na própria boca e saboreou-os como se fossem m picolé refrescante. Fitou-o incentivando-o a fazer o mesmo. Ousada, conduziu os dedos encharcados de Davi até sua boca. Lascivamente, sorveu seu próprio mel sempre o encarando nos olhos sem nenhuma vergonha.

- Não vai deixar nada pra mim? - perguntou Davi enquanto mordia o lóbulo da orelha direita de Bia.

- Você quer?

- Muito! - além de ter sido uma resposta sincera de Davi, que estava louco para provar aquele corpo vibrante, também foi a deixa perfeita para acessar aquela boceta apetitosa.

- Aaaaahhhhh... - gemeu um pouco mais alto que da primeira vez. Estava sentada no sofá com as pernas abertas, contraindo o abdômen a cada toque de lí­ngua recebido.

Davi massageava os seios de Bia enquanto a chupava. Iniciou sem pressa pelos grandes lábios, depois os pequenos até alcançar o clitóris intumescido.


Àquela altura Bia estava completamente entregue as sensações. Veio o primeiro orgasmo, seguido de um squirt forte e em pequenos jatos. Depois, em meio às súplicas para que continuasse naquele ritmo, veio o segundo.

- Não para, não para, não para, aaahhhhhh...! Uuuuuuuuhhhhhhh... - deitou-se no sofá sorrindo - Touché! - Bia puxou Davi para perto de si, ainda extasiada, mal pôde acreditar que ele fosse capaz de lhe deixar daquele jeito. Queria retribuir da melhor forma possí­vel. Levantou-se recomposta e observou o parceiro de crime por alguns segundos antes de se ajoelhar em sua frente. Com a mão direita iniciou leves movimentos por toda a extensão do mastro de Davi. Encarava-o com um olhar safado daqueles de quem sabe exatamente o que está fazendo. E sabia mesmo. Abriu a boca o suficiente para chupar a cabeça do pau de Davi. Em movimentos circulares friccionava a lí­ngua contra a glande para cima e para baixo.

Davi sentiu uma onda de calor percorrer por todo o corpo, e cada vez que Bia avançava com a lí­ngua ou modificava o movimento mais louco ficava. Queria jorrar seu gozo na boca de Bia ao mesmo tempo em que se segurava por almejar que aquela sensação durasse para sempre. Bia sabia exatamente o que estava causando nele. Ele tinha a boca macia, quente e conseguia deixar o pau de Davi extremamente molhado. Parecia mágica!


A medida que aumentava a intensidade da chupada, mais Davi sentia que estava próximo do clí­max. Segurou Bia pelos cabelos, que deixou-se levar pelo ritmo de vai e vem imposto por suas mãos firmes .

- Aaah, ahh, ahhh..... Uhhhhhhhhh! - Urrou Davi fitando Bia que respondeu maliciosamente com o olhar permitindo que ele gozasse em sua boca.

- Gosta de porra na boca, safada?

- Uhum... - assentiu com a cabeça enquanto sorvia cada gota que saia do pau de Davi.

- Você não existe, Bia.

- Sabe que a gente está todo errado, não é?! - disse Bia se referindo ao local, circunstancias e tipo de relacionamento que tinham.

- Fica tranquila, eu sei guardar segredo! Ainda temos muito trabalho pela frente. - Davi mal podia acreditar no que acabara de ocorrer. Nunca imaginou que pudesse sentir tanto tesão somente dando e recebendo oral.

Bia se vestiu rapidamente e prometeu que traria o livro de Davi na próxima reunião.

- Ficamos marcados para a próxima semana? - perguntou ansioso.

- Quinze dias, Davi. Nos vemos em quinze dias!

*

Meu terceiro conto por aqui. Espero que gostem. Aberta a crí­ticas e sugestões pelos comentários aqui ou pelo e-mail: srtalena@protonmail.com

Beijos e boa leitura!


*

*Publicado por Srta_lena no site climaxcontoseroticos.com em 20/10/20.


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