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Marta - na mota

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Publicado em: 12/01/21
  • Leituras: 1532
  • Autoria: missqueer
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Olá, novamente, e bom ano!

Vamos continuar esta história? Só de me relembrar, sinto um arrepio a percorrer-me a coluna.

Na segunda parte, ficámos num convite para comida e banho. (façam favor de ir ler para relembrar.)


Num misto de romance e tesão, entrámos na banheira. Ficámos lá durante muito tempo, abraçadas, a trocar beijos e a explorar o corpo uma da outra com a ponta dos dedos, a conversar sobre o que estava a acontecer. Inesperado para ambas, ainda que por diferentes razões.

Quando saí­mos, vestimos apenas umas camisolas, uma vez que a noite estava a ficar fresca. Apesar da energia que gastámos, nenhuma de nós tinha fome. Bebemos apenas um chá de hortelã e comemos fruta.

Sem dizer nada, dirigi-me para o alpendre, olhando para trás como que a convidá-la para que me seguisse.

Sentei-me na mota à sua espera, arrepiada pela brisa que se fazia sentir, mas a escaldar com as imagens do que poderia acontecer de seguida.

Quando a vi aparecer, vinha já com um dildo acoplado a um cinto. Ainda que na minha imaginação fosse eu a usá-lo, a forma decidida como se dirigia a mim fizeram-me esquecê-lo. Sem hesitar um segundo, veio direta a mim, abrindo-me as pernas para se pôr entre elas, beijando-me intensamente, com a lí­ngua a explorar a minha boca.

Ajoelhou-se, e ao primeiro toque da lí­ngua no meu clí­toris senti um arrepio percorrer-me a coluna. Abri as pernas, deixando-lhe a minha boceta à disposição. Todo aquele ambiente me deixava com muita vontade de a ter dentro de mim. A segurar-lhe o cabelo, puxava-lhe a cabeça de encontro a mim, rebolando na sua boca.

- Marta, por favor! - disse, prestes a ejacular na sua boca.

Levantou-se, começando a passar o dildo na minha boceta, mas não me penetrava. Não com ele. Mas senti o seu dedo médio e o indicador a entrarem em mim, iniciando um movimento rápido que depressa me fez vir.

- Amanhã vais limpar-me a mota. - disse-me.

- Limpo tudo o que quiseres, mas agora termina o que começaste.

- Já terminei! - respondeu.

- Nem penses. Quero...

- Queres? - perguntou.

- Quero que me fodas aqui.

- Como? - perguntou.

Puxei-a para mim, pegando no dildo e levando-o até à boceta. Com as pernas à volta dela, mordisquei-lhe o lóbulo da orelha e segredei:

- Vais mostrar-me esse movimento de anca, quero ter-te dentro de mim.

Enquanto o dizia, senti-a penetrar-me, devagarinho, mas até ao fundo.

- Continua a falar. - pediu.

Continuei a dizer-lhe tudo aquilo que imaginava acontecer e ela ia alternando entre movimentos lentos e rápidos. Sempre que sentia que estava quase a vir-me, diminuí­a a velocidade com que me fodia.

- Não vou terminar aqui... A mota ainda cai e nós com ela. - disse.

Pegou-me ao colo, ainda dentro de mim, e levou-nos para dentro de casa. Sentou-me na mesa e continuou o movimento, cada vez mais intenso e forte, enquanto me segredava que sonhava estar dentro de mim há anos, a ouvir-me gemer o seu nome.

Ainda que não estivesse na plena posse das minhas capacidades, quando me vim, chamei pelo seu nome.

- Foste a primeira que permiti que me fodesse assim. - confessei.

- Espero ser a única. - disse, enquanto me beijava.

Sorri.

- Vamos dormir? - perguntei.

Aceitou e dirigimo-nos para a cama, onde ficámos abraçadas, com a sua cabeça no meu peito, a fazer-lhe festinhas e ela a retribuir na minha barriga.

- Marta? - chamei. - Não imagino fazê-lo com outra pessoa.

Não respondeu, mas senti que sorria.

- Tudo isto que aconteceu foi muito rápido e inesperado. - continuei. - Mas gostaria de perceber onde é que isto nos pode levar. O que poderí­amos construir juntas...

A resposta dela foi um beijo apaixonado. Lento. Sem pressa.

Ainda que nos tenhamos envolvido com outras pessoas depois, ao fim de semana, é nos braços uma da outra que descansamos.

Talvez nunca tenhamos mais do que isto... Ou talvez sim. Quem sabe?

*Publicado por missqueer no site climaxcontoseroticos.com em 12/01/21.


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