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Surpresas agradáveis - 1

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 22/03/21
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Algumas coisas acontecem em nossas vidas que são verdadeiras caixinhas de surpresa, como se costuma dizer. Uma dessas aconteceu comigo e acho que vale a pena escrever sobre isso, para deixar registrada mais essa página da minha vida. Tenho trinta e cinco anos e sou casado há cinco com a Débora. Digo casado porque moramos juntos esse tempo todo por vontade própria e não porque somos unidos por um pedaço de papel, onde testemunhas assinam para atestar a união civil. Ela tem três anos a mais do que eu e nos conhecemos há seis anos, numa festa de aniversário. Era uma festa do tipo self service. Com o prato na mão saí­ em busca de uma mesa para sentar. O salão não era grande e os lugares eram poucos. Notei uma mesa com duas cadeiras onde uma delas era ocupada por uma bela mulher. Aproximei-me e perguntei se podia sentar ali. Ela abriu um belo sorriso e falou:

- Com certeza, detesto comer sozinha.

Agradeci e sentei. Nunca fui um grande galanteador, mas uma caracterí­stica eu sempre preservei e assim que sentei eu falei:

- Se me permite uma observação, uma bela mulher não merece mesmo comer sozinha.

Ela sorriu e falou:

- Um galanteador.

- Apenas sincero.

Estiquei minha mão para cumprimentá-la e falei:

- Antônio.

Ela apertou minha mão e falou:

- Muito prazer Antônio eu sou a Débora.

Conversamos durante todo o jantar bem como o resto da noite. Ela é psicóloga, tem seu próprio consultório e também presta serviço num hospital. Casou aos vinte e cinco anos e aos vinte e nove estava separada. Quando ela falou isso eu perguntei:

- Tão ruim assim a vida de casada?

Ela sorriu e respondeu:

- Não é ruim Antônio, desde que ambos comunguem dos mesmos ideais, dos mesmos desejos, das mesmas fantasias, se isso não acontecer não há relacionamento que se sustente, pelo menos não no meu caso. E você, nunca casou?

- Não, solteiro até hoje.

- Solteiro e sozinho ou enrolado?

- Sozinho e você?

- Também estou sem ninguém, mas sozinha jamais - ela disse dando um sorriso maroto.

Notei isso e para não perder a oportunidade arrematei:

- Mas está sozinha aqui na festa.

Ela olhou bem dentro dos meus olhos e falou:

- Quem disse que estou sozinha?

- Pelo menos estava sozinha aqui na mesa e durante esse tempo todo ninguém veio te procurar.

Mais uma vez ela sorriu e falou:

- Você veio me procurar, quando ainda estava com o prato na mão tinha outras possibilidades onde sentar, mas veio aqui, meu santo é forte.

Eu sorri e arrisquei:

- Devo entender com isso que você rogou ao seu santo para que eu sentasse aqui?

Ela deu uma piscadinha e falou:

- Tudo que eu peço ele me atende.

Eu sorri e falei:

- Sorte a minha estar no caminho do seu santo então.

Ambos sorrimos, mas devo dizer que foi mesmo uma grande sorte a minha. A Débora é uma bela morena, cabelos lisos pelos ombros, olhos castanhos escuros e penetrantes, boca grande sem ser exagerada e com lábios muito bem delineados, seios fartos, contidos por uma camisa, cujos botões de cima abertos, deixavam à mostra um colo convidativo. Até aquele momento era o que eu podia avaliar, pois ela permanecia sentada. O jantar era servido acompanhado de vinho, minha bebida preferida. Eram dois tipos: tinto seco e branco suave, pois é a grande preferência das mulheres, mas para meu espanto a Débora me acompanhou no tinto seco, que também é o seu gosto. Ao notar isso eu falei:

- Parece que já temos um gosto em comum, o do mesmo tipo de vinho.

Ela ergueu a taça propondo um brinde e falou:

- Será que é só esse ou existem outros mais?

Toquei minha taça na dela e falei:

- Apenas saberemos se nos conhecermos melhor.

Ela ficou calada por uns instantes e depois falou:

- Meu santo acabou de sussurrar aqui no meu ouvido para que eu vá em frente.

Eu sorri e falei:

- Já estou gostando demais desse seu santo.

Ela sorriu e saboreamos o vinho. Ao colocar minha taça de volta sobre a mesa eu perguntei:

- Sem querer ser invasivo, importa-se em dizer o motivo da sua separação?

- Sem problema algum Antônio, sou um livro aberto e, já que meu santo sugeriu que eu siga em frente com você, nada melhor que conheça os motivos.

Ela então começou a falar que detesta hipocrisia e que sempre é muito verdadeira em tudo que fala e faz. Quando começou a namorar com aquele que viria a ser seu marido, foi logo abrindo o jogo, dizendo que não era mais virgem, que já tinha namorado com outros e que o sexo sempre foi algo muito importante para ela, nunca deixando de praticar desde que perdeu o selinho quando ainda tinha treze anos. Ao falar a idade com a qual perdeu a virgindade, acho que fiz uma cara de espanto, ela percebeu e falou:

- Ficou assustado com isso?

- Não que eu tenha ficado assustado, mas confesso que você foi bem precoce.

- Fui mesmo Antônio, fisicamente sempre aparentei mais idade do que tinha e minha sorte foi ter uma mãe bem evoluí­da nesse assunto, que me orientava em todos os assuntos, até mesmo quando fiquei "mocinha" eu já sabia tudo o que ia acontecer com meu corpo. Quando comecei a sentir aquela comichão, que depois aprendi ser o tesão, eu falei para ela, que também me orientou para que eu tivesse cuidado com os meninos e nunca deixasse de usar camisinha caso eu fizesse algo.

Eu sorri e falei:

- Poucas mães têm tal coragem heim.

- É verdade Antônio, para mim ela sempre foi mais minha amiga do que mãe, pois ela sabia que não iria adiantar me proibir, afinal eu tinha puxado a ela.

Ela continuou contado que pouco antes de fazer catorze anos perdeu o cabacinho com um namorado. Depois disso nunca mais parou, sempre transando com os namorados que teve. Com o passar dos anos outros desejos foram se aflorando e ela deu vasão a eles, chegando a transar com amigas e até mesmo com uma delas e o namorado. Contou tudo àquele que seria seu futuro marido e o mesmo falou que não teria problema, pois daí­ em diante seria com ele que ela casaria. O tempo foi passando e esses desejos de solteira não morreram, muito pelo contrário, foram se intensificando e embora ela o convidasse para abrirem o relacionamento, ele se mostrava inflexí­vel. Ela contava tudo isso com muita naturalidade, como se já nos conhecêssemos de há muito. Aí­ ela continuou:

- Acho que a gota d"água que entornou o copo foi quando eu pedi uma coisa para ele.

Ela disse isso e deu uma paradinha, fez-se o suspense. Como ela não continuou e só ficou me olhando eu falei:

- O que você pediu para ele?

- Não se importa que eu seja totalmente explí­cita no que eu pedi a ele?

- De forma alguma, não sou puritano - eu disse rindo.

- Muito bem, como ele me comia muito menos do que eu queria e precisava, acabei comprando um consolo e me masturbava usando o "Fred", nome que dei ao consolo.

- Ele sabia do "Fred"?

- Com certeza, por várias vezes eu usava o "Fred" com ele ao meu lado na cama.

- Meu marido - continuou ela - embora não fosse lá essas coisas na cama, ele tinha uma coisa que me deixava louca: uma bundinha redonda e lisinha, eu tinha verdadeiro tesão por ela e a vontade de comê-la foi tomando conta de mim. O "Fred" não era lá assim tão grande, então um dia eu falei que queria comer o seu cuzinho, para que, o homem virou um bicho, falou que não era viado, o que eu estava pensando dele e por aí­ vai.

Eu ouvia tudo com muita atenção, sem emitir qualquer parecer, até que ela perguntou:

- Qual a sua opinião, no lugar dele você deixaria eu satisfazer o meu desejo?

Confesso que fui pego de surpresa com a pergunta dela e diante do meu vacilo ela concluiu:

- Pelo jeito mais um machão enrustido.

Nunca fui machão, então apressei-me em desfazer aquela impressão dela:

- Por favor, não julgue pelo meu silêncio, nunca fui e não tenho a menor vocação para machão, mas confesso que sua pergunta me pegou de surpresa, mesmo porque nunca pensei a respeito desse assunto e muito menos alguém, alguma vez, me fez tal proposta.

Ela sorriu e falou:

- Estava brincando com você, mas acredite, a grande maioria dos homens tem, na verdade, é vergonha em admitir que o rabo também pode ser uma forma de prazer e não os culpo, a nossa sociedade é sim machista e todos vocês têm é medo do que os outros vão pensar.

- Então você há de convir comigo que vivemos sob essas regras impostas.

- Claro que não nego isso, mas lá estávamos apenas eu e meu marido, você acha que eu sairia por aí­ dizendo aos quatro ventos que comia o rabo dele no nosso ninho de amor, claro que não, seria uma cumplicidade apenas minha e dele.

- E ele nunca deixou?

- Nunca.

- Ficou com essa vontade então!

- Claro que não, nunca ouviu dizer que tudo aquilo que não temos em casa buscamos fora, foi o que eu fiz. Nunca escondi dele a minha vida de solteira, tudo que já tinha feito e que ainda gostaria de fazer. Dei todas as chances de ele participar junto, mas não aconteceu, então fui à luta.

- Decidida você heim.

- Não pense você que sou uma ingrata infiel, quando estou com alguém estou por inteira, mas quando não tenho reciprocidade, para mim acabou.

- E o seu casamento acabou.

- Sim, depois que dei o primeiro pulo de cerca, vi que do outro lado eu tinha tudo aquilo que queria e aí­ não deu para continuar, poucos meses depois pedi o divórcio.

- Não pensa mais em casar?

- Não descarto essa possibilidade, mas terá que ser com alguém que me complete antes e depois de estarmos juntos, sem hipocrisias.

Eu estava diante de uma mulher verdadeiramente convicta das suas posições e desejos futuros e isso me atraia, pois acho que todo ser humano tem que ter suas convicções e defende-las. A festa continuava ao nosso redor, mas estávamos tão envolvidos com nossa conversa que parecia nada estar acontecendo. Chegou a hora dos parabéns. Nos reunimos com os demais convidados para honrar os nossos anfitriões. Logo após o bolo foi servido e retornamos à nossa mesa. Permanecemos ali por mais algum tempo e quando os ponteiros do relógio batiam meia noite, resolvemos ir embora. Nos despedimos agradecendo a festa e saí­mos. Acompanhei a Débora até o seu carro. Já acomodada no interior do veí­culo ela olha para mim e pergunta:

- O que você acha de esticarmos a noite?

Falei que seria interessante e se ela tinha algo em mente. Ela disse que eu a seguisse no meu carro. Saí­mos pelas ruas da cidade até chegarmos a um bar. Estacionamos nossos carros e entramos. Ela foi cumprimentando as pessoas, demonstrando ser uma habitue do lugar. Era um ambiente agradável, a meia luz, som que permitiria conversar naturalmente. Ela se virou para mim e falou:

- Quero te apresentar alguns amigos meus, mas vamos ficar numa mesa separada ok.

Concordei e ela foi me apresentando a várias pessoas, entre elas homens e mulheres. Por fim sentamos numa mesa apenas nós dois. Perguntei se ela não gostaria de ficar junto aos amigos, mas ela disse que talvez um outro dia, aquela noite seria apenas nossa. Sorri e logo em seguida um garçom veio nos atender. Fizemos os pedidos e pouco depois éramos servidos. Continuamos ali conversando e nos conhecendo melhor. No bar tinha uma pista de dança e ao começar a tocar "Stuck On You", de Lionel Richie, eu falei que aquela música me lembrava bons momentos. Ela quis saber se era em função de alguma mulher, como não queria omitir e nem mentir nada, falei que ela sim. Ela então disse que também gostava muito daquela música e sugeriu que fossemos dançar. Levantamos e fomos para a pista, onde outros casais também embalavam seus corpos ao som daquela linda música. Envolvi seu corpo com meus braços e ela meu pescoço com os seus, fazendo com que seus dedos acariciassem meus cabelos. Aquela atitude demonstrou toda a experiência daquela mulher, seu jeito carinhoso de se aninhar nos braços de um homem. A música nos envolvia, nossos corpos colados um ao outro, o movimento dos nossos quadris e a pressão que ela exercia do seu ventre contra o meu, foi impossí­vel evitar a ereção. Ao sentir meu pau duro, ela forçou ainda mais seu corpo contra o meu e falou baixinho ao meu ouvido:

- Estou adorando sentir que desperto sua excitação.

Deslizei uma das minhas mãos para baixo quase chegando à sua bunda, com elas forcei seu corpo para mais junto ainda ao meu, para que ela sentisse todo o vigor da minha rola dura e falei:

- Com você nos meus braços não tenho como evitar isso.

Ela soltou um leve gemidinho e falou:

- Digo o mesmo de você.

Levei minha boca à dela e nos beijamos pela primeira vez. A princí­pio um beijo leve e terno, mas aos poucos foi ficando mais intenso e ali não seria o lugar para dar vazão ao que estávamos sentindo, então falei:

- Estou querendo mais que apenas beijar, quer sair daqui comigo para um lugar onde possamos ficar sozinhos e à vontade?

- Estava esperando o convite.

Retornamos à nossa mesa, chamei o garçom e pedi que fechasse a nossa comanda. Feito isso ele disse que era só passar no caixa e pagar. Ao sairmos do bar eu falei:

- Estamos com os dois carros, deixa o seu aqui e vamos só com o meu.

- Nada disso meu querido, vamos lá para a minha casa, me siga.


(Continua...)

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 22/03/21.


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