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Fui vendida - o recomeço

  • Conto erótico de corno (+18)

  • Publicado em: 05/12/21
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  • Autoria: new_lorde
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By César


Para quem leu o iní­cio da minha saga, sabe como fui vendida e como perdi minha virgindade. Aquela foi a primeira de muitas outras noites e anos em que simplesmente fui usada como um objeto. Só casei no papel seis anos depois e nunca fui respeitada, ele saí­a com outras mulheres e não fazia a menor questão em esconder. Inexperiente, mas não boba, decidi não ter filhos. Da minha famí­lia nunca soube mais nada e depois de dois anos o Marcos deixou de enviar dinheiro, como havia prometido.


Fiz o segundo grau, mas a faculdade ele proibiu. Aprendi a navegar na internet e ali me mantive atualizada, inclusive nas sacanagens. Foi assim que descobri o quanto sou fogosa na questão do sexo. Gozava várias vezes solitariamente vendo ví­deos ou lendo contos eróticos, sempre imaginando o quanto seria bom estar com um homem de verdade.


Meu marido, em consequência da vida desregrada que levava, aos sessenta e cinco anos teve um AVC, o que lhe causou paralisia de todo o lado direito. Somado a isso, a diabetes descontrolada lhe causou impotência total e não vou negar que fiquei feliz com a desgraça do seu pinto mole. Mesmo nunca ter sido tratada com respeito, eu decidi que deveria cuidar dele. Aprendi a dirigir para levá-lo aos médicos, clí­nicas e hospitais. Contratei uma cuidadora, que me auxiliava durante a semana toda, principalmente quando eu precisava me ausentar.


Foi um impacto para mim ao saber o quanto ele tinha no banco, uma pequena fortuna. Com todo esse mal dele, para mim só aconteceu coisas boas, pois despertei para o mundo e saí­ da clausura na qual tinha vivido todos esses anos. Conheci pessoas, tornei-me uma mulher ativa, perdi a inibição de estar diante de gente que não conhecia, enfim, tornei-me outra mulher e estava adorando isso.


Quando o salão de beleza perto de casa fechou, fui em outro que me indicaram. Já no primeiro dia que fui, fiquei horrorizada com o que ouvi de algumas mulheres, falavam abertamente sobre suas traições, chegando até mesmo compartilharem amantes. Umas diziam fazer escondido dos maridos e outras até com o consentimento deles, o que me intrigou ainda mais, seria verdade que eles tinham prazer em saber da mulher com outro homem? Certa vez estava na sala de espera quando conheci a Silvia.


De imediato a empatia entre nós foi total. Comentei sobre a minha indignação com algumas coisas que tinha ouvido. Ela riu e falou:

- Casada metendo chifre na cabeça do marido, não é?

Eu também sorri e confirmei que era. Ela então pergunta:

- E você Milena, nunca fez isso?

- Claro que não - eu respondi indignada.

A Silvia então falou:

- Vou te contar um segredo, poucas daqui nunca traiu.

Vendo a minha perplexidade e como que lendo meu pensamento, ela se adiantou dizendo que também fazia parte das que traem, só que não fica cacarejando como as outras.


Certa vez ao terminarmos de fazer as unhas, a Silvia me convidou para um café no shopping. Minha vida rotineira nunca me permitiu fazer algo sem antes ter avisado em casa, mas não sei porque aceitei o convite e fomos. Conversamos mais à vontade, ela quis saber um pouco sobre mim e acabei contando sobre a minha vida. Ao terminar, com toda a simplicidade ela falou:

- Seu marido, mais do que todos que conheço, merece um belo par de chifres e não é pelo fato dele estar doente que você deve se negar esse prazer.


Falei que já havia pensado a respeito, mas minha vida reclusa jamais me permitiu tal ousadia. Ela sorriu e disse calmamente:

- Então chegou a hora de se libertar minha amiga, já se olhou no espelho, você é uma bela mulher, com esse seu jeito meio de í­ndia, qualquer homem adoraria te comer.

Eu sorri encabulada da sua forma despachada de falar. Ela acariciou minha mão e falou:

- Minha querida Milena, pelo que você falou, acho que nunca teve o prazer de sentir uma lí­ngua na sua bucetinha não é mesmo?


Arregalei os olhos incrédula do que ela acabara de falar, mas ao mesmo tempo não tive como negar, pois, sexo oral eu só conhecia dos ví­deos que assistia. Ela sorriu e falou:

- Pois é, eu tinha certeza, mas se você permitir vou te ajudar a ter uma nova vida.

Eu sorri e falei que adoraria. Ela acariciou meu rosto com compaixão e falou que iria facilitar as coisas para mim. Nossa conversa estava tão envolvente que nem vi o tempo passar, quando olho no relógio passava das dezoito horas. Nos despedimos e fomos embora. Ao chegar em casa meu marido ralhou comigo, todo machão quis saber onde eu estava, o que eu tinha feito. Num repente de coragem eu falei:

- Escuta aqui, passei uma vida inteira sendo submissa e dependendo de você para tudo. Suportei calada todas as suas safadezas, suas traições e muitas vezes suas bebedeiras, sem nunca te pedir explicações. Hoje é você quem depende de mim e mesmo não merecendo vou te dizer onde estava, fui ao shopping tomar café com uma amiga lá do salão e perdi a noção do tempo, está satisfeito.


Ele olhou nervoso para mim e falou:

- Que isso não se repita mais.

- Isso vai se repetir todas e quantas vezes eu quiser, aquela Milena que você conheceu morreu hoje, a partir de agora serei dona dos meus desejos e não será você que vai me dizer o que devo ou não fazer.

Ele se calou diante da minha inesperada reação. Deve ter refletido sobre sua situação e então falou mais calmo:

- Tudo bem Milena, só não se esqueça que preciso de você.

- Não vou esquecer, mas de hoje em diante eu dito as regras aqui em casa.


A partir da minha libertação emocional, decidi, com ajuda da Silvia, que também tinha chegado o momento da minha mudança fí­sica. Mudei o corte de cabelo, comecei a fazer uso de maquiagem, troquei todo o meu guarda roupa, comprei peças que modelavam meu corpo, joguei fora os meus lingeries antigos e comprei tudo novo. Peças lindí­ssimas e ousadas. Senti-me mulher, minha autoestima foi lá em cima, eu estava renascendo. No primeiro dia que cheguei em casa maquiada meu marido falou:

- Vai virar puta agora?

Encarei ele com toda a minha confiança e falei:

- O que vou fazer, ou deixar de fazer, é uma decisão minha, se vou virar puta ou não também é uma decisão minha e se virar fique tranquilo, será o primeiro a saber.


Ele resmungou que tudo isso era culpa da tal amiga vadia que eu tinha arrumado e que me tornaria uma vagabunda como ela, aí­ eu explodi:

- Não fale comigo desse jeito, está se esquecendo quem depende de quem aqui em casa, se continuar a me afrontar eu interno você numa casa de repouso.

- Você não teria coragem.

- Continue a me tratar dessa forma para você ver se tenho ou não coragem.

Ele se calou e eu me senti poderosa, o jogo mudou completamente, agora era eu quem estava no comando. Chegava em casa a hora que eu queria, minhas roupas foram se tornando mais ousadas, usava saias e vestidos curtos, expondo minhas belas pernas. Decotes deixavam à mostra meu colo. Ainda não tinha pulado a cerca, mas era questão de tempo.


Certo dia estava no shopping junto com a Silvia e notamos dois homens olhando insistentemente para nós. Eram maduros, cabelos grisalhos, muito bem vestidos em seus ternos. A Silvia perguntou o que achava deles e se teria coragem em sair. Quando eu disse que sim, ela conduziu o flerte. Retribuiu os olhares e não demorou para eles se aproximarem da nossa mesa. Um deles falou:

- Boa tarde, podemos fazer companhia a vocês?

- Claro - disse a Silvia - fiquem à vontade.


Ambos usavam alianças, portanto, assim como nós, eles também eram casados. Paulo e Rogério eram seus nomes. O Paulo sentou ao meu lado e o Rogério ao lado da Silvia, que logo perguntou:

- O que os dois estão fazendo num shopping a essa hora do dia?

O Rogério respondeu:

- Acabamos de sair vitoriosos de uma audiência e resolvemos parar para tomar um café, nosso escritório é aqui perto.

- E no vosso escritório não tem café? - Continuou a Silvia.

- Claro que tem, mas lá não tem mulheres bonitas como vocês - disse o Paulo.

Eu e a Silvia sorrimos, mas eu não sabia como me comportar e a Silvia controlava a situação:

- Bonitas e casadas, não estão vendo as alianças em nossas mãos?

- Claro que vimos - disse o Rogério - nós também somos, então já temos algo em comum e se não tivéssemos agradado não teriam permitido que sentássemos com vocês.


A conversa evoluiu e aos poucos fui me soltando. Cientes que tinham agradado, o Paulo aproximou sua cadeira da minha e pude sentir seu perfume delicioso. Pela primeira vez senti algo diferente por um homem. Sua perna encostou na minha e não fiz qualquer menção de me afastar. O Rogério já tinha passado seu braço pelo ombro da Silva e acariciava seu braço. Meu coração acelerou diante da possibilidade de algo novo, principalmente quando ele fala ao meu ouvido:

- Milena, você é uma mulher encantadora.


Um arrepio percorreu meu corpo todo. Senti os pelinhos do meu braço se eriçarem e qualquer pudor que ainda existisse dentro de mim ruiu naquele momento. Fui virar meu rosto para agradecer o elogio e ele, antes que eu pudesse agradecer, deu um selinho nos meus lábios. A Silvia a ver isso falou:

- Paulo, seja gentil com a Milena, ela nunca pulou a cerca.

Eu olho para a Silvia com a intenção de recriminá-la pela observação, mas desisto, pois ela pisca para mim. Com certeza ela sabia porquê de ter dito aquilo. O Paulo se apressa em dizer:

- Silvia, somos respeitadores dos limites, qualquer que seja a decisão, será vossa.

Ela sorriu e disse:

- Vou falar por mim e tenho certeza que pela minha amiga, o que acham de sairmos daqui?

Decidida que aquele seria o dia da minha libertação total eu falei que concordava. Eles pagaram a conta e saí­mos.


Fomos no carro deles, a Silvia na frente com o Rogério e eu atrás com o Paulo. No caminho até o motel trocamos poucas palavras. Já na suí­te, o Paulo muito atento fala:

- Você está certa do que quer fazer, caso contrário podemos sentar e conversar sobre o que quiser.

Eu estava muito decidida, tanto que me aproximei e beijei suavemente sua boca. Ele enlaçou meu corpo num abraço terno e eu me aninhei junto a ele. Seu cheiro delicioso mexeu com meus instintos de fêmea, como eu sempre desejei. Nosso beijo continuou e agora nossas lí­nguas se tocavam saborosamente. Nunca tinha experimentado um beijo daquela forma, era tudo quanto eu havia sonhado. Eu me entreguei por completo naquela loucura deliciosa, estava com um homem que mal havia conhecido, mas estava me proporcionando um enorme prazer.


Eu já sentia minha buceta melada, desejosa por receber tudo o que ela tinha direito. As mãos dele corriam pelo meu corpo. Acariciava os seios ainda cobertos, mas os meus biquinhos de tão duros chegavam a doer, era puro tesão que eu sentia. Seu pau duro espetava meu ventre, já querendo senti-lo dentro de mim. Desci minha mão e toquei nele. Acariciei por cima da roupa, comprimi meus dedos ao seu redor, mas eu queria mesmo era ver logo aquela delí­cia. Soltei o fecho do cinto, abri o botão, desci o zí­per e a calça caiu aos seus pés. Ele tirou a minha blusa e a jogou de lado, deixando-me só de sutiã. Nosso beijo não cessava e as roupas iam caindo pelo chão.


Eu só de calcinha e sutiã e ele de cueca. O contato das nossas peles me causou uma sensação deliciosa, mas eu tinha uma grande vontade, chupar um pau. Por isso levei minha boca até o seu pescoço, desci ao peito, cheguei na barriga e fiquei de joelhos. Com as mãos baixei sua cueca e seu pau saltou livre, duro e majestoso. Segurei-o com as duas mãos e acariciei. Ele estava melado da baba que era farta. Minhas mãos corriam por toda a extensão, sem conseguir tirar meus olhos dele. O pau pulsava nas minhas mãos. Desci uma delas e segurei seu saco, tão diferente do meu marido, liso, sem pelo algum. Eu estava extasiada admirando aquela preciosidade quando ouço:

- Beija ele.


Meio sem jeito, mas com muito vontade, dei um beijo na cabeça melada. Pela primeira vez eu sentia o contato de um cacete na minha boca e gostei. Beijei outras vezes e seguidos beijos em toda a extensão daquela rola. Mas eu queria mais, então engoli a cabeça. Suguei, chupei e lambi com toda a minha vontade. Desci minha boca e lambi o seu saco também. Fazia como nos ví­deos que já tinha assistido. Fomos para a cama e ele fala:

- Caramba como você é gostosa, quero você todinha.

Eu que me mantinha calada falei:

- Vem Paulo me faz tua mulher, quero ser tua por inteiro, quero gozar como nunca gozei.


Ele beija meus seios, suga os biquinhos, dá leves mordidinhas. Ah meu Deus como era bom aquilo tudo, como pude viver tantos anos sem esse prazer. Ele me chupava e sua mão alisava minha buceta. Seus dedos entravam dentro de mim e apertavam meu grelo duro. Quando ele sentiu o tamanho falou passando o dedo nele:

- Que delí­cia esse grelo, vou chupá-lo todinho.

- Vai meu tesão, chupa minha buceta e engole meu grelo, nunca senti isso.


Incrédulo ele desceu sua boca pelo meu corpo até chegar na buceta. Passou a ponta da lí­ngua nos meus lábios e na ponta do grelo. Ao sentir isso meu corpo tremeu por inteiro e quase gozei. Ele lambe as minhas virilhas, os pelinhos que eu deixei sobre a buceta e aquela demora em meter a boca de vez estava me torturando. Quando finalmente ele mete a lí­ngua e me lambe toda, despudoradamente arreganho minhas pernas e peço:

- Vai macho gostoso, quero gozar na sua boca... Me chupa forte.

Ele chupa intensamente ao mesmo tempo em que metia os dedos dentro de mim. Aquilo foi demais e não resisti. Gozei de uma tal forma como jamais aconteceu. Fechei as pernas contra a sua cabeça e a segurei com as duas mãos dizendo entre lágrimas que escorriam pelo meu rosto:

- Não para... Continua... Chupa mais tesão... Chupa que vou gozar de novo.


Ele atendeu minha súplica e continuou me chupando até que eu gozasse pela segunda e terceira vez consecutivamente. Meu corpo tremia, estava completamente molhado pelo suor que fluí­a dos meus poros. Assim que me acalmei ele sai do meio das minhas pernas e vem me beijar, com boca e rosto melados da minha buceta. Beijei e lambi, me deliciando com o sabor do meu próprio gozo. Ao ver meus olhos marejados ele perguntou:

- Porque essas lágrimas, minha querida?

- Emoção meu anjo, apenas emoção de sentir esse prazer todo.


Educadamente ele se levantou e foi buscar uma água para mim. Olhei aquele homem pelado andando pelo quarto e não consegui acreditar que eu, uma mulher casada e até poucos dias atrás, totalmente castrada e submissa, estivesse ali naquela situação, sentindo-me plenamente confortável. Ele retorna, tomo a água e agradeço. Ele volta a deitar ao meu lado e me aninho junto ao seu peito. Ele parece entender o meu momento e não fala nada, apenas me abraça carinhosamente. Jogo uma das minhas pernas sobre a dele e minha buceta roça sua coxa. Aquilo tudo era tão novo para mim, que essa mí­nima atitude atiçou meus instintos de fêmea no cio. Atitudes que nunca tive com meu marido.


Desci minha mão pelo corpo dele e cheguei ao seu pau duro. Alisei sem pudor algum e com vontade de senti-lo de novo na minha boca. Deslizei meu corpo pelo dele e cheguei ao seu cacete. Beijei, lambi e chupei como se fosse uma criança que ganhou seu doce preferido. Tentei engolir o máximo que podia, mas cheguei a engasgar quando tocou a minha garganta. Nesse instante eu pensei: como será que as atrizes pornô conseguem engolir enormes paus com tanta facilidade. Eu babava tanto na rola dele, que escorreu pelo seu saco, onde também lambi com muito prazer. Saciada da felação, agora eu queria aquilo tudo dentro de mim. Cavalguei aquela pica e com uma das mãos a guiei para a entrada da minha buceta. Esfreguei no meu grelo, nos lábios e tremendo de tesão cedi meu corpo, o suficiente para permitir a entrada da cabeça. Tirei a mão e fui baixando meu corpo aos poucos, sentindo todo o prazer da penetração. Quando estava tudo dentro, comecei a cavalgada. Ele que ainda não tinha gozado falou:

- Ai que delí­cia gostosa... Se continuar assim eu vou gozar.


Ao ouvi-lo me chamando de gostosa algo explodiu dentro de mim e meu gozo se aproximou alucinante, então eu pedi:

- Também vou gozar macho gostoso... Goza dentro de mim... Enche minha buceta de porra.

Ele me segurou pela cintura e acelerou os seus movimentos. Dessa forma não demorou para que gozássemos quase ao mesmo tempo. Senti seu prazer inundando meu interior e aquela sensação foi demolidora. Arriei meu corpo sobre o seu e o beijei cheia de paixão. Ficamos assim até que seu pau amolecer e sair de dentro de mim. Só então já saciados é que nos demos conta do tempo, passava das vinte horas. Falei que precisava ir e fomos tomar banho. Debaixo da ducha não me preocupei com nada e tomei banho de cabeça e tudo. Ao terminar ligamos dizendo que tinha chegado a hora. Eles nos deixaram de volta ao shopping, quando trocamos nossos celulares.


Assim que ficamos sozinhas a Silvia perguntou:

- E aí­ amiga, como foi sua primeira experiência?

- Maravilhosa Silvia, ele é um verdadeiro cavalheiro, acho que vou querer outras vezes.

- Cuidado em amiga, pense que isso tudo tem que ser amor de pica, mas que não fica, deve apenas servir como fonte de prazer.

Eu sorri e concordei com ela. Nos beijamos, combinamos de almoçar juntas no dia seguinte e fomos embora.


Ao chegar em casa meu marido todo nervoso foi perguntando:

- Onde você estava? E esse cabelo molhado, o que é isso?

Pedi que a acompanhante nos deixasse a sós e só então, com toda a calma que me foi possí­vel naquele momento, falei declaradamente a ele:

- Estava no motel trepando com um homem maravilhoso.

Seus olhos me fuzilaram e quase gritando ele falou:

- Sua filha da puta ordinária, não tem vergonha.


Sem erguer a voz, mas de forma totalmente dona da situação eu falei:

- Você trata de calar essa sua boca nojenta, pois não tem moral nenhuma para me tratar dessa forma, além do que eu disse com todas as letras que você seria o primeiro a saber quando eu metesse chifres na sua cabeça e o tornasse corno.

Ele começou a querer argumentar alguma coisa, mas eu fui incisiva:

- E daqui para frente vai ser assim, quer você queira ou não, se eu fosse você ficaria caladinho no seu lugar, caso contrário eu não terei a mí­nima condescendência e interno você numa casa de repouso, como já falei.

- Você fala da boca para fora, não teria essa coragem.

- Tente e saberá se tenho ou não.


Ele se calou e apenas me olhava. Era evidente o quanto ele estava se corroendo por dentro. Tenho certeza que se ele pudesse avançaria no meu pescoço e acabaria comigo ali mesmo, mas seu estado debilitado não lhe permitia isso. Para desafogar toda a minha mágoa de tantos anos eu ainda falei:

- Você me chamou de puta e vou lhe dizer uma coisa: se tivesse sido homem suficiente eu teria sido a melhor puta que você já teve na vida, mas não, você me tratou como uma escrava, todos esses anos apenas como um depósito de porra. Agora eu mudei, serei sim uma verdadeira puta, mas para os machos que saberão reconhecer essa minha qualidade e vou lhe dizer mais, hoje fui chamada de gostosa, mas logo vou exigir que os machos me tratem como puta, como uma casada puta que vai trepar fora de casa, pois dentro o marido ficou brocha.


Mais uma vez ele tentou esboçar uma reação, mas cortei de imediato:

- Cala a boca, pois de hoje em diante será assim, quer você queira ou não.

Fui para o meu quarto, troquei-me e fui para a cozinha comer alguma coisa.

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 05/12/21.


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