Obsessão...!

Rosemeyre, desde que se entendeu como gente; sempre encontrou o pai ao seu lado.

Ele a fazia dormir contando histórias; ele que ensinou a escovar os dentes; ele que estava presente em seus banhos para ir ao jardim-de-infância; ele que a conduzia no tico-tico e depois a ensinou a andar de bicicleta; ele que pregou uma cesta de bola-ao-cesto no muro, para jogarem juntos no quintal de casa; ele que fez as traves do pequeno gol, ao jogarem futebol; ele que a alfabetizou; ele que curtia brincar nas areias da praia; que bancava o Papai-Noel e o Coelhinho da Páscoa.

Ele que fazia suas festas de aniversários e trazia seus irmãos (de outras mães) para estas festas e festas de Natal e Fim-de-Ano.

A vida corria maravilhosa para Rosemeyre!

Até que ao chegar no estágio de menina-moça...! Papai e mamãe deram para se divorciarem.

Rosemeyre ficou uma semana de cama. Se abateu...! Caiu-lhe o desânimo de viver...! Restabeleceu-se aos poucos...! Demorou meses...!

O pai já estava casado com outra e provavelmente virá outra filha ou filho.

Aos poucos começou a frequentar a nova famí­lia do pai...! Ia aos finais de semana ou de quinze em quinze dias. A nova esposa era simpática...! Se entenderam muito bem...! Rosemeyre e ela.

Mas...! Ao chegar em casa, após estas visitas..., a tristeza tomava conta de sua alma e seu semblante ficava bem tristonho...! Quando sua mãe chegava perto..., ela disfarçava e mostrava-se alegre, sorridente.

Rosemeyre tinhas inúmeras revistas onde estavam estampadas as fotos do pai... Que era um ator de novelas... De cinema e teatro. Fotos com suas esposas... Antigas e atuais...! Fotos com os filhos... Adultos, adolescentes e crianças. Fotos somente dele, em vários tamanhos e de diversas poses.

Geralmente Rosemeyre dormia com estas fotos.

Escolhia uma e dormia, apertando-a em seu peito. Por vezes, colocava o retrato entre suas pernas...! Outras vezes, se despia e adormecia com o retrato grudado em sua xana.

Com a constante mudança ocorrendo em seu corpo.., Rosemeyre se masturbava e molhava os retratos do pai... Inundava-os! Mas, Rosemeyre tinhas outros... Centenas...!

Sua mãe casou-se novamente. E em seu quarto Rose tinha um aparelho de TV.

Ali, ela assistia as novelas em que seu pai atuava.

Sentada em sua cadeira giratória e vendo a TV que estava em sua escrivaninha... Rose colocava os dedos em seu clitóris e acariciando-o se masturbava olhando seu pai beijando as mulheres/personagens. Fechando os olhos Rose atingia o orgasmo.

Começou a namorar, amar e transar com os rapazes da faculdade..., da vizinhança..., e do emprego onde entrou como estagiária. Coisas normais... Da vida de todos os seres humanos!

Mas...! Com Rosemeyre, tinha algo um pouco diferente...! Ela nunca transou de olhos abertos...! Fazia o que tinha de ser feito pela tesão que estava no ar...! Mas... Não abria os olhos.

Com os olhos fechados ela via o pai...! Com os olhos fechados ela estava metendo com o pai...! Era o pai que estava chupando sua buceta...! Era no pai que ela estava fazendo chupetinha...! Era o pai que estava acariciando seus mamilos...! Estava fazendo anal e sentia que era o pai..., penetrando em seu traseiro...!

Por vezes..., ao atingir o orgasmo ela se expressava:

"Assim papai.., te amo...! Estou te sentindo, papai...! Goze... Goze gostoso...!"

Os companheiros e/ou parceiros de ocasiões entendiam que estas expressões eram caracterí­sticas próprias de Rose e nem atentavam para isso...! Na real de Rose, ela estava gozando na pica do pai...!

Rose resolveu dar um basta nisso...!

Alugou um flat em bairro nobre da cidade... Alugou para somente um domingo...! O último domingo do mês!

Uma quinzena antes, avisou o pai que iria oferecer-lhe um almoço e nada dizia por ora, porque era surpresa.

Deu o endereço do flat e avisou-o que fosse sozinho.

No domingo combinado. A portaria do condomí­nio já tinha autorização para fazê-lo subir.

A campainha tocou e Rose abriu a porta toda sorridente e deu um abraço forte e carinhoso no pai. Nesta altura já eram duas horas da tarde.

Conversaram sobre tudo...! Desde a infância e adolescência dela até o seu emprego atual e a diplomação na faculdade.

Nesta altura deve ter ido umas duas garrafas de vinho...! O almoço chegou...! Levado pelo serviço do restaurante do condomí­nio do Flat.

Terminado o almoço...! Mais vinho beberam e a conversa voltou-se para as atividades dele, do pai. E o papo foi longo. E o papai ficou sonolento! Rose o levou para o quarto.

Rose dirigiu-se à sala e retirou as louças da mesa e as depositou na pia da cozinha; deu uma limpeza superficial na sala e foi para o quarto.

Seu pai ressonava lentamente, quase imperceptí­vel...!

Rosemeyre tirou-lhe o par de sapato, perfilou corretamente o corpo dele na cama e desapertou o cinto, abrindo-lhe, também a braguilha da calça.

Com jeito, delicadamente, bem devagar..., conseguiu abaixar a calça e a cueca. Viu a pica do pai aparecer..., mole, caí­da para o lado esquerdo.

Rose pegou o pênis paternal e alisando-o..., viu ele cresce e ocupar toda a sua mão fechada.

Absorveu a estrovenga do papai e afagando-a dentro de sua boca, iniciou o vai e vem da sugação.

O pênis começou a pulsar e o papai acordou no mesmo momento que esporrou dentro da boca da filhota. Ele, apavorado, levantou-se e foi ao banheiro. Escutou-se a água do chuveiro.

O pai, o ator, o artista... Todo sem saber o que dizer... Sem saber como se comportar... Como atuar naquele quadro... Vestiu-se rapidamente e foi-se embora...! Batendo a porta com violência.

Um ano se passou... Com Rosemeyre não vendo o pai...!

O amor... Aquela obsessão... Virou raiva... Transformou-se em ódio...!

Rosemeyre contratou advogado e entrou na justiça... Pedindo meio milhão de reais...

Requerendo pensão alimentí­cia por todos os anos não pagas!

O pai foi recolhido ao xadrez...! Não teve e nem tem condições de pagar.

Por Saraamargo

*Publicado por Saraamargo no site climaxcontoseroticos.com em 16/12/21.