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Denise, a Pantera

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 15/01/22
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  • Autoria: GrisalhoTarado
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Há mais de 20 anos atrás...


O amanhecer trazia a rotina, mas devo confessar que isso só me atingia ao acordar. Levantar, tomar banho, preparar o café, tudo isto fazia parte realmente de uma rotina maçante, mas quando saí­a para a rua, tudo ganhava cor. A brisa da manhã me enchia de esperanças de que aquele dia seria muito diferente do anterior. E assim eu recomeçava minha vida, devagar, mas cheio de novas perspectivas, saí­a de um turbilhão que havia me modificado demais, e talvez por isso mesmo, valorizava ainda mais a oportunidade diária de caminhar até o ponto do ônibus sob a brisa fresca da manhã.


Com poucos dias começava a reconhecer os passageiros assí­duos daquele horário, e claro, como todo homem saindo de um relacionamento difí­cil e se sentindo carente, marcara logo os rostos femininos: as duas irmãs que preferiam os bancos de trás, mais altos; a morena de pele alva, cabelos cacheados e seios saltitantes; a loura de dentes separados... E ela...


A primeira imagem que tenho dela, é do uniforme branco. Isto é engraçado, porque me fez pensar que ela fosse enfermeira ou algo parecido, mas curiosamente, foi a única vez que a vira vestida assim. Eu tenho um fetiche por mulheres de branco: médicas, enfermeiras, dentistas... E claro, já comecei a imaginar coisas...


Possuí­a um corpo magro, com curvas suaves. A pele era morena num tom de caramelo, cabelos longos, talvez um palmo abaixo dos ombros, e dentes incrivelmente brancos, como em um comercial de pasta de dente..


A cada dia que passava, mais atenção eu prestava nela. Ficava incomodado quando me atrasava um pouco e chegava ao ponto após o ônibus ter partido. Me esforçava para distinguir sua voz entre as demais e reparava em cada detalhe novo. Chegava mesmo a interromper a leitura quando ela descia do ônibus, para observá-la, desfilando pelo corredor do ônibus, e depois, na calçada em frente ao botequim onde sempre descia. Seu rebolado discreto e seguro, mesmo quando de salto alto.


Há muito percebera o anel na mão direita. Noiva. E a inveja, que sentimento feio, me tomava de assalto. Que sujeito de sorte devia ser o homem que tão ostensivamente a marcara com aquele anel de ouro. E eu aqui, pensando em estratégias para me aproximar dela. Bem, cobiçar a mulher do próximo só é pecado se ele estiver realmente próximo, não é?


As cantadas baratas estavam fora de cogitação. Primeiro porque permitem o simples desprezo, depois, servir de chacota para todo o resto do ônibus não era, em absoluto, meu objetivo, e por último, e mais importante, porque na realidade nunca fui bom em cantadas.


Às vezes, imergia na leitura, simplesmente querendo me desvencilhar de pensar fosse no que quer que fosse, mas sempre erguia os olhos no momento dela descer do ônibus.


Voltei a usar perfumes, na esperança de que meu cheiro, inconscientemente, começasse a mexer com ela. Das duas, uma: ou ela, ao passar por mim em direção à porta, pensava "Nossa, que homem cheiroso..." ou "Nossa, que exagerado! Precisa usar tanto perfume?" De um jeito ou de outro, seria notado. Mas depois de algum tempo, percebi o quão bobo isso era, e que não devia me intrometer em um relacionamento do qual não sabia coisa alguma. E a aliança passou a ser um muro. Um portão trancado. Um lembrete diário de que ela jamais seria minha.


Uma vez, quando ela passou por mim, o corpo esguio movendo-se dentro de uma legging preta e uma blusa da mesma cor, pensei: "Que andar de felina... Mas que felino tem o pelo negro? Uma pantera! Claro, uma pantera!"


E para mim ela passou a ser A Pantera, seu apelido dentro da minha cabeça.


Houve uma vez na qual pude ouvir a conversa dela com uma amiga e descobri seu nome: Denise, e então a pantera ganhara um nome.


Até que em um dia, finalmente, o destino me colocara sentado ao lado dela. Aquela mulher que preenchia minhas fantasias do meu lado. Suas pernas tocando as minhas... eu nervoso, mas valorizando esse pequeno contato, o calor.


-Você sempre pega nesse horário, né? Tenho reparado em você, sempre lendo. Meu nome é Denise.


-Prazer... sou Ricardo. Rico, se você quiser...


-Se é Rico, por que anda de ônibus?


Sorrimos juntos... bem humorada. Era daquelas pessoas que falam pegando em você, o que normalmente não me agrada, mas ela... ela podia tudo.


Do lado de fora, me acenou com um sorriso.


E assim passamos a nos falar, nos conhecer um pouco, sempre superficialmente, até que...




Arraial do Cabo é um balneário próximo ao Rio de Janeiro e por isso mesmo, bastante frequentado pelos cariocas nos fins-de-semana. Adoro aquelas águas, não deixam nada a dever ao Caribe.


Mas não eram só as praias. Havia algo de mágico no pôr-do-sol assistido do Pontal do Atalaia, o sol caindo por trás das Ilhas dos Franceses, tingindo o céu de púrpura e o mar de dourado. E eu não era o único a ficar encantado com isso. Era um espetáculo concorrido e a relva que cobria os penhascos do Pontal se enchia de gente para admirar o astro se recolher. Até hoje é assim.


Foi enquanto aguardava o sol cair que encontrei Denise. Eu estava de pé no assento traseiro, apoiado no santo-antônio do bugre, a mente distante. Distraí­do, demorei um pouco para reconhecê-la. Ela caminhava em minha direção.


-Olá...


-Oi!, respondi.


Tanto tempo passei imaginando como seria aquele corpo... E agora ela o exibia, desfilando diante de mim seminua. O sutiã do biquí­ni branco mal escondia os mamilos, o abdômem perfeito atraí­a meu olhar. É uma das partes que mais gosto na anatomia feminina.


A cintura fina era envolvida por uma estampada saí­da-de-praia que se abria na frente permitindo uma generosa visão de suas pernas... E coxas.


"Que Mulherão!!", pensei.


-Passando o final-de-semana?


Tudo bem, era uma pergunta idiota. Ela estava ali na minha frente, não estava? Mas tinha que dizer alguma coisa... Iniciar uma conversa...


-É, estou com algumas amigas, disse ela enquanto se voltava e apontava para algumas moças reunidas mais adiante.


Estendo a mão para ajudá-la a subir no carro. Trocamos beijos educados.


-E o noivo? Não veio?


-Não... tinha trabalho a fazer.


-Que pena, - disse eu, a falsidade em pessoa.


-É... Mas eu não podia deixar de vir. Precisava de descanso. Talvez até descansar um pouco dele também, sabe?


-É numa dessas que vem um mais esperto e rouba o espaço dele.


Com um olhar direto ela respondeu serenamente:


-É com isso que estou contando.


Fiquei meio atordoado, provavelmente com uma cara de babaca estampada no rosto. Impressão minha ou a pantera estava caçando? Tive medo que o coração saltasse pela boca.


Ela parecia se divertir com meu embaraço.


Convidei-a para assistir ao pôr-do-sol comigo, e sentados na traseira do bugre ficamos olhando o sol desaparecer lentamente no oceano. Aplaudimos e assobiamos como os outros quando ele finalmente sumiu no horizonte.


A multidão começou a se dispersar. Os carros desciam lotados do Pontal do Atalaia e quando percebemos, estávamos sós ali. Até suas amigas haviam ido embora, acenando e cochichando ao passar por nós.


-Eu disse para elas não me esperarem. Pensei que podí­amos andar um pouco pela praia. O que acha?


-Acho que ganhei na loteria...


Com o cair da noite, descemos os penhascos, mas ainda havia tanto a conversar e o frescor que vinha do oceano realmente convidava a uma caminhada à beira-mar. Levei o bugre pela areia e descemos. Pés descalços, caminhamos sobre a areia ainda quente da Praia Grande e às vezes as ondas molhavam nossas canelas. Sabe um daqueles momentos na vida, totalmente simples, que nenhum dinheiro do mundo pode pagar?


Enquanto caminhávamos, de mãos dadas, falávamos de nossas vidas indo um pouco além daquele contato superficial do dia-a-dia. Minha fascinação por ela começou a não ser apenas desejo.


Dizem que para uma mulher quebrar o feitiço que outra exerce sobre um homem, ela tem que ser duas vezes mais poderosa que a primeira. Seria a pantera mais poderosa que a leoa, eu me perguntava. A imagem daquela mulher que eu já amara tanto se dissolvia na minha memória como as espumas das ondas, o sofrimento sendo esquecido pela presença dessa pantera.


O tempo passou sem que notássemos. Tanto a dizer, tanto a perguntar. A friagem e a fome nos fizeram lembrar que havia um mundo além de nós dois e aquela praia em uma noite estrelada.


Levei-a para o meu apartamento, na verdade, um apartamento que costumo alugar durante o verão em Arraial. Segui para a cozinha, para preparar algo para comermos e ela colocou um CD para tocar. Carpenters.


O mais rápido que pude preparar foi um macarrão, servido com um de meus vinhos. Durante o jantar, voltamos a conversar sobre detalhes de nossas relações, de nossas conversas no ônibus, sabí­amos que nós dois tí­nhamos os corações machucados.


Estômagos acalmados, a convidei para a varanda, mais fresca nessa noite de verão. Nossos olhos faiscavam. Um pouco nervosos, como jovens namorados em sua primeira vez, nos abraçamos.


Tomei sua mão em seus lábios. Beijei e mordisquei seus dedos, mas de repente, refletindo a luz da lua, a aliança brilhou como um farol. Olhei dentro dos seus olhos e enquanto a retirava de seu dedo, disse:


-Hoje você vai ser minha, e somente minha.


Atirei o anel sobre meus ombros e ainda pude ouvi-lo quando caiu no chão da sala. Seus olhos se arregalaram com minha atitude, mas havia um brilho de aprovação e malí­cia. E de entrega. O sútil esboço de um sorriso em seus lábios.


Nos beijamos. Sua boca cedendo à pressão da minha lí­ngua. Sua própria lí­ngua, acuada, se esfregava na minha. Levei a mão à sua saí­da-de-praia e comecei a desatar o nó. Ela colocou a mão sobre a minha, tentando me ajudar, mas nossos dedos se atrapalhavam.


Puxei-a de volta para a sala. Sentei-me no sofá, deixando-a de pé diante de mim. Beijei sua barriga e finalmente desatei aquele nó e a saí­da-de-praia foi ao chão, embolada aos seus pés. Ficou apenas com o biquí­ni branco, que por si só já me excitava.


Era uma mulher seduzida, sim, mas também uma mulher que seduzia, uma felina atraente e faminta.


Denise tirou o soutien e calmamente o jogou no sofá. Seios pequenos, duros e empinados. Os mamilos eriçados contornados por uma linda marquinha de sol.


Virou-se e seguiu para o quarto, caminhando na ponta dos pés, rebolando a bunda magra mas gostosa, o biquini entrando em seu rego.


Sumiu do meu campo de visão, mas a calcinha do biquí­ni voou para fora do quarto, caindo no corredor.


Arranco minha própria roupa e já entro, nú. Pau ereto, pronto para ação.


De quatro sobre a cama, bunda voltada para a porta, ela virou o rosto na minha direção e chamou:


- Vem, meu leão...


Achei que meu sangue í­a gelar e que eu brocharia na mesma hora, afinal só uma pessoa me chamava assim. Mas ao contrário de todas as expectativas, ela me mantinha excitado. Franzia o rosto e rosnava como um animal, suas unhas marcando o lençol como as garras de uma fera. Resolvi que iria enlouquecê-la tanto quanto ela me enlouquecia. Precisava retribuir o que ela estava fazendo por mim, quebrando o feitiço.


Dei um beijo delicado em uma das nádegas. Mordisquei-a e, entre beijos e lambidas, fui explorando sua pele e ardilosamente me aproximando do ânus. Quando a ponta da lí­ngua tocou aquele ponto sensí­vel, ela gemeu e arriou o tronco, empinando mais ainda a bundinha. Oferecendo-se.


Afastei um pouco suas pernas e enquanto a lambia delicadamente entre as nádegas, minha mão tomou conta do seu sexo. Estava quente e encharcado, seus lí­quidos escorriam pelas coxas, me lambuzando. Esfregava a lateral do dedo por entre os lábios da buceta. Vi quando ela mordeu o próprio dedo.


-Me passa uma camisinha. Tá aí­ na mesinha de cabeceira.


Ela abriu a gaveta e me jogou o envelope. Não perdi tempo entre abrir e retirar o seu conteúdo. Rapidamente meu pau estava embalado.


Continuei a lamber a xota e seu cuzinho. Sua pele estava arrepiada. Tinha um triângulo de pelos bem aparados na buceta, naquela época ainda não havia essa obsessão de depilar completamente.


Enfiei a pica, entrando sem cerimônia em sua xana. Meti algumas vezes, saboreando-a com minha rola. À cada penetração eu via suas pregas piscarem pra mim.


Em um movimento contí­nuo tiro a pica da buceta e a aponto em seu cuzinho. Ela geme forte, suas mãos agarram e embolam o lençol. Sinto a pressão forte de seu anel em volta do meu membro, mas ele abria caminho, arrancando gemidos. Senti suas unhas tocando meu saco. Era ela se masturbando e me tocando por acidente.


Transpirávamos intensamente. Gozou desabando na cama, apertando os travesseiros fortemente. Espremida pelo seu cuzinho, minha pica despejou sua carga de esperma, enchendo a camisinha.




Já devia ser muito tarde... Ou cedo demais, dependendo do ponto de vista. Com certeza era madrugada. Estávamos deitados de lado, um de frente para o outro, se olhando, se acariciando e sorrindo. O silêncio da madrugada quebrado eventualmente por um carro ou outro que passava na rua. Eu tocava sua pele, no vale entre os seios e depois passava as costas dos dedos em seus mamilos duros. Ela sorria, os dentes muito brancos reluzindo mesmo com a pouca luz do quarto.


-É engraçado, temos convivido por algum tempo... Estamos juntos na mesma cama... Eu não esperava mesmo por isso...


-Deve estar me achando uma louca, não?


-Louca ou não, está sendo uma noite maravilhosa.


-Sabe, não costumo agir assim, pelos impulsos... Mas dessa vez, valeu a pena... E nossa, como valeu!


Havia uma alegria em seus olhos.


-Afinal de contas, quem ou o que é você? Algum feiticeiro?


Por que elas sempre me diziam esse tipo de coisa? Ainda vou terminar acreditando.


-Pensei que fosse ao contrário... Se tem alguém enfeitiçado aqui, esse alguém sou eu. De onde você tirou aquela idéia de me chamar de leão?


-Não sei.. Só me veio à cabeça... Acho que você estava me parecendo meio selvagem, predador... E parece que você gostou...


Não respondi, mas ela sorriu e veio em busca de meus lábios. Nos abraçamos e rolamos pela cama e nesse movimento ela sentiu meu membro ereto entre nós dois.


-Quer mais?, perguntou apertando ele.


-Acho que você já sabe a resposta.


-Põe a camisinha...


Não precisava falar duas vezes. Rapidamente peguei o preservativo na cabeceira, mas quando estava para abrir o envelope, ela o tomou da minha mão.


-Me dá isso aqui!


Denise chupou minha pica algumas vezes. Parecia que ela queria se certificar que ele estivesse bem duro. Com o membro rí­gido em sua mão, ela vestiu o preservativo, sem pressa, curtindo ele latejar enquanto era manipulado. Quando ficou satisfeita com seu trabalho e a ereção dele, montou em mim, encaixando a cabeça em sua buceta e soltando o peso, engolindo meu pau devagar. Quando estava quase todo dentro dela, parou para enrolar o cabelo e jogá-lo para o lado e para frente, meio que cobrindo um dos seios. Com um total controle do quadril, começou a me cavalgar. Olhava para mim e sorria, percebendo o quanto me agradava. Foi acelerando aos poucos, aumentando o meu prazer.


Se debruçou sobre mim, mãos apoiadas em meu peito. Denise fechava os olhos quando descia a buceta acomodando a pica. Seus gemidos eram discretos, delicados. O suor escorria pelos seios. Ela jogava os cabelos de um lado para o outro, sempre a mecha desleixada.


Minhas mãos estão em suas nádegas. Gosto de ajudar no ritmo, mesmo por baixo, estar no comando. Coisa de macho, só que dessa vez eu só acompanhava. Era ela quem estava no comando. Apenas de vez em quando eu beliscava um dos mamilos, arrancando um gemido mais forte.


Então ela esticou o pescoço, as veias saltadas, rosto voltado para o teto, mas os olhos fechados.


Convulsionou algumas vezes e acomodou o corpo sobre o meu.


Normalmente eu esperaria ela se refazer, mas eu ainda estava muito excitado e com a pica ainda dentro dela. Retirei o membro de dentro dela e fiz seu corpo ficar de lado, de costas pra mim. Recoloquei meu pau em sua buceta e meti de uma vez. Ela apertava o travesseiro, mas quando abracei-a por trás e toquei seu grelo, sua mão veio junto, me guiando. Me ensinava à tocá-la, acariciando seu clitóris gentilmente, até a pica descarregar meu gozo na camisinha.




Quando a manhã chegou, me despertando preguiçosamente, ela não estava mais lá. Nem na cama, nem no quarto nem em lugar algum do apartamento. Ela se fora, em silêncio, como uma verdadeira pantera. Além da sensação de ter rejuvenescido e da ligeira bagunça, a única marca da passagem dela por ali era um "Obrigado" escrito à baton no espelho do banheiro.


Não voltei mais a vê-la naquele fim-de-semana.




Cinco dias se passaram sem que nos encontrássemos, mas finalmente ela estava lá, na fila do ônibus como sempre esteve desde a primeira vez em que a notei. Ela sorria para mim. Um sorriso lindo.


-Temos muito o que conversar, disse ela enquanto subí­amos no ônibus.


Ao sentarmos, pude perceber como ela estava eufórica e de certa forma isso me deixava perturbado. Ela brincava com o pingente do cordão. Os dedos nervosos puxando-o de um lado para o outro.


-Queria conversar com você, mas não aqui... Será que não podemos jantar juntos hoje?, perguntou ela.


Não havia mais nenhuma aliança na mão direita.


*Publicado por GrisalhoTarado no site climaxcontoseroticos.com em 15/01/22.


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