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Hora Extra - Parte 2 ( Fim?)

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 18/04/22
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  • Autoria: Ero-Sannin
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Se tem uma coisa que aprendi na vida é que não tem como voltar a cena e assistir de novo como se faz num filme. Você não tem mais o tempo que passou. Depois de uma certa idade, o tempo que você recebe de presente tem que ser bem gerenciado como o último segundo. Eu já tenho 37 anos e não me dou mais o direito de errar na vida. Não com a vida amorosa.


Meu nome é Júlio, sou Promotor de Vendas, e estou reconstruindo minha felicidade com a Flávia, que tem seus 50 anos. Se vocês leram a primeira parte, sabem como foi a vida dela.


Não se fica casado com alguém por tanto tempo para lutar por algo que a outra pessoa não quer mais lutar. A vida precisa funcionar agora. Porque não tem repeteco. Talvez não tenha próximo segundo.


Trate o tempo que lhe é dado de presente como a Hora Extra. Por que a Hora Extra!? Porque nem todo mundo lhe paga para você terminar mais tarde aquilo que você não foi competente pra produzir nos horários do contrato. E a vida é pior: o tempo passa, e sua força vai com ele. E o que lhe resta não é mais o mesmo vigor e a mesma disposição. Hora Extra não repõe força. Nas melhores empresas, o que se propõe é trabalhar com inteligência no menor tempo possível. Se tem muito trabalho e pouco resultado, tem algo errado. Mesma coisa quando você quer muito fazer algo dar certo e o outro, não.


Ana Flávia levou 28, 29 anos pra entender isso. Eu levei um cadin menos. Muito tempo casado é muito tempo investido pra continuar levando carga de dois. Mas agora que ela livrou-se do fardo, por ela mesma, estou agora trazendo o "mel" na sua boquinha.


A gente fez uma refeição bem leve, pra não pesar a barriga- eu amo comer, mas naquela ocasião não podia exagerar- e pedimos um vinho português, caro pra caralho, mas valia a pena. Ela parecia ainda incrédula com tudo que tava vivendo, com o novo anel no dedo, e…bem, notei que enquanto transávamos, ela derramou umas lágrimas.


Eu: Pensando em alguma coisa, princesa!?


Flávia: Nada, importante, só… bobagem.


Eu: Eu queria saber essa "bobagem ".


Flávia: Ah, é que… deixa quieto, é besteira. Coisa que passa na mente de uma…


Eu: Nem ouse dizer " mulher da minha idade " .


Flávia: Hahahahahaha! Mas é que… - tornou a ficar com os olhos marejados- eu já me sinto tão ligada a você, tudo que a gente viveu aqui, agora… eu não quero que seja mentira.


Eu: Flávia… o anel no seu dedo é uma mentira.


Flávia: Meus 29 anos de…


Eu: Shhhhhh… pára. Você amou. E pode amar de novo. Não pense que a felicidade é uma mentira. Não é um evento, não tem um endereço, ela é sua decisão. Só isso.


Flávia: Fico com medo, sabe.


Eu: Também tenho.


Flávia: Tem!?


Eu: Tenho. Medo de, por exemplo, você se convencer de que volte pra sua vida anterior e… já sabe.


Flávia: Já passou por isso antes, né!?


Eu: É, sim. E já magoei alguém. É uma longa história.


Flávia: alguém que esteve no mesmo lugar que você, esperando a vez…


Eu: Fora dos nossos relacionamentos, sempre tem alguém esperando a hora de saltar de um avião sem paraquedas com alguém esperando voar. Sempre tem. Eu voltei pelos filhos que gerei. Mas infeliz. Não quis tomar uma decisão de me afastar deles e…


Flávia: Te fiz lembrar coisa ruim, né!?


Eu: Já superei. Muitas páginas viraram.


Flávia: Então é serio… o que a gente tá vivendo!?


Eu: Ana Flávia, só creia que o amor é o caminho. Se você der um passo de cada, a estrada aparece sob seus pés. Porque ele nunca vem sozinho. Sempre tem a fé junto. Quando os dois caminham acreditando nisso, dá certo. É um compromisso feito uma vez por dia. Renovado todos os dias, só…


Sou interrompido com um beijo com sabor de vinho.


Flávia: Uhum. Eu creio. Tô com medo. Mas eu só queria saber se você também crê.


Eu: Se você crê, então tá resolvido.


Flávia: Eu sou muito chiclete, viu. E também sou muito ciumenta.


Eu: Zelosa. Intensa. Então é isso. Dê um passo de cada olhando pra frente. Mas não corra sendo dirigida pelo passado.


Flávia: Profundo. Será que é cedo pra dizer…


Eu: O que?


Flávia: Que eu tô começando a te amar?


Eu: Se o que você tá retendo for a mulher que você não sabia que era até agora, quero me afogar todo dia no que sente!


Flávia: Nossa, hehehehehe! Quantos livros de poesia você leu!?


Eu: Poesia nasce quando a alma chora. Cada letra é uma lágrima convertida em um ataque de amor. Cada verso é resultado de uma alma que expressa toda a esperança de um dia ser contaminada e morrer enferma por essa força criadora, ressoando com outra alma.


Flávia: E você acha que é comigo?


Eu: Não acho. Não mais.


Flávia: Tem certeza, né!?


Eu: Sim.


Flávia: Então navega em mim, vem… vem gostoso!!!


Meu mastro já estava se erguendo com o anúncio de uma nova viagem por aquele oceano. Flávia me cobriu como onda bate na praia, me afogando com seus beijos voluptuosos. O contato com seu corpo quente fazia meu pau crescer entre suas pernas, tocando seu púbis, enquanto furiosas ondas de paixão me afundavam com seus lábios preenchendo os meus.


Rolamos um sobre o outro, e paramos comigo por cima dela, explorando seu corpo com a minha boca. Ela disse que ama quando seus seios são chupados. Ama a forma como dou atenção a eles. Brinquei muito com seus mamilos rosados intumescidos. Flávia suspirava de tesão e pedia mais. Então fui descendo pelo seu abdome, derramei um pouco de vinho na taça do seu umbigo e a deixei ainda mais louca.


Flávia: Ai, que delícia, Ju! Eu… aaaaaaaah!- interrompida, suspira profundamente enquanto sua feminilidade é tomada na minha boca.


Arqueava seu corpo, buscando mais. Eu afastava de sacanagem, e quando ela se deitava de novo, eu a tomava com mais sofreguidão.


Flávia: Pára me me torturar, cachorro, hahahahahahaha!


Eu: Seja uma boa garota, e aí eu dou o que você precisa. Comporte-se!


Flávia: Malvado, vai me maltratar assim!?


Eu: É pelo tempo que esperei por você. Agora quero me divertir lentamente!!! Fica de bruços, agora!


Flávia: hummmmm, o que você vai…


Eu: Quieta!


Flávia: Sim, senhor!


Mordi muito seu pescoço, principalmente roçando os lábios na sua nuca. Ela ficou toda arrepiada. Meu pau estava no meio dos seus glúteos, mas não havia penetrado ainda. Ela arrebitava sua bunda para capturar meu mastro, mas eu me afastava e dava um tapa no seu glúteo com vontade.


Flávia: Aiinnn, eu quero ser preenchida, me dá isso logo!


Eu: Seja uma boa menina!


Comecei a percorrer meus lábios pela sua coluna. Quando cheguei na bunda, beijei de língua com vontade. Fui afastando seus glúteos e tomando-lhe com volúpia. Chupei seu cuzinho e ela começou a gemer alto. Arrebitou sua bunda deixando à mostra sua buceta encharcada. Enfiei os dois dedos do meio e penetrei com velocidade. Ela apertou os lençóis da cama com força e começou a gemer contra o travesseiro. Seu mel vertia em abundância. Tirei os dedos, me coloquei em posição de possuí-la e dei mais dois tapas, um em cada glúteo. Abri seus glúteos e pus-me, lentamente a navegar dentro dela. Ela soltou um grito de prazer, e com os corpos colados um no outro, como as ondas batem no casco do barco, enquanto o vento sopra, Flávia e eu sincronizávamos as estocadas com força, trocando palavras sujas um com o outro.


Assim , metemos com força até ela perder o controle da respiração e soltar um novo orgasmo.


Flávia: Que gostoso! Mete com força, meu amor, não p- aaaaaaaaah!


Esguichou de novo. Dessa vez, introduzi meu pau no seu cu, agora mais alargado e relaxado. Continuei a meter freneticamente. Ela gritava sem nenhuma reserva. Agarrei-a pelos quadris e gemi alto, também.


Flávia: Goza pra mim, Ju!!! Dá esse leite pra mim, todinho.


Eu: Quer na boquinha, quer!?


Flávia: Quero nos meus peitos, hahahahaha, nunca provei e não tenho coragem ainda.


Eu: Sem problemas, Minha princesa!


O orgasmo estava perto. Acelerei as estocadas. Quando cheguei ao meu limite, tirei de dentro dela e mandei ela ficar de frente pra mim. Fiquei por cima dela e bati uma até toda minha essência se esvair sobre seus seios, mas um pouco acabou jorrando no seu rosto. Ela riu e disse que tava quentinho. Aí, do nada, pegou com o dedo um golinho que havia vertido nos seios e provou. Fechou os olhos. Sorriu dd novo.


Flávia: Hummmm, que delicinha!!!


Eu: Safada, gostosa! E aí, chefe!? Hora Extra tá bem feita!?


Flávia: Hummm… agora tá!


Horas depois, já fora do hotel, Sabrina ligou pro celular dela, quase descarregado. Flávia retornou a ligação do meu.


Sabrina: Ah, você ainda tá viva!? Lembrou de mim, noiva em fuga!?


Eu: ( viva-voz) Relaxa, patroinha, tá voltando inteira e saciada pra casa!


Sabrina: Poupe-me dos detalhes sórdidos, não é só porque tu é um padrasto gato que tu vai raptar a minha mãe, mocinho! Olha a hora, já passou do café da manhã!


Eu: E não tá bom, não !? Já estou devolvendo ela de banho tomado , perfumada, alimentada, descansada…


Flávia: Toda hora perdida muito bem compensada!


Sabrina: Onde vocês estavam!?


Eu: Fiz uma reserva no Shelton de 12h. Suíte Master.


Sabrina: Nossa, que inv… Júlio , traz logo minha mãe pra casa , por favor! Além de sumir com ela, apronta um luxo desses! Tá perdoado, mas agora só depois que assinarem os papéis, tá ?


Flávia: Deixa de ser sargento Pitbull, garota, tô muito bem cuidada!



Nos despedimos na chamada e entramos no carro. Ah, eu trabalho no sábado. Matei o dia, hahahahahahahaha. Ah, foca-se, cheio de horas trabalhadas que a empresa me devia. Fiz hora extra de outra maneira…hahahahahahahaha!



Não sei se continuo, não.








*Publicado por Ero-Sannin no site climaxcontoseroticos.com em 18/04/22.


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