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Raquel.

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 08/09/22
  • Leituras: 4329
  • Autoria: LukeBlack
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A gente brigava igual cão e gato na escola. Quando tinha gincana de meninos vs. Meninas, eu fazia questão de esfregar na cara dela o quanto eu era inteligente e superior, eu tinha um problema de arrogância muito grande. Foi uma rixa que surgiu quando eu disse que usando o cérebro, ninguém me superava. Aquilo a fez ferver de raiva por dentro e tudo que eu errava ela fazia questão de tirar o sarro de mim.


Mas aquilo eclodiu numa briga séria, onde um dizia pro outro o quanto era desprezível, e o quanto odiava. E não terminou nas vias de fato porque fomos colocados de castigo. A professora, normalmente , colocaria para escrever numa folha de papel umas 300 vezes: NÃO DEVO DESRESPEITAR MEU COLEGUINHA NA SALA DE AULA. Ela sabia que essa porra não iria adiantar.


Ela nos colocou para trabalhar em dupla com um livro paradidático. Nossa, foi doído. A prova seria em dupla e não dependeria de responder perguntas, e sim da explicação um do outro, porque se errássemos, a dupla ficaria reprovada. Eu não queria ficar reprovado por causa daquela idiota, por isso me dediquei a ler com ela todo dia na escola, e passamos a marcar dias para estudar fora da escola.


Com o tempo, passei a ver como ela era legal e esforçada. E como era boa em interpretar as palavras e compreender as idéias de um texto. Essa história se passou nos anos 90. Não, não tinha essa putaria de amor precoce, sexo, era um tempo bem menos ruim. A Raquel era baixinha, forte, mas não era gorda, gorda. O uniforme que deixava ela esquisita. Parda, cabelos cacheados, olhos castanhos, e eu um molecote alto, nerdola, magro, moreno escuro… ah, foda-se. Eu era preto mesmo. Mas enfim. Aqueles eram tempos mais puros.


A gente estudou arduamente e pela primeira vez eu a notei desesperada e chorando com medo de me fazer ficar reprovado. Eu olhei dentro dos olhos dela e disse:


Eu: Raquel, a gente trilhou um caminho muito longo até aqui. Eu sei que não fui o melhor amigo que você poderia ter. Mas hoje eu vi como é importante ter alguém do lado pra dividir os problemas e as cargas da vida. Você é uma garota inteligente, é atenciosa, e pela primeira vez eu também tô com medo.


Raquel: O quê? Você está com medo? Você é tão inteligente…


Eu: Eu viro noites acordado porque eu tenho dificuldade em algumas coisas. Eu só consigo tirar notas muito altas porque leio muito e rezo pra dar tudo certo.


Raquel: Nossa! Você, contando isso. Sabe que eu posso espalha pra todo mundo e todos vão rir de você.


Eu: Se falharmos, seremos piada de um jeito ou de outro.


Raquel: agora eu me sinto melhor…


Eu: Ué, por quê?


Raquel: Tô enxergando você, de verdade. Você reconhece que depende de alguém. Vai dar tudo certo, Lincoln.


E pela primeira vez, ganhei um beijo no rosto. Foi um beijo meio desajeitado, pegou no canto da boca. Mas eu gostei. Fiquei meio sem graça. Voltamos a estudar. Agora, com um toque de inspiração a mais. Foi a prova mais aguardada de todas. A gente ficou por último. Isso me deixou à flor da pele e eu não tinha dormido. As perguntas vieram para cada um, mas foi de fuzilar o peito. Num dado momento, eu travei. Ela segurou minha mão, olhou nos meus olhos, e pela primeira vez eu me senti frágil. Eu fechei os olhos, e me lembrei. Com a boca seca, eu dissertei com o coração, lembrando de cada momento que passamos juntos. Quando terminei, os olhos dela estavam marejados. A professora Carla olhou dentro dos meus olhos, por trás dos óculos , e apenas disse para sentar-nos. Levantou-se e disse:


Carla: O que vocês dois aprenderam com isso, eu pude sentir e me emocionar. Lincoln , pela primeira vez eu senti sua fragilidade, seu medo. Eu não sei quanto tempo você gastou, mas você veio no limite da sua capacidade, para essa prova. Independente do resultado, pela primeira vez eu vi um sentimento puro nascendo entre dois inimigos dentro dessa sala. Só me diz uma coisa: o que você viu de bom na Raquel? Me diz 3 coisas:


Eu: Ela é uma pessoa solidária, carinhosa, e muitas vezes o fato de ter alguém como ela me ajudando me confortou muito.


Raquel: Ele é um garoto inteligente, forte… mas principalmente… atrás dessa marra toda, uma pessoa muito delicada. Só era um pouco orgulhoso, mas isso era uma capa. Ele me faz ter paz, tem um coração enorme- começou a chorar- e pela primeira vez alguém me disse que eu sou inteligente e que posso conseguir !


Carla: Mesmo que não gostemos das pessoas, é importante compreendermos que não somos independentes! Até para sermos sepultados precisamos de alguém que nos carregue. No limiar da crise de vocês, aprenderam a ver que ninguém é tão ruim, que não possa ter algo de bom. Só pelo que ouvi, valeu a pena. Vocês passaram! E com louvor! Lincoln, dessa vez você arrebentou.


Dessa vez, eu fui aplaudido, em vez de vaiado. A Raquel me abraçou forte, o rosto dela pegava fogo, e as lágrimas molharam minha camisa.


Raquel: Professora!


Carla: o que, Raquel?


Eu: Raquel, o que você vai dizer pra ela?


Raquel: Ele rezou por mim todas as noites. Ele também é um garoto muito especial. Nunca foi nada disso que eu pensei.


Carla: Nem precisava me dizer isso. Eu sei. A mãe me contou.


Na formatura de final de ano, a gente sentou junto e o coração apertou porque ela iria se mudar para outra cidade. A gente trocou telefone um com o outro, e a mãe dela deixou até um convite para poder visitá-los, mas acabou que nunca aconteceu e a gente perdeu contato. A vida havia me levado embora justamente quem eu queria mais perto. Mas é assim mesmo.


Eu me tornei atleta no Ensino Médio, virei jogador de vôlei . E apesar de não ter me tornado um campeão, portas foram abertas para eu tentar outros caminhos. Eu me formei em Educação Física e segui o caminho do esporte, me tornando técnico de vôlei. E com muita dedicação, eu me sagrei campeão estadual de vôlei e depois campeão brasileiro de vôlei. E, mais tarde, fui convidado para fazer parte da Comissão Técnica da CBV. Nesse meio tempo, eu já estava com 35 anos, já havia me formado Mestre em Fisiologia, e por fim, após uma derrota amarga nas Olimpíadas, ganhei a chance de me tornar técnico de vôlei do time mais importante da América do Sul.


E de cara, fui comandar a Seleção na Liga Mundial, na qual o Brasil não vencia há uns 10 anos. E no meu time havia o mesmo problema que eu vivi no Ensino Fundamental. Um atleta super conhecido, mas com síndrome de estrela, disputava a vaga de titular com um cara que era do meu time no clube do meu estado, esforçadíssimo, mas não era tão bom quanto o outro. E o time inteiro estava rachado porque havia no grupo titular aqueles que defendiam que o meu atacante mais eficiente permanecesse , e o outro esforçado era o que organizava o time, mais disciplinado taticamente. A pressão da Comissão Técnica era para eu manter justamente o cara que trazia mais pontos para a equipe. Tendo os dois na mesma função, não tive escolha.


Foi uma luta para manter um clima harmônico no time. Mas tudo mudou quando o meu atacante principal se machucou em jogo e os médicos suspeitavam de um possível rompimento do ligamento cruzado. Ficou muito inchado. E era quartas-de-final. Contra os Estados Unidos. Justamente o time que nos eliminou nos últimos Jogos Olímpicos . Surgiu a chance de o jogador do meu time mostrar a que veio, estávamos perdendo por 2 x 0. Ele vestiu a braçadeira de capitão, levantou o moral do time que perdia de 23 x 19, e viraram o terceiro set em 28 x 26. Por coincidência, o nome do melhor jogador era Lincoln. E antes dele se machucar, o time americano estava marcando todas as jogadas dele. Por mais que pudesse furar os bloqueios e subir mais alto, metade dos cortes era convertido em pontos. Mas naquela noite, brilhou justamente o Ghael. Naquela noite, eu me lembrei da minha amiga que não via há muitos anos.


Quando chegamos ao Tie Break, o Morte Súbita, após empatar o jogo, os Estados Unidos converteram 8 Aces seguidos. Ghael estava nervoso. Pedi tempo. E para minha surpresa, Lincoln, com o joelho enfaixado , olhou dentro dos olhos do Ghael e disse:


Lincoln: Você me provou que aquele time não é máquina. E você me provou que ninguém, por melhor que seja , pode bater no peito e ser independente dos outros. Por alguma razão, hoje eu me machuquei para que você brilhasse. E eu tenho orgulho de ter alguém que nunca desistiu do meu lado. Por favor. Não perca desanimado. Volta lá e mesmo que caia, mas caia batendo nesses desgraçados. Você é o melhor!


Aquilo mexeu comigo. Mexeu com a moral do time. Eles foram pra cima. Lutaram. Cada ponto foi um rally que durava uma eternidade. Mas passamos. Ghael mostrou porque deveria ser o capitão. Eliminamos o número 1 do planeta.


Foi uma explosão que parecia que o campeonato tinha acabado . Era somente as quartas-de-final. Foi uma euforia ensurdecedora no estádio. Lincoln foi às lágrimas. Foi abraçado pelo Ghael. A rivalidade, vaidade interna, havia acabado. Tudo por causa daquela lição que tomei da professora Carla. E eu havia contado isso pro Lincoln quando ele se machucou. Fez toda diferença.


E como não bastasse, a última pergunta respondida na entrevista coletiva veio de uma pessoa que sequer passava pela minha cabeça. Foi por uma jornalista da Fox que fez a cobertura da Liga e havia me perguntado o seguinte:


Raquel: Boa noite Lincoln, eu sei que você está cansado e precisa colocar a sua cabeça em ordem, cuidar do melhor atacante machucado. Esse foi o maior teste de fogo para seu time, principalmente uma Seleção que tem dois dos maiores jogadores, que têm habilidades únicas de liderar um time. Caso o Lincoln não possa voltar, o que vai ser do time daqui pra frente, com um capitão que passou a maior parte do tempo na reserva?


Eu: Ele se preparou para este momento. Hoje foi uma lição pro Lincoln, porque de fato ele tem qualidades que no time são fundamentais. Mas há muito tempo, eu fui como ele. E hoje, para ele passar pra próxima fase, ele dependeu de alguém que não tinha o mesmo talento, mas carregou o anseio de toda uma nação no peito, ele carregou a fé, e quando ele próprio desanimou, o Lincoln foi o elemento catalisador para inspirar o Ghael a virar aquele último set. Eu era assim, quando novo. Totalmente arrogante, vaidoso , mas quando dependi de alguém pra poder ganhar uma nota pra não ficar na prova final na escola, eu tive medo e precisei do encorajamento de alguém para poder superar meu medo. O Lincoln representou minha arrogância e minha redenção. O Ghael representou justamente a mulher que, na época, era a garota que eu costumava zombar por ser o mais talentoso, e por causa de um trabalho passado pela minha professora, eu pude perceber que nenhum ser humano se torna grande se não aprender a ser humilde, a reconhecer que não é forte o tempo todo, e que uma palavra de ânimo pode fazer toda a diferença. A vida me separou dessa garota, mas hoje meus olhos contemplam ela de novo. Não é, Raquel?


As câmeras saíram de mim e voltaram para a musa das minhas fantasias juvenis e então pude rever, depois de tantos anos, o rosto mais magro, o corpo mais definido, porém inconfundível de uma velada paixão.


Raquel: É… só isso mesmo. Obrigada.


Eu: De nada.


A entrevista durou mais 5 minutos. Eu não daria mais detalhes de como seria a preparação do time, nem a recuperação do Lincoln, porque dependeria do que o médico dissesse. Sem mais delongas, eu me ergui da cadeira e acenei para as lentes, voltando mais uma vez os olhos na direção de Raquel, mas ela não estava mais lá.


Resoluto, decidi que o próximo destino era minha cama. Fui para o meu quarto, era o 1309, e era num complexo destinado somente aos atletas da nossa delegação. Cheguei ao saguão do hotel, havia um recado de que uma jornalista havia deixado um recado para mim. Nem precisa dizer quem é. Solicitou uma entrevista exclusiva para a rede na qual trabalha, ainda pela manhã. Escrevi o outro recado de resposta e deixei para o recepcionista.


A primeira parte do treino seria a recuperação ativa, isso ficaria por conta da minha equipe de preparadores físicos. Eu chegaria uma hora e meia depois, foi naquele espaço de tempo que a recebi na minha suíte. Impreterivelmente na hora marcada, Raquel me apareceu deslumbrante, mas nada provocativo: estava com uma camisa pólo da emissora e uma calça jeans bem clarinha, e um tênis branco. Mas muito bem produzida. E estava sozinha. Lógico, não poderiam entrar equipes de filmagem. A condição teria de ser essa. Mas ela trouxe um gravador, isso não era proibido.


A formalidade passou muito longe depois dos abraços apertados que trocamos.


Raquel: Nossa, você se lembrou de mim, fiquei emocionada!


Eu: Nunca esqueci a baixinha que me tirava do sério e com quem criei os laços mais puros de uma amizade que foi interrompida.


Raquel: Eu chorei muito quando tive que ir. Mas tem coisas que a gente não tem controle.


Eu: Verdade. Ah, eu tenho uma água, um suco. Você aceita para adocicar a palavra?


Raquel: Eu não vim aqui com uma lista de perguntas.


Eu: O quê?


Raquel: Aquele bilhete foi pra poder te ver. Eu me comprometi a fazer a cobertura da Seleção de Vôlei e quando souberam da nossa amizade escolar me deixaram focar somente nos seus jogos.


Eu: Sério !?


Raquel: Você acha mesmo que eu iria deixar que outra jornalista conseguisse as informações que eu preciso? Nunca! Mas eu tenho algumas perguntas , e eu gostaria de poder redigir , com sua …


Eu: Claro! Mas aceita uma água?


Raquel: Adocica minha palavra.


Nessa hora, meus olhos fitaram seus lábios. Senti uma corrente estranha percorrendo meu corpo. Eu esbocei um movimento, ela moveu para o mesmo lado que eu, sem a intenção de me barrar a passagem, mas eu trombei com ela e Raquel perdeu o equilíbrio. Envolvi seu corpo pela cintura, ela se agarrou em mim. Pedi-lhe desculpas, mas agora seus olhos também fitavam os meus , e a profundeza do seu olhar capturou meus sentidos.


Raquel: Lincoln…


Eu a tomei impetuosamente e a beijei de uma vez. Sua mão foi até minha nuca, puxando-me em direção à sua boca , com a mesma volúpia.


Raquel: Quanto tempo até você juntar-se aos meninos?


Eu: Uma hora e 5 minutos.


Raquel pulou no meu colo e já a carreguei para o meu aposento. Nessa hora, eu lembro que o telefone dela tocou, mas ela colocou em modo avião, e voltou a me beijar furiosamente. Caímos juntos na cama, eu por cima do seu corpo esbelto, depois giramos e ela estava por cima de mim. Arrancou minha blusa pólo com uma velocidade, que quando dei por mim meu tórax estava sendo arranhado e chupado pela sua boca nervosa.


Quando eu tirei sua blusa pólo, não tinha nada por baixo. Seus seios medios já estavam entumescidos e arrepiados, prontos para serem sugados por mim. Comecei a sugar e lamber o mamilo esquerdo, ela gemeu gostoso, depois pediu pra eu chupar o outro, pra ele não ficar com ciúmes, Hahahahahahha.


Ela ficou em pé, em cima do colchão, despiu a calça e o que se revelou em seguida em nada parecia a Raquel de minhas tenras lembranças. Com uma calcinha de renda branca, e transparente, eu pude ver como sua buceta estava babando para ser fodida à força. Ela se ajoelhou e ajudou a despir minha calça tactel, que estava estufada por conta do meu membro. Puxou-a de uma vez, jogando-a perto da porta.


Começou a me bolinar, tocando uma punheta por cima da cueca, e finalmente sacou minha pica de 18cm e a fez sumir em sua boca. Magistralmente, Raquel engoliu cada centímetro até sobrar as bolas, que recebiam a abundante saliva que vertia da sua boca. Pedi que ficasse por cima de mim na posição 69. Coloquei sua calcinha de lado e mergulhei naquele poço de mel. Ela gemeu muito gostoso.


Raquel: Aiiiinnn! Como isso tá gostoso, Lincoln! Não pára, chupa, abusa dessa buceta, vai!


E rebolava gostoso no meu rosto, deixando-o todo melado com sua essência. Foi uma guerra de chupadas, entre gemidos guturais e frases desconexas, que durou até ela explodir num gozo intenso e perder a força das pernas. Saí de baixo dela e peguei-a, de bruços, estocando meu pau em sua buceta encharcada. Assim ficamos vários minutos, nos beijando e sentindo o calor um do outro, até que ela pediu pra ser sodomizada, o que me deixou ensandecido.


Depois de uma linguadas e cuspidas no seu rego, estoquei meu membro, sem pressa, para que ela se acostumasse ao calibre do ferro que iria tomar. Assim que a glande passou, ela arrebitou os glúteos e abocanhou meu membro com o cu, contraindo e relaxando até ele ficar todo encapado no seu esfíncter. Ficamos de conchinha, metendo, sem pressa, entre beijos e risos que buscavam palavras, mas não achavam. Finalmente, ela esboçou uma frase, dizendo que nada do que já tinha experimentado era igual àquele momento. Quando soltei a minha confissão, ela Ficou boquiaberta.


Raquel: Jura? Não, Você não pode tá Falando sério!


Eu: Só posso oferecer a verdade. Minha vida, minha paixão sempre foi o esporte. Hoje eu tô me entregando a alguém pela primeira vez. Tinha que ser a pessoa certa. E ainda bem que foi com você. Pelo menos não vou me arrepender disso.


Raquel: Então mete, meu amor, eu sou toda sua, mete!


Assim, fodemos gostoso até ela e eu explodirmos juntos, numa só voz. Foi incrível. Nós nos recompusemos, tomamos um café delicioso, e ainda faltavam 27 minutos para retormarmos cada um às nossas atividades.


Raquel: Diga a verdade, Lincoln: aquilo foi sincero ?


Eu: Sobre eu ser…


Raquel: Aham…


Eu: Foi. Eu me dediquei somente ao esporte. Lógico que senti falta de alguém, mas…


Raquel: Mas o quê?


Eu: Sempre me arrependi de ter escrito uma carta sequer confessando… que eu amava você!


Raquel: Nossa, Lincoln… aconteceu tanta coisa durante esses anos! Eu vivi o inferno na minha casa, meus pais se separaram , eu não tive estrutura pra deixar que alguém entrasse na minha vida por um bom tempo. Eu saí com alguns caras, eu não me guardei como você, não casei mas tive filho, e… é uma história triste, a maior parte dela.


Eu: Você teve filho? Ah, que bom, então você fez uma coisa muito boa! Filhos são sempre uma coisa boa!


Raquel: Verdade.


Eu: Então conta somente o que foi bom. O resto não interessa.


Raquel: ( Com lágrimas nos olhos ) Tá, meu amor! Mas, eu preciso levar alguma coisa pro próximo boletim, você se importa?


Eu: Não, claro que não! Pode gravar, se quiser.


Raquel: Vou me recompor, posso usar o seu…


Eu: Toalete. Claro.


Depois que ela regressou, tomou um susto porque eu também havia recebido a ligação do Odir, o fisioterapeuta. E estava muito sério.


Raquel: O que foi?


Eu: Senta. Não é nada bom. Comece a gravar.


Raquel : Qual o comunicado do Odir sobre o exame feito no joelho do Atacante Lincoln, Professor?


Eu: Infelizmente, a possibilidade de a jornada dele nestes Jogos ter terminado é grande. Mas não podemos perder a esperança, ele já iniciou a recuperação, está respondendo bem, mas… não o suficiente para suportar os sérvios.


Raquel: Isso quer dizer que…


Eu: Meu melhor jogador está fora da semifinal. A partir de agora somos 13 jogadores: os 11 do elenco, eu, e a torcida. Orem pelo Lincoln. Ele está desesperado. E pelo Ghael.



Continua…









*Publicado por LukeBlack no site climaxcontoseroticos.com em 08/09/22.


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