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A noite de uma traída

  • Conto erótico de lésbicas (+18)

  • Temas: Lésbicas, álcool
  • Publicado em: 11/04/23
  • Leituras: 2578
  • Autoria: LustSlut
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O que mais me excita no dia a dia, é a casualidade. O destino unindo duas pessoas completamente desconhecidas, mas que tem tanto em comum. As vezes não combinando em nada, mas o acaso une duas situações para beneficiar ambas as pessoas. É isso o que aconteceu comigo neste último final de semana.

Eu viajo muito a trabalho, pulo de país em país. Na sexta-feira peguei meu voo para o Canadá. Estava esperando apenas mais uma viagem de trabalho normal. Cheguei lá, encontrei alguns representantes de outras empresas, fiz o que tinha que ser feito. No sábado, passei o dia todo no celular e notebook resolvendo problemas no quarto de hotel em que estava hospedada. À noite, desliguei os aparelhos e fui andar um pouco na rua para espairecer a cabeça. Passei em um mercado próximo ali e peguei algo forte para beber. Voltei para o hotel, e chegando no corredor, ouço a voz de uma mulher. Voz alterada, agressiva. Entro no corredor e então vejo uma mulher loira aos berros no telefone. Ela não parecia se importar comigo, passando ao lado dela, continuou gritando.

Eram xingamentos, ameaças... “o parceiro deve ter terminado com ele”, logo conclui prestando um pouco de atenção nas palavras que ela gritava. Apertei o botão do elevador e fiquei ali aguardando, tentando ouvir mais da briga. Mas fui surpreendida quando a mesma jogou o celular no chão, alguns destroços foram parar perto de mim. E então ela finalmente notou minha presença. Fizemos um breve contato visual e então ele corou. Provavelmente envergonhada. E passou a recolher os restos que sobrou do celular jogado no chão.

A porta do elevador se abriu e eu entrei, logo apertando o botão para o meu andar. Então a moça grita para segurar o elevador. Seu grito agora muito mais calmo. Por sorte, consegui segurar a porta do elevador que estava quase se fechando e então ela entrou.

— Qual andar? — Perguntei.

— Ahn... é... Onze, por favor — Ela respondeu um pouco confusa.

Apertei o botão e o elevador começou a se mexer. Ficamos em silêncio por alguns segundos até que resolvo perguntar.

— Seu namorado terminou com você por telefone?

— Marido — Ela então suspirou — Sete anos de casados, e de repente ele quer acabar com tudo, por celular ainda... Merda, isso é tão humilhante.

E então novamente ficamos em silêncio por mais alguns segundo. Eu caçando as palavras certas para levar aquela moça ressentida par ao meu quarto, até que olho as bebidas na minha mão.

— Se quiser beber a noite toda para esquecer esse idiota — Disse enquanto levantava a sacola cheia de bebidas.

— Eu não bebo... Obrigada.

— Certo — Respondi frustrada.

— Mas vou pensar...

A porta do elevador se abre e ela se prepara para sair.

— Nono andar, quarto noventa e sete... Se mudar de ideia.

Trocamos sorrisos e ela saiu. Fui para o meu andar onde estava meu quarto e fiquei mais à vontade. Tirei os sapatos que ficaram me apertando o dia todo, coloquei uma música e servi um pouco de bebida em um copo. Passado meia hora, ouço alguém bater na porta. Abro a porta e lá estava ela.

— Eu tinha esquecido o número do seu quarto e bati em cada porta até chegar na sua, sorte que lembrei que era o nono andar — Disse ela rindo e envergonhada.

A convidei para entrar e servi um copo de bebida para ela.

— Pensei que não iria vir, se visse, achei que iria demorar mais — Disse enquanto entregava o copo a ela.

— É bom ser surpreendida, não é? — Ela riu e pegou o copo — Tentei consertar meu celular, mas acho difícil depois de ter jogado ele no chão com tanta força. Queria ligar para aquele idiota e tentar conversar.

— Já perdeu sete anos casada com ele, é melhor parar de correr atrás, só vai perder mais tempo.

— Estou começando a achar que você tem razão — Ela deu um longo gole na bebida — Merda... Isso é forte!

— Calma, desse jeito vai acabar em coma.

— Foda-se, quero mais!

Então começamos a beber despretensiosamente, como se não houvesse o amanhã. Eu não tenho o costume de beber assim, mas era uma ocasião especial. O álcool foi esquentando o ambiente, até que resolvemos tirar nossos agasalhos. E então puder perceber o corpo escultural daquela mulher. Um pouco gordinha, mas extremamente sexy. Ela já estava bem alterada, dançando, bagunçando, e eu a acompanhava. Cansadas, paramos um pouco e fomos até a sacada. E quando nos demos conta, fizemos um longo contato visual que resultou em um beijo molhado, quente, cheio de tesão.

— Essa é a noite mais louca da minha vida — Dizia ela rindo, tentando se desvencilhar dos meus beijos.

— Meio cedo para falar isso.

— Tem como ficar mais louco?

— Sempre tem — Dei mais um beijo nela e me afastei dando dois passos para trás — Tira a roupa.

— Para quê? — Rebateu, rindo — Está muito frio.

— Tira logo — Falei mais firme.

Ela ficou apreensiva, sorrindo e olhando para os lados. Até que olhou para mim e mordeu os lábios. E assim ela começou a tirar peça por peça, lentamente tentando me seduzir, até estar completamente nua.

— E agora?

Fiquei por alguns segundos apreciando suas curvas.

— Seu marido é muito idiota de terminar com uma gostosa igual a você — Disse me aproximando, e novamente, a beijando.

A virei de costas para mim, a jogando contra o parapeito. A agarrei por trás apertando seus peitos e com uma mão deslizando entre suas pernas. Extremamente molhada, ela estava adorando aquilo. Enfiei dois dedos em sua buceta ao mesmo tempo beijando e mordendo seu ombro enquanto ela gemia. Passei a masturbar com mais velocidade a forçando gemer mais alto.

— Geme alto, para todo mundo ouvir que você está gozando — Sussurrei em seu ouvido.

Ela imediatamente apoia os braços no parapeito, sinto seu corpo tremer. Enfio fundo meus dedos em sua buceta até que então, ela começa a gozar. Seus gemidos ecoam pela cidade, sem nenhum escrúpulo. Ela fica ofegante, percebo que mal se aguentava em pé.

— Isso sim... Foi uma loucura — Dizia ela rindo.

— Eu te falei, sempre tem como melhorar.

— Vamos entrar, aqui está frio para caralho.

Ela se apoiou em mim e fomos até a cama, onde ela se deitou. Fechei a porta da sacada porque realmente estava frio. Então comecei a tirar minhas roupas, peça por peça, assim como ela fez comigo. Ela assistia mordendo os lábios com aquele sorriso malicioso. Agora nós duas completamente nuas, vou por cima dela, engatinhando na cama. Subo em cima dela e nos encaramos de novo, seguindo outro beijo. Seus lábios gelados rapidamente ficaram quente de novo.

— Sophia... — Ela disse repentinamente interrompendo nosso beijo.

— O quê? — Rebati confusa.

— Meu nome, é Sophia — Ela riu — Nem nos apresentamos direito, e olha como estamos.

— Yana, prazer.

— Um nome boni...

Aquela baboseira estava me tirando do sério. Calei sua boca com outro beijo. Ela correspondeu com ainda mais tesão do que nas vezes anteriores. Desci beijando e mordendo seu pescoço, o cheiro do perfume era estonteante. Desci mais até chegar nos peitos. Os chupei, apertei, eram grandinhos. Fiz a festa com eles. Minha vontade era passar a noite toda afogada naqueles peitos, mas ela tinha algo que queria ainda mais. Desci beijando seu abdômen e sendo guiada pela mão de Sophia no meu cabelo até chegar no meio de suas pernas. E ali estava, sua buceta que recentemente havia tido um orgasmo, estava um pouco vermelha, e babava muito... Muito... Tanto que minha boca salivou ao sentir o cheiro que seu sexo exalava. Sem muita cerimônia, abocanhei sua buceta. O gemido dela que veio a seguir foi tão fofo, ainda lembro exatamente como era. Suguei todo o mel e subi, lambendo toda a extensão até chegar no clitóris. A chupei como se estivesse beijando sua buceta (essa técnica nunca falha). Pressionei a língua e senti seu clitóris inchando, em poucos segundos ela forçava meu rosto contra sua buceta, num orgasmo alucinante. Os gemidos estridentes, se puder me arriscar em dizer, podiam ser ouvidos até nos andares acima e abaixo.

Sophia estava ofegante, com olhos fechados. E eu, com a boca melada e descabelada. Fiquei a observando enquanto ela se recuperava. Aproveitei esse delay para surpreender ela. Coloquei minhas pernas cruzando com as dela, até nossas bucetas se encontrarem.

— O que está fazendo? — Sophia perguntou, assustada.

— Te dando o melhor orgasmo da sua vida.

— Melhor? Mais? Você vai acabar me matando desse jeito, de tanto gozar...

A ignorei, pois, era isso mesmo que eu queria. O calor das nossas bucetas se encontrando era tão excitante. Mais excitante que isso? O fato de estar transando com alguém que havia conhecido há menos de uma hora. Então comecei os movimentos, pressionando nossas bucetas. A pressão era tão gostosa, nosso mel se misturava ali deixando escorregadio. Nossos clitóris esfregando um no outro. Eu fui a loucura. Claro, junto com Sophia, que não fazia questão de esconder os gemidos. Não fazia questão de esconder sua excitação. Em poucos segundos, gozamos juntas. Cravei as unhas nas suas coxas e aumentei a intensidade dos movimentos, aproveitando o orgasmo enquanto podia. Até que desfaleci na cama ao seu lado. As duas ofegantes, agora com calor depois de todos esses exercícios intensos. Ficamos ali nos recuperando, em silêncio.

— Você tinha razão — Sophia quebra o silêncio.

— Tinha? No quê?

— Sempre tem como uma noite ficar mais louca.

Viramos uma para a outra e nos beijamos de novo. Ficamos deitadas em silêncio por mais alguns minutos.

— Acho melhor eu voltar pro meu quarto — Novamente, Sophia quebra o silêncio.

— Certo, estarei aqui até segunda, se quiser se divertir mais.

— Claro que vou querer, mas não sei se vai ser possível.

— Estarei aqui qualquer coisa.

Coloquei uma roupa e a acompanhei até a porta, nos despedimos com um último beijo. E então, ela foi embora... último beijo... Porque não conseguimos nos encontrar de novo. Talvez ela tenha batido na minha porta, talvez estivesse muito ocupada trabalhando (viajei exatamente para isso), talvez eu não tenha ouvido.

*Publicado por LustSlut no site climaxcontoseroticos.com em 11/04/23.


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