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Mais que amigos íntimos

  • Conto erótico de grupal (+18)

  • Temas: Desafio Clímax, amigos, amantes, cumplicidade, amor
  • Publicado em: 26/06/23
  • Leituras: 4207
  • Autoria: new_lorde
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By César


Foi um ano tenso, último colegial e cursinho juntos, pouco ou quase nenhum tempo para farras, baladas ou festinhas aos finais de semana. Meus pais ficavam preocupados:

- Chega de estudar tanto Júlia, precisa relaxar um pouco também, sai para se distrair.

- Terei tempo depois que entrar na universidade que eu quero.

Meu objetivo era a USP e não ia medir esforços para conseguir. Chegaram as provas de seleção e meu esforço foi recompensado, consegui a minha vaga. Com o começo regular das aulas, iniciou-se também o conhecimento entre as pessoas da minha classe, onde a maioria era feminina.


Com o passar dos dias é natural, pois sempre fora assim nas outras escolas, que os grupinhos vão se formando. Não fui exceção à regra e, por pura afinidade, acabei integrante de um grupo com outros três colegas, Saulo, Raul e Felipe. Passamos a ser inseparáveis, tanto na escola quanto fora dela. Todo trabalho em conjunto era entregue pelo grupo. O mais curioso de tudo, é que nenhum de nós se conhecia antes do ingresso no curso, nossa aproximação foi, se é que assim podemos chamar, de amor à primeira vista.


Passados mais de seis meses de união, nunca houve uma discussão se quer, mas isso não quer dizer que éramos omissos em nossas opiniões, muito pelo contrário, em determinados pontos de vista divergíamos, mas o respeito a essas diferenças sempre era mantido. Nenhum de nós namorava, tanto que certa vez, numa reunião de estudo, o Saulo brincou:

- Pelo jeito somos todos viados.

O riso foi geral, mas eu adverti sorrindo:

- Cuidado com o que fala, pode ser taxado de preconceituoso e isso lhe causar problemas.

- É verdade Ju (eles me chamam assim), vou mudar o tom: pelo jeito somos todos homo afetivos.


O Raul, que na verdade sempre foi o mais centrado de nós, se manifestou:

- Deixando a brincadeira de lado, esse foi um tema que nunca discutimos, qual a opinião de vocês sobre isso?

De repente ficamos sérios, afinal seria uma revelação muito íntima de cada um e reinou um silêncio profundo. Vendo que ninguém se manifestava eu tomei a iniciativa:

- Vou falar por mim, já tive alguns namoricos, afinal não sou nenhuma donzela, nunca me interessei por outra garota, mas não quero dizer com isso que talvez não venha acontecer, afinal, acho excitante ver uma cena romântica entre duas mulheres.


O Felipe foi o segundo a se pronunciar:

- Tenho alguns amigos gays e me dou muito bem com eles, mas confesso que não me atrai em nada a relação com outro cara, gosto mesmo é de mulher.

O Saulo foi comedido na sua opinião:

- Penso que nessa vida jamais podemos dizer que essa água não beberei, afinal, qual de nós homens aqui já não fizemos troca-troca quando garotos?

- Eu nunca fiz – se apressou em dizer o Felipe.

- Pois eu já – continuou o Saulo olhando para o Raul – e não posso dizer que foi ruim, muito pelo contrário.

Retribuindo o olhar, foi a vez do Raul se manifestar:

-Eu também fiz e tenho a mesma opinião sua Saulo.


Foi uma revelação muito íntima e corajosa desses dois amigos. Mais uma vez reinou um certo silêncio, era evidente que mil pensamentos povoavam nossas cabeças, mas ninguém queria tomar a iniciativa. Como a única mulher ali e mais extrovertida, eu quis saber:

- Esses troca-trocas ficaram só na infância?

Os dois admitiram que não, mas que o mundo machista é muito complicado, julgamentos e chacotas são constantes, por isso eles mantém reprimido o desejo. Eu e o Felipe nos apressamos em dizer que da nossa parte jamais haveria qualquer tipo desrespeito. Foi nesse instante que observei, pela primeira vez, um olhar com certa cumplicidade entre o Saulo e o Raul.


Não posso negar que nós quatro formávamos um belo grupo, os meninos com seus corpos bem definidos, altos, com exceção do Felipe que era um pouco mais baixo. O Raul tem uma figura tatuada nas costas, pouco abaixo do pescoço, mas confesso que não consegui identificar bem o que seja. O Felipe, por sua vez, também tem uma tatuagem na mesma região, algo como se fosse uma figura alada, muito bonita. Eu e o Saulo temos nossos corpos intactos. Eu, por minha vez, sou de estatura mediana, seios pequenos, cintura bem definida e uma bundinha bem harmoniosa com o prolongamento das minhas coxas, sou do tipo que se chama de mignon e cabelos pouco abaixo dos ombros. Somos todos bronzeados de sol.


Depois que os meninos saíram do armário, como se costuma dizer, nada mudou na nossa relação, pelo contrário, nos tornamos mais íntimos ainda, principalmente o Saulo e o Raul, que constantemente trocavam olhares lascivos. A semana do saco cheio se aproximava e conversando na lanchonete eu propus:

- Que tal alugarmos um chalé numa praia qualquer e curtirmos essa semana que se aproxima?

A ideia foi rapidamente aceita e passamos a pesquisar o nosso refúgio. Depois de algumas escolhas, optamos por um chalé, quase a beira mar, no litoral norte.


Fomos os quatro no carro do Raul e com um propósito bem definido: pouca bagagem, afinal nosso objetivo seria descansar e solidificarmos ainda mais nossa amizade. Na pousada fomos recebidos por um simpático casal de meia idade, que de imediato nos levou até o chalé. Aconchegante, bem mobiliado, um único quarto grande com duas camas de casal. Confesso que não havia prestado atenção nesse detalhe quando da reserva, mas já que estávamos ali, tinha que encarar. A pequena cozinha tinha todos os aparelhos para fazermos refeições rápidas, por isso mesmo, ajeitamos as bagagens nos armários e partimos para às compras na cidade.


Comemos qualquer coisa lá pela cidade mesmo e retornamos com as compras para a semana. Com tudo no seu devido lugar, ainda dava tempo para pegar uma praia. Fui a primeira e entrar no banheiro para trocar de roupa, de onde saí vestindo o biquini e uma canga por cima. Depois, um a um os meninos se trocaram. Ao vê-los só de sunga confesso que senti uma leve comichão entre as pernas, afinal já fazia algum tempo que eu não namorava e ver aqueles corpos sarados e sem pelo algum, lisinhos, fiquei com água na boca, mesmo sabendo que para dois deles eu nada representava como mulher.


Passamos a tarde toda na praia e curtindo aquela maresia gostosa invadindo nossos poluídos narizes urbanos. Ao cair da tarde retornamos para o chalé, tomamos nossos banhos e preparamos algo para comer. Assunto é algo que nunca faltou entre nós, falávamos sobre tudo, mas naquela semana qualquer coisa sobre a escola estava proibido. A noite estava quente convidativa para um passeio na praia. Vesti um biquini de jeans azul e saí do banheiro segurando a parte da frente do sutiã, pois ele é preso atrás com um laço, que o Felipe logo se prontificou em me ajudar. Os meninos também já tinham se trocado e por uma incrível coincidência usavam jeans azul, o Felipe e o Saulo bermudas e o Raul uma calça tipo pescador.


Saímos para a praia e a noite estava mesmo convidativa. Pés descalços tocavam a areia fofa e ainda morna do sol. O céu salpicado de estrelas, como se ali tivessem sido bordadas, era um colírio para nossos olhos. Ao longo da orla, algumas luzes acesas proporcionavam um colorido especial àquele lugar bucólico. Caminhávamos lentamente quando ao olhar para o lado vejo o Saulo de mão dada com o Raul. Salto na frente dos dois dado pulinhos de alegria e palmas de felicidade:

- É o que estou pensando?

O Saulo responde:

- Isso mesmo, resolvemos assumir nosso namoro.


Radiante, abraço e beijo os dois, no que sou imitada pelo Felipe, desejando a eles toda a felicidade do mundo. Continuamos o passeio até decidirmos voltar para o chalé. Se aproximava a hora decisiva, como iríamos dormir? Pelo menos agora já tínhamos uma definição: Raul e Saulo juntos, eu e o Felipe na outra cama. Com a noite muito quente, os meninos ficaram só de cuecas e eu de calcinha e sutiã. Nas paredes do chalé, quatro candelabros reluziam uma tênue luz amarelada, deixando o ambiente na penumbra, mas o suficiente para vermos uns aos outros. Pouco depois que deitamos ouço o outro casal se beijando. Falo baixinho para o Felipe:

- Está ouvindo?

- Sim, pelo jeito eles não viam a hora disso acontecer.


De alguma forma o Raul ouviu nosso sussurrar e perguntou:

- Incomodamos vocês?

Eu me apressei em responder:

- De forma alguma, desde que vocês não se importem que vejamos.

Não foi preciso resposta alguma, os dois se atracaram num beijo ardente e as mãos correndo pelos corpos ansiosos de carinho. Ver meus dois amigos se beijando mexeu com a minha libido e um forte calor úmido brotou entre as minhas pernas. Deitada de costas para o Felipe, eu estava com o olhar fixo no casal se beijando, quando sinto o meu parceiro me abraçando por trás.


Como eu já estava há tempos sem ter nada, me aninhei contra seu corpo e senti seu pau duro espetando minha bunda. Ele beija meu pescoço e diz:

- Ficou com tesão também?

- Muito e pelo jeito você também.

- Com certeza.

Nossos amigos agiam como sem nem estivéssemos ali, eles se devoravam. O Saulo beijava e lambia o peito do Raul que implorava:

- Assim, mama gostoso, lambe meus biquinhos.

Eu e o Felipe estávamos nos deliciando com aquela visão tão erótica. Sentamos recostados na cabeceira da cama para melhor apreciar a cena.


Quando nos posicionamos, ao ver o pau do Felipe estufando sua cueca eu não contive o meu desejo, levei minha mão até aquela rola dura e comecei a alisar. Nos olhamos, ele nada disse, apenas sorriu e me beijou. Em seguida ele fez com que eu sentasse entre suas pernas, soltou o fecho do meu sutiã e deixou meus seios livres. O Raul olha para nós e sorri. O Saulo também percebe que algo aconteceu na outra cama, para de lamber o namorado e fala:

- Isso aí danadinhos, sintam-se à vontade também.

Dito isso ele desce sua boca pela lisa barriga do Raul, chega na cueca, que logo é tirada e jogada para o lado. Surge um belo pau lustro e duro. Ele admira aquele falo do prazer por uns instantes e olhando para nós ele dá uma longa lambida, começando desde a base até a cabeça. Ver sua língua deslizando naquela bela rola encheu minha boca de água.


Me posicionei entre as pernas do Felipe, tirei sua cueca e fiz seu pau surgir pungente e duro. Sem qualquer pudor abocanhei seu cacete e comecei a mamar, mostrando ao Saulo que eu também sabia fazer um delicioso boquete. O Felipe e o Raul gemiam de prazer entre lamentos queixosos de prazer:

- Assim mesmo, chupa gostoso, enfia a boca, delícia.

Eu e o Saulo mamamos naquelas picas por uns bons minutos, até que, quase ao mesmo tempo, nos parceiros quiseram nos proporcionar o mesmo prazer. Agora era o Raul quem chupava o Saulo e o Felipe se deliciava na minha buceta, completamente encharcada. Enquanto eu era chupada, não conseguia desviar meu olhar da rola do Saulo entrando e saindo da boca do Raul. Ele chupava com tanto gosto que uma espessa baba escorria até o saco, que delicadamente também era lambido.


Aquela visão altamente excitante foi demais para mim e não suportei, senti um forte orgasmo se aproximando e com o meu corpo tremendo eu explodi num gozo entre urros e gemidos, o suficiente para que tanto o Raul e o Saulo parassem para me ver gozando. Ao retomar minha consciência eu ainda vi o casal da outra cama me observando, senti uma certa vergonha:

- Desculpa gente, mas não consegui segurar.

- Fica tranquila – falou o Raul – a noite está apenas começando.

Ao dizer isso os dois iniciaram um 69. Olhei para o Felipe e nos beijamos. O som dos dois se chupando e o cheiro de sexo no ambiente era altamente estimulante, jamais eu havia passado por uma experiência parecida, nunca imaginei que ver dois homens se pegando seria tão avassalador.


Quando o Raul coloca o Saulo de quatro eu só imagino o que vai acontecer, mas o Felipe fala ao meu ouvido:

- Agora sim vamos ver uma bela foda.

Olho para ele e pergunto:

- Gosta dessa posição de quatro?

- Muito, entra tudo.

- Então me coma assim também.

Fico de quatro na cama e estrategicamente bem próximo ao Saulo, na outra cama. Dou uma piscadinha e falo:

- Eles vão nos comer assim.

- Safada – ele fala.


Quando os algozes dos nossos rabos se posicionam, sentimos suas picas forçando nossas preguinhas. Nunca fui uma amante do sexo anal, mas naquele instante eu sentia um desejo enorme de ser enrabada. Bem preparados, nossos cuzinhos começaram a ser invadidos. Eu olhava para o Saulo e a sua expressão de prazer era enorme:

- Está gostoso amigo?

- Demais Ju, como eu gosto disso.

- Vai Raul – eu falei – mete gostoso no cuzinho do Saulo, ele está adorando.

O Saulo por sua vez fala para o Felipe:

- Soca na bundinha da Ju, arregaça as preguinhas dela.


Estiquei minhas mãos para o Saulo e ficamos com elas dadas, enquanto nossos amantes se fartavam em nossos traseiros. O inusitado da situação era excitante para o quarteto e não tardou para que eu e o Saulo sentíssemos nossos cuzinhos inundados pelo leitinho quente do Felipe e do Raul. Aquela noite estava apenas começando. Abrimos uma garrafa de vinho e os quatro pelados, na intimidade que acabara de se estabelecer, saboreamos aquele néctar dos deuses antigos. Nós transamos até quase o dia raiar e assim foi a semana toda, onde os meninos literalmente esvaziaram o saco (os da semana do saco cheio). Ao fim da semana de intensos prazeres, retornamos para a rotina escolar, mas com uma diferença, dois casais formados, isso mesmo, eu e o Felipe nos tornamos namorados também. Mais que simples amigos íntimos, o quarteto iniciou uma nova etapa em nossas vidas, agora ainda mais cheia de cumplicidade, estamos muito felizes.

*Publicado por new_lorde no site climaxcontoseroticos.com em 26/06/23.


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