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Tio Eduardo - Cap 3

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 19/12/15
  • Leituras: 4883
  • Autoria: Novinho16
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Passei pelos corredores da casa pensativo, comecei a pensar em minha tia.

Ela não merecia essa traição.

Ela confiava no marido e confiava em mim, não podia fazer isso com ela.

Entrei em casa, tomei café, me arrumei para o colégio, me lembrando da noite passada, tinha sido mágica, nunca nenhuma garota tinha me proporcionado aquele tamanho prazer.

Queria mais daquilo mas não queria magoar minha tia. Estava em um dilema.

No colégio, estava totalmente desligado, tinha o primeiro tempo de biologia, A professora, passou um trabalho em dupla, que foram escolhidas por sorteio. Fui sorteado pra fazer o trabalho com Guilherme, um garoto de dezoito anos, repetente, branco, cabelos castanhos meio ondulados até a orelha, era skatista, bem largado, ele morava a quatro quadras da minha casa, já conversamos algumas vezes nas rodinhas no recreio, mas nada que tenha nos tornado amigos.

As outras aulas passaram, o sinal tocou. Passei pela porta da escola, atravessei o estacionamento e já estava na calçada caminhando pra casa, quando ouvi um alguem me chamar

- Iagooo

Olhei pra trás, Guilherme vinha remando seu skate em minha direção, mochila nas costas, suéter amarrado na cintura. Parou ao meu lado, pisou no skate, que pulou pra sua mão.

- Temos que marcar um dia pra fazer o trabalho.

- Temos sim - respondi desanimado - mas o trabalho é só pra daqui a duas semanas, podemos deixar pra semana que vem?

- Sem problemas, mas você ta bem cara?

Ele perguntou parecendo preocupado deve ter notado minha expressão estranha.

- To sim, só estou... É...pensando um pouco.

- Hm, então, pode na terça?

- Ah sim, você passa lá em casa, te mando uma mensagem com o endereço - estendia meu celular para que ele anotace o número.

- Ah eu sei onde é sua casa, é perto da minha, já passei por lá de skate e te vi na porta - Estava voltando com meu celular para o bolso quando ele continuou - mas deixa eu anotar meu número, de qualquer forma a gente vai precisar conversar sobre o trabalho.

Ele anotou seu número no meu celular e me entregou o dele para que eu também anotace, se despediu com um comprimento daqueles "tapa e soquinho" e foi embora na minha frente em seu skate.


Depois de um banho quente e demorado, almocei e fui alimentar os cães de minha tia, me apressei, não queria cruzar com Tio Eduardo.

Sim, eu havia amado a noite anterior.

Sim, eu queria mais.

Não, eu não podia enganar minha tia dessa maneira.

Estava começando a sentir coisas estranhas quando pensava nele, e não queria que aquela atração se tornasse algo maior.

Estava decidido, não iria mais transar com meu tio.

Limpei a piscina durante a tarde, mesmo não estando suja, eu queria acupar minha mente.


Era quase cinco e meia da tarde, meu celular tocou.

Era Eduardo.

Eu iria falar com ele que não queria mais, não queria levar isso adiante.

- Amorzinho! Achei que você estaria aqui me esperando.

Eu estava convicto de que iria dar um fora nele de uma vez, mas não consegui, quando ouvi aquela voz, não conseguia cortar aquele laço que foi feito na noite passada. Simplesmente não conseguia.

- AAh...é...é que eu...tenho muita lição do colégio, não vou poder ir aí­ hoje - eu disse quase sussurrando.

- Que pena, queria você aqui.

Estava me segurando pra não ir, não podia, não devia....

Mas queria ele de novo, queria a noite toda, estava preste a descer as escadas e ir até ele, mas a imagem de minha tia veio em minha cabeça.

- É... Não vai dar...

- Ah, que pena - disse ele desanimando-se - então boa noite.

- Obrigado.

Desliguei.

Fiquei deitado pensativo, acabei pegando no sono.


A semana que se passou não teve nada de diferente.

Estava sempre tentando tirar Eduardo da cabeça, mas estava impossí­vel.

Estava desatento às aulas.

Todos os dias ele me ligava, e eu sempre arrumava uma desculpa.

"Estou passando mal" "Tenho que arrumar o quarto " "estou cansado por causa da educação fí­sica".


Na sexta a noite recebi um Email da minha mãe. Estava dizendo que não poderia voltar pra casa esse fim de semana. Não me importava, já estava acostumado a esses emails repentinos dizendo que não voltaria pra casa no dia esperado.


Passei o fim de semana como qualquer outro. Fazendo absolutamente nada.

No domingo, a mais ou menos duas da tarde, me deitei em minha cama e dormi só de cueca como sempre fazia.

Acordei, olhei meu celular, era quatro e meia da tarde.

- Por quê você ta me evitando?

Levei um susto e me sente abruptamente na cama, Tio Eduardo estava sentado do outro lado da minha cama, de costas, me olhando por cima do ombro, e sem camisa.

- O que você ta fazendo aqui?

- Entrei pra conversar com você, mas vi você dormir e não quis te acordar, fiquei aqui te olhando.

- você é doido.

- E você não me respondeu - ele estava seco, parecia magoado - por quê você ta me evitando Iago? Você realmente acha que eu engoli aquelas desculpas idiotas que você me deu?

- É que...

- Achei que o que rolou aquele dia tivesse tido algum significado, alguma importância, mas pelo visto foi só pra mim.

- Eduardo calma, eu vou te explicar.

Ele se levantou e ficou olhando fixamente pra mim, com os braços cruzados sobre o peito e uma expressão seria no rosto.

- Então explica.

- Eu amei a nossa noite, de verdade, eu tenho pensado em você todo dia, o dia inteiro - a expressão dele foi se relaxando - Mas eu não quero magoar minha Tia, ela é muito importante pra mim e você sabe disso.

- Eu sei Iago, mas é que.... - Ele descruzou os braços e veio para a cama e se sentou ao meu lado - Eu estou gostando de você, você é especial.

- Você também é especial pra mim mas...

Ele não me deixou terminar a frase, ele se debruçou sobre mim, me fazendo deitar, ficou em cima de mim e me beijou.

Aquele beijo ardente, maravilhoso, que me fazia viajar, aquela lí­ngua.

- Não - parei de corresponder aquele beijo (com muito esforço), sai de debaixo dele e fiquei de pé ao lado da cama - Não podemos fazemos isso com minha Tia, com a sua mulher. Ela não merece isso, de maneira alguma.

Ele fechou a cara novamente.

- Não dá, vamos ter que parar com isso, por favor. Vamos tentar fazer isso do modo mais fácil possí­vel.

- Se é assim que você quer - ele se levantou da cama rapidamente e a andou com raiva até a porta do quarto, ele parou e se virou - Eu só quero que você lembre que eu gosto de você, de verdade.

- Tchau Eduardo.

Ele desceu as escadas e ouvi a porta da sala bater.


Fiquei rolando na cama tentando dormir, obviamente em vão.


E outra semana começou, e eu ainda não tinha tirado meu Tio da cabeça, e estava começando a perceber que ele não sairia assim tão fácil.


Chegou a terça, Guilherme veio em minha direção no recreio.

- Posso passar lá às duas?

- Como?

- Pro trabalho - ele completou.

- Aah... Tranquilo, pode ser.


Tinha me esquecido totalmente desse trabalho.

*Publicado por Novinho16 no site climaxcontoseroticos.com em 19/12/15.


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