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Tio Eduardo - O Final

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 19/12/15
  • Leituras: 5128
  • Autoria: Novinho16
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- Como assim?

Fiquei extasiado.

- Sua mãe já tinha me falado sobre seu interesse em estudar fora, só estava esperando pra te contar.

- Isso é sério?

- Serí­ssimo - disse minha mãe.

- Aah mas, quando eu posso ir?

- Agora se quiser - Roberto disse.

- Preciso arrumar minhas coisas.


O almoço acabou, e eu ainda só conseguia falar sobre a viajem.

Roberto me explicou tudo, ele já tinha preparado tudo.

Comprou um apartamento só pra mim em New York.

Era surreal, não conseguia acreditar.


Todos se dispersaram.

Minha vó foi para a sala com Eduardo, Adriana, minha mãe e Roberto.

Tadeu desapareceu e Gui subiu comigo para o quarto pra me ajudar a fazer minhas malas.

- Então você vai embora mesmo? - Gui perguntou colocando algumas roupas na mala.

- Não posso deixar essa ooportunidade passar, de jeito nenhum.

- Não pode mesmo, você tem que ir, vai ser bom pra você... mas vou ficar com saudades.

- Também vou Gui.

Continuamos a arrumar minhas malas.

- Você vai voltar não vai - ele disse depois de um tempo de silêncio.

- Acho que sim Gui, mas não tão cedo.

Terminamos de arrumar tudo e Guilherme se aproximou de mim.

- Vou ficar te esperando, morto de saudades.

- Não precisa ficar me esperando, você pode me visitar.

- Posso sim - ele riu - posso e vou!

- Promete? - perguntei.

- Prometo.

Eu ri.

- Te amo muito viu - ele disse.

- Eu também, você é meu melhor amigo, o único que me entende de verdade.

Ele passou uma mão em minha cintura, a outra na minha nuca e começou a me acariciar, estava pronto pra me beijar, mas uma batida na porta fez ele se afastar.

- Tudo pronto? - disse minha mãe abrindo a porta.

- Tudo sim - respondi - Gui você pode ajudar minha mãe a levar as malas? Preciso fazer uma coisa ainda.

- posso sim.

- Ótimo, já venho mãe.

- Ok, mas não demora, já vamos ir embora.


Desci as escadas correndo e fui até a casa de Tadeu.

Bati na porta mas ele não estava lá.

Corri até o estábulo, talvez ele estivesse cuidando dos cavalos.

Nada.

O estábulo estava vazio.

Droga, precisava me despedir e justo agora ele some.

Não podia ir embora sem ver Tadeu, não sabia quando voltaria.

Onde ele poderia estar?

É claro, no rio.

Corri pra lá.

Ele estava sentado encostado em uma árvore.

- Por que você sumiu?

Ele não respondeu, estava de cabeça baixa.

Me sentei do lado dele, bem coladinho.

- Não quero que você vá embora.

- Não posso deixar de ir Tadeu, sempre quis estudar fora.

Ele ficou em silêncio.

- Mas com certeza a gente vai se ver de novo.

- Eu sei - ele sorriu - gosto muito de você, vou ficar com saudades.

- Também vou.

- Prometo que vou te visitar - ele disse.

- Sério?

- Sério.

Ele me beijou, calmamente, segurando meu rosto.

Interrompi o beijo.

- Agora tenho que ir.

Nos levantamos e ele me abraçou.

Ele sussurrou no meu ouvido.

- Seu boquete foi o melhor que eu ja fizeram em mim.

Nós rimos, me despedi com um selinho eu voltei até o casarão.


Eduardo estava com Adriana e seu filho dentro do carro.

Guilherme estava em um canto conversando com minha Vó.

Roberto e minha mãe estavam perto do carro me esperando.

- Vamos passar em casa pra você pegar o resto de suas coisas - disse minha mãe - e amanhã cedo você vai.

- Ótimo - respondi.

Me despedi de minha Vó, agradeci por me hospedar.


Entramos no carro, Guilherme também entrou e voltamos pra cidade.


Quando cheguei em casa subi pro meu quarto, Guilherme veio comigo.

Terminamos de encher as malas com as roupas que eu não tinha levado pra fazenda.

Passamos a noite conversando, mas o pai de Gui ligou então ele teve que ir pra casa.


Na manhã seguinte eu estaria em um vôo pra New York, indo estudar bem longe daqui.

Me revirei na cama por uma hora inteira, estava impossí­vel cair no sono, a ansiedade era gigante.

Minha mente estava perdida em pensamentos, quando meu celular apitou.

Era uma mensagem, de Eduardo.

"Ta acordado"

Respondi logo.

" Tô sim, pq?"

Outra mensagem veio em seguida.

"Quero ver você"


Eram duas da manhã, todo mundo estava dormindo, como ia sair de casa.


Pensei bem, o quarto da minha mãe era aqui do lado, então o andar de baixo estava vazio.

Enviei mas uma mensagem.

"Aqui em casa, lá em baixo, no banheiro"

"Ok"


Desci as escadas, passei pela sala e fui até o banheiro do andar de baixo, fiquei em pé encostado na parede esperando Eduardo.

Ouvi a porta de trás se abrir devagar, e depois a porta do banheiro.

Eduardo entrou, estava com a mesma calça de moleton cinza de sempre, sem camisa e descalço.

- Então você vai embora mesmo - ele disse.

- Vou sim.

Ele me beijou, sem me deixar falar mais nada.

Interrompi o beijo:

- Vem comigo? - pedi - vamos embora.

- Não posso.

- Por que não?

- Iago, eu te amo muito...mas sua vida está começando agora, você ainda vai conhecer muitas pessoas.

- Mas eu quero você.

- Eu já to velho - ele riu - não posso te dar tudo que você precisa, você ainda tem muito que viver.

Fiquei em silêncio e ele continuou a falar.

- É um privilégio pra mim ter sido seu primeiro homem e o seu primeiro amor, mas agora a gente tem que seguir em frente...as coisas sempre passam.

Ficamos em silêncio até que falei.

- Agora temos que nos despedir de uma bom jeito não é?

Ele riu e falou

- Engraçado né, começamos a nossa primeira transa no banheiro, e agora, a última também vai ser num banheiro.

- Ah, então você quer transar?- perguntei rindo.

Ele não respondeu, só riu e tirou meu samba-canção, minha cueca e minha camiseta me deixando pelado.

- Ajoelha aí­ vai.

Me ajoelhei, e ele colocou o pau ora fora.

Comecei a mamar com vontade deixando o pau bem babado.

- Temos que ser rápidos - ele balbuciou entre os gemidos.

Me levantei e fiquei de costas pra ele.

Ele começou a me penetrar, com força, daquele jeito que só meu Tio Eduardo sabia fazer, me deixando louco de tesão.

Depois de vinte minutos de muita fodeção, Eduardo gozou me enchendo de porra.

Me limpei rapidamente e vesti minhas roupas.

Beijei Eduardo intensamente.

- Adeus - ele disse.

- Adeus é muito tempo - respondi.

Nos beijamos outra vez.

Subi pro meu quarto, Eduardo voltou pra sua casa.

Consegui dormir por algumas horas.


Acordei, tomei um banho e peguei as malas.

Minha mãe e Roberto já estavam no carro me esperando.

Fui até a casa da minha Tia, me despedi dela e de Eduardo (de novo).


Entrei no carro e fomos até o aeroporto.

Meu vôo sairia em dez minutos.

Me despedi de minha mãe que chorou bastante.

Abracei Roberto que sutilmente apertou minha bunda sem minha mãe perceber.

Rimos.


Entrei no avião e adormeci, acordei, dormi de novo, estava impaciente, e ansioso pra chegar logo.


O avião pousou, e logo achei um táxi do lado de fora do aeroporto.

Encontrei meu apartamento com facilidade era lindo.

Já era todo mobiliado com móveis muitos chiques.

Os cômodos eram grandes, e o AP tinha três quartos.

Estava me sentindo a vontade, em casa...


Passaram-se quatro meses.

Já estava totalmente habituado a tudo em New York.

Minha vida estava exatamente indo como eu queria.

Eu mantinha contato com todos no Brasil, não tanto quanto eu queria, mas não queria deixar de falar com eles.

Todos pareciam estar bem.

Estava com saudade.

Principalmente de Eduardo, Tadeu e Gui.


Acordei em um dia gelado, estava nevando, mas a neve já tinha se tornado comum pra mim.

Era sábado, estava a tóa em casa, de moleton cinza, meias e blusa vermelha.


O interfone tocou.

O porteiro falou:

- Visita Iago.

Visita? quem ia me visitar em aqui.

- Quem é?

- Não quis dizer o nome, disse que é surpresa, e também disse que veio cumprir a promessa.

Promessa? Duas pessoas prometeram que me visitariam, mas quem seria?

- Pode mandar subir por favor.

Meu prédio era alto, tinha sessenta andares, eu morava no quinquagésimo oitavo.

Quem quer que fosse estava demorando a subir.

Estava ficando impaciente.


A campainha tocou depois de dez minutos.

Corri para abrir a porta.

Aquele sorriso me desmontou inteiro, ver aquele rosto amigo por perto.

Não sabia o que fazer, estava sem reação.

Ter alguém que amo tanto aqui comigo.

Estava bem vestido, com um sobretudo preto, calças jeans, botas pretas e um suéter de lã cinza

O cabelo dele estava maior, com mais cachinhos, a barba serrada continuava a mesma, e cara de sedutor ainda me alucinava


- Tem lugar pra mim aí­ - ele disse.

- É claro que tem Guilherme.

Abracei ele muito muito forte.

Não queria largar.

Ele entrou com as malas, e nos sentamos no sofá.

- Como você veio parar aqui homem?

- prometi que ia vir, precisava ver você.

- E de onde você tirou grana pra vir?

Ele sorriu.

- Trabalhei esses meses na fazenda da sua vó, logo que você veio eu já estava planejando vi também.

- Aaaah, por isso eu vi vocês conversando no meu último dia na fazenda.

- Exatamente.

Não conseguia parar de sorrir.

Não estava acreditando.

Guilherme veio mesmo, veio ficar comigo.

- você não sabe como é bom ver você aqui - eu disse.

Ele riu.

- É bom ver você também, e é bom estar aqui...só eu e você - ele piscou e sorriu daquele jeitinho safado dele.

Ele se inclinou sobre mim, ficou a um centí­metro de beijar minha boca, mas recuou.

- Mas agora nós somos só amigos não é mesmo.

Ele se levantou e foi andando até a cozinha.

Me leventei, corri até ele e pulei em suas costas, mordi sua orelha e sussurrei:

- Quem sabe uma amizade colorida?

*Publicado por Novinho16 no site climaxcontoseroticos.com em 19/12/15.


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