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O harém de Jessé

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 01/03/16
  • Leituras: 4229
  • Autoria: GersonPrado
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Aos quarenta e dois anos, o Dr. Jessé orgulhava-se por ser um dos cirurgiões plásticos mais respeitados do paí­s. Após vinte e um anos dedicados ao estudo, trabalho e pesquisas, envolvendo-se em todo tipo de situações em emergências, hospitais, clí­nicas em perí­odos integrais, dois turnos por dia, sete dias por semana, chegou ao topo na profissão, gozando de prestí­gio, dinheiro e luxo. Dono de uma das maiores clí­nicas especializadas no assunto, sentia a vida lhe cobrar todo o tempo dispendido na busca por sua realização. Sem namorada ou envolvimento fixo, vira seu último relacionamento desmoronar pelo mesmo motivo de todos os outros quando a bela Léia, uma mulher negra, olhos castanhos claros, lábios médios, seios fartos e firmes, pernas grossas e bem torneadas que sustentavam a escritora de um metro e oitenta, lhe disse:

- Para mim chega, Jessé! Você nunca tem tempo para mim. Não saí­mos, não nos divertimos, não conversamos e quando conseguimos nos ver, transamos por horas e tão logo gozamos, já é hora do seu próximo plantão. Não quero essa relação! Fique com seus pacientes, com seus plantões.

Todas as noites essas palavras retumbavam em sua memória, fazendo o homem sentir-se culpado por alguns instantes para em seguida rejeitar as palavras da mulher como razões para o fim do relacionamento:

- Onde está você agora, Léia? Continua escrevendo seus livros que ninguém ler ou lendo as notí­cias sobre o grande Dr. Jessé? - Resmungava ele com um sorriso sarcástico e orgulhoso de si. Porém, desde que alcançara seus objetivos profissionais e o sucesso tão almejado o tempo lhe sobrava nas noites de sexta-feira e, principalmente, nos finais de semana. Tentando fechar essa lacuna em sua agenda tão ultimamente vazia, o cirurgião comprou uma casa numa ilha deserta, reuniu convidou alguns colegas e poucos amigos numa festa eroticamente exuberante. Orgias patrocinadas por ele arrastaram dezenas de pessoas por algumas semanas, mas logo deixaram de ser atrativas, pois as pessoas queriam mais e assim que o efeito das bebidas, drogas e sexo passavam, Jessé se sentia sozinho outra vez. Muitas vezes, recorreu às prostitutas para satisfazer suas vontades sexuais e, principalmente, afogar a solidão, no entanto, depois de um tempo já não serviam mais. Eram subservientes, sem opiniões e no fundo sabia que elas diriam o que desejasse uma vez que, pagava e muito bem pelo kit mulher- psicóloga. A única exceção era a estonteante Vick! Uma garota que à primeira vista não dizia muito por sua aparência fí­sica, pois era gordinha, cabelos ruivos, sempre desgrenhados, olhos redondos verdes e vivos, boca carnuda, seios pequenos, bunda grande e coxas grossas, com um metro e sessenta e dois, um lindo sorriso convidativo e um apetite sexual incontrolável. Aos vinte e seis anos, a garota era um verdadeiro furacão na cama e sempre dizia:

- Nós somos iguais! Dois safados que adoram gozar!

Por muitas vezes, o programa durava horas e até dias na casa de praia de Jessé, onde transavam, bebiam e conversavam muito. Porém, Vick era muito requisitada. Tinha muitos clientes e nem sempre estava disponí­vel para ele, nem mesmo quando dobrava o valor a ser pago por sua companhia e justificava:

- Jessé! Você é um cliente maravilhoso. Me respeita e me faz gozar como nenhum outro cliente, mas não posso ser exclusiva. Como em qualquer outro ramo, vivo do que faço e meu nome é garantia de bons serviços. Se começo a furar com outros por sua causa, logo não terei mais clientes e uma hora dessas você casa, me esquece e terei que voltar a fazer pista.

Geralmente, o cirurgião sorria e pagava-lhe generosamente pela companhia, pelo sexo de qualidade e pelos conselhos, contudo, um conselho especial mudou a vida de Jessé.

Era um sexta-feira e o cirurgião chegou cansado da clí­nica, tomando um banho, servindo-se de um uí­sque seco, vasculhando a geladeira em busca de algo para satisfazer o estômago que roncava. Olhava e nada o deixava feliz, decidindo jantar fora, pegando as chaves do carro e saindo. Faria um programa diferente, já estava cansado dos enlatados, dos filmes, dos estudos, relatórios e pesquisas. Atravessando a cidade parou num restaurante italiano, sorrindo satisfeito com sua escolha, sendo acolhido pelo garçom tão logo entregou as chaves do veí­culo ao manobrista, sendo acomodado em uma mesa recanteada, afinal, o grande Dr. Jessé não gostaria de ser importunado por alguma mulher que desejasse consertar alguma coisa no próprio corpo e nos últimos meses estava sendo impossí­vel não ser notado, devido a um programa de TV no qual participava todas as segundas. Instalado, o homem conferia o cardápio quando não pode deixar de notar a presença de uma linda loura que o olhava, num meio sorriso safado, cruzando as pernas com classe, saboreando um champanhe, deslizando a lí­ngua sobre os lábios. Desacostumado, mas amante do flerte ele divertia-se com a situação, alimentando, fomentando o envolvimento a distância com sorrisos, olhares..., na expectativa de que em algum momento o acompanhante daquela belí­ssima e charmosa mulher chegasse, levando-a consigo. Com esses pensamentos Jessé se serviu de sua janta, da sobremesa, do vinho maravilhoso sob os olhares atentos e provocantes da loura, que continuava sua refeição solitária, como ele. Curioso, intrigado e receoso, o doutor continuava embevecido com a caça, a conquista e quando a mulher destrançou as pernas mostrando um branco de sua peça í­ntima, através da abertura do longo vestido azul, despertou um desejo louco no homem, que involuntariamente olhou para o membro, buscando esconder sua ereção flagrante, fazendo a mulher soltar uma gargalhada, desconcertando-o. Tomado pelo orgulho, sorvendo a taça de um só gole, o cirurgião levantou-se de um golpe, indo em direção à mulher e com redobrada gentileza, num olhar galanteador e um sorriso reluzente disse:

- Boa noite! Poderia fazer-lhe companhia?

- Boa noite! - Respondeu a mulher. - Como posso saber se logo sua esposa não chegará aos gritos, cobrando o que lhe é de direito?

- Da mesma forma que corro o risco de ser arrancado da cadeira e atirado porta a fora. - Retrucou ele alargando o sorriso.

- Marcela! - Disse a mulher estendendo a mão.

- Hum! A pequena guerreira! - Disse o homem tomando a mão dela entre as suas, beijando-a e sentando a seguir.

- Não entendi. - Falou a mulher franzindo a testa.

- Marcela! A pequena guerreira. Esse é o significado do seu nome que tem origem latim, embora possa ter outros significados. Mas, esse é o mais utilizado. - Explicou Jessé, orgulhoso de seu conhecimento.

- Muito bom! Anda com uma lista de nomes de mulheres e seus significados no celular?

- Gosto de mulheres espirituosas! Perdoe-me, meu nome é....

- Jessé! O grande doutor Jessé. - Completou a mulher.

- É. Tem sido difí­cil manter o anonimato. Começarei a sair disfarçado. - Disse o doutor, sorrindo. - Que faz a mais bela das mulheres da cidade sozinha em uma noite de sexta-feira?

- Hum. Não sabia que além de famoso também é tão galanteador! Mas, posso fazer-lhe a mesma pergunta. Que faz o solteirão mais cobiçado da cidade sozinho em uma sexta-feira? - Retornou Marcela.

- Digamos que procurava pela mais bela mulher desacompanhada da cidade e acabei por encontrar. Espero não ficar mais sozinho.

A mulher sorriu, deslizando mais uma vez a lí­ngua sobre os lábios, levando o médico a pensar: "É um sinal? ". Na dúvida ele resolveu arriscar deslizando a mão entre as coxas da mulher que mordiscou os lábios levemente, retesando os músculos da perna, enchendo o homem de tesão e sem perder tempo ele sacou-lhe um beijo nos lábios vermelhos, mordendo-os com delicadeza, inflamando-a. Alguns beijos depois rumavam cada um em seu carro para o motel mais próximo e nem bem fecharam a porta os corpos se atracaram sobre a cama, rasgando suas vestes, dilacerando o desejo, pois a fome era gigantesca. Ao sentir a calcinha ser retirada aos pedaços do corpo, a mulher estremeceu, abrindo-se inteira para que ele invadisse a fenda entre suas pernas com a lí­ngua voraz, quente e habilidosa, infringindo um prazer intenso, acompanhado de gemidos e espasmos prolongados por mordiscadas planejadas no pequeno botão, fazendo com que Marcela urrasse, xingasse e gozasse. Desesperado com o som em seus ouvidos, Jessé escorregou a boca até os mamilos rijos dela ao mesmo tempo em que se encaixava no sexo molhado, iniciando movimentos de vai e vem entrando e saindo com vigor até ver a mulher convulsionar mais uma vez anunciando um novo orgasmo, rasgando sua pele com as unhas vermelhas afiadas, provocando um ardor que lhe encheu de mais tesão. Retirando o membro ereto da mulher, ele passou a beijar seus lábios, seios, umbigo, virilha..., tocando levemente em seu clitóris, provocando uma descarga elétrica na mulher que gemeu e sorriu, até entender o que de fato o homem desejava. Abrindo as pernas ela ofereceu-lhe o sexo que era sugado com delicadeza e firmeza ao mesmo tempo em que acolhia o mastro em sua boca o engolindo em sua totalidade, acariciando com as unhas os testí­culos, sentindo a sensação que isso provocava no cirurgião, ao perceber o membro pulsar em sua garganta. Prolongaram a posição por vários minutos até que Jessé levantou-se, colocando a mulher de costas, pernas abertas, posicionando-se entre elas preparando a entrada a cima de sua vagina para recebe-lo quando ela virou-se gritando:

- Aí­ não!

Decepcionado, ele puxou-a pelos cabelos empunhando o pênis em sua garganta, voltando logo em seguida a se posicionar atrás dela, invadindo seu sexo com força, estocando repetidas vezes até que ambos atingiram o clí­max, contraindo todos os músculos do corpo, sentindo as forças abandonarem seus corpos, entregando-se a fadiga da aventura. Segundos depois, Marcela dormia exausta, amolecida pelos orgasmos múltiplos quando percebeu que Jessé a masturbava, impondo um incomodo, uma sensação boa que se misturava ao cansaço e quando deu por si, ele já estava dentro dela, entrando e saindo, despertando sensações, desejos, prazeres e gozos. Os olhos verdes dela estavam pequeninos, a voz pausada, o corpo enfraquecido, buscando descansar e ele a invadiu por uma duas, três vezes até que ela pediu:

- Por favor, Jessé! Vamos parar! Eu não aguento mais e já está me machucando.

- Tudo bem. Mas, com uma condição. - Disse ele.

- Qual? Perguntou a mulher com a voz entrecortada e a respiração ofegante.

- Vamos amanhã para minha casa de praia. Passaremos o final de semana lá.

- Deixa eu dormir um pouco. Preciso descansar antes de ir para casa, senão, não conseguirei dirigir. - Falou Marcela antes de adormecer.



Os funcionários e colegas da clí­nica nunca viram o doutor Jessé tão bem-humorado numa segunda-feira ou em quaisquer outros dias nos últimos anos. Chegou cumprimentando a todos de maneira efusiva, brincalhão, sorridente, totalmente animado. Tamanha era a sua felicidade que brincou com a doutora Virgí­nia, uma crí­tica ferrenha da forma severa com a qual ele tratava seus funcionários, em especial, os cirurgiões, sempre cobrando excelência nos serviços, alardeando que seu nome estava em jogo. Por alguns minutos, o clima entre os dois fora amistoso:

- Sinto que estás bem hoje, Jessé. Fico feliz em te ver assim!

- Sim. Tive um final de semana maravilhoso e nada vai estragar isso.- Disse ele.

- Ótimo! Espero que permaneça assim até o fim dos dias! - Cutucou a mulher.

- Eu também. Tenha um excelente dia, doutora Virgí­nia.

Os dois primeiros dias da semana seguiram assim, com o homem radiante, iluminado, atencioso com todos os funcionários, mas não relapso na exigência pela qualidade dos serviços. Na quarta-feira, realizou uma reunião com todos os médicos que atendiam em sua clí­nica ressaltando a busca constante para fazerem o melhor sempre, sem relaxar e depois de uma breve discussão acalorada com a doutora Virgí­nia e o doutor Fernandez, despediu-se de todos, às quinze horas, anunciando que naquele dia não voltaria mais. Claro que pelos corredores, às suas costas o burburinho de que estava apaixonado já rondava, a clí­nica e a recepcionista Margarete não deixava barato:

- Isso é rabo de saia. Aposto!

A caminho de casa, o cirurgião parou em um supermercado, fez algumas compras, entrou numa boutique no Shopping comprou roupas e saiu em direção à sua casa de praia. Quase uma hora depois encontrava com Marcela e seu lindo sorriso, feliz por tê-lo de volta:

- Que bom que voltou! Não aguentava mais ficar aqui sozinha! - Exclamou a mulher, beijando-o nos lábios apaixonadamente.

- Não me diga que já cansou desse lugar lindo? - Indagou ele.

- Não é isso, amor. Adoro ficar aqui, mas sem você e sem ter ao menos alguém para conversar...

- Logo teremos companhia. Tenha calma! - Argumentou ele.

- Quando vai me levar de volta? Meus pais já estão preocupados.

- Breve. Muito em breve! - Tranquilizou o doutor.

- E que companhia teremos? - Quis saber Marcela.

- Surpresa! Agora quero tomar um banho e fazer amor com você na piscina, vamos?

A mulher sorriu sem muita certeza, mas acompanhou o homem até o banheiro, onde tomaram banho juntos, descendo para a piscina em seguida. Jessé colocou a mulher deitada na mesa, arrancando as duas peças que cobriam seu corpo bronzeado, iniciando uma carí­cia com sua lí­ngua a partir dos seus pés, instalando o desejo imediatamente no corpo que se contorcia, deslizando lentamente até os joelhos, coxas até atingir o sexo molhado, enfiando sua lí­ngua completamente em seu interior ao mesmo tempo em que abria mais as pernas de Marcela, ganhando mais espaço para trabalhar nos pequenos lábios, sugando-os com volúpia, descendo por vezes até tocar em seu ânus, causando calafrios na mulher que gemia desprendendo sons quase inaudí­veis. Erguendo as pernas dela na altura de seu tronco o homem foi se encaixando delicadamente dentro da gruta, aumentando a velocidade aos poucos, entrando fundo, retirando totalmente e escondendo o membro no meio dela, às vezes rápido, às vezes devagar, pincelando sua entrada até ouvir a mulher gemer:

- Ai, amor! Vou gozar! Mete fundo vai!

Obediente, mas não tanto, Jessé entrou vagarosamente, fazendo o corpo disposto a mesa trepidar em espasmos incontidos, transformando o ventre em ondas, cerrando os olhos, precipitando sentenças imperativas, desembocando em soluços que afirmavam um orgasmo intenso. Ainda sob os efeitos do prazer, Marcela teve seu sexo novamente degustado pela boca sedenta do homem que a lambia e masturbava, apertava os bicos e chupava-a, entregando seu mastro aos cuidados dela que o abocanhou com vontade, lambendo, brincando e chupando, deixando o cirurgião na ponta dos pés, tamanho o prazer que sentia. Abdicando de sua vontade que era penetrar a mulher por trás, ele permanece de pé, permitindo-a continuar saboreando seu membro, se tocando, gozando e engolindo todo seu néctar com gula e satisfação. Após sugar todo o lí­quido derramado pelo homem, Marcela foi transportada para a piscina por ele, em seus braços, caindo num mergulho que lavava sua alma e recuperava as forças de Jessé que de imediato a posicionou de costas, beijando sua nuca, orelhas, apertando seus bicos e ajeitando-se dentro dela, afim de, iniciar mais um prazeroso coito e outro, depois outro e tantos mais até o cair da noite e as forças dela se esgotarem, sucumbindo ao sono profundo e reparador.

O cirurgião seguiu a semana com o astral lá em cima, iluminado, contagiando a todos e na sexta-feira à noite, entrava na boate Sensations elegantemente vestido numa camisa verde água, calça social azul marinho e um sorriso provocador, desferindo de imediato seu charme para a negra de cabelos trançados, olhos castanhos, lábios médios, seios pequenos, ancas largas, vestida em um longo amarelo com uma abertura lateral que denunciavam suas pernas grossas e atraentes. Obtendo a atenção da maioria dos ocupantes do local, o médico limitou-se a encostar no bar e pedir um uí­sque duplo, fingindo se concentrar no show que acontecia no local, alternando o olhar entre o palco e os olhos da bela que sorria e dançava com alguns amigos. Em poucos minutos, a conexão estava estabelecida, tornando evidente a sintonia entre os dois que aproveitaram um esbarrão provocado ao se dirigiram ao banheiro para se aproximarem:

- Desculpe! - Disse ela.

- Obrigada! - Respondeu ele.

- Obrigada, por que?

- Por ter me dado o prazer de esbarrar em mim. - Falou ele iluminando a mulher com seu sorriso. Posso saber seu nome?

- Érica. - Disse ela sorrindo com o galanteio.

- Jessé. Seria muito abuso convidá-la para um drink? - Solicitou ele.

- Estou com alguns amigos e não sei se irão gostar. São muito ciumentos. - Argumentou a mulher sorrindo.

- Eu também seria. Talvez a emoldurasse, apenas pelo prazer de ficar admirando sua beleza, porém, como não pretendo ser mutilado por amigos ciumentos, me contento com seu número de telefone e a promessa de nos vermos amanhã. - Sugeriu o cirurgião. Érica sorridente abriu a bolsa minúscula que carregava, retirando um cartão, passando o mesmo ao homem que se admirou:

- Hummm! Massoterapeuta?! Estou mesmo necessitando de uma massagem!

- Ah, que pena! Você quer uma consulta? Não atendo aos sábados. Liga para o número de baixo e marca com minha secretária uma hora. - Falou ela com um sorriso repleto de maldade, deixando o homem ruborizado, contudo, Jessé não era o tipo de homem que se desconcertava com facilidade e rapidamente se refez dizendo:

- Farei o seguinte: amanhã verei como se sai a massoterapeuta longe do seu local de trabalho e se for realmente bem, repito a dose durante toda a minha vida! Fechado?

A mulher sorriu meneando a cabeça e decretou:

- Tenho que voltar. Já estão me olhando chateados.

- Não os culpo. Eu que acabei de conhece-la, já sinto saudades. - Revelou Jessé.

- Então, ligue amanhã. - Falou a bela negra, saindo em direção a turma de amigos, deixando o cirurgião a observar aquele gingado se despedindo sensualmente, como sorrisse para ele. Sem muito mais a fazer no local, Jessé retornou ao bar, ingeriu mais uma dose dupla de sua bebida quente preferida e saiu a procura de outro lugar para curtir a noite. Vagando por algumas horas entre boates e restaurantes, o médico avistou de longe uma pequena festa, bastante animada em uma boate e, especialmente, uma morena corpulenta lhe chamou a atenção. Os cabelos ruivos longos e esvoaçantes criavam uma imagem linda que contrastava com os lábios adornados de preto, alongados num colar de pedras pretas que recaiam sobre o decote em "V" profundo, explodindo os seios fartos e suculentos, que disputavam espaço em um cropped vinho que deixavam aparecer o piercing no umbigo, despencando delicadamente sobre o short jeans curto. Cuidadoso, o homem encostou o veí­culo na calçada, desceu e recostou sobre o mesmo, observando o espetáculo. Era uma festa Funk, lugar que normalmente ele não frequentaria, não fosse a visão da mulher rebolando. Não poderia dizer que era exatamente o modelo de comportamento que apreciava, mas a dança, o rebolado, o sex-appeal que emanava daqueles movimentos o paralisavam. Longos minutos se passaram sem que conseguisse se desviar de cada passo, de cada gesto envolvente da mulher que acabou por se aproximar dele:

- E aí­, tio. Perdido?

- Sim. Completamente perdido por sua beleza e sensualidade. - Respondeu ele hipnotizando-a com o sorriso. - Qual sua idade?

- Dezenove. Quer entrar? Perguntou ela.

- Seu nome? - Ignorou o médico.

- Ieda e o seu? - Devolveu a menina.

- Jessé.

- Quer entrar? - Insistiu ela.

- Não. Não quero! Gostaria de sair, mas você é muito novinha. - Provocou ele.

- Novinha para que? Quer me comer? - Atirou a menina descolada.

- Talvez. Mas, acho que não vai sair de sua festa e eu não pretendo entrar nela. - Atiçou o homem.

- É um convite? - Indagou Ieda.

- Pode ser...., mas, temo que não possa me dar o que preciso. É muito novinha! - Tornou a cutucar.

- É mais fácil o senhor não suportar o que poderia lhe dar! - Devolveu ela.

- Só temos uma forma de saber e não é aqui conversando. Vamos dar uma volta? - Convidou Jessé, certo de que tudo corria a seu favor.

- Onde? - Quis saber a mulher.

- No motel. - Disse ele olhando diretamente dentro dos olhos dela.

- É. Vamos. Não creio que vá demorar mesmo. - Respondeu a jovem, soltando um sorriso sarcástico. Tão logo ouviu a resposta ele entrou no carro, abrindo a porta do carona e saindo em direção ao motel. Já no caminho, Jessé começou a tocá-la nas pernas, seios, buscando abrir o zí­per do short dela, que gargalhava com a frustração transparente no rosto de Jessé. No motel, invadiram o quarto aos beijos, retirando as roupas desesperadamente e quando se viu livre das peças o homem a arrastou ao banho, ensaboando cada parte do corpo de Ieda, lavando com esmero e provocante sensualidade, aproveitando para masturbá-la com o sexo totalmente ensaboado, deslizando os dedos dentro dela, pressionando o clitóris, levando a funkueira a um gozo intenso, aliviado pela água fria em seu corpo e quando se restabelecia, teve as pernas abertas e a lí­ngua quente, poderosa e habilidosa invadindo sua vagina latejante. Com as mãos apoiadas nas paredes a mulher estremecia, gemia, tentava se equilibrar na indecisão de segurar-se ou apertar os próprios mamilos. Sucumbindo ao prazer, Ieda permitiu-se despencar lentamente ao chão, colocando uma das pernas na parede para dar melhor ângulo as chupadas de Jessé, que o fazia com gula, apertando os lábios contra o clitóris enrijecido, mordiscava os grandes lábios e sugava como se a quisesse devorar. Alargando o espaço entre as pernas dela o homem correu sua lí­ngua do ânus até o umbigo da mulher que contraiu o abdômen, cravou as unhas em volta do pescoço exposto a sua frente, grunhindo, cerrando os olhos e berrando:

- Ai, meu Deus! Como esse tio chupa gostoso! Estou gozando...

Sentindo o gosto da mulher na boca, o cirurgião parecia enlouquecido, aumentando a volúpia nas carí­cias orais, sugando com contundência o botão que pulsava, a vagina que contraia, levando a mulher a mais um orgasmo intenso:

- Ai, tio. Vai me matar! Estou gozando de novo! Isso! Vai! Não pa...ra...!

Aos poucos, ele foi diminuindo a intensidade das chupadas, terminando por suavemente deslizar a lí­ngua por sobre o sexo encharcado de Ieda que se contorcia, só percebendo que Jessé não mais a tocava, apenas observava o espetáculo, minutos depois. Ao abrir os olhos, a mulher não teve muito tempo. Avançando, o homem encaixou-se totalmente no sexo ainda em brasas, estocando furiosamente em seu fundo, repetidas vezes, até fazer explodir mais um gozo em Ieda que já começava a sentir as forças lhe abandonarem diante de tanto prazer. Quando sentiu o peso aliviar-lhe o corpo, abriu os olhos e viu Jessé de pé, admirando o momento mais lindo de uma fêmea e no em seu í­ntimo não acreditou ao ver o membro do homem em riste a desafiá-la. Ergueu-se com certa dificuldade alcançando e engolindo-o por completo, arrancando o urro de prazer das entranhas daquele tio, como o chamou. Bombeando com os lábios agora era a vez dela de mostrar do que era capaz. Acariciando o saco e lambendo a cabeça, olhava para cima e via às sensações que provocava e como que para se vingar afundou o membro na boca, atingindo a garganta e pressionando-o com ferocidade, fazendo com que pulsasse, anunciando o jato abundante que correria por seu interior. Ao ouvir os impropérios desferidos pelo cirurgião a mulher sentia-se vingada, lambendo calma e suavemente todo o lí­quido, deliciando-se com o tremor das pernas de Jessé que sorriu pegando em seus cabelos, arrastando-a para a cama, onde a pousou de quatro, espalmando a mão em sua bunda e acariciando seu sexo por trás. Gritando, gemendo e xingando muito Ieda sentiu a vara tensa rasgando as paredes de sua vagina que piscava alucinadamente, clamando por ser penetrada e estocada com violência até a parte mais profunda de seu interior. Ao mesmo tempo, em que entrava e saia com fúria ele preparava seu ânus com o dedo polegar, acariciando, envolvendo, alargando a passagem e excitando ainda mais a mulher que gemia alto:

- Está me deixando louca! Que tesão! Vai fundo, vai... Ahhhh....

Ieda ainda gozava quando sentiu a troca maliciosa de Jessé. Retirando o membro da vagina em chamas, ele colocou suavemente no ânus recém preparado por ele, instalando-se pouco a pouco, centí­metro a centí­metro, provocando uma mistura perigosa de dor e prazer na mulher que mexia, urrava, berrava e rebolava, tentando acondicionar o mastro em seu orifí­cio. Totalmente acoplado, o médico realizava movimentos planejados e estratégicos, afim de, não machucar a mulher, retirando o pênis quase que totalmente e afundando-o bem devagar, enlouquecendo a mulher que foi ao ápice quando ouviu ele avisar:

- Vou go...zar...

- Eu também, tio...

Incrédula, após alguns minutos Ieda olhou para Jessé e perguntou:

- O que você toma?

- Como assim? - Retornou ele.

- Deve tomar algum estimulante, não é possí­vel! Me fez gozar inúmeras vezes e isso nunca me aconteceu. - Relatou ela.

- Ah, sim. Tomo! - Respondeu o cirurgião sorrindo.

- O que? - Quis saber ela.

- Isso! - Disse ele, aproximando-se dela, abrindo suas pernas e voltando a lamber seu sexo já sensí­vel, retesando seu clitóris, preparando-o para mais uma jornada de prazer. Sem entender e sem mesmo querer Ieda deixou que seus sentidos fossem tomados por aquela onda maravilhosa que a invadia e gozou mais vezes com aquela lí­ngua contornando sua vagina inebriada de tesão.

Nas primeiras horas do sábado, Jessé chegava a ilha acompanhado de Ieda, sob os olhares desconfiados e enciumados de Marcela que logo se achegou, abraçando e beijando-o nos lábios de forma apaixonada:

- Quem é essa, amor?

- Sua companhia! Ieda.

As mulheres se cumprimentaram com acenos de cabeça, seguindo o homem até a cozinha, onde depositou algumas sacolas que Marcela começou a arrumar em seus lugares. Momentos depois de ter subido até o quarto com Ieda o homem retornava completamente nu, convidando:

- Vamos tomar um banho na piscina!

As mulheres se olharam e desprendendo um risinho cí­nico a loura começou a tirar a roupa, atirando-se na água, agarrando faminta os lábios de Jessé após um mergulho. Deslocada, mas se sentindo desafiada Ieda repetiu o processo da rival, disputando a atenção do homem que se refastelava entre os beijos lânguidos, lambidas e chupadas à sua disposição, entregando prazer a ambas, na mesma medida. Após saciar as duas fêmeas, ele apoderou-se do celular ligando imediatamente para Érica.

- Bom dia! Como vai a negra mais bela do planeta?

- Bom dia, doutor Jessé. A mais bela negra do planeta eu não sei, mas eu estou bem! - Respondeu a mulher gargalhando.

- Espirituosa e curiosa! Gosto disso! - Afirmou ele.

- Curiosa? Não entendi.

- Não lembro de ter dito que sou médico a você.

- Ah, não foi difí­cil saber. Um de meus amigos assiste seu programa às segundas. - Explicou ela.

- Ah, sei. Por um momento pensei ter despertado sua curiosidade. Que presunção! Poderei lhe ver hoje?

- Depende! - Respondeu ela, enigmática.

- Depende de que?

- Do que chama de ver.

- Vamos jantar! Te pego às dezenove horas, pode ser?

- Não disse que sim. - Falou ela.

- Mas, não negará. Me passa o endereço?

A mulher sorriu com a convicção dele, pensou um pouco e disse:

- Anota aí­.

Sentindo-se vitorioso e mais irresistí­vel que nunca o homem anotou o endereço e despediu-se prometendo uma noite inesquecí­vel para Érica. Colocando seus planos em prática, Jessé permaneceu com as mulheres até o almoço, partindo de volta para casa, afim de, se preparar para mais uma noite intensa. Calculista, o homem passou a tarde em total relaxamento, deitado na cama, sorvendo sua bebida, vendo TV, sem qualquer preocupação ou agito e quando viu o relógio apontar para às dezessete horas e quarenta minutos, levantou o corpo preguiçoso e satisfeito com a energia renovada, escolhendo a roupa, iniciando o ritual para sair. Às dezenove horas em ponto, a mulher entrava no veí­culo parado à sua espera, a conduzindo a um dos melhores restaurantes da cidade, na orla. Ao sabor do vento, a noite parecia mágica e propí­cia para um novo romance que se materializava nas curvas sinuosas de Érica e na cobiça dos olhos brilhantes de Jessé. Pela primeira vez nas últimas semanas, de fato, ele se encantava com uma mulher. Trocavam beijos apaixonados, toques provocativos e olhares convidativos até que ele chegou ao ponto que ansiava:

- Vamos para a minha casa de praia? Estou louco para ter você só para mim!

- Não. Não irei. Tenho trabalho amanhã cedo e jamais iria com você ou qualquer outro homem que mal conheço para um lugar vazio de tudo. - Falou ela firme, deixando o homem pasmo. Nenhuma mulher havia rejeitado ou resistido a um convite seu.

- Por que? Acha que te faria algum mal? - Perguntou ele, tentando se refazer da surpresa.

- Não sei. O conceito de mal é muito relativo, mas de qualquer forma não irei para a sua ilha, nem para sua casa. - Determinou Érica, desconcertando totalmente o cirurgião. - Se quiser ficar a sós comigo, será em minha casa. No meu território. Odeio surpresas e, principalmente, as desagradáveis.

Tentando disfarçar a contrariedade e irritação, o homem sorriu, beijando seu pescoço e ao mesmo tempo em que acenava para o garçom disse:

- Seja como você quiser!

Uma inquietação tomou conta dele que tentava se consolar em pensamentos: "Poderia ser pior! Vou dar a ela uma noite que nunca teve e amanhã vai implorar para ir para a minha ilha! ". Ao chegar, o garçom ficou parado em frente ao casal, que se devorava em um beijo enfurecido, retornando à realidade segundos depois. Érica surpreendeu ao homem assim que entrou em casa. Foi logo retirando a roupa, exibindo um conjunto de lingerie azul com uma calcinha í­nfima, quase totalmente escondida em sua bunda enorme. Retirando o sutiã a mulher mergulhou no banheiro, invadindo a ducha de água quente, relaxando o corpo disfarçadamente tenso. Percebendo que aquilo era um jogo, Jessé acomodou-se no sofá macio, cruzando as pernas na espera por ela que propositadamente demorava. Muitos minutos de impaciência depois o cirurgião viu a negra surgir completamente nua, com os seios empinados, o sexo totalmente depilado, liso igual a pele de bebê, aproximando-se e colocando uma das pernas no braço do móvel, solicitando um agrado oral. Com o mastro vibrando de alegria dentro da calça e os olhos fumegantes, o homem não pensou duas vezes, avançou com as mãos em volta do corpo dela, arqueando-a um pouco para trás, deslizando a lí­ngua desde a base de sua vagina até o clitóris, levando a mulher a soltar um chiado profundo. Com o sentimento de que chegara sua hora, ele abriu o máximo que pode a boca, englobando o sexo inchado e molhado, sugando-o com força sentindo o corpo dela estremecer passando a aplicar sucções mais fortes no botão e nos pequenos lábios, mergulhando dentro dela e lambendo com maior velocidade imprimindo um gozo intenso seguido de impropérios e risadas. Assustado por não saber o motivo das risadas, Jessé interrompeu as carí­cias, fixando o olhar na mulher que respirava ofegante com os olhos semicerrados, abrindo-os lentamente, recuperando os sentidos. Érica lançou um olhar de gula sobre o homem, puxando-o para si e recolocando seu sexo na boca dele que voltou a chupá-la freneticamente, mordiscando, lambendo e tornando a presenteá-la com um orgasmo delicioso, lambendo todo seu prazer. Com as mãos e o corpo trêmulo ela abaixou delicadamente, ajoelhando-se frente a ele, sempre olhando em seus olhos desafiadoramente, abriu o zí­per retirando o membro ereto e de um só golpe, engolindo-o inteiro, retirando um grito da garganta do cirurgião que estremeceu. Chupando e masturbando-o rapidamente, cheia de tesão e fúria não demorou muito para que o mastro derramasse toda sua emoção na boca da mulher que sugava o leite como se pudesse saciar toda sua fome. Mantendo o olhar sensual e desafiador Érica pôs-se de pé, agarrando o membro e puxando o homem para o quarto, atirando-o a cama, inerte. Louca, a mulher passou a rasgar toda a roupa do corpo inerte e quando via apenas a nudez estampada em sua frente, lambeu os lábios e abocanhou a verga com delicadeza, como se o beijasse com todo o carinho contido em sua alma ao mesmo tempo em que gemia por isso. Inacreditavelmente, a massoterapeuta teve um orgasmo apenas chupando o confuso doutor que sentia as carí­cias como se fossem sugar suas energias, sentindo o membro pulsar mais forte ao ouvir a mulher sentenciar:

- Que delí­cia! Estou gozando, meu doutor!

Como profundo admirador do espetáculo, Jessé lutava para manter os olhos abertos e aproveitar a visão do corpo se contorcendo, espasmando em sua frente, despudorado e entregue. Erguendo-se ele tentou tocá-la sendo abruptamente devolvido a cama, montado com agilidade, tendo o pênis alojado no sexo de Érica que iniciou uma cavalgada lenta e muito bem executada. Subindo até a cabeça do membro a mulher provocava contrações na vagina que massageavam o membro, enlouquecendo o doutor e depois enterrava toda a vara em seu interior. À medida que, as sensações aumentavam ela cravava as unhas no peito dele, primeiro lenta e superficialmente, depois rasgou a pele com força, fazendo filetes de sangue surgirem, levando o homem a desafiar a dor, invocando o prazer que emanava do fundo de sua garganta:

- Ahhh, assim vou gozar logo!

Um sorriso cí­nico e safado se desenhou nos lábios da massoterapeuta que voltou a massagear a cabeça do membro pulsante e a engoli-lo com o sexo, subindo e descendo com rapidez e quando percebeu o abdômen de Jessé contrair-se, denunciando a aproximação da ejaculação, deslizou rapidamente o mastro para seu ânus, redobrando o prazer de ambos e ouvindo o urro do doutor ecoar pelo quarto:

- Ahhhhhhhhhhh. Sacana!

Ao perceber que ela também chegava ao orgasmo ele não perdeu tempo, iniciando um rebolado rápido em movimentos circulares inundando-a de prazer, derramando seu lí­quido quente e volumoso, explodindo sensações, gemidos, gritos e xingamentos por toda a casa. Exausta, ela pendeu sobre o homem, permanecendo por alguns minutos engatada a ele até que se dirigiram para o banheiro onde proporcionaram-se muitos prazeres e quando saí­a, Jessé voltou-se para ela e disse:

- Caso mude de ideia, me ligue e vamos para a casa amanhã bem cedo, ok?

- Não se preocupe! Não mudarei! Tchau! - Respondeu ela.

Desolado, porém, satisfeito o cirurgião passou o domingo na casa de praia festejando com Marcela e Ieda mais uma conquista. Embora, não tivesse sido exatamente como planejara. Na segunda-feira, participou do programa na TV e compareceu na clí­nica, assim como na terça e na quarta-feira, deixando a doutora Virgí­nia que o interpelou tão logo entrou em sua sala na quinta-feira:

- O que está acontecendo, Jessé? Agora some, não atende ligações, não se preocupa mais com às consultas...

- Bom dia, doutora Virgí­nia! Estou bem e a senhora? - Ironizou ele.

- Deixa de sarcasmo! Está ficando relapso! - Vociferou a mulher. Pacientemente o homem levantou-se da cadeira e com voz pausada falou:

- Doutora Virgí­nia..., estimo sua preocupação comigo e com a minha clí­nica. Mas, deixe que de minha vida e meus negócios cuido eu.

- De sua vida tudo bem! Mas, quando você não vem, quem toma conta disso aqui sou eu! - Gritou a doutora.

- Lhe pago muito bem para isso ou não? Sabe, acho que a senhora está precisando relaxar. - Diagnosticou Jessé aproximando-se mais da mulher, colocando uma mão em sua nuca, aplicando-lhe um beijo intenso ao mesmo tempo em que afundava a mão por baixo da saia dela, alcançando a lateral da calcinha e tocando no sexo molhando da mulher, por alguns segundos ele permaneceu excitando-a, ouvindo pequenos gemidos e quando sentia o corpo estremecer, encerrou a carí­cia, sorrindo maliciosamente para a mulher. - Bem, aqui não poderei dar o que precisa, mas sabe onde fica minha casa.

Revoltada, desconcertada e excitada, a médica desferiu um tapa no rosto de Jessé que sorriu e disse:

- Não sabe o quanto isso me excita! Se estivéssemos no local apropriado..., sei não...

Mexida e furiosa a doutora girou sobre os calcanhares e saiu batendo a porta com força, deixando o chefe e colega com um risinho satisfeito nos lábios. Naquele dia, ele estava disposto a seguir sua rotina, visto que já havia preparado a noite de sexta-feira, permanecendo na clí­nica até as dezoito horas, seguindo para casa feliz com seu dia proveitoso. Uma hora e meia descansava em seu móvel macio quando a campanhia foi insistentemente acionada. Resmungando bastante se dirigiu até a porta e ao abri-la para sua surpresa encontrou a face conflituosa da doutora Virgí­nia e sorriu maliciosamente espantado:

- Doutora Virgí­nia! Que bons ventos a trazem aqui?

- Não é nada do que está pensando! Vim apenas para dizer que não gostei do jeito que me tratou hoje e que se arriscou muito, pois, poderia lhe denunciar ao conselho de ética. - Disparou a mulher transtornada.

- Claro, claro. Quer entrar para me dizer mais alguma coisa ou é apenas isso? - Sacaneou ele.

- Você se acha, não é Jessé? Pensa que sou o tipo de mulher que...

- Você vai entrar ou vai embora? Não vou ficar aqui na porta ouvindo suas lamentações! - Determinou o cirurgião. Vacilante a doutora deu alguns passos à frente, parando tão logo passou da porta que foi fechada atrás dela. - Bebe alguma coisa, doutora?

- O que está bebendo? - Perguntou ela.

- Uí­sque sem gelo.

- Lhe acompanho. - Falou ela.

- Vamos, sente-se! Relaxe! - Convidou Jessé, caminhando em direção ao bar, voltando com a bebida e sentando-se, após entregar o copo à colega. - Quer dizer que você se abalou de sua casa para me alertar do risco que corri por fazer isso. - Resumiu o homem já partindo para um beijo selvagem na boca da mulher, correndo a mão pelos seios, pressionando-os contra a blusa branca que ela usava, deixando-a sem fôlego.

- Eu não vim aqui para isso, Jessé! - Falou ela ao livrar os lábios.

- E veio para que mesmo, doutora Virgí­nia?

- Vim para admoestá-lo e....

A mulher não conseguiu completar a sentença ao ver o membro dele balançando a sua frente, ereto, pronto para alimentar a sua fome.

- Tome! Isso vai acalma-la! Disse ele, inserindo o membro na boca da mulher que o tomou com voracidade, engolindo até onde pode enquanto, assistia sua blusa ser aberta e os seios sendo retirados por baixo do sutiã e acariciados pelas pontas dos dedos dele, intumescendo-a, ao mesmo tempo em que chupava o membro duro a mulher protestava:

- Meus Deus! Que loucura! Eu não vim para fazer isso. Melhor pararmos.

Voltava degustava mais um pouco da verga e repetia as palavras até que teve sua roupa totalmente tirada e quando sentiu ser penetrada gritou:

- Vai Jessé! Fode essa boceta com vontade, mete tudo!

Sorrindo ele obedeceu, dando prazer o suficiente a ela para que passasse o resto da semana alegre, porém, o foco dele era a sexta-feira à noite. Havia convidado uma funcionária da emissora de TV onde participava dos programas às segundas para um jantar e a linda nissei aceitara, povoando a mente dele de ideias e fetiches. Nunca estivera com uma nissei antes e essa chance não perderia por nada, mesmo a deliciosa Érica convidando-o a ir ao seu apartamento. Ela poderia esperar. Como um lobo babando no galinheiro, Jessé chegou ao restaurante onde havia feito às reservas, sentando-se a espera de Kumi e ao pensar nisso Jessé deixou escapar um trocadilho:

- Ainda não Kumi!

Diante do próprio gracejo ele soltou uma gargalhada ouvida pelo garçom que perguntou:

- Chamou senhor?

- Não. Obrigada. - Respondeu ele tentando conter o sorriso. Os minutos passaram e já começava a se culpar por não insistir em buscar a mulher que rejeitou sua proposta de pegá-la em casa e quando imaginava que ela não apareceria Kumi surgiu linda com aqueles olhinhos puxados, de minissaia, cabelos negros soltos e um sorriso que parecia a lua. Cavalheiro que era, Jessé levantou-se puxando a cadeira para que a mulher sentasse ao seu lado.

- Nossa! Pensei que não vinhas mais!

- Desculpe senhor Jessé. O ônibus demorou e essa hora o trânsito é horrí­vel. - Justificou Kumi.

- Poderia ter sido evitado se me deixasse ir te buscar. - Ponderou ele.

- O senhor não entende. Imagine o que as pessoas iriam dizer se me visse entrar no carro com um homem tão famoso? Amanhã estaria sendo falada em todo o bairro e meus pais iriam me matar. - Explicou ela.

- Tudo bem, Kumi. Entendo. - Disse o doutor com a mente já fervilhando de ideias a colocando a mão na perna da mulher que se recolheu. A noite seguiu como ele havia planejado. Após o jantar dançaram, conversaram e rumaram para o motel, onde Kumi ficou extenuada de tanto prazer, combinando para o dia seguinte irem para a casa de praia. No sábado pela manhã o homem mais satisfeito do mundo chegava a casa com a linda nissei ao lado, sendo observada por Marcela e Ieda enciumadas. Contudo, Jessé não deixava dúvidas que era capaz de alimentar e sustentar as mulheres e assim promoveu uma festinha a beira da piscina colocando Marcela deitada na cadeira, enquanto, lambia seu sexo com habilidade, convocando as outras duas para juntarem-se a eles e dilacerando os desejos de todas, uma a uma, deixando-as cansadas, saciadas e sonolentas. Durante uma semana a vida fora perfeita para o médico. Saia com Érica, às vezes, voltava para a casa de praia, onde se fartava de sexo com suas mulheres e de vez em quando recebia a visita secreta de sua colega e funcionária Virgí­nia. No entanto, algo havia lhe escapado a mente, ninguém desaparece sem deixar rastros e Kumi havia abandonado o trabalho e no auge de sua autossuficiência, Jessé esquecera que ela havia comentado sobre sua famí­lia e quando percebeu a foto da mulher estava estampada em todos os telejornais da cidade. Por mais que tentasse manter a calma, aos poucos ele se desesperava ao ver os jornais mostrarem diariamente a foto da nissei, dos pais e a preocupação dos colegas na emissora. Não demorou muito e o que mais temia aconteceu. O garçom que os servira reconheceu a mulher e alardeou que a havia visto junto ao famoso doutor Jessé. Logo as pessoas na emissora ligaram os fatos, a polí­cia o procurou e quando alguns colegas falaram da casa de praia as mulheres foram encontradas nuas na ilha e ele preso. A sociedade se admirou, julgou e condenou. Os amigos diziam: "Como pode? Um cara que tinha tudo, fazer algo assim! ". As mulheres mais próximas se indignavam e reconsideravam suas opiniões: "Quem diria! Um homem tão lindo, rico, gostosão e safado! ". Pior que os jornais, os colegas e os estranhos são os vizinhos: "Eu sempre desconfiei dele! ". - Dizia uma. "Achava estranho um homem jovem, rico, tão bonito e sozinho! ". - Comentava a outra. Certo mesmo é que a sociedade se mobilizou e se espantou quando as três mulheres chegaram até a delegacia para prestarem depoimento e disseram livremente em comum acordo que o homem era inocente. Marcela disse:

- Eu estava lá por que queria e gosto dele.

Ieda declarou a imprensa: "Ele é um bom homem! Cuidava da gente e eu amo ele! ". E para desespero e vergonha da famí­lia Kumi atacou:

- Esse povo não tem o que fazer! Fica se metendo na vida dos outros. Jessé é um ótimo homem e nenhuma de nós estava presa. Encontraram a gente sem roupas por que estávamos esperando nosso homem! " . Dois dias depois de muita confusão, o doutor Jessé saí­a da delegacia abraçado às mulheres e numa entrevista o delegado revelou:

- Durante esses dias em que ficou preso o doutor Jessé manteve-se calmo, com total lucidez, sendo avaliado pela psicóloga doutora Avandéa de Marcus que não encontrou sinais de distúrbios que representassem quaisquer perigos a sociedade e em vista das declarações das supostas ví­timas de que estavam lá por livre e espontânea vontade, não havia motivos para mantê-lo sob custódia.

Tão logo o delegado proferiu a última sí­laba, os repórteres correram para cima da doutora Avandéa que passou a explicar o caso de Jessé:

- Bem, depois de conversar com o doutor Jessé e realizar alguns exames. Chegamos à conclusão que ele sofre de compulsão sexual, um distúrbio em que o indiví­duo apresenta um ní­vel elevado de desejo sexual e como foi comprovado, o doutor Jessé não é um criminoso, nem tarado. As próprias parceiras testemunharam que estavam com ele de livre e espontânea vontade.

Os dias se passaram e a vida voltava ao normal para o cirurgião. Passava parte da semana em casa, cuidando dos seus compromissos, parte na ilha com suas três mulheres que de vez em quando recebiam a visita de Érica, que aos poucos se achegava, só não permanecendo por causa do trabalho que insistia em manter, apesar de todas as insistências de Jessé para que ficasse lá e ao menos duas vezes por semana a doutora Virgí­nia aparecia na casa dele para receber um reforço. Totalmente realizado, ele resolveu colocar uma placa de identificação na frente da casa onde dizia:


Harém do jessé











*Publicado por GersonPrado no site climaxcontoseroticos.com em 01/03/16.


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