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Conhecendo um Dom

  • Conto erótico de bdsm (+18)

  • Publicado em: 02/03/16
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  • Autoria: LaFemme
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- Bem, para mim chega! Me nego a ler mais uma única linha antes de parar para comer alguma coisa. E aí­ pessoal, mais alguém se anima?


Das oito pessoas na redação àquela hora não se podia esperar muito. A galera animada já tinha saí­do há muito.


- Ah, Karla, não me leve a mal, meu bem, mas isso não é hora! Estamos super atrasados para o fechamento! Respondeu Lui.


- Pode até ser... Mas eu vou comer algo, tomar um café e fumar um cigarro! Estou pregada, vou dormir em cima da máquina em breve!


Se perguntarem por mim, estou na 24h na rua ao lado!


- OK baby, cuidado!


Sorri para Lui e saí­.


Melhor sair que dormir! Sempre.


Peguei o elevador, arrumei o cabelo, óbvio, dei uma ajeitada na roupa - ok- não há muito para se fazer é claro, saí­ do prédio.


A rua, como sempre, estava deserta. Mas a 24h lotada! Tive que abrir caminho para chegar ao balcão.


- Olá Marcelo, por favor, um café forte, um pão de queijo e ah! traga guaraná para injetar! Rs


- Noite difí­cil, hem Karla!


- Nem me lembre, meu amigo! Fiz uma pausa, mas tem trabalho para virar a noite!


- Já está saindo! Me dê alguns minutos que vou passar um café novo para você. Do jeito que gosta!


- Marcelo, você é o cara!


Sorri para ele e fiquei tambolirando os dedos e olhando em volta enquanto aguardava. Nisso meus olhos passam por um homem. Alto, bem feito, sozinho e sem aliança! Na hora penso, que beleza Karla, e você trabalhando. Como o destino é injusto!


Volto a ficar de frente para o balcão, desanimada, evidente! Até ouvir aquela voz! E que voz! Como um cara boa pinta e sozinho tinha o direito de ainda ter uma voz como aquela? Sim, o destino é um cara muito, muito sem graça.


- Boa noite, notei que está sozinha. Poderia me sentar para conversar?


Mas que palhaçada é essa Sr. Destino? Pode ir parando!


- Claro! Porque não? Me chamo Karla, muito prazer! Você é?


Extendo a mão para o homem-misterioso-dos-sonhos-de-toda-mulher.


- Prazer Karla, sou o Marcos.


Pegou a minha mão e depositou um beijo na palma. Sim! Na palma. Ai aí­...


- Então, Marcos. Sozinho às 2h da manhã numa noite de quinta em um pub no Centro. Está perdido?


Marcos, com cabelos castanhos escuros, grisalho nas têmporas, olhos castanhos, pele muito clara, abre um sorriso de dentes muito brancos e diz:


- Na verdade com insônia! Sem rumo, resolvi parar e procurar por uma companhia interessante.


Ok. Sr. Destino. Qual a parte do "pode parar" foi de difí­cil compreensão? Agora já virou sacanagem. ou falta dela.


- Poxa! Que pena! Sinto pela sua insônia, mas não pela companhia.


Meu Deus! O que deu em mim?????? Era uma pausa para um café e não um flerte inconsequente. Mas foi ele que começou!


Novamente me brinda com o sorriso enviesado.


- Eu não sinto! Foi ótimo encontrar você. Mas não me disse o porquê de estar perdida por aqui.


- Isso é porque eu não estou perdida! E sim trabalhando. Isso é apenas uma pausa para não dormir.


Embora já estivesse completamente desperta!


- Jura? Trabalho a essa hora? E no que tão bela dama se empenha tanto?


E lá estava o bendito sorriso. Ah para. Não vou mais conversar com você destino. Isso já virou pegadinha!


Nesse momento volta Marcelo com o café e o pão.


- Obrigada, Marcelo.


- Por nada, Karla. Tudo bem por aí­? Disse olhando para Marcos.


- Sim. Tudo em ordem.


Marcelo fez um aceno com a cabeça e saiu para atender o tumulto.


- Então Sr. Curioso, trabalho em uma redação e estamos atrasados!


Tomei meu café. E olhei para ele. Descobri que fitava minha boca enquanto bebia. E desviou para meu pescoço na sequência.


- Hum. Certo e que tal algo mais forte em lugar mais reservado? Fique tranquila, não estou sugerindo um motel nem nada assim. Apenas um lugar mais vazio.


Terminei meu café e sorri.


- Adoraria, Marcos. Mas preciso voltar ao trabalho.


Foi bom te conhecer.


Comecei a me levantar, mas parei com uma mão bem feita em meu pulso.


- Leve meu cartão, pelo menos. Me ligue. Podemos tomar algo um outro dia.


Peguei o cartão. Com exceção do nome e do número de um celular, escritos à mão em um cartãozinho branco, não havia mais nada.


- Claro! Ligarei! Será um prazer vê -lo novamente.


Ele girou meu pulso. E depositou um beijo ali. Me arrepiou dos pés à cabeça. Sorriu novamente e me acompanhou com os olhos até a porta.


Cara, aquilo foi intenso! O cidadão conseguiu me prender com algumas frases, uns olhares incrí­veis e um jeito diferente, mas para o lado positivo! Perfeito! E quem trabalha depois de um homem assim?


Chegando ao trabalho coloquei o cartão na mesa e mãos à obra!


Às 6:30h consegui, finalmente, sair e pegar o carro para ir para casa. Com o tal cartão queimando meu bolso.


Me deitei peguei o celular olhei fixamente e resolvi mandar uma mensagem.


" Enfim em casa. Espero que tenha conseguido dormir. A bebida ainda está de pé? "


Mal terminei de enviar e recebi a resposta.


"super de pé! Não dormi. Fiquei pensando em uma certa mulher..."


Uau! Aquilo foi um crime! Pronto! E quem é que dorme assim? A opção foi o chuveiro!


Voltei, deitei novamente, ignorei o celular e fui dormir.


Quando acordei, umas quatro horas depois, o led de aviso de mensagem piscava. Cheguei e lá estava.


"ainda pensando na mesma mulher..."


Mandei.


"e a mulher pensando em você "


Como antes a mensagem logo piscou.


"que tal hoje? Podemos nos conhecer melhor. Conhece o Village? "


"Não "


" Segue o endereço. Te encontro lá às 22h. Venha de vestido preto. Beijos"


Ok.


E agora isso. Nem conheço o homem e ele já quer mandar no meu guarda roupa.


Embora eu quisesse muito ir com outra roupa, não conseguia tirar a mensagem da mente. Coloquei o vestido preto e fui.


Cheguei ao bar e me sentei ao balcão. Logo depois senti uma mão pesada em meu ombro, me virei e dei de cara com Marcos.


- Desculpe o atraso, Karla.


- Imagine, acabei de chegar!


- Vamos para uma mesa no canto para conversarmos melhor?


- Claro!


Ele estendeu a mão e coloquei a minha na dele. Ele imediatamente virou e beijou a palma e esperou que me levantasse para nos levar até uma das mesas.


Nos sentamos e ele fez sinal ao garçom que atendeu de pronto e se retirou após anotar o pedido.


- Então bela dama, deu tudo certo na outra noite?


Não pude deixar de sorrir diante do bela dama. Ele tinha um jeito diferente, sério e divertido ao mesmo tempo. Provavelmente um sedutor nato!


- Sim, Marcos, embora tenha sido aos quarenta e sete do segundo tempo. Rs


- Sabia que faria, pois além de linda transpira competência.


Hummm... Mais um galanteio irresistí­vel. Isso está virando uma constante. Bem, vamos ver no que vai dar. Sr. Destino, tinha dito que não ia mais conversar, mas será que pode dar um empurrãozinho nesse caso aqui? Por favor!


- Foi corrido, mas saiu nos conformes. E você ainda não me disse com o que trabalha.


- Verdade. Sou consultor de software. Trabalho prestando suporte à empresas. O que me dá uma certa liberdade.


- Que legal. Recebe muitas perguntas bobas?


- Você nem imagina.


A há. E lá estava novamente o tal sorriso.


- Notei que usa um vestido preto que combina perfeitamente com você!


- Para ser sincera, pensei em usar alguma outra cor, mas seu pedido não saiu da minha cabeça.


Meu Deus! Achei que não podia haver um sorriso mais irresistí­vel que o enviesado, mas estava enganada! O sorriso genuí­no me fez derreter toda!!!!


- Olha Karla, não quero te assustar nem nada, mas gostei de você. E quero você. Quero muito. Mas não sou muito convencional, digamos assim, então quero saber se quer seguir a diante com isso. Ou apenas trocar amenidades e sair daqui como dois amigos.


Uau! Sr. Destino, também não precisava me jogar escada abaixo. Era um empurrãozinho, lembra do pedido?


- Marcos, mal o conheço e não sei se entendo o "não muito convencional ".


Ele passou um dedo por meus lábios, e depois pousou sua mão na minha em cima da mesa.


- Podemos nos conhecer aos poucos. E não muito convencional se refere ao sexo, Karla. Digamos que sou firme. E que gosto de ser obedecido.


- Hum. Isso dá muito o que pensar.


- Sim. Dá mesmo. Mas tome o tempo que precisar. Apenas quero saber se está disposta a algo novo, como acho que está, ou se quer apenas um amigo, já que não posso oferecer o meio termo entre isso.


Ok, ok, ok. Isso está cada vez mais sinistro. Mas o homem parece um grande imã. E não estou tendo sucesso em me afastar. Cada palavra me fascina mais. Me deixa mais curiosa e querendo mais ver no que vai dar essa loucura toda.


- Marcos, não sei bem como responder...


- É simples. Diga sim.


(risos )


- Voltando, não sei bem como responder, pois gosto de coisas novas e seria mentira falar que não me interesso por você, mas muito rápido não acha?


- A vida é curta, bela. Temos que aproveitar. Por exemplo, agora, quero te beijar.


Dito isso ele se aproximou e tocou seus lábios aos meus. Num beijo lento, cheio de promessas, que me fez arder de desejo.


Quando parou, tive vontade de puxá - lo de volta para um beijo ardente que era como me sentia. E naquele momento diria sim a qualquer loucura. E acho que era isso mesmo que ele pretendia.


Nosso pedido chegou. Uma tábua de frios e um vinho excelente.


Tomamos em silêncio, nos olhando por um tempo. Até que ele voltou a carga. Deslizou una das mãos pela minha coxa sem tirar os olhos dos meus. Me arrancando suspiros. Depois a mesma mão veio traçar uma linha do pescoço aos ombros nus.


E sim! Aquilo estava me matando.


Terminou a doce tortura com outro beijo de queimar até a alma.


- Quer ser minha? Eu te quero. E quero muito. Quero agora, nua, só minha.


Foram palavras ditas ao ouvido após o beijo.


Agora vamos a verdade. Alguém vivo, com sangue quente correndo nas veias, seria capaz de dizer não ao Deus da sedução sentado à mesa? Duvido!!!!!!!!!! Bem... Já sabem que não fui capaz...


- Quero! Quero ser sua.


Na mesma hora ele fez sinal ao garçom, cancelou o restante e pediu a conta.


- Vamos. Não posso deixar que mude de ideia. Falou dando um sorriso e uma piscadela.


Com minha mão bem segura na sua me levou até seu carro, mesmo sobre meus protestos de que meu carro ficaria para trás. Disse que buscarí­amos mais tarde.


Abriu a porta para que eu entrasse e deu a volta ficando ao volante.


Dirigiu até um motel entregando um papel à atendente que prontamente entregou a chave e levantou o portão.


Ele parou o carro na vaga destinada ao quarto, desceu do carro e me ajudou a sair. Me conduziu até a porta que foi destrancada e me puxou para dentro. Ainda no escuro, trancou a porta e me prensou contra a parede, me dando vários beijos de tirar o fôlego enquanto acariciava meus seios por cima de vestido.


Sua outra mão se insinuou por baixo da barra subindo por minhas coxas. Me fazendo delirar de desejo. Parou o beijo por alguns segundos para sugar meios seios.


Cara, o que era tudo aquilo? Estava me matando e ainda estávamos à porta.


Baixou as alças do meu vestido e sugou meus seios diretamente , levantou meus pulsos prendendo - os acima da cabeça com uma das mãos e voltou aos beijos alucinantes enquanto a outra mão subia por minha coxa até me tocar.


Sim. Era uma tortura, mas como era doce! Estava me levando às estrelas daquela forma.


Parou de me tocar e usou sua mão livre para baixar o zí­per do vestido até que ele escorregasse por meu corpo me deixando apenas de salto e calcinha.


Nesse momento ele pediu entre beijos:


- Se ajoelhe no chão, quero te olhar dessa forma.


Embora o pedido não fosse comum resolvo entrar no clima e me ajoelhei olhando bem dentro dos seus olhos e não tardou o sorriso enviesado estava lá. Lindo como sempre.


- Você fica linda assim, sabia?


Fiz que não com a cabeça, cheia de desejo, sem confiar na voz para falar no momento.


Ele acariciou meu rosto e meus seios e pediu que eu me tocasse para ele olhar.


Ok. Era um pouco estranho para mim também, mas nada que não pudesse ser feito.


Então, ainda sem desgrudar os olhos dos dele comecei a me tocar. O que me deixou com ainda mais desejo, se é que era possí­vel! Ele me olhava como se fosse a coisa mais preciosa do mundo e aquilo me inflamava mais e mais.


Então ele pediu que tirasse sua calça. Eu desabotoei e baixei o zí­per, aproveitando para correr as mãos pelas pernas bem feitas até que estivesse livre da calça e a boxer seguiu o mesmo caminho liberando um membro já duro que demonstrava o desejo que ele também sentia.


Não esperei convite, apenas deslizei a lí­ngua por ele todo e coloquei na boca. Marcos segurou meu cabelo fazendo um vai e vem profundo por vários minutos.


- Chega, Karla. Ou a festa acabará cedo demais.


Ainda segurando meus cabelos acendeu as luzes e me conduziu à uma cama com correntes. Me deitou ali e prendeu meus pulsos e tornozelos.


O desejo era tanto que nem fui capaz de objetar. Em menos de um minuto me vi completamente presa e a mercê de um quase estranho.


Ele admirou a cena por alguns instantes e em seguida veio por cima, começou com um beijo daqueles de tirar a razão, e desceu para os seios realizando una mágica incrí­vel, e depois os apertou até arrancar um gemido de dor, não contente ainda mordeu, nesta hora senti uma pontinha de medo do que ele poderia fazer e me debati sem sucesso.


Ele não deu a mí­nima, e continuou a trilha com a lí­ngua até chegar ao centro do meu prazer onde passou a lí­ngua, e depois chupou me fazendo gemer, me deixando louca de desejo e me contorcendo amarrada. Já estava perto de explodir quando ele parou e disse " Ainda não ".


Se levantou, me deixando ofegante e me contorcendo na cama, voltou com um copo com gelo.


Passou o gelo pelos meus lábios e me deu um beijo quente, daqueles de queimar a pele. Seguiu com o gelo passando por meus seios e quando já não suportava mais ele parou e sugou com sua boca quente. A sensação de prazer foi indescrití­vel! A cada sugada era um gemido mais alto, me contorcendo em sua boca.


E claro que ele queria mais. Me queria completamente perdida. E foi o que conseguiu.


O mesmo processo foi feito em minha bucetinha. Mais lento, ficando mais tempo. Se demorando de propósito. Quando colocou a boca e começou a esquentar a área com sua lí­ngua eu já implorava por ele.


E ele fingia não ouvir...


Até que sua boca se desencostou de mim. O fim daquele doce tormento foi ao mesmo tempo um alí­vio e uma frustração.


Então senti que ele se posicionou entre minhas pernas e achei que finalmente atenderia minhas súplicas, mas ele colocava a cabecinha e tirava deixando ela roçar meu clitóris e voltava a colocar apenas a cabecinha de novo.


Fez isso tantas vezes que eu me debatia suplicando por mais. Querendo ele todo dentro de mim.


Então senti um dedo forçar meu cuzinho, enquanto o outro brincava com meu clitóris.


Entre gemidos e suspiros consegui pedir "Por favor, Marcos, no meu cuzinho não. Por favor! Ele é virgem." levei um tapinha leve na nádega "Hoje não, Karla, mas você ainda irá me implorar por isso...".


Continuou a estocar com um dedo. E o prazer era tanto que achei que agora, sim iria explodir, mas ele parou. E quando já ia protestar senti ele enterrar seu membro duro de uma só vez em mim. Começou a estocar firme e forte enquanto ainda brincava com meu clitóris.


Eu já não aguentava mais e explodi em um orgasmo incrí­vel que sacudiu meu corpo todo. Mas Marcos não parou, mesmo quando os espasmos vieram e eu tentava fechar um pouco as pernas para ter alí­vio no clitóris, ele continuou. Me levando ao ápice do desejo novamente. Não achei que seria capaz de outro orgasmo, mas ele veio. Tão forte quanto o primeiro. E junto com ele o de Marcos.


Senti seu esperma quente me preencher. Ele se abaixou e me beijou intensamente. Depois saiu de dentro de mim e soltou meus pulsos e tornozelos.


Então se jogou na cama ao meu lado e me puxou para seus braços.


- Gostou, minha bela?


- Hum. Não sei dizer. Acho que você terá que fazer de novo para eu ter certeza.


Ele deu uma gargalhada.


- Que bom! Vejo que teremos algumas outras noites até você ter certeza.


Então me responda. Quer ser minha?


- Quero, Marcos. Quero ser toda sua.


- Que delí­cia! Então se prepare, pois na próxima terei seu cuzinho.


E calou meu protesto com um daqueles beijos de que tanto gostava.












E aí­, o que acharam?


Espero que tenham gostado.


Beijos




Crí­ticas, elogios e sugestões :









*Publicado por LaFemme no site climaxcontoseroticos.com em 02/03/16.


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