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Tapioca à Jangadeiro

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 20/04/15
  • Leituras: 5002
  • Autoria: Mascarado-69
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Esta história foi presenciada pelo jornalista investigativo, J Pautado, que estava caminhando pela praia quando viu uma animada roda de jangadeiros, e roda de pescador sempre rende boas histórias...

O causo, que recebeu propaganda preparatória para gerar curiosidade, começou assim: "Estava eu, nego veio, com esse corpão excessivamente bronzeado, tostadinho, que nosso pai do céu me deu, consertando a rede que um cação desgraçou, puto da vida pelo prejuí­zo, quando ouvi uma voz de senhora. Não levantei nem a butuca, e vocês me conhecem, para eu não dar atenção à madame, tenho que tá muito irado:


- Ói Dona, jangada para passeio é mais adiante, aqui é só pesca! - foi quando ela aveludou a fala.

- Eu queria que você me levasse, pago bem!


Foi um santo calmante, levantei a focinheira sereno. Era uma mulher de uns trinta e pouco, alta que só um remo, tiradora de coco sem esforço, branca feito uma vela, mas bonita, rosto afilado, nem magra nem gorda, cada rolo de canela que era um destaque, gente de fora, coisa diferente.

- Ói! Sinhá Lady!... A maré só vai prestar amanhã, pela manhã...

- É quando eu quero reservar o Senhor... Quer dizer, a jangada.


E foi-se, deixando um adiantamento enorme. Então é que eu percebi, ontem tinha uma mulher rondando as canoas, mas não era possí­vel, escolheu o tição mais queimado da região.

O dia já começou com uma claridade intensa, eu, o grande Tapioca, nem acreditava que a Dona ia aparecer, mas ela surgiu "pra onde vai essa bonequinha de loiça!", chegou cheia de óculos, canga de renda, toalha e garrafa térmica.

Três quarto de hora, e já nos aproximávamos da piscina da Pajuçara:


- Como é o seu nome moço?

- Tapioca! Madama - ela estranhou um pouco.

- Senhor Tapioca, pode me chamar de Roxana. Não quero ir para as aglomerações dos arrecifes, já as conheço, quero que avance mais meia hora... Nesta direção - e apontou a esmo.

- Donaroxana!...O dia tá muito quente, a Senhora é muito clarinha, não vai aguentar...

- Não se preocupe! Quero mesmo é ficar toda ardidinha.


Eu, o grande Tapioca - de asfalto - fiquei quase meia-hora paralisado, quase branco, a sorte é que tava ventando e í­amos seguindo em frente. Pensava ainda, se tinha entendido direito, esse pessoal tem uns significados diferentes no palavreado. É claro, é isso, foi quando ela disse:


- Pode parar por aqui! - e tirou a parte de cima do biquí­ni, de uma vez só, sem cerimônia.


Faltou nada para a âncora me arrastar no arremesso... Homi, parecia dois picolézinhos de nata, agora... indo pro forno, tive medo da responsabilidade:


- Essa menina...Arroxana...não faça isso não com os bichinhos, ói, já é sol de dez e meia, os bichinhos não vão aguentar...

- Será? Eu tô cansada da minha cor... Quero ficar parecida com as moças daqui... O senhor deve achar tão feio gente assim...meio lesma...

- Num acho não...não, imagine... A Senhora tem classe, vai querer parecer com essas xucras daqui... Agora, pra mudar o tom da pele, tem que ser devagarinho... assim de vez, faz mal.

- Seu Tapioca... o Senhor tem razão, por favor, se não for muito incômodo?... Passe esse protetor em mim.


E virou-se, ficando de bruços, encostando os seios entre as vagas dos paus da embarcação, levemente forrada com a saí­da de praia. Tremulamente, com a disposição que Padinho Ciço me deu, enchi as minhas mãos pretas de creme leitoso, massageando-as, espalhando, preparando-me, e toquei aquele mármore ardente, era um verdadeiro terremoto, sob os meus calos herdados de pai e vô, e também, de trabalhador, dentro do limite humano. Alisei, sem exagero, tentando não amassar nada com a minha força estupenda, pois já me sentia, olhe só, mais do que recompensado, veja que consciência, as pernas até o pezinho, fininho, mas grande, calçava uns quarenta, porém, não tinha nem solado, de tão rosinha. Arroxana achou pouco, esticou a mão direita em cruz por cima das costas e transformou a discreta tanga - a calcinha do biquí­ni - em um cordão-cheiroso *(biquí­ni fio dental):


- Seu Tapiooooca!!!... Esqueceu aqui - e empinou o bumbum em posição marcial.


O malandro Tapioca afastou-se na maior, dos irmãos de profissão, o que provocou protestos:


- Vai pra onde?

- Gostaram foi? Num conto mais não, num solto mais uma palavra, se quiser ouvir a segunda parte... Apurem aí­ uns dez pilas... Senão vou embora.


Gerou-se um tumulto, até os que sacaneavam no começo "lá vem, lá vem!" queriam o restante da história, porém, ninguém tinha dinheiro. Pautado resolveu intervir.


- Dou cinco pra você terminar...

- Quem é você?... É da área?... Conto não, pra estranho não. É pescador???... Com esses bracinhos finos?

- Não quer pegar...não pega!

- Tá bom, hoje... eu tô bonzinho, esses pirangueiros tão tudo liso... dá quase três loirinhas - e pegou o dinheiro se arrumando - Escuta aí­, forasteiro! Bom...


" Quando eu peguei naqueles pandeiros, senti uma vertigem, a sorte foi tá de boné, senão a insolação me pegava, no entanto, o balanço me tombou, cai como uma onda de piche naquele couro de maizena..."


- Ai... fui fisgada! - ela falou desfalecendo.


Falava do anzol ao sentir a vara. Mas quem era o peixe, eu ou ela? Arroxana lembrava mais a isca. Ao abraçar a sereia perdi a noção, já não respondia mais, era preto no branco. Cheirei, fucei, funguei, dei uma bafada que nem as minhas negas aguentariam, uma beiçada de desentupir fossa e um peidão, porque a conserva com ovo já tinha reagido há tempos, e eu segurando só por educação. Contudo, eu já tinha entendido, não sou burro! Arroxana queria que eu fosse autêntico, deixe eu explicar para vocês, queria que eu fosse o que eu sou, sem economizar na saúde, fazendo o que faço com as minhas de costume. E eu fiz, tá se não fiz! A gringa era resistente, suportava quase tudo sorrindo, só que tudo é muita coisa... e aí­ ela viu a situação ficar preta, preta demais, porque vocês sabem que não se mede um homem pelo tamanho e sim...Pela lapa.

Toda vermelha: do sol, toda assada: do mormaço, pediu arrego. Joguei a piteia no sal.


- Vamos tomar um mergulho... pra refrescar!


A bichinha não sabia nadar, veja que coragem, agarrava-se na borda, tentava subir, eu derrubava, outra vez, eu a tombava segurando pelos tornozelos. Arroxana gritava, toda doí­da, pedia socorro. Eu tinha pena da iara, mas um instinto do cão não deixava eu largar, eu enfiava a marvada vara, enfiava até chegar à... maresia. Faltou nada... para eu estrangular a bichinha na virada do zóio.


- Lascou-se!!!


Na volta não me deu conversa, veio enrolada na toalha, pagou-me e saiu toda troncha, a boneca de "poucelana" parecia ter pisado num ouriço, corada feito macarrão ao molho de tomate".

Pautado sabia que o conto continha muito aumento, muita vantagem, mas havia um bojo central que era visivelmente real e vivido pelo pescador, que foi de um despojamento, uma falta de tabus e complexos, numa experiência das mais eróticas possí­veis.



*Fragmento do romance Lagoa de Cratera

*Publicado por Mascarado-69 no site climaxcontoseroticos.com em 20/04/15.


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