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Médico de famí­lia

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 05/08/16
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  • Autoria: Anita
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Sou apegada a alguns contos, decidi postar novamente este.


Minha vida sempre foi de muita luta, extremamente responsável desde cedo, porém, filha de pais totalmente inconsequentes. Fui criada pelo meu avô paterno, pois seu filho, meu pai, há tempos não aparece em nosso paí­s. Minha mãe vive com ele pelo mundo, os vi pela última vez quando tinha 15 anos, em uma visita rápida que me fizeram no dia de meu aniversário. Foi uma linda festa e eu sei o quanto foi difí­cil para meu vozinho realiza-la, já que seu filho, "eterno adolescente", gastava todo o dinheiro da famí­lia vivendo a vida. Meu avô sempre me garantiu a melhor educação e antes que ficássemos sem nada, pelo menos a grande casa da famí­lia ele conseguiu transferir para meu nome, pois tinha muito medo que eu ficasse em apuros após sua partida.


Os anos foram passando, eu fui crescendo e meu avô, envelhecendo. Morávamos em uma casa imensa e era muito difí­cil mantê-la em boas condições. A aposentadoria que ele recebia era até substancial, mas os empregados da casa, os constantes serviços de manutenção nas instalações e outras inúmeras despesas da vida nos deixavam quase sempre no vermelho. Mesmo trabalhando como professora de Português em duas conceituadas escolas não conseguia ajudá-lo a manter tudo aquilo, então, após muita conversa resolvemos desativar uma ala da mansão e morar apenas numa parte menor, com isso conseguimos reduzir o número de empregados e começar a visualizar uma luz no fim do túnel.


Acontece que, como eu disse no princí­pio, minha vida nunca foi fácil, mal conseguimos ter um pouco de paz financeira vô Zito começou a apresentar sinais de esquecimento, foi ficando debilitado e a cada dia eu notava o peso dos anos em suas feições. Foi ficando curvado, seus olhos, pouco expressivos e pouco a pouco o perdi para o Alzheimer. Nunca, nunca, nunca pensei em colocá-lo em alguma instituição, se existe uma caracterí­stica que prezo no ser humano é a lealdade, e, meu vozinho seria cuidado com todo amor e teria o melhor tratamento possí­vel. Contratei uma enfermeira para conversar e cuidar somente dele o dia inteiro, infelizmente não tí­nhamos mais o plano de saúde, então precisei procurar um tipo de home care a fim de que ele recebesse em casa os cuidados de um médico.


Como me senti muito só naquele momento comecei a procurar pelo seu filho, aquele "meu pai" sumido há mais de 20 anos. Contatei o advogado da famí­lia e recebi após uns dois meses que o procurava, o nome de um médico que havia estudado com meu pai no ensino médio e que poderia ajudar-nos naquele momento. Nem um telefonema aquele filho da mãe me deu, mandou o número de telefone através do advogado para manter-se o mais distante possí­vel.


Entrei em contato com o ilustre doutor, sinceramente tive medo do tipo de pessoa que encontraria, já que o dito cujo era amigo e havia sido indicado pelo" filho de meu avô que não é meu tio" e, infelizmente sabemos que espécie de pessoa ele é. Fui atendida até com certa cordialidade e me surpreendi positivamente, pois Dr. Marcelo se mostrou interessado no caso, disse-me lembrar-se bem de vô Zito e marcou uma visita em nome dos velhos tempos. A primeira consulta aconteceria em uma semana e tudo parecia estar, de novo, entrando nos eixos.


No dia da consulta cheguei do trabalho, tomei uma ducha, preparei algo leve para comer e esperei ansiosa pela chegada do médico, inocente eu não imaginava o que estava por vir. Quando abri a porta dei de cara com um homem alto, magro e bonito. Estranho, não o identifiquei como amigo de meu pai, pois ele parecia bem mais novo, não devia ser muito mais velho que eu. O mais incrí­vel nele era o olhar, uma cara de safado que sinceramente me assustou à primeira vista. Que coisa mais estranha. Cumprimentamo-nos rapidamente e guiei-o ao quarto de vovô. Esperei do lado de fora até que terminassem a primeira consulta, quis deixa-los à vontade. Enquanto os aguardava, fiquei fazendo os cálculos de quanto dinheiro terí­amos para pagar por, pelo menos, uma consulta a cada dois meses e torci muito para que Dr. Marcelo nos cobrasse um preço bem acessí­vel.


Ao fim da consulta percebi a porta sendo aberta e fechada cuidadosamente. Dr. Marcelo saiu do quarto e sentou-se ao meu lado para uma conversa séria.


- E então doutor, como ele está?


- Seu avô está bem, infelizmente pude confirmar um quadro de confusão mental alternado por pequenos momentos de lucidez, mas ele se lembrou de mim, de quando eu frequentava esta casa.


- O senhor acha que poderí­amos receber sua visita a cada dois meses? Qual é o preço de cada consulta?


- Não, realmente eu precisaria incluí­-lo no meu programa de visitas semanal e durante os outros dias da semana você precisaria contar com um fisioterapeuta de minha confiança e ocasionalmente um terapeuta ocupacional.


- Puxa vida, Dr. Marcelo. Quero oferecer a ele o melhor tratamento, mas só de imaginar a conta ao final de cada mês, sinceramente fico bem desanimada.


- Não se preocupe menina, vou cuidar de tudo para você.


- Como?


- Vou agendar minhas visitas para o último horário do dia, desta forma passo por aqui quando estiver indo para casa. Faço o atendimento e você, o pagamento.


- Semanalmente? Não tenho como levantar tanto dinheiro em uma semana.


Notei que ele parecia se divertir com o meu drama, senti raiva quando notei a forma com que seus olhos pareciam me despir. Fui ficando constrangida e inquieta na poltrona. Ele moveu o braço, puxou meu pulso e o levou aos lábios. Senti uma leve mordida, bem suave.


- Você não deve mesmo se lembrar de mim, mas estive aqui em seu aniversário de 15 anos e em alguns outros eventos festivos. Sempre te achei muito gostosa, mas agora que cresceu estou te achando deliciosa.


Cara safado e nojento. Que ódio senti dele naquela hora. Comecei a tremer.


- Pense em minha proposta, seu avô sendo muito bem cuidado e você, sem qualquer dí­vida. Não te cobrarei esta consulta de hoje, também não ligarei cobrando sua resposta. Você liga para minha secretária durante a semana e marca minha próxima visita. Se não ligar entenderei sua negativa. A escolha é sua.


Tendo dito todos esses absurdos ele se levantou e saiu da sala me deixando totalmente tensa e perdida, eu já não tinha pai, estava quase sem meu avô e agora perderia também minha dignidade.


Aquela semana foi um tormento, mal consegui trabalhar, senti enjoos várias vezes e meu corpo permanecia trêmulo. Decidi não ligar marcando a próxima consulta, mas a culpa me corroí­a.


Duas semanas depois acabei sucumbindo, entreguei os pontos. Estava muito difí­cil para mim, não estava dando conta de tudo sozinha. Liguei e agendei a consulta. No dia marcado cheguei em casa, tomei uma ducha, fiz uma refeição leve e me preparei para o abate. Sentei-me na poltrona na ante sala da suí­te de vovô e fiquei aguardando. Novamente ouvi a porta sendo delicadamente aberta e o vi saindo.


Não sei se senti nojo dele ou de mim, mas aguardei sentada, meu corpo inteiro tremia. Dr. Marcelo não disse nada, só me comia com aqueles olhos indecentes. Ajoelhou-se na poltrona à minha frente e começou a abrir os primeiros botões de meu vestido. Abriu-os até a cintura e deslocou o bojo de meu sutiã de modo a descobrir meus seios parcialmente. Caiu de boca no bico de um, sugou com força enquanto acariciava o outro. Começou a sugar o outro, acho que estava tentando mamar, mamava em um, mamava em outro, coisa mais estranha e nojenta. Eu, quieta.


Levantou minha saia, afastou minha calcinha e introduziu um dedo profundamente em minha boceta. Fez uns movimentos de vai e vem, retirou o dedo e o chupou. Com a cara mais safada do mundo, disse com um sorriso:


- A temperatura está boa, te vejo semana que vem.


Fiquei ali, morrendo de pena de mim e de ódio dele. Não tive coragem de me levantar, acabei dormindo na poltrona.


Passei a semana inteira tremendo, a produção de adrenalina estava a mil e eu era séria candidata a um infarto.


Segunda-feira, de novo. Cheguei do trabalho e repeti minha rotina duchaespera na poltrona. Ele saiu do quarto, ajoelhou-se novamente à minha frente, levantou meu vestido, afastou minhas pernas, moveu minha calcinha e começou a me chupar. Pelo jeito não sabia ser delicado em nada, pois sugava com força e às vezes raspava os dentes de leve em meu clitóris. Enquanto me chupava ele se masturbava e gemia, parecia gostar demais do que estava fazendo e aquilo começou a me deixar excitada. Assim que percebeu a alteração no meu comportamento, ele parou. O filho da mãe estava brincando com minha cara. Desceu meu vestido, levantou-se e saiu da sala.


Passei a semana torcendo pela próxima segunda-feira.


A partir daí­ estabelecemos uma rotina, ele fazia com meu corpo o que tinha vontade. Um dia abria o zí­per e colocada aquele pau rosado na minha boca. Rebolava suavemente um tempinho e antes de gozar, retirava. Quando ia embora eu me acabava de tesão e tinha que recorrer à duchinha do chuveiro para me satisfazer.


Outro dia, me colocava de pé, levantava meu vestido, baixava a calcinha e metia com força por trás enquanto massageava também com força meu grelo, era um suplí­cio, pois saí­a de dentro antes de gozar e de me deixar gozar também.


Comecei a ficar viciada naquele jeito que ele tinha de me tratar, passava a semana inteira esperando aquela pica e aceitava o que ela quisesse me dar.

Passou a me enviar mensagens por telefone durante a semana dando ordens sobre que tipo de roupa eu deveria usar nos dias de consulta. Quase sempre, enquanto me fodia com força sussurrava ao meu ouvido frases totalmente desnecessárias:


- Quieta, putinha, pense no que aconteceria se o tratamento de seu avô fosse interrompido. Hein?


- Não gosta de porra? Mas engole puta, engole e deixa tudo limpo. Vadia.


Notei que ficava excitado demais me "forçando" àquilo tudo, então decidi entrar no jogo:


- Está doendo, seu puto. Pare de meter com tanta força, está me machucando!


Às vezes, enquanto o sugava com força, fingia engasgar e gemia parecendo sentir dor. Ele gozava gemendo alto. Maluco! Tinha que gozar em silêncio, sempre quietinha como ele mandava para que não desconfiasse o tanto que eu estava gostando. Fingia gemer de dor quando na verdade gemia de tesão.


Numa sexta cheguei em casa cansada, corri para a ducha e fiquei um bom tempo deixando a água quentinha acariciar meu corpo. Como sempre comecei a pensar na consulta de segunda e fiquei excitada. Ouvi um barulho, era a campainha. Desliguei o chuveiro, vesti meu roupão e fui atender à porta.


Dei de cara com Marcelo, com aquela cara de safado, quase não consegui esconder minha felicidade. Ele não perdeu tempo, entrou, fechou a porta e veio para cima de mim:


- Não aguentei esperar até segunda. Disse abrindo meu roupão e tomando posse.


O beijo foi delicado e gostoso. Daquela vez fizemos devagar, ele me beijou inteira, eu o cheirei todinho. Chupei aquele pau rosado com o maior carinho ouvindo seus gemidos e palavras apaixonadas. Fizemos amor, tenho certeza. Senti naquele momento que algo havia mudado em nosso relacionamento.


Que merda, o filho da mãe nunca mais apareceu.


É ou não é difí­cil minha vida?

*Publicado por Anita no site climaxcontoseroticos.com em 05/08/16.


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