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vizinha

  • Conto erótico de grupal (+18)

  • Publicado em: 21/10/16
  • Leituras: 4616
  • Autoria: boavida
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Sexta, fim de tarde, calor, muito calor, mal cabí­amos os quatro no elevador, mais as malas. Sorrimos. Depois de encaixar tudo no carro, despedimo-nos e foram de viagem. Eu fiquei, sozinho em casa, com o objetivo de escrever. Sim, pretendo acabar de escrever o meu primeiro livro erótico, preciso de silêncio e calma.


O carro parou, a mulher pôs a cabeça de fora e relembrou "Não te esqueças do lixo!" Sorri, levantei a mão esquerda para ela ficar descansada. Subi e voltei a descer com um saco em cada mão. No meio da viagem o elevador parou, a porta abriu e estava uma vizinha com uns seis ou oito sacos, enormes e bem cheios. Ofereci logo a minha ajuda, saí­ e fomos pondo os sacos, uns em cima dos outros. No final entramos, ainda sobrava espaço para fazermos a viagem sem nos tocarmos. Explicou que estava a fazer mudanças e naquela curta viagem de 23 segundos falamos mais que em todos os anos em que somos vizinhos. Quando o elevador parou eu ajudei-a a carregar os sacos e no regresso ofereci a minha ajuda caso ela precise de carregar algum móvel.


- Mesmo? Olha eu tenho um amigo em casa, mas se você fosse lá, se tiver um tempinho, posso acabar a mudança em menos de uma hora! E sempre é a força de um homem!


- Sem músculo! - Brinquei - Mas quando quiser diga que eu vou lá.


- Fico com vergonha de abusar...


Interrompi-a e disse que podia ir lá agora mesmo, expliquei que estava sozinho e livre durante todo o fim-de-semana, que queria somente escrever. Entramos em casa, o amigo estava à espera, feitas as apresentações e os cumprimentos logo começamos a mudar o que ela pedia. Mas, mudou tudo mesmo, no quarto e na sala. Ao fim de meia hora estávamos a pingar de suor, e ela foi buscar umas cervejas.


- Vou trocar de camiseta, vocês podem tirar as vossas, quero ver...


Não se percebeu o que ela disse, estávamos a mudar um armário com gavetas bem pesado. Cuidado com isso aí­, a minha gaveta de brinquedos! Disse ela que tinha agora uma camiseta de jogador de basquete: USA 69.


- Você usa 69? - disse o amigo.


Rimos.


- Eu uso tudo! - Disse ela.


Estava surpreendido com as atitudes desta minha vizinha, não conhecia e era fantástica a sua liberdade em falar de sexo e dos corpos. O armário estava no sí­tio, estávamos a descansar um pouco e ela veio por trás de nós a oferecer a cerveja, pegamos e ela pousou as mãos nas nossas costas, abraçou-nos, encostou-nos ao seu corpo e agradeceu. Pousou um beijo na face de cada um e rematou: Tão salgados os meus meninos! E veio para a nossa frente, mostrando o seu corpo magro, ou melhor demasiadamente magro. As pernas saí­am dos calções, que pareciam enorme e a camiseta deixava ver o seu corpo, devia ser pelo menos dois números acima, e ora saia o ombro ora deixava ver um seio. Em menos de um minuto vi várias vezes aqueles seios pequenos pontuados por um mamilo redondinho e muito pequeno. Era um corpo que passava despercebido na rua, para falar verdade eu nunca tinha olhado para ela.


Voltei à realidade, com ela a dizer para passarmos para a sala. Esvaziamos as garrafas e fomos continuar as mudanças. Uma prateleira cheia de dvd de capa branca que ela disse serem os seus pornos, não com ela, mas que ela vê nas noites solitárias, rimos e fiquei sem saber se era verdade. Em menos de duas horas a sala era outra. Ela mostrou a sua felicidade com um abraço e um beijo nos lábios, primeiro ao amigo e depois a mim.


- Agora, meninos, temos banho!


Recusei, pois num instante chegava a casa. Ela zangou-se, que nem pensar, tinha que tomar banho para ela ver o que eu tenho escondido, gargalhamos, e depois havia jantar prometido. Fui empurrado para o banho, eu era o primeiro. Despi-me e quando já estava debaixo de água ela veio pousar as toalhas e pôs a cabeça do lado de cá da cortina.


- Queres que lave as costas?


Tudo! respondi a rir. Em menos de um segundo ela estava a lavar o meu corpo, e, despediu-se com um beijo no meu sexo, que reagiu timidamente. Saí­ do banho e depois de seco, não encontrei a minha roupa. Fiz uma saia com a toalha e fui à procura da vizinha. Para minha surpresa, encontro-a no chão da sala a cavalgar o amigo. Não sabia onde me meter, ele nu, ela somente com a sua camiseta USA 69. Devo ter feito algum ruí­do pois ela olhou sobre o seu ombro e sorriu. Levantou-se e dirigiu-se para mim, com um dos seios fora da camiseta, e com um sorriso veio arranjando a sua imagem.


- Desculpa, mas não te queres juntar à nossa brincadeira? Tem problema?


Fiquei estátua!


Mas acabei abanando a cabeça, felizmente, para cima e para baixo, não me perguntem como foi aquilo, mas por certo um movimento não pensado, com o meu olhar perdido naquela camiseta e espantado com o convite, acabei por dizer que sim, sem qualquer intenção. Parecia que estava meio a dormir. Mais espantado fiquei quando ela se agarrou ao meu pescoço e disse que daria para satisfazer um desejo seu. Até me arrepiei.


- Quero ser comida por dois homens em simultâneo, sempre quero e adoro. Já experimentou? - Perguntou enquanto me dava a mão esquerda e com a direita libertou a minha toalha, que caiu no chão e aproximamo-nos do seu amigo, deitado no chão. Ele tinha um pau maior que o meu e ainda reluzente, por certo, por ter estado dentro da xaninha da minha vizinha.


Ela ficou de joelhos junto do amigo, punhetando ele e, com a outra mão, segurou no meu sexo e levou-o para os seus lábios. Estavam quentes. Vejo a sua lí­ngua aparecer, vermelha, onde pousou a cabeça do meu pau e chupou para dentro da sua boca. Senti um arrepio pelas costas acima e abaixo. Fechei os olhos. Passou uma eternidade e fui libertado, estava muito excitado e, logo que abro os olhos, vejo o pau dele, que estava enorme também. Ela dobrou-se e abocanhou aquele sexo, ficando com a bunda voltada para mim. Não perdi tempo, e ajoelhei-me de modo a ficar bem junto daquele cuzinho. Passei a mão na pele lisa e deixei deslizar dois dedos para dentro do sexo que já estava muito umido.


Com a mão livre comecei a conduzir o meu sexo para o cuzinho dela, e quando a cabeça tocou no anelzinho, ela levantou a cabeça e voltou-se para mim:


- Desculpa, mas hoje não me apetece anal, não!


Fiquei gelado, o meu pau mingou em dois segundos. Mas não deu tempo a dizer nem fazer nada, ela continuou:


- Hoje, apetece-me muito, ter vocês dois, no mesmo instante, na minha xaninha, vamos?


Eu não falei, mas apeteceu perguntar "como é que é?" O amigo devia estar habituado a essas sensações, logo começou a dar um jeito no corpo e a dar indicações para eu me deitar e passar uma perna por cima das dele e a outra mais para ali... Os nossos corpos ficaram bem juntinhos. Era estranho estar a tocar na pele de um homem, mas os meus pensamentos foram apagados com um beijo dela, que me tirou o ar, a lí­ngua, ai, tirou tudo! Quando me largou os lábios, foi direta para a boca do amigo, deixando uma mão a punhetar os dois paus em simultâneo. Ela estava nua, deixando visí­vel um corpo com poucas curvas e uns seios bem pequenos, mas de mamilos duros. Não lhes mexi mas dava para ver o mamilo bem levantado. A mão dela foi substituí­da pela boca, chupou primeiro ele e depois eu, e ainda tentou pôr os dois paus na boca, no iní­cio foi difí­cil, mas depois conseguiu pôr as duas cabeças. Senti a lí­ngua dela. Sempre em silêncio, soltou os sexos bem duros e de cócoras sobre os dois paus, juntou-os com a mão direita e colocou-se bem aberta sobre as duas cabeças. Pareciam-me enormes e duvidava que ela fosse conseguir fazer aquela loucura. Mas lentamente, muito devagar aquela parelha de paus duros começou a desaparecer no interior do seu corpo.


Ela parou, respirou fundo, com a mão esquerda acariciou a sua xaninha e com a direita passeou nos seus seios. Inclinou a cabeça para a frente, tocando com o queixo no peito e continuou a baixar o seu corpo fazendo desaparecer os dois sexos. Quando chegou ao fim, suspirou de prazer, olhou para mim, sorriu e começou o movimento contrário. Repetiu muitas vezes aqueles movimentos, para baixo e para cima, a velocidades diferentes. Ele começou a chama-la de puta e a dizer para ela ser mais rápida e comecei a ouvir as mãos dele a bater nela, penso que nas coxas. Eu quieto e em silêncio estava a gostar daquela experiência estranha. Estiquei um braço e toquei na pele dela, um pouco abaixo do seio, ela, lançou a cabeça para trás, olhou-me nos olhos e mordeu o lábio inferior. Ela, fechava os olhos e abria, olhava os meus e fechava os olhos enquanto abria a boca.


Estava deliciado com aquela imagem, quando ele diz


- Caralho, não aguento mais!... ai... ai...


Como se não estivesse a acontecer nada, ela continuou, mas não aguentei muito mais a olhar para a sua face de prazer, e com um tremor acompanhado de uns ais, anunciei a minha explosão. Quase em simultâneo, foi ela que gritou com a mão na boca como se quisesse guardar aquele prazer na sua boca. Pousou um joelho no chão para libertar os dois sexos e deitou-se sobre os nossos corpos, ainda de respiração ofegante. Ao fim de um minuto de silêncio, ela:


- Adorei, muito mesmo, temos que repetir.


Depois do jantar fomos embora, eu subi pela escada, ele desceu no elevador e ela ficou sozinha. Passei a noite a escrever, levantei-me tarde, comi uma coisa leve e fui ao café da esquina. No regresso, vejo-a no carro, chegando acompanhada de uma mulher bonita. Parou o carro junto de mim e perguntou:


- Sobes? Às 17?


Combinado, respondi.

*Publicado por boavida no site climaxcontoseroticos.com em 21/10/16.


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