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Encontro com um dominador

  • Conto erótico de bdsm (+18)

  • Publicado em: 24/07/15
  • Leituras: 12142
  • Autoria: aghatavenns
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Não sabia o que me esperava. Havia escolhido isso, esperava por isso. Uma nova vida, em um mundo totalmente diferente. Coversamos dias antes de finalmente nos encontramos. Já sabia suas regras, as decorei, fiz delas um manual. Ao chegar no local marcado,na recepção do pequeno hotel já haviam instruções para minha chagada. Subi as escadas, e frente a porta do quarto marcado toquei a mão na maçaneta e girei.

O quarto era como prometido, simples e robusto. Uma cama de casal com um dorsel em madeira escura, um criado mudo, um pequeno guarda roupa rustico. No chão ao lado da porta um pequeno travesseiro de veludo vermelho. Eu sabia o que tinha que ser feito. Olhei o meu relógio, faltavam meia hora para que chegasse. Fechei a porta e comecei a retirar minhas roupas, fiquei exatamente como ordenara, de joelhos sobre a almofada, apenas de calcinha, com as mãos sobre as coxas olhando para o chão.

Minhas ordens eram que não passeasse pelo quarto, e não o fiz, mas meus olhos curiosos foram ate a cama, onde pude ver em cada haste de madeira, algemas de couro com correntes. Meu coração dispara. Percebo que cada lado da cama há um criado mudo, e naquele onde minha visão não pode ver por causa da cama, percebo que há alguns objetos, juntamente com uma vela, e ao seu lado uma maleta preta pequena.

Escuto passos no corredor, abaixo minha cabeça fitando o chão novamente, a maçaneta se meche e a porta se abre. O homem entra esta de calça social e belos sapatos pretos de couro. Anda pelo quarto, vai ate a porta onde eu não havia nem sequer estado perto, e em pouco tempo retorna ao quarto, mas agora esta de calça cinza de moletom e com os pés descalços. Vem em minha direção e para a minha frente, meu coração para e meu corpo desperta. Estou tremendo de ansiedade. Como ordenado meu cabelo esta trançado. Minha pele se arrepia, ele puxa meu cabelo forçando minha cabeça para trás, e continuo olhando para o chão pois ele ano havia me dado permissão para olha-lo.

- Muito bem!

Não respondo, ele não havia me dado permissão para responder.

- Você não precisa ficar nervosa, eu sei exatamente o que quer. - falando perto de meu ouvido, puxando mais o cabelo para trás.

Me solta e volto a ficar olhando para o chão.

- Você sabe por que pedi para encontrar-me tão rapidamente?

Não respondo.

- Pode responder!

- Não senhor!

- Disse a você que não divido minhas submissas.

Continuo sem responder

- E ao que tudo indica você esta se relacionando com outra pessoa.

Continuo sem responder, mas não entendo. Pois não estou saindo ou me relacionando com ninguém.

- O que tem a dizer sobre isso? Responda. - sua voz de autoridade me deixa desnorteada

- Não me relacionei ou estive com ninguém, senhor! - minha voz esta tremula será que no nosso primeiro encontro ele iria me castigar.

- Então quem é?

Joga uma foto aos seus pés e posso reconhecer um colega de trabalho, estamos abraçados andando na rua e rindo. Eu me lembro desse dia. Estávamos comemorando sua promoção e a viagem que faria para fora do paí­s. Ainda não respondo.

- Pode responder! - sua voz é de irritação

- Um colega de trabalho, nós estávamos...

- Quieta! - me da uma chicotada no braço esquerdo. Nem muito forte e nem muito leve.

Quando ele pegou esse chicote? Engulo seco, e respiro fundo. "Droga! Ele havia apenas perguntado quem era!"

- Você se lembra das regras não é? - esperou - Então me diga em voz alta qual é a punição por falar sem permissão.

- Uma chicotada de vara grossa nas nádegas senhor!

- Vire-se e fique de quatro para mim.

Assim eu o faço. Levanto bem minha bunda enquanto encosto a testa no chão. Escuto seus passos, a maleta se abrindo em cima da cama. Uma chicotada dura e certeira. Sem prévio aviso.

"CARALHO COMO ISSO DÓI!"

Mordo meu lábio inferior para não gritar.

- Vire-se e volte a sentar como estava.

Volta a estar na mesma posição. Mas minha bunda esta formigando e doendo.

- O que você estava fazendo com ele? Responda.

- Comemorando. - não ia explicar o que, por que ele não perguntou.

- Comemorando? Comemorando o que? Responda.

- Sua promoção e sua viagem.

- Você ingeriu bebida alcoólica nesse dia? Responda

- Não senhor!

Dá uma risadinha. Volta para perto da cama, pendura algo no topo da haste de madeira.

- E por que não me contou? Responda

- Não achei importante senhor!

Dá outra risada e vem em minha direção. E quando esta bem perto de mim se abaixa e fala perto do meu ouvido enquanto puxa novamente o meu cabelo para trás.

- Você não tem que achar. Você é minha! E tudo o que faz reflete em mim, e hoje ira ter um castigo merecido por isso. Vá ate a cama na haste de madeira eu pendurei uma surpresinha.

Levanto-me devagar e vou ate onde mandou. Não olho para cima. Fico olhando meus pés e a haste de madeira.

- Coloque as mãos para cima.

E assim eu faço. Olhando agora a haste em minha frente, estou tão perto que meus seios encostam-se à madeira fria. Ele me empurra e meus seios são apertados contra a madeira enquanto sinto que esta atrás de mim prendendo minhas mãos com algemas, tipo policial.

Não sou muito alto e quase tenho que ficar na ponta dos pés para que as algemas não me machuquem muito. Eu sei o que vai fazer. Serei açoitada cinco vezes pela falta que cometi.

Posso ver que a maleta não esta encima da cama quando percebo o primeiro açoite forte, e duro.

- Conte!

- Um!

- Dois!

- Treeee...sssss!

Nossa como dói. Eu nunca mais vou achar nada. Nunca mais vou fazer algo para des

- Quaaaa... trrrrrr....oooo!

Ele não pega leve mesmo.

- Ciiiiiii.....nnnnnn......cccc.....ooooo.

Nossa ele bateu com toda a sua força neste ultimo golpe que meu corpo todo se arqueou para frente na intenção de fugir, mas apenas encontrando a madeira fria. Escuto o açoite cair no chão e seu corpo se aproximando do meu. Sua respiração é ofegante. Suas mãos tocam minha cintura, onde acertara com a tira de couro. Suas mãos fortes e firmes subiram ate minhas mãos presas e as solta. Seu corpo esta colado ao meu, percebo que esta sem camisa, e que sua ereção se aperta contra mim. Seus lábios encosta em minha orelha e o escuto sussurrar.

- Agora, apenas prazer!

Meu corpo se acende com seu toque, com sua voz. Vira-me de uma só vez, e por instante nossos olhos se cruzam, mas tão depressa como posso ver seus olhos encontro o chão novamente.

Com mãos firmes rasga minha calcinha, que em questão de segundos se desintegra. Beija meu pescoço, meus ombros enquanto suas mãos habilidosas caminham sobre minhas costas ainda sensí­veis. Suas mãos firmes me acordam ainda mais, e sinto-me completamente molhada.

Sei que devo obedecer e me seguro para não arranhá-lo. Uma de suas mãos desce e vai ate o meio de minhas pernas, onde estou pronta para recebê-lo. Quando coloca dois dedos dentro de mim. Ele firme e me penetra fundo tirando-me gemidos baixos e suspiros.

- Deite-se na cama, com os braços para cima e as pernas abertas.

Faço como o ordenado. Ele da a volta na cama e abre um das gavetas do criado mudo. Retira algo preto e um pequeno aparelho de som, sobe na cama e venda-me os olhos agora que posso ver uma daquelas mascaras de dormir. Não o vejo apenas sinto que desce da cama e liga o aparelho que toca uma musica instrumental, em um ritmo suave e sensual. Isso esta me deixando louca.

Sinto algo suave tocar meu corpo, que vai totalmente a contraste a dor que estou sentindo em minhas costas. Parece uma pena, ou pele de animal. Quando em um movimento me bate novamente, mas dessa vez não é dor que sinto. Dessa vez é prazeroso. Mais uma vez dessa vez no meio de minhas pernas. Ainda não me amarrou e me seguro para não me mexer muito.


________________________________________


- Muito bem! Boa garota.

Sinto que sobe na cama e toca-me com suas duas mãos uma de cada lado do meu corpo, arrepiando minha pele. Começa da minha cintura e sobe aos meus braços, pega meu pulso esquerdo e o prede e logo depois o direito onde posso sentir que esta em cima de mim para poder me prender. Minha respiração se acelera.

A cama move-se novamente e agora ele esta aos meus pés. Quando sinto um leve soprar pelo meu tornozelo esquerdo, seguida de seu toque e depois um beijo leve. É um contraste delicioso pela dor que ainda sinto. Meu corpo treme de antecipação.

- Responda-me! Você confia em mim?

- Sim senhor. - minha voz é quase um sussurro.

Ele se posiciona no meio de minhas pernas. Minha respiração é irregular. O som da musica e de meu coração mescla-se, parecem um só. Sua boca começa a beijar meu tornozelo direito, subindo pelo interior da minha perna, para minha panturrilha, joelhos, minha coxa, subindo. Tentar não me mexer é a pior tortura. Uma de suas regras era a completa entrega. Meu corpo está preparado para recebê-lo, meu sexo está inchado e molhado. O desejo penetra meu corpo. Estou louca de desejo para que me penetre.

Quando sua boca chega ao destino, mordo meu lábio inferior para não gemer.

- Se abra para mim!

Sua voz tão perto do meu sexo me arrepia o corpo todo. Assim o faço. Separo meus joelhos, e quando me acomodo totalmente amostra para ele. Sinto-me poderosa. Estou presa a sua mercê e a liberdade de não precisar decidir como tudo o tem que acontecer. Deixa-me extasiada. Sua lí­ngua feroz e firme me deixa louca. Meu corpo esta estremecendo, me seguro. Seguro para não fechar as pernas, para não puxar os braços, me seguro para não gemer de prazer e a cima de tudo para não gozar. Ele não deu permissão ainda. Não sei por quanto tempo eu vou aguentar. Sua boca poderosa, experiente. Por favor.

Quando seus beijos param bem a tempo que me derreta.

- Abra a boca.

Sinto que esta subindo pelo meu corpo. Obedeço. E ele me beija, sua boca esta salgada de minha própria excitação.

- Veja como você é deliciosa.

E continua seus beijos enquanto sua mão começa a brincar com meu mamilo, e a sua outra deposita algo de metal e gelado ao meu lado. Acho que ele quer saiba que tem algo aqui que ira usar em breve.

Sua boca desce para o meu pescoço, coloca minha cabeça de lado para lhe dar mais espaço. Sinto que sorri sobre minha pele que se arrepia com sua respiração um pouco mais acelerada que antes.

Sobre mais um pouco.

- Abra boca.

Assim o faço, quando mais que depressa sinto seu membro em meus lábios. Brinca com ele como estivesse passando um batom, continua com ela aberta, segurando-me para não colocar a lí­ngua para fora. Quando de repente ele mete tudo em minha boca, que sinto tocar o fundo de minha garganta. Retira rapidamente e repete o processo. Varias e varias vezes ate que...

- Engula.

Ele goza na minha boca, nunca tinha experimentado algo assim, mas não poderia fazer uma desfeita dessas. Mesmo que ele soubesse que eu estava disposta a tentar. Ele sabia que talvez pudesse falhar nisso. Mas me saio muito bem e engulo tudo sem medo ou preocupação. Está tão fundo na minha garganta que nem sinto o gosto.

- Boa garota.

Passa a mão em meus cabelos. Um afago que me fez sorrir. Ele desce da cama e escuto o som de taças. Sobe novamente na cama e me beija. Um beijo com gosto de vinho. Ele para novamente e volta a me beijar mais agora gelado. Ele esta com um cubo de gelo na boca. Primeiro toca meus lábios e depois vai descendo ate meu pescoço. Não me toca, a não ser com cubo e às vezes os lábios. Esta descendo ate meus seios. Isso delicioso e torturante. Deixando-me louca. Minha barriga. Quando sinto que deixa o cubo de gelo em meu umbigo. Para de me tocar. E novamente sinto sua boca perto da minha. Está perto, despeja vinho que leva em sua boca na minha. Delicioso.

O gelo em meu umbigo começa a derreter. Com umas das mãos espalha a agua por meu corpo, minha barriga, seios, pescoço e volta todo o caminho ate meu sexo, onde me penetra com um de seus dedos.

Posiciona no meio de minhas pernas. E percebo que está completamente nu. Quando ele retirou suas roupas? Sinto se debruçar sobre mim. Mas ainda não me penetrou. Toca um objeto que tinha deixado ao meu lado. Havia esquecido ele. Passa-o pelo meu corpo, um metal gelado e com correntes. Quando sinto que leva ate meus seios. Uma leve dor corre meu corpo.

Um grampo? A dor é totalmente suportável e agradável. Quando sinto seu membro duro e grosso penetrar minha carne e um a estocada. Ao mesmo tempo em que prende o outro mamilo. Minha boca se desenha em grande "O". Mas não falo, sei que não posso.

- Quero ouvir seus gritos e gemidos! Quero que nossos vizinhos escutem seus gemidos. De para mim.

Mais uma estocada e dou um grito. Ele é duro e firme. Reivindica meu corpo como muita paixão e fúria. Sua velocidade é frenética, ao mesmo tempo em que puxa os grampos. Rápido, e profundo. Sinto como se rasgasse minha alma. Estou gemendo e gritando tão alto que com certeza ate a recepção esta escutando. Meu corpo esta pronto para gozar, mas seguro-me. Mordo meu lábio inferior e o interior de minha bochecha. Em uma penetração profunda sua boca esta perto de minha orelha.

- Goze comigo quando disser dez.

Sua velocidade aumenta, meus sentidos estão em desordem.

- Um... Dois... Três... Quatro... Cinco... Seis... Sete... Oito... Nove...

A cada estocada, uma contagem. Estou tremendo, ansiosa para ouvi-lo dizer. Sua respiração está irregular. Um estocada profunda e...

- Dez...

Ele e eu gritamos, meu clí­max toma conta de meu corpo. Meu corpo não responde. Foi o orgasmo mais intenso que tive em muito tempo. Nem se quer me lembro da ultima vez que gozei assim. Ele continua dentro de mim, movimentando devagar. Retira os grampos, e minha venda. A luz atrapalha minha visão. Beija meus lábios, devagar e suavemente.

- Você é maravilhosa!

Estou atordoada, meus sentidos em desordem, pela musica, pela dor, pela suave claridade que invade o quarto. Aos pouco me desamarra. Não sei o que acontece comigo. Parece que estou anestesiada pelo forte orgasmo que tive.

Me pega em seus braços, e leva-me para o banheiro. Não havia entrado ali. Uma bela banheira enorme de porcelana branca. Deita-me suavemente na banheira, enquanto liga a água quente que toca minhas costas. Tirando-me arrepios quando toca as marcas de meu castigo. Dá-me um banho com a esponja macia que ali estava, lava meu cabelo, meus seios, pescoço. Toma muito cuidado com minhas costas, meus pulsos e tornozelos. Ajuda-me a levantar. Meu corpo não responde.

Apenas me lembro da toalha macia enxugando meu corpo, e de me colocando novamente na cama, cobrindo meu corpo com um cobertor macio, e depois caio nos braços de morfeu.

*Publicado por aghatavenns no site climaxcontoseroticos.com em 24/07/15.


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