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Paulinha: possuí­da pelas águas

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 10/01/17
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  • Autoria: AlvaroCampos
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"Quando o cheiro do mar invade tudo, os tabus são quebrados, e tudo passa a ser possí­vel."


Eles caminharam dento das águas, procuraram um lugar distante dos outros banhistas, a água dava uma certa leveza aos corpos, e eles sabiam o que desejavam, estavam determinados. Paulinha sentia as mãos do seu namorado tocarem o seu corpo, ela sabia que debaixo das águas tudo era permitido, as mãos de Mario devassavam o seu sexo, os seus dedos penetravam lá dentro, faziam voltas, e depois saiam. Quando ele parava, era para encontrar uma forma de recomeçar novamente, Mario vinha de mansinho, as mãos nas suas nádegas, no seu anelzinho, na sua rachinha suja de sal e areia, nos seus peitos, e tudo sendo feito no intervalo de um beijo que nunca queria terminar, as lí­nguas juntas, os corpos entrelaçados, ele a segurando pelas pernas, as mãos curiosas, o mar, as ondas, os dois ali, juntos, ela tocava no seu membro enrijecido, ele adorava brincar com aquela xana lisa e molhada, delicada como um animal marinho. Os outros banhistas estavam ao redor, distantes, não sabiam de nada. Apenas os dois, segredados pelas ondas, o mar era deles.


Paulinha viu o calção de banho do namorado subir para a superfí­cie e percebeu que o mesmo aconteceria com suas roupas. Ela tentou fugir como um peixe que antevê o anzol que irá fisgá-lo, mas não teve forças. Preferiu deixar-se levar pelos muitos desejos que agora a invadiam. Nas suas partes mais í­ntimas sentia a invasão do sal e da areia da praia e queria mais do que isso. Queria o toque dos dedos e mãos do namorado que, num átimo, arrancaram o seu biquí­ni e a deixaram completamente nua, indefesa, como um animal a ser capturado.


Os dedos de Mário subiam, invadiam, se anelavam pelo seu corpo, faziam movimentos circulares. Sentia que suas nádegas eram um imenso coral onde peixes furtivos se refugiavam e uma moreia espreitava o momento certo de invadi-la para sempre. Onde estava aquela cobra marinha, onde? Cadê Mário? Justo naquele momento em que o prazer intenso cobrira a sua nudez e lhe roubara o medo, Mário resolveu nadar em cí­rculos ao seu redor.


Não era justo. Depois de roubar-lhe a nudez e se apossar de qualquer fio de resistência, ele não tinha o direito de fazê-la relembrar da própria fragilidade. Não podia adiar o prazer e deixar no seu lugar a vergonha de estar nua entre banhistas. Ele via que ela estava com medo e chamava por ele. Será que sentia prazer em dominá-la, vê-la apreensiva, esperando por ele, com receio de ser vista? Não sabia nadar, e estava totalmente frágil, dependendo dele, perdida no meio das águas.


Um barco de turistas passou perto dos dois, Paulinha fez uma cara de espanto, não sabia se eles teriam visto ou não a cena. Ficou irritada, com raiva, envergonhada. Quando o namorado voltou, ela puxou o biquí­ni, queria desistir de tudo, bateu com os braços em Mario, reclamou, esperneou, disse que aquilo não se fazia, era uma falta de respeito, os outros poderiam ter visto, ela não era uma vagabunda qualquer. Mario a segurou pelas pernas, levou o seu corpo em direção ao seu, e disse: "eles já foram, não existe mais ninguém. Somos apenas nós dois e o mar. O calor dessas águas está aqui para testemunhar os nossos prazeres". Mário segurou delicadamente o corpo de Paulinha, e sentiu mais uma vez, com os dedos, a doçura da sua gruta, e a lisura do seu pequeno e anelado coral, podia penetrá-lo com os dedos, sem que ninguém percebesse. Continuou a tentar tranquilizar sua namorada: "Se os turistas viram você nua, nada poderão fazer, eles não te conhecem. Não precisa ter medo, eu estou aqui, eu te quero, a praia nos protege, os outros estão longe".


Paulinha foi cedendo, aceitou as caricias do seu homem, seus beijos, seus dedos que entravam no seu cuzinho apertado, a sua boceta continuava ali, nua, exposta, aberta para ele, o membro não poderia estar mais duro, e a penetração se completou espontânea, simples continuidade de uma situação que não poderia mais ser prolongada. Era a primeira vez que faziam amor na praia, sem ligar para os banhistas em volta, o membro de Mario saia e entrava de dentro dela, o seu corpo flutuava ao redor daquele membro rijo que mergulhava dentro dela, encontrava sua gruta, saia, voltava a entrar, fazia movimentos que se repetiam, um animal marinho que tinha encontrado no seu corpo uma envolvente e delicada morada. Paulinha desmanchou-se com o vigor de Mário, deixou de pensar, o mundo que se foda, ela pensou, eu que me foda também, aqueles turistas que voltassem e, dessa vez, não teria mais vergonha, queria até que vissem, que soubessem do imenso prazer que sentiam, do vigor e da juventude dos seus corpos, da coragem que era estar ali, sem medo de nada. Eles que assistissem o vigor com que ela era possuí­da. Ali, no meio das águas, ela estava entregue, num mesmo movimento, aos deuses e ao membro do seu homem. O mar e Mário a possuí­am.


Foi assim, entretida com o próprio prazer, que ela começou a dizer em alto e bom som: "ai, Mario, entra dentro de mim, sente a minha bocetinha, fode gostoso comigo. Me segura firme, me protege, me fode, não para, por favor".


De repente, Mario parou os movimentos, pediu para ela ficar em pé na água, ela não entendeu, o que ele queria? No melhor da transa, parar daquele jeito? Um novo barco de turistas passava perto do lugar, e o seu namorado tinha ficado com medo. De imediato, Paulinha reagiu: "Então é assim, parando no meio da transa, muito bonito" - ela disse - "não era você que tinha dito antes para eu não me preocupar, dizendo que os turistas nada iriam fazer se nos vissem?" Mario não respondeu, talvez ela estivesse com a razão. Ele mergulhou e, como um pequeno peixe, tentou chupar a linda bocetinha salgada da mulher. Um minuto se passou até que ele quase sem fôlegos emergisse de dentro d'água, segurasse a mulher, e dissesse: "agora vamos gozar e nada nesse mundo vai ser capaz de nos atrapalhar".


Com a boca cheia de sal e do gosto da xana de Paulinha, ele a beijou forte e depois passou a agarrá-la pelas pernas e continuar a transa que não deveriam ter interrompido. Paulinha se agarrava com força nos ombros do seu namorado, as pernas se fechavam em volta dele, os pequenos lábios abertos, a rachinha sentindo sem cessar aquela penetração, ela sabia que iria gozar como nunca antes tinha feito. Resolveu brindar o gozo que se aproximava com algumas últimas palavras: "vai, Mário, enfia esse membro, eu vou gozar, meu amor, eu vou gozar no meio do mar, no meio das ondas, eu sou toda tua". Mário gozou também e os gemidos dos dois se espalharam pelas ondas, e o mar salgado limpou aqueles corpos, e Paulinha esboçou um sorriso determinado de quem havia descoberto pela primeira vez a própria força dentro das águas, como se fosse uma das filhas de Iemanjá.


O que se viu depois foi uma morena linda, com corpo de sereia, caminhar na areia, segurando, com um riso sorrateiro, uma sunga de praia, enquanto um homem desesperado gritava: "Devolve isso, Paulinha, devolve, alguém pode me ver". Ela estava calma, sabia que já estava escurecendo, e não havia mais quase nenhum sinal de vida ao redor. Ainda correu alguns passos em volta do mar, enquanto seu homem a agarrava na cintura e tentava pegar de volta o que lhe pertencia. Os dois caí­ram no chão e Mário percebeu que sua namorada estava certa. Ainda não havia chegado a hora de partirem. Agora, na areia da praia, segredados pela escuridão da noite, poderiam dar vazão aos desejos uma vez mais.


Paulinha queria novas sensações, mas não tinha coragem de confessá-las. Por isso, sem que Mário compreendesse os seus objetivos, se jogou no mar mais uma vez mais e tentou se desfazer de qualquer impureza que poderia existir dentro de si. Mário foi junto com ela e começou a beijá-la intensamente. O que ele não sabia é que, dentro do mar, um anelzinho passou a relaxar e contrair inúmeras vezes até se sentir lavado pelo sal das águas.


Depois, ela segurou nas suas mãos e o conduziu para a areia da praia. Pegou o protetor solar e, sem deixar que seu namorado dissesse qualquer palavra, começou a colocá-lo no membro do seu homem, enquanto seu anelzinho continuava a fazer inusitados movimentos de relaxamento e contração. Não precisava dizer mais nada. Qualquer palavra seria demasiada e poderia quebrar aquele momento. Também não queria mais que pequenos peixes furtivos saí­ssem das mãos de Mário para tocá-la. Segurou as mãos dele e não deixou que elas se aproximassem. Queria algo mais intenso. Ser penetrada, invadida, descoberta, num ato que fosse a culminância de tudo aquilo que eles haviam vivido naquela tarde. Sem poder usar as mãos, Mário se aproximou das suas nádegas com a boca e passou a mordiscá-las com beijos salgados e cheios de saliva. Uma sensação inusitada foi sentir a lí­ngua do seu homem ali no meio, no seu buraquinho, umedecendo a sua pequena cavidade. Nem parecia que aquele era seu cu. Não era mais. Era um órgão sexual que ela tinha descoberto no meio das águas. Estava limpo e com cheiro de sal como uma concha macia e enervada. Seu cu era agora limpo como uma formação calcária. O cheiro do mar invadia tudo.


Ela não era mais a menina que se deixava aprisionar por pudores, sujeiras, receios. Relaxar o anel se distanciava cada vez mais do ato de evacuar. O cheiro de mar invadia tudo. Por isso, ela perdeu todos os pudores. Ela tinha um cu e queria senti-lo como só uma mulher pode sentir. Não era mais uma concha que se abria e fechava ou uma formação de coral querendo ser invadida por uma moreia. Aquilo era o seu cu, e era lindo senti-lo, saber que ele podia piscar desinteressado e desejoso e que seu homem a possuiria naquele exato momento. Naquele momento, ela podia ser puta, vadia, piranha, cachorra, qualquer coisa, nada importava. E se um estranho estivesse na espreita, vendo seu ânus ser devassado no escuro da noite, também não importava. A única coisa que ela queria era poder relaxar seu cuzinho, e sentir-se invadida, preenchida, entregue.


Quando Mário enfiou a cabecinha do pênis lá dentro, ela relaxou ainda mais, fazendo com que o seu buraquinho absorvesse por completo o seu membro. O pênis de Mário parecia ser maior dentro do seu buraquinho, parecia ser mais grosso, forte, viril. Era preciso adaptar o corpo uma vez mais ao seu novo invasor. Era preciso que seu buraquinho se acostumasse com o corpo do seu homem. Tudo era inusitado. O corpo de Mário guardava dentro de si uma violência inesperada, e ela possuí­a um senso de entrega e de submissão que antes não se sabia capaz. É preciso muita coragem para se entregar, ela pensou. E é preciso que o cheiro do mar invada tudo.


Se não fosse o mar para lhe roubar todos os medos. Se não fosse a nudez do mar, cheia de areias, sargaços e peixes, talvez ela continuasse a ser a mesma menina burguesa e cheia de pudores de antes. Foi o mar que lhe deu a coragem de pedir para que seu homem chupasse uma vez mais seu cuzinho, e depois a fodesse com força, enfiasse o cacete inteiro, e visse surpreso seu cuzinho piscando, contraindo e relaxando. Foi o mar que a fez andar pela areia como uma cadelinha no cio, enquanto o seu homem ia atrás dela para terminar de possui-la. Foi o mar que a fez desejar não ter aprendido nada. Era melhor que não tivessem enfiado nada na sua cabeça, não ter tido nenhuma educação, nenhuma domesticação, apenas para poder se entregar a própria natureza, e se deixar possuir, e não pensar em nada, exceto naquele membro que a possuí­a cada vez mais forte até que um lí­quido fosse sentido nas suas entranhas e ela pudesse percebê-lo úmido e quente, escorrendo pelo seu corpo, penetrando todos os poros. É preciso que o cheiro do sexo invada tudo.


Foi pensando em prolongar ao máximo aquele feixe de sensações em que o mar e o sexo se misturavam, numa prazer múltiplo e inusitado, que Paulinha negou-se a vestir a roupa e refugiou-se no banco de trás do carro de Mário. Quando chegaram na casa de veraneio ela ainda estava com as marcas do gozo do namorado nas suas nádegas e pernas. Só se limpou para dormir e, mesmo assim, por insistência dele, que se preocupou com a saúde da namorada. Dormir com aquela água salgada no corpo poderia gerar algum tipo de micose. No outro dia pela manhã, Mário a encontraria nua, fazendo o café da manhã, e com a ideia de irem juntos para uma pousada naturista. Ele soube, então, que tudo havia sido demasiadamente real e a sua namorada estava completamente mudada.

*Publicado por AlvaroCampos no site climaxcontoseroticos.com em 10/01/17.


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