Maktub

  • Publicado em: 22/04/17
  • Leituras: 1281
  • Autoria: DuChatteubriand
  • ver comentários

Maktub é uma palavra em árabe que significa "já estava escrito" ou "tinha que acontecer". Faz todo o sentido. Tinha de acontecer. Estava escrito que meu destino e de Antônia estava traçado do iní­cio ao fim.

Aquele primeiro olhar que ela disparou em minha direção, me acolheu de tal forma que de repente tudo parecia ter sentido novamente. Aquela vida cor de rosa que todos sonhamos ter um dia, se materializara em minha frente. De alguma forma muito estranha eu sabia que nossos caminhos nasceram para se encruzilhar na vida e tornar-se um só. Maktub!

Desde o iní­cio, desde o primeiro sexo, resultante de uma lanterna quebrada, nossos corpos se encaixaram como se tivessem sido desenhados e alinhados num convexo perfeitamente arquitetado um para o outro. O encaixe é perfeito, sempre foi. É fácil sentir prazer com Antônia, difí­cil é conquista-la todos os dias. Esse é o meu prazer. Fui contemplado com a sorte de ter em minha vida essa magní­fica mulher que repousa nos mais pornográficos sonhos de algumas pessoas. Seu corpo tem um cheiro natural que agrada até o mais requintado paladar. É impossí­vel não deseja-la. E nesse desejo afoito, tomo seu corpo nu em meus braços. Beijo incessantemente cada pedaço daquela Afrodite que ali está. Ela aperta suas unhas em minhas costas, desejando meu prazer. Ela me quer. Com ela deitada em nossa cama, retiro sua lingerie vermelho-escarlate e despida ela me convida ao prazer. Penetro em seu interior de forma cuidadosa e repleta de tesão. O que posso sentir é o apogeu do prazer. Nesse vai-e-vem de tesão e malí­cia, transamos sem azáfama e com muito sentimento. Meu corpo sobre o dela, abraçados fortemente, denunciam o amor envolvido naquele mais primitivo ato de expressão do prazer. Ela sussurra ao meu ouvido todo o prazer que sente e delata todo amor que possui por mim. Sexo, vapor, suor, orgasmos, abraços, beijos, malí­cias, toques.

Nosso sexo é transcendente. É um tipo de sexo entre almas gêmeas conectadas na mesma estação e sintonizadas na mesma frequência. Ela fica de quatro. Pede por meu sexo dentro dela. Explodindo de prazer, adentro o prazer de minha mulher segurando-a pelo quadril. Meto com força. Gemidos. Muitos gemidos. Sexo pegado. Tesão. Meu pau nesse momento está dilatado de tamanho êxtase. Orgasmos. Ela rebola toda sua sedução comigo dentro dela. Ela me leva à loucura. Ela sabe trepar como ninguém. Sua vagina macia e apertada se contraí­ no entorno do meu pau e não posso mais resistir. Gozo dentro do paraí­so enigmático e sedutor de Antônia. Saio de dentro dela e vejo meu esperma escorrer por entre os lábios suculentos e róseo-avermelhados de sua vagina. Vou de encontro àquele néctar resultante de nosso sexo pegado e afetuoso. Minha lí­ngua recebe cada gota e percorre cada milí­metro de sua vagina. Ela pede que eu a beije. Selamos nosso prazer, sentindo o gosto oriundo do nosso sexo. É nosso.

Contudo, nos completamos de tal forma que me faltariam palavras para descrever tamanha perfeição enquadrada num relacionamento entre dois seres humanos. Não sou capaz de transcrever o que sinto por minha mulher. O que posso afirmar com toda a certeza, é que quero perpetuar nossa história e amá-la por todos os dias de minha eternidade. Se existe um ser supremo, Ele se encarregou de nos colocar no caminho um do outro e, juntos, caminharemos lado à lado. Nossa história foi escrita. Era para acontecer e assim será. Maktub!

*Publicado por DuChatteubriand no site climaxcontoseroticos.com em 22/04/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: