REALIZANDO UM SONHO DE MENINA.

  • Publicado em: 16/05/17
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  • Autoria: nandinhataxista
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REALIZANDO UM SONHO DE MENINA.


Iniciando a carreira de taxista.




Nota do autor:


(Antes de iniciar essa historia preciso explicar porque tive que mudar a saga anterior. Devido ao grande numero de e-mails que recebo, uma das perguntas mais frequente é exatamente saber o motivo do meu e-mail se chamar "nadinhataxista". Então resolvi começar uma nova série mostrando o motivo do meu nome associado aos taxistas.)




Depois de oitos anos dedicados a empresa têxtil, fui surpreendida com uma noticia.


Seu Oscar diretor da empresa me chamou para termos uma conversa.


_ Fernanda você sabe que estou nesse ramo há mais de quarenta anos, e que nenhum dos meus filhos estão interessado em continuar com a empresa. Portanto só me resta coloca-la a venda.


Nossa! Fui pega de surpresa, por essa eu não esperava.


_ É pena meu amigo que o senhor tenha chegado a essa triste conclusão.


Após a minha reunião com a diretoria da empresa, resolvi iniciar um grande desejo de menina.


Trabalhar por conta própria e como taxista, pode parecer loucura, mas desde criança sempre tive o desejo ser uma motorista de taxi.


Terminado o contrato trabalhista iniciei a minha busca, começando por trocar ideias com o pessoal do ponto de taxi perto de casa.


Como eu era conhecida e cliente dos motoristas foi tranquila a nossa conversa.


De inicio eles ficaram surpresos com a minha história de menina, me deixaram a vontade e me deram varias dicas e informações de como agir para me tornar uma colega de trabalho.


Eles me esclareceram algumas duvidas, inclusive me indicaram um taxista que estava se aposentando.


Depois de alguns dias e com tudo acertado fui iniciar a minha nova carreira.


Segunda feira oito da manhã saio da garagem sem destino, afinal seria o meu primeiro dia como motorista de taxi na cidade do Rio de Janeiro.


Ao dobrar a esquina recebo o primeiro sinal, encosto o taxi, comprimento o senhor que me fez sinal.


_ Bom dia amigo.


_ Bom dia, que sorte minha logo de manhã cedo entrando no taxi de uma linda mulher.


_ Obrigado, vamos pra onde?


_ Desculpe, não falei o destino, vamos para o centro.


O cidadão era muito falante, me fazia mil perguntas ao mesmo tempo.


Eu apenas sorria antes de responder suas perguntas.


_ Meu nome é Fernanda, esse é o meu primeiro dia nessa profissão, ainda não posso dizer nada a respeito, só espero poder atender todo mundo na medida do possí­vel.


_ Corajosa você menina, uma profissão de risco com tanta insegurança nas ruas.


_ Pois é, mas tenho que ganhar o pão de cada dia, né?


_ Te desejo toda sorte do mundo.


_ Obrigada.


O trajeto foi marcado com muita conversa e sorrisos de ambas as partes.


Ao chegar ao destino o taxí­metro marcava vinte e dois reais, ele me deu cinquenta e me disse.


_ Fernanda você foi muito gentil comigo, não preciso de troco, isso é pra te da sorte.


_ Nossa! Obrigada amigo.


Comecei bem, como dizem é sorte de iniciante.


Saindo dali andei uns cinquenta metros e um casal de idosos me fizeram sinal, enfrente ao prédio Av. Central na Avenida Rio Branco.


_ Bom dia tudo bem?


_ Veja Mário o motorista é uma menina.


Sorri me apresentei e perguntei o destino.


O senhorzinho me falou com uma voz cansada.


_ Minha filha você pode nos levar até o Leblon, por favor.


¬_ Claro que posso, ainda mais com duas pessoas lindas e maravilhosas como vocês.


A senhora esboçou um sorrisos e disse.


_ Que bom que você é tão carinhosa, infelizmente tem tantos colegas seu que não são assim.


_ Não justifica, mas talvez seja por que eles já estão cansados da profissão.


_ Verdade filha, fico muito contente quando vejo uma jovem que respeita os idosos, hoje em dia é tão difí­cil de se ver.


_ Os senhores tem preferencia pelo caminho que devo seguir?


_ Fique a vontade filha.


O senhorzinho gostava de conversar enquanto a senhora só respondia quando solicitada.


Mais uma corrida bem sucedida.


Para o primeiro dia até que foi bom, fiz uma boa grana e cheguei em casa por volta das vinte horas.


A semana estava sendo maravilhosa.


Na sexta feira minha vizinha combinou uma corrida comigo, nós iriamos no dia seguinte até o aeroporto para pegar sua sobrinha.


Sábado nove horas meu primeiro FDS de trabalho eu já tinha uma corrida agendada.


Nesse dia saí­ de casa por volta das dez horas da manhã e ao retornar aproveitei pra almoçar em casa.


Mesmo com um pouco de preguiça devido o almoço, resolvi voltar para minha labuta na parte da tarde.


Dei umas voltas até chegar à zona sul da cidade, onde parei pra duas meninas e um rapaz.


Fui leva-los na Barra da Tijuca e pediram meu cartão para me chamar na volta.


Três horas depois fui solicitada por eles para uma nova corrida.


Dessa vez a moreninha veio na frente comigo, sentou-se virada para trás a fim de conversar com os outros.


Nesse horário o transito estava um pouco pesado com bastante movimento.


A conversa fluí­a bem até que Monica a menina de trás perguntou a minha idade, respondi e ainda a chamei de curiosa soltando um leve sorriso.


Foi o suficiente para iniciarmos uma conversa a quatro.


Sabe aquele papo agradável que nos encanta, pois é, foi desse jeito que ficamos ali naquele bate papo.


Ao chegarmos ao destino Marcinha à moreninha me perguntou.


_ Fernanda vc vai trabalhar até que horas?


_ Não sei esse é o primeiro sábado que trabalho, nem imagino como seja trabalhar a noite.


_ Se vc for trabalhar, bem que poderia me pegar pra me levar numa festa no Recreio.


_ Vamos combinar o seguinte, quando for por volta das dezenove horas vc me liga que vejo o que posso fazer, ok?


_ Combinado.


Rodei pela zona sul mesmo a procura de passageiros, a hora foi passando sem que eu percebesse.


Lá pelas vinte horas o meu celular toca.


_ Alô.


_ Fernanda sou eu a Marcia tudo bem?


_ Oi anjo estou sim, o que manda.


_ Vc ainda esta trabalhando?


_ Estou sim, agora em Ipanema em que posso te ajudar.


_ Eu preciso que vc pegue uma amiga minha em Botafogo, e depois passe aqui em casa que vamos pro Recreio, pode ser?


_ Claro, me passa o endereço da sua amiga.


Ela me passou o endereço e avisou que iria ligar pra sua amiga combinando tudo.


No horário combinado eu estava em Botafogo.


Avisei o porteiro e fiquei a espera, minutos depois me aparece uma loira com um vestidinho de alcinha toda maravilhosa.


_ Boa noite, vc que é a gata que a Marcinha me falou.


_ Boa noite creio que ela tenha me indicado, mas estou longe de ser essa tal gata que ela te falou.


Aproveitei para abrir um sorriso pra ela e olhá-la de cima a baixo.


Ela sentou-se no banco de trás na posição que pudéssemos conversar.


Mesmo estando trabalhando não perco a oportunidade de admirar uma linda mulher, tudo com moderação pra não dar bandeira.


Fomos papeando ate a casa da Marcia, que já nos esperava na portaria.


Pra minha surpresa, eu ouvi algo que me deixou animada com as garotas.


_ E aí­ gostosa, gostou da minha amiga taxista, o que achou dela?


_ Coitada da motorista o que ela vai pensar da gente.


A Marcia deu a volta e entrou do outro lado sentando atrás de mim.


Marcia deu uma beijoca nos lábios da amiga e começaram a falar sobre a noite.


Eu fiquei observando a conversa das duas até ouvir a Ana falar baixinho pra Marcia.


_ Ela parece ser gay.


_ Vc esta louca, como assim?


_ Porra a mulher me comeu com os olhos quando cheguei na porta do carro.


_ Será mesmo, eu até agora não percebi nada.


Isso me deixou um pouco constrangida, na hora senti um calor nas minhas orelhas.


Elas foram se animando ate me perguntar.


_ E ai Fernanda seu marido ou namorado não sente ciúmes de vc trabalhando nessa profissão.


_ Sou solteira, não tenho namorado não.


_ Não acredito que um mulherão desse não tenha ninguém.


Eu disfarcei e abri um sorriso.


_ Tem ou não tem alguém te esperando em casa?


_ Na verdade estou sozinha no momento, como dizem por aí­, livre na pista.


Elas riram e começaram a fazer pergunta a meu respeito.


_ Posso te chamar de Fê?


_ Sim, muitos me chamam por Fê ou Nadinha, fique a vontade.


Marcia disse preferir me chamar por Fê.


_ Fê me diz uma coisa, vc não tem medo de trabalhar como taxista?


_ Gente eu sempre desejei ser taxista, isso já vem desde menina.


_ Caramba que legal vc sempre foi taxista?


_ Não, na verdade sou formada em administração, até pouco tempo eu administrava uma empresa têxtil.


Ana quase não falava nada, ficava só me observando pelo retrovisor e rindo da curiosidade da Marcia.


O papo foi se desenrolando até que Marcia voltou no assunto de namorados.


_ Fê estou até agora cismada por vc não ter ninguém.


Não aguentei e resolvi pagar pra vê no que iria dar aquela conversa toda.


_ Marcia eu estava saindo com uma menina, mas ela era muito ciumenta e resolvi dar um tempo, por isso que estou só.


Do nada a Ana me sai com essa.


_ Não te falei Marcia?


Na mesma hora eu perguntei.


_ Falou o que Ana?


No momento pairou um silencio dentro carro.


Passado uns segundos sem que alguém falasse algo, eu perguntei.


_ Algum problema por eu ter tido uma namorada?


_ Negativo Fê, acho o maior barato menina que curte menina.


_ Vocês também curtem?


Aninha logo respondeu.


_ Eu já tive um rolinho com uma amiga, foi delicioso.


_ E você Marcia?


Ela sorriu meio que amarelado e me respondeu.


_ Eu sou a amiga dessa história da Ana.


Não teve como evitar e acabamos na gargalhada.


Com esse papo as duas resolveram se abrir comigo.


_ Sabe Fê, eu cheguei a comentar com a Marcia que achava que vc fosse gay, mas ela nem desconfiou.


_ Caramba, por acaso eu dei bandeira pra vc?


_ Não, foi só uma impressão que tive ao te ver.


_ Nossa! Estou com medo de vc Ana, por acaso vc é sensitiva, lê pensamentos também?


_ Pode ficar tranquila que sei guardar segredo.


Nisso a Marcia me chamou atenção.


_ Fê já estamos chegando, a festa é logo ali.


Parei o carro no local indicado, elas me pagaram e ao sair a Ana me falou.


_ Nandinha, eu gostaria de trocar uma ideia com vc depois, podemos nos conhecer melhor?


_ Claro que sim, estou livre na pista para negociação.


Eu pensei comigo mesmo: Se a primeira semana esta sendo, assim imagino como será essa nova profissão.


Após eu completar o primeiro mês de trabalho, pude fazer uma projeção para o futuro, dos meus horários e dias trabalhados.


Iniciei uma carga horária dás sete horas da manhã até às vinte horas, tirando uma hora para almoço e dois intervalos para lanchar. Inicialmente eu trabalharia de segunda a sexta feira, e FDS somente com corridas agendadas.


Meu dia a dia era bem legal, na verdade eu havia escolhido um trabalho que não era repetitivo, a cada momento eu me encontrava em um lugar diferente com clientes interessantes e suas histórias.


Com seis meses de trabalho diário vc tem vários temas pra escrever, assunto não faltará.


Eu percebi que em alguns bairros considerados residencial os usuários na sua maioria eram de pessoas idosas, que necessitavam de carinho principalmente de alguém para se tornar um ouvinte das suas histórias.


Com isso eu fui fazendo a minha carteira de clientes e amigos, passava conhecer seus parentes que se tornavam também meus clientes.


Com o passar do tempo eu quase não saí­a de casa sem ter corridas marcadas.


Conseguia manter o meu padrão de vida equilibrado sem passar apertos.


O melhor de tudo é que a cada instante vc se surpreende com as pessoas, aparecem todo tipo de gente.


Uns educados, outro menos, aquele mais falante ou caladão, tem aqueles que só falam besteiras que são os sem noção, para vc ter uma ideia, em apenas dez minutos de conversa vc consegue saber quase toda história de vida de determinados passageiros, e com isso o tempo passa mais rápido.


Numa determinada ocasião eu peguei uma senhora de meia idade, que me fez seguir um carro de longe sem perdê-lo de vista, no meio da perseguição ela me disse ser o marido dela...


Estava tranquila parada no sinal quando veio uma morena correndo e entrou no meu carro no meio da rua.


_ Pelo amor de Deus me tira daqui.


_ Calma menina, o que esta acontecendo?


_ Tem um cara me seguindo e falando no celular com alguém


_ Como vc sabe que ele esta te seguindo?


_ Por favor, me tira daqui.


_ Opa! Não quero confusão comigo não, hein.


De repente a moça começou a chorar e me disse:


_ Eu acho que esse cara é um detetive a mando do meu marido que esta com mania de ser corno.


_ Mania ou vc colocou uma galha nele?


Como o transito estava engarrafado, quando parei o carro ela simplesmente abriu a porta e meteu o pé.


Esse foi o primeiro calote que ganhei na praça.


Essa é a rotina de um taxista, às vezes mais emocionante outras menos, mas também tem os momentos de prazer que pode ser a qualquer hora do dia, só se faz necessário saber que onde se ganha o pão não se deve comer a carne. Mas poucos observam e respeitam essa teoria...


Eu já nem esperava mais, quando recebi um telefonema.


_ Boa tarde quer falar com quem?


_ Fernanda vc esta trabalhando muito?


_ Oi quem esta falando?


_ Você me deu seu numero para quando eu precisasse de alguma coisa.


Fato normal quando se transporta alguém e quer fazer uma clientela.


_ Provavelmente te dei sim, só não estou reconhecendo a voz, quem esta falando.


Do outro lado da linha eu escutava umas risadas femininas.


_ Poxa pensei que vc descobriria, te achei uma gatinha, sabia?


No momento me passou na cabeça que seria de uma amiga de outrora.


_ Garota vc esta me deixando curiosa (risos).


_ Fê podemos marcar um Chopp pra hj?


_ Se vc se identificar, quem sabe, podemos marcar até mais do que um Chopp.


_ Gostei do que ouvi, fiquei toda arrepiada quero muito te conhecer melhor.


Com essas dicas pude ter certeza que se tratava da maluquinha de Botafogo amiga da Marcia.


_ Você quer marcar para eu te pegar em casa?


_ Pelo visto agora vc descobriu a minha identidade, né?


_ Pra te falar a verdade eu esperava receber esse convite há um mês.


Mesmo sem se identificar ela foi me enrolando sem dizer seu nome.


_ Sabe, é que eu estava sem coragem pra te ligar.


_ Pelo visto a coragem apareceu, mas o que vc pretende fazer comigo?


_ Te garanto que não mordo, mas sei fazer coisas maravilhosas.


Aquilo estava me deixando excitada e com muito tezão, os bicos dos seios já me denunciavam.


Comecei imaginar o que seria coisas maravilhosas.


De repente eu ouço,


_ Fê vc ainda esta aí­?


Nossa me perdi no tempo.


_ Desculpa amor eu estava dando o troco para o passageiro.


_ Então estou te atrapalhando, né?


_ Negativo gatinha, estou a sua disposição só esperando pra conhecer o mistério das coisas maravilhosas.


Parei o carro pra ficar a vontade no celular, quando do nada aparece um passageiro apressadinho.


_ Esta livre aí­ mocinha?


_ Me desculpe, mas estou aguardando uma passageira.


O cara saiu resmungando pra lá e ainda me chamou de puta.


Já havia conversado uma porrada de tempo com aquela mulher misteriosa, sem que ela se identificasse me deixando hiper curiosa, mas como sou teimosa também não perguntei mais o nome dela.


_ Fê vc pode me pegar hj ou não?


_ Claro que vou, me passa o endereço aí­.


Pra minha surpresa não era em Botafogo, a menina estava na casa de uma amiga, me informou o horário marcado e disse que me esperaria na portaria do prédio.


Ai eu fiquei bolada, não quis se identificar e ainda por cima me passou um endereço que eu não me lembrava de ter pegado ou deixado alguém por lá.


Cheguei uns quinze minutos antes da hora pra me certificar se estava entrando numa furada. Estacionei o carro numa vaga próxima do local marcado e fiquei observando o movimento.


Dez minutos após a minha chegada eu tive uma surpresa, não imaginava que estaria diante de uma mulher conhecida.


A principio fiquei até nervosa por não acreditar no que meus olhos estavam vendo.


Liguei o carro e me aproximei do prédio.


_ Boa noite menina linda, cheguei no horário certo?


A menina se aproximou, abriu a porta e sentou-se a meu lado, abriu um sorriso e me respondeu.


_ Pontualidade britânica, é por isso que minha tia só anda com vc.


Eu estava incrédula com aquela surpresa, nunca imaginei que aquela menina pudesse me ligar para me chamar com toda aquela história de sedução.


_ Menina não vou mentir, mas estou surpreendida com seu chamado.


_ Ué não gostou?


_ Lógico que gostei, imaginei ser outra pessoa.


_ Entendi, deve ter imaginado que fosse uma das suas ex-namoradas e que vc não reconheceu a voz, acertei?


_ Não minha linda, eu só não esperava encontrar aqui a sobrinha da minha vizinha.


Aquele momento me deu um branco, nem o nome dela eu me lembrava.


Eu ia perguntar o que lhe fez pensar que eu tinha ex-namoradas, mas preferi esquecer.


_ E ai menina linda, vc quer ir pra onde?


_ Pra onde vc quiser, desde que eu possa me divertir muito essa noite. Semana que vem eu volto pra minha cidade, acabou a moleza.


_ Sinceramente nem sei pra onde te levar, ainda estou anestesiada pela grata surpresa.


_ Então faz o seguinte, ao invés de tomar Chopp vamos celebrar essa data com champanhe num motel.


Caralho aquilo foi uma porrada, receber uma cantada assim na cara dura de uma menina novinha.


Pensei no que viria a fazer e ao não responder ela foi incisiva.


_ Fernanda eu precisei tomar coragem pra te chamar, e agora vc fica aí­ sem reação alguma, se não gostou me desculpe, mas estou há quase um mês sem beijar na boca.


Na mesma hora perdi a noção e não pude evitar, me aproximei do seu rosto e dei um beijo molhado nos seus lábios colocando minha lí­ngua pra dentro da sua boca.


A menina era mágica que beijo delicioso, seu hálito magnifico saboroso.


De repente alguém buzinou atrás de mim e ai que fui perceber que ainda estávamos na rua.


Entramos no primeiro motel que avistei, já subimos a escadaria nos pegando, após muitos beijos e amasso entramos no apartamento.


Eu lhe disse que precisava tomar um banho, pois estava desde cedo trabalhando e meu corpo estava suado, pedi licença e entrei no banheiro.


Já estava dentro do box quando a porta se abriu, ela estava de roupão em pé na porta e me perguntou se eu precisava de ajuda.


Fiquei olhando e analisando toda aquela situação.


De repente ela solta o roupão e ainda me diz.


_ Não sei se vc esta com medo de mim, mas te garanto que vou te deixar de pernas bambas hoje.


A menina estava mesmo disposta a me usar naquela noite, tamanho a sua audácia e fome.


_ Venha minha menina linda, que vou matar sua fome.


Ela era um castiço e sabia muito bem o queria.


Deixei-a vontade para que saboreasse o meu corpo, ela veio me ensaboando pelos cabelos, foi descendo até os seios, brincou com os bicos, massageando um por vez, senti sua mão passeando pela minha barriga, se aproximando da minha fonte de prazer.


A safadinha sabia me deixar provocada com seus dedos, mas não acariciava o meu clitóris.


Ela voltou a subir pela barriga acariciando cada parte do meu corpo.


Posicionou-me na sua frente e passou a fazer massagem e carinho pelas minhas costas, lambendo e beijando meu pescoço.


Quando introduziu sua lí­ngua no meu ouvido e me chamou baixinho de gostosa, não aguentei e me virei para sentir sua lí­ngua na minha boca, ficamos duelando com nossas lí­nguas numa chupação louca.


Fui descendo pelo queixo, pescoço até me deliciar em seus seios médios com aureolas rosadas e de bico endurecido o qual deixei bem babado com minha saliva.


Passei a massagear sua barriga, beijando e dando lambidas em volta do umbigo, sua pele estava totalmente arrepiada enquanto se ouvia seus gemidos.


Apalpei sua xaninha com a mão e com o polegar dedilhei seu grelo, eu olhei pra cima e pude vê-la se contorcendo, mordendo os lábios e massageando seus bicos.


Imagem linda de ser vista, ela me puxou pelos cabelos e me disse.


_ Vamos pra cama que não estou aguentando mais, quero sentir seus dedos dentro de mim.


Pra mim um pedido desse é como uma ordem, uma missão dada tem quer ser cumprida.


Ao sair atrás dela pude perceber o quanto aquele corpinho era atraente, com uma cintura sensual e uma bunda maravilhosa.


Abracei-a por trás, pegando nos seus seios enquanto me roçava nela, senti seu corpo por inteiro, meu braço esquerdo foi circulando sua cintura até minha mão alcançar seu grelo e massagear sua bucetinha deliciosa.


Podia sentir o seu tezão na palma da minha mão, tentei penetrá-la ali mesmo, mas ela foi rápida e me puxou pra cama onde cai por cima dela.


Minha xaninha ficou grudada na dela deixando o calor das duas se misturarem, comecei a rebolar e forçar meu quadril naquela buceta delicada, Paulinha parecia descontrolada e virou na cama me posicionando por baixo dela.


A menina parecia descontrolada, começou a me beijar com furor, fazia tudo ao mesmo tempo, lambia meu rosto, queixo meus olhos e ainda me prendia pelos braços me forçando a ficar naquela posição.


Já vi muito tipo de mulher transtornada por sexo, mas aquela me parecia ser uma ninfomaní­aca em ação.


Começou a me dar chupões por toda parte me deixando marcada por inteiro.


Ao chegar entre minhas pernas ela foi direto pra minha virilha, deixando-a avermelhada com tanta força que me usava.


_ Calma menina, vc esta me deixando toda marcada.


_ Mas é pra deixar marcas mesmo, assim vc não ira me esquecer.


Ela estava numa secura danada parecia que não se pegava com outra mulher há muito tempo.


Passou a lí­ngua gulosa na minha bucetinha, separou meus lábios vaginais e chupou com vontade meu clitóris que já estava em ponto de bala.


Abocanhou meu grelo com muita voracidade me levando ao primeiro orgasmo, ela sabia como fazer uma mulher gozar na sua boca, recebeu meus lí­quidos sem perder uma gota sequer.


Pensei que estivesse satisfeita com aquela bravura, mas foi mero engano, me posicionou de quatro e começou a lamber o meu cuzinho, eu sabia o que ela estava em mente, lubrificou bem o anelzinho como também chupava os dedos.


Senti seu dedo forçando minha esfinge tentando invadir aquele buraquinho apertado, de repente só senti a dedada bruta daquela FDP rasgando o meu cu sem pena ou dó.


Gritei de dor, causando pra ela um instinto selvagem, me sentia sendo violentada por outra mulher.


A dor foi passando e começou a me dar prazer ao ponto de eu pedir que ela fizesse com mais força.


A putinha ria e socava com vontade os dedos dentre de mim, não satisfeita ela tentou colocar o terceiro dedo.


Como estava ficando complicado ela começou a enfiar na minha buceta me fazendo uma DP com os dedos.


Faltou pouco ela me levar ao segundo orgasmo.


Agora eu estava totalmente entregue a aquela orgia.


Paulinha me chupava com muita sede, me deixando totalmente molhada e de vez enquanto entrava e saia com os dedos friccionando o meu grelo.


Eu me contorcia toda naquela boca e soltava uns gemidos histéricos, que lhe chamou a atenção.


A menina era um furacão sem limites que me levava ao êxtase facilmente, me fazendo gozar pela segunda vez loucamente.


Meus cabelos estavam pingando em suor, mesmo com o ar condicionado em toda velocidade.


Depois de muito esforço eu consegui chegar a seus pés, no que comecei a passear com minha lí­ngua entre seus dedos e massageando desde a sola do pé até atingir suas coxas.


Dediquei um tempo para que ela sentisse tezão no que eu fazia, beijava suas virilhas e mordiscava de leve com meus lábios sem deixa-la marcada.


_ Caralho, me chupa com força quero sentir dor nessa chupação.


Mas uma reação que me surpreendeu.


Não pensei duas vezes e cai de boca com vontade, deixando varias marcas de chupões, massageei seus lábios vaginais, e fui invadindo aquela gruta onde a deixei bem babada.


Introduzi um dedo e depois mais dois, colocando três dedos na sua buceta gulosa, aquele entre e sai de prazer, a levou ao seu primeiro orgasmo.


Senti os lí­quidos descerem daquela fonte maravilhosa que absorvi gulosamente, que sabor delicioso.


Ficamos nessa chupação por uns bons minutos.


Fui subindo até beija-la com vontade, ao encostar minha buceta na dela parece que causou uma explosão, nos encaixamos numa tesoura e friccionamos uma buceta na outra.


Parecia coisa de filme lésbico, foi muito intenso e prazeroso.


Já se passavam de mais de uma hora esse nosso primeiro encontro.


Aproveitamos para conversar um pouco.


_ Paulinha me diga uma coisa que me deixou curiosa.


_ Pergunta mulher.


_ Porque vc me perguntou sobre eu ter te confundido com uma ex namorada?


_ Eu sabia que vc tinha ficado bolado com isso. Logo na primeira semana que eu estava com a minha tia, chegou uma amiga dela e perguntou por vc, e se tinha acontecido mais alguma coisa entre vc e a prima dela. Fiquei curiosa e depois perguntei a minha tia o que ela quis dizer sobre vc e sua prima. Minha tia só me falou que achava que a garota gostava de mulher. Isso foi o suficiente par eu ficar curiosa com vc...


Aproveitamos e demos uma pausa para brindarmos com champanhe esse nosso encontro.


Mais tarde voltamos com todo furor de uma grande pegação.


Essa foi a minha primeira experiência com a Paulinha, como também o meu inicio de aventuras como uma motorista de taxi...


:


Pessoal eu sei que foi longo esse relato, mas se fez necessário para que vcs pudessem conhecer mais um pouco da minha vida.


Prometo que nos próximos relatos vou falar apenas das minhas pegações ou paqueras no taxi.


Para vc que queira deixar seu comentário ou sugestão, aqui esta o meu e-mail


nandinhataxista@gmail,com


Abraços e muitos beijos,


Fernanda Oliveira.




*Publicado por nandinhataxista no site climaxcontoseroticos.com em 16/05/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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