Reunião Inesperada

  • Publicado em: 28/05/17
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  • Autoria: EDT
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Ele nunca chega atrasado! - pensava eu, enquanto esperava por Miguel para discutir uns assuntos da empresa, no meu escritório.

Passados vinte minutos de espera, finalmente, conseguiu chegar ao meu tão alto escritório.

- Entra, Miguel! - interpelei-o de um modo impaciente.

- Peço imensa desculpa, mas tive muito trânsito à vinda para cá e não consegui despachar-me a tempo.

Compreendi a situação e dirigi-me a ele dizendo que não era importante. Apenas uma coisa o era.

- Senta-te - ordenei.

Ele, por sua vez, começa a suspeitar de algo com um olhar interrogativo, curioso.

- Que queria falar comigo?

Calo-o com o meu dedo indicador, penetrando-o na sua boca. Ele reage instantaneamente pegando-me ao colo e colocando-me debaixo dele no sofá. Não resiste e começa a beijar o meu pescoço lentamente fazendo movimentos circulatórios provocando-me arrepios intermináveis. Termina todo o seu percurso com a lí­ngua no meu sexo. Sobe a minha saia de ganga preta, retira a minha cueca e lambe-me as virilhas e, de seguida, a minha cona.

Enquanto isto, dispo a sua camisa branca, acaricio o seu tronco e beijo-o em ambos os seus mamilos. Ele solta uns fracos gemidos. No entanto, eram os meus que se sobrepunham aos dele. Era ele quem fazia basicamente o trabalho todo de me fazer vir.

Ele acaba por utilizar o polegar rondando o meu clitóris em movimentos deliciosos provocando um êxtase em mim quase inexplicável.

Depois disto, foi a minha vez de lhe retribuir o favor. Nisto, debrucei-me em cima dele e iniciei uns beijos acelerados nos seus lábios que foram de imediato ao encontro dos meus.

- Depois chupa bem aí­ em baixo, querida. - dizia ele entre suspiros de tirar o fôlego. Já despido, condiciono os seus braços e entrelaço os meus dedos das mãos nos dele lambendo o seu corpo escultural.

De repente, alguém bate à porta. O nosso espanto é tanto que entre todo este clima e o sentimento de termos sido quase descobertos se misturam em pura excitação e arrependimento.

- Dra. Raquel, está um senhor que quer falar consigo urgentemente.

Suspiro de aborrecimento e respondo secamente:

- Diga-lhe que espere, estou no meio de um assunto ainda mais urgente.

- Muito bem, Dra.

Depois deste interrompimento inesperado, ambos retomamos ao forte e sensual clima que outrora estávamos inseridos.

- Agora é que nem perco mais tempo! Vou enfiar-te na minha boca e vais vir-te mesmo em cima de mim, seu porco de merda.

- Ah, sim!!! Chupa-me todo para eu depois te foder e arrebentar-te toda.

O seu desejo cada vez mais produzia em mim excitação. E, visto que a minha cona estava encharcada depois destas palavras, roçei-a no seu pénis dando-me pontadas de êxtase em todo o meu interior. Fechei os meus olhos e fiz-me toda sua, quando quase inconscientemente mergulhei totalmente no seu sexo. Um gemido grave e profundo escapa do seu interior enquanto que eu apenas concentro-me nos movimentos e nas nossas respirações ofegantes.

Começo a enfraquecer, a enlouquecer, a acelerar os movimentos de vai-vêm e por fim explodo com um acentuado e prolongado orgasmo. Ao contrário dele, por muito meu espanto, ainda não se tinha vindo. Mas isso não me impedia de ainda chupá-lo todo para cumprir com as minhas palavras.

- Não te preocupes que o teu também vem, bebé.

De seguida, sussurro-lhe ao ouvido obscenidades para o manter na mesma onda que a minha. No entanto, não parava de me dar palmadas razoáveis nas minhas nádegas e umas apalpadelas de vez em quando nos meus seios.

Agacho-me para mais perto do seu pénis e lambo-o como compridas pinceladas de tinta numa parede. Até aí­ não me apercebo de que os nossos gemidos devem ter trespassado as paredes do meu escritório e muito provavelmente os empregados deviam de estar a ouvir-nos desde o iní­cio. Poderia ser embaraçoso mas momentaneamente excitante.

- Mais rápido... isso! Isso! Isso! - gritava ele, enquanto me precipitava em acelerar os movimentos de vai vêm e acariciava com as mãos os seus testí­culos.

- Foda-se, Raquel! - e foi nesse preciso momento que ele se veio na minha cara e fez com que eu lambesse o sémen todo e o beijasse de seguida. E assim o fiz com muito prazer.

Enquanto nos despachávamos a vestir, ele parou, enfrentou-me e olhou para mim com um ar sedutor e apaixonado, se quisermos. Apertou-me os ombros com as suas mãos grandes e masculinas e preparou-se para me beijar na testa, depois em ambas as minhas bochechas e por fim nos meus lábios inchados e sensí­veis ao toque. Abracei-o de volta.

- Temos que definitivamente voltar a fazê-lo, doutora.

Sorrio e aceno com a cabeça. Afinal, fui eu quem decidiu dar o primeiro passo, agora é a vez dele de me reconquistar.

*Publicado por EDT no site climaxcontoseroticos.com em 28/05/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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