Revendo os amigos pt. 1

  • Publicado em: 06/07/17
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  • Autoria: escarlate
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Thiago não voltava à sua cidade há um ano e meio. Desde que terminara os estudos, bem atrasado, diga-se de passagem, viajara para São Paulo afim de tentar a sorte longe do interior da Bahia. Sentia uma falta enorme dos amigos e da mãe. Também das garotas que ele estava acostumado a pegar. Era jovem, tinha um corpo atraente e um rostinho de bom moço. O conjunto havia lhe garantido as melhores e mais bonitas garotas daquela cidadezinha.


A primeira noite ali não podia ser diferente. Num bar da cidade, reviu os colegas mais chegados e amigos. Quando Josué lhe mandou mensagem perguntando onde estava, ele abriu um sorriso lembrando das festas e saí­das com o velho amigo. Se encontraram minutos depois para matar a saudade. Beberam umas cervejas e Josué disse que precisava buscar a esposa no curso. Thiago lembrava dela. Era uma mulher risonha e extremamente engraçada. Bonita de rosto, mas ele não curtia gordinhas, então...


Só que, para sua surpresa, Melissa estava completamente diferente do que da última vez que a vira. Quando ela desceu da moto, ele não pôde evitar olhar demoradamente para ela. Usava um sapato de salto, um short branco que destacava pernas agora torneadas e musculosas. Uma camiseta salmon destacava-lhe a cintura e o decote chamava a atenção para os seios fartos. Melissa devo a ter perdido uns trinta a quarenta quilos.


- Uau! Você está linda!


Melissa riu e o abraçou.


- Obrigada! Um elogio é sempre bom!


- Tire as suas patas de minha esposa! - Josué gritou de lá e riu.


Puseram-se a conversar e Melissa contando sobre como emagrecera. Thiago tentava concentrar-se na conversa, mas estava incrivelmente surpreso com a mudança dela. Josué mostrava-se satisfeito com a impressão do amigo sobre a esposa. Sentir-se orgulhoso por exibi-la. Depois de algumas horas bebendo e conversando, despediram-se e foram para casa.


Thiago acordou no meio da noite suado. Estava sonhando com Melissa. Riu quando sentiu o volume sob a cueca. Balançou a cabeça tentando espalhar a lembrança do corpo dela abraçado ao seu e das imagens do sonho. Levantou-se para fazer xixi e não conseguiu. Estava excitado. Olhando-se no espelho, se condenou por estar excitado com a imagem da esposa do melhor amigo. Mas, puta merda, ela precisava estar tão gostosa? Aquele par de pernas, aquela bunda... E os seios que só faltavam pular para cima dele. Sentiu um arrepio no corpo quando lembrou de Melissa grudada em seu corpo. Sabia que não conseguiria dormir se não aliviasse a tensão. Então, mesmo se sentindo culpado, acabou se masturbando com a imagem de Melissa em sua mente.


Na semana seguinte, Josué e Thiago marcaram uma pescaria. Há anos não faziam aquilo. Melissa foi também, à contragosto. Josué a intimou que fosse para que trouxesse o carro na volta, porque a pescaria com certeza seria regada à muita cachaça. Ela ia no banco traseiro, remexendo no celular. Os dois na frente iam lembrando a época da adolescência. Volta e meia ela se metia fazendo alguma crí­tica ou comentário engraçado.


Quando chegaram ao rio, Thiago pediu em pensamento que Melissa não usasse biquí­ni. Josué organizava as linhas e iscas, Thiago tirava as coisas do porta-malas do carro. Melissa, ainda dentro do carro, tirou o vestido que vestia, para desespero total de Thiago, ficando apenas de biquí­ni. Thiago arrumou tudo o mais rápido que pôde e foi se juntar à Josué.


- Não se importa que a Mel ande com roupas curtas?


- Eu não! - Josué riu- Ela é linda, gostosa, mas é minha esposa. Quem quiser olhar, olhe. Quem come sou eu!


Thiago riu com o amigo. Sempre admirara a auto estima dele. Era seguro como poucas pessoas que ele conhecia. E Melissa nunca fora do tipo de mulher que provocava ou que procurava casos fora do casamento. O único estranho no ninho ali era ele. Thiago se sentiu culpado. Decidiu que era mais forte que aquilo e que não iria dar esse mole outra vez.


O dia correu tranquilo, sem mais incidentes. Thiago e Josué beberam. Beberam até não poder mais. Thiago ria vendo o amigo completamente bêbado, enquanto ajudava Melissa a arrumá-lo dentro do carro para voltarem para casa.


- Não sei porque está rindo, Thiago! Não está em melhores situações que ele!


- Ah, estou sim. Tô alto, mas não bêbado! - Thiago riu e Melissa só mentiu a cabeça, sorrindo.


Ao chegarem em casa, Josué presenteou Melissa com um banho de vômito enquanto saí­a do carro. Revoltadissima, ela gritou para Thiago levá -lo para o quarto dos fundos que não iria dormir com ele. Thiago mão sabia se ria ou chorava da situação. Cambaleou com Josué até o cômodo no fundo da casa e deixou que o amigo caí­sse na cama de solteiro, praticamente em cima alcoólico.


Quando voltou para ajudar Melissa a limpar aquela bagunça, Ela havia tirado a camiseta, estava apenas de sutiã e short. Respirou fundo. Ela poderia dispensá-lo da ajuda.


- Porque está com essa cara de velório? Nem pense que vou mandá-lo embora, ajudou a bagunçar, agora ajuda a arrumar!


Thiago riu.


- Não estava pensando em ir embora. Só o cansaço que pegou.


- E o álcool também, né?


Melissa riu. E quando riu, fez balançar aquele par de seios generosos presos no sutiã de renda azul marinho. Thiago meneou a cabeça e pôs -se a recolher as sacolas de dentro do carro. Ajudou-a ainda a limpar o vômito de Josué que havia se espalhado pela lataria do carro e pelo chão. Levaram os baldes e o restante das coisas para o quintal e, voltando para a varanda, Thiago sentou-se no degrau da entrada, limpando o suor da testa.


- Você não quer tomar um banho?


Melissa sentou-se ao seu lado.


- Acho melhor eu ir embora. Tô moí­do!


- Você está bem para ir pilotando? Bebeu muito...


- Estou bem... Nunca morri por isso!


Melissa revirou os olhos com aquele comentário. Insistiu até que Thiago aceitou tomar banho e dormir ali aquela noite.


- Só não vou colocar você pra dormir junto com o Josué porque me ajudou na limpeza!


Thiago imaginou-a recompensando -o pela ajuda. Chamando-o para dormir com ela. Acabou baixando a cabeça e sorrindo, repreendendo-se pelo pensamento.


- Eu vou tomar banho. Depois você toma o seu, enquanto preparo algo pra gente comer, está bem?


Thiago apenas assentiu com a cabeça. Melissa sumiu dentro da sala escura e ele ficou ali, com o olhar perdido nas pedras do chão. Passaram-se alguns minutos. Thiago sentia-se incomodado com a situação. Não estava bêbado, podia controlar-se. Mas dormir ali com Josué semi morto e Melissa desfilando pela casa de sutiã... Era pedir demais para a sorte.


Despertou de seus pensamentos quando Melissa o chamou de dentro da casa. Ergueu -se e foi até ela. Estava na cozinha, de toalha. Cabelos molhados, descalça.


- Pode ir tomando o seu. Ligue o chuveiro se preferir, desliguei -o porque odeio água quente. Deixei uma toalha para você. Sabonete e o que mais precisar está no armário embaixo da pia. Escova também.


Thiago a observava enquanto ela transitava abrindo geladeira, ligando fogão, abrindo gavetas e portas do armário. Parecia uma barata tonta.


- Obrigado, mãe.


O tom irônico fez Melissa erguer os olhos para Thiago.


- Mãe?


- Você fala como a minha mãe, me tratando como uma criança.


- Só fui educada, seu xarope!


- Continua parecendo minha mãe, só que mais gostosa.


Thiago arregalou os olhos quando ouviu o que ele mesmo tinha soltado. Melissa parou, corando.


- Ah tá. Vai me zoar mesmo?


- Não To zoando... Quer dizer... Não queria faltar com respeito... Mas não posso mentir e dizer que não te acho gostosa... sei lá.... esquece o que eu falei!


Thiago riu. Ficou embaraçado e Melissa mais ainda. Acabou virando e indo em direção ao banheiro. Já tinha tirado a camisa e fuçava no armário em busca do sabonete. Não achou. Saiu do banheiro e voltou à cozinha.


- Não achei o sabonete...


Melissa deu um pulo, assustando-se. Acabou soltando a ponta da toalha que desenrolou-se caindo aos seus pés. Thiago ficou imóvel. Melissa, num grito, cantou a toalha do chão e enrolou-se novamente.


- Desculpe, eu não...


- Tudo bem... Vou pegar o sabonete... Já trago....


Ela saiu depressa da cozinha. Thiago ficou pasmo com a cena. Ainda não acreditava no que seus olhos tinham visto. Fora muito rapidamente, mas ele deslumbrara a visão de barriga, coxas torneadas, os seios fartos e sua púbis escondida. Sentiu que logo seu membro enrijecia-se e repreendeu-se novamente. Melissa voltara trazendo o sabonete, dessa vez vestida numa camisola leve de algodão. Thiago sorriu meio sem graça e voltou ao banho.


A masturbação foi inevitável naquele momento. Depois de ver Melissa nua, ele não conseguia pensar em mais nada. No banho, silenciosamente, ele tocou uma para ela, pensando nela. À cada estocada imaginava a boca dela, os seios, a bunda empinada, como se pudesse oenetrá-la em todos esses lugares. Tão concentrado estava em suas pérfidas fantasias que nem ao menos imaginou que ela pudesse ouvi-lo.


Mas ouviu. Ouviu e aproximou-se da porta, colando o ouvido ali, curiosa com os ruí­dos que ouvira. Melissa tinha certeza do que ele estava fazendo. Não conseguiria ver nada, nem ao menos uma frestazinha. Deslizou a mão suavemente por cima de sua calcinha e sentiu-a quente. Roçou de leve o dedo pressionando seu próprio clitóris. Ergueu -se de supetão, culpando a si mesma por esse í­mpeto estranho dentro de si. Voltou à cozinha e decidiu que iria dormir, antes que Thiago voltasse. Escreveu um pequeno bilhete que deixou sob o copo em cima do balcão e foi para o quarto. Já ali, trancou-se apenas para ter certeza de que nada aconteceria. Não só trancando Thiago fora do quarto, Mas trancando a si mesma ali dentro.

*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 06/07/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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