A quí­mica é forte

A quí­mica é forte

Dois meses se passaram após eu me despedir do João na rodoviária. Caso alguém me perguntasse quando seria a próxima vez, eu não saberia responder. Mas, o que me parece, algo sempre nos deixa assim; juntos. Durante esse tempo trocamos constantemente várias mensagens pelo celular. Mesmo distantes parece que ele está sempre presente na minha vida.

Fui convidado para realizar um trabalho para a Universidade na qual João é aluno, no Rio Grande do Norte. Prontamente aceitei pela temática e por amar a minha atividade. Talvez meu subconsciente soubesse que ele estaria comigo novamente. Estava certo. João conseguiu uma liberação de uma semana no emprego e pôde estar no projeto. No dia do iní­cio me dispus a ficar no hotel com a equipe para facilitar para mim e a proposta fora aceita. Logo no primeiro dia dormimos juntos, mas nada aconteceu. Nos dias seguintes, no máximo, um oral.

Os dias de gravações iriam acontecendo. A demanda de trabalho estava grande e pouco tempo sobrava para ficarmos juntos de verdade. Dias antes das atividades acabarem, o restante da equipe decidiu ir num barzinho perto de onde estávamos. Nós dois decidimos ficar vendo filme (Titanic para ser mais exato). A relação entre mim e o João não estava das melhores. Durante a estada dele em Recife trocamos farpas, ma nada grave. Dado momento do filme, quando Jack e Rose fizeram sexo no carro para ser mais exato, deixamos o orgulho de lado e começamos a nos beijar. Então fiz a seguinte proposta:

-Vamos para o quarto?

-Vamos!

Para minha surpresa a resposta foi positiva. Sinceramente eu pensaria que João rechaçaria qualquer proposta que eu fizera. Fomos. Abri a porta do quarto, o joguei como se fosse um boneco na cama na qual estávamos dormindo. Estávamos esperando muito por este momento. Começamos a nos beijar como se aquela fosse a última vez que estarí­amos assim (e foi, até agora). Fiz questão de roçar a minha barba pelo pescoço dele e vi aqueles olhos verdes de virarem indicando prazer. Depois de ficar alguns minutos apenas nos beijos, tiramos a roupa um do outro e o coloquei de lado, de costas para mim. Passamos um bom tempo a nos beijar até que não aguentamos mais. Tirei a camisinha que levava na bolsa e coloquei no meu pênis. Lubrifiquei e comecei a tentar penetrá-lo. Sem sucesso. Tentamos mais algumas vezes e ainda não tí­nhamos conseguido. Lubrifiquei o máximo que pude e, por fim, obtivemos êxito. Com calma, meu pau completamente duro começara a invadi-lo. A cara de quem estava gostando e os gemidos de João deram mais vontade de continuar a fazer e aumentar a velocidade. Passado alguns minutos eu finalmente gozei, bastante para ser preciso. Entretanto, meu pênis continuava ereto e eu continuava a penetração. Prontamente ele anuncia:

-Vou gozar. Quero sentar em ti.

Rapidamente ele se posiciona de uma que facilitasse a posição que desejava e começou a fazer os movimentos. Para cima e para baixo. A mão de João, ao mesmo tempo, se masturbava, seus olhos se virando e sua boca dizia:

-Aaaahhh, aaaahhhh, ahhhhh. Puta que pariu, Não para, não para. eu vou gozar. Eu vou gozar. Que delí­cia. Aaaaah, aaahhhhh.

Alguns segundos depois, João finalmente chega ao ponto máximo do prazer. Nos limpamos e ficamos abraçados por um bom tempo. Ofegantes é verdade. Entretanto, por mais que quiséssemos, não dava para continuar assim por muito tempo. Fomos então tomar banho, juntos. A presença daquele corpo nu anulava qualquer possibilidade do meu pênis perder a ereção. Minutos depois do banho, voltamos a assistir televisão e o restante a equipe chegou. Depois disso fomos dormir, juntos e abraçados como todos os dias de gravação.

*Publicado por roch23 no site climaxcontoseroticos.com em 03/08/17.