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O Garoto do Mercado - Pt. 6 | A Isca

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 04/08/17
  • Leituras: 1891
  • Autoria: dri_al
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Vamos saber um pouco sobre a vida de Thiago, os mistérios que o cercam e como ele conseguiu foder Adriano.


Thiago.


- SAI DAQUI OTÁRIO DE MERDA, SOME!!! Agora!!! Vou te matar se encontrá-lo de novo. Fica esperto que a galera está na tua cola. - Minha cara sangrava quando Bob me expulsou da casa. A bagunça começou em outro lugar e acabou se espalhando pela residência inteira. Foi briga para todos os lados. Todo mundo estava drogado. Cocaí­na era farinha de saco. A galera em peso com o nariz nevado. Loucura foi coroada rainha da festa. Entrei no carro, a bebida me deixou ver duas chaves na ignição. Liguei o gol e sai cantando pneu. Cacei o celular, encontrei caí­do entre a porta e o banco, deve ter parado ali quando entrei. Liguei para Fernanda, chamou até cair. Minha mãe era a próxima. Fazia um frio de lascar, meu corpo estava neutro de tanto pó, umas 02h da manhã, ela atendeu com uma voz rouca de sono:


- Oi meu filho... - Percebi que ela já sabia de alguma coisa.


- Mãe, eu... eh... eu preciso sair daqui... eu tenho que arrumar um lugar... tem como o pai depositar dois mil na minha conta? É urgente! - Escutei uma respiração funda quando terminei de falar.


- Meu Deus, Thiago... de novo meu filho? O que eu faço com você? - Começou a chorar. - Eu não acredito que mais uma vez vou ter que esquentar a cabeça. São 2h da manhã meu filho. - Ela chorava muito. Parei o carro em cima da mulher que passava com dois caras, eles estavam visivelmente bêbados. Continuei:


- Só me ajuda tá, merda... me ajuda! - Nem sabia se a voz saia direito.


O voo decolava as 17h de Porto Alegre, com escala em São Paulo e depois direto pra Brasí­lia. Desembarquei na Capital, entrei no taxi e segui rumo a Taguatinga. Cheguei em casa, enfim, e fui recebido pelo meu pai. Sua cara era de rancor, ódio e muita raiva. O motorista desceu a última mala e sumiu rua a fora. Catei meus pertences e entrei, com uma escolta fungando nas minhas costas. Fazia cinco meses que não via minha mãe pessoalmente, a emoção foi muita, corri logo para o abraço. Mesmo tendo dado tanto trabalho, ela sempre me perdoava. Nos soltamos, reparei que estava faltando alguém ali, meu maninho.


A nossa relação nunca foi boa. Desde meus 15 anos que não nos entendí­amos. Ele gostava muito da minha amiga Camila e eu também. Era esses namoricos de adolescente. Certo dia ele flagrou a gente se beijando. Consegui ver sua figura vindo com aquela Tramontina afiada o bastante que chega brilhava, como na televisão. Segurei seu braço, tirei a faca de lado e soquei sua cara. Muito. Não parava. Camila tentava me segurar, mas eu não parava. Escutava algo falando: "bate, bate mais, soca ele", o controle havia sumido, sentia a mão dormente e os dedos estralavam, até que olhei o sangue, algo me fez parar, sai de cima dele e vi o que fiz. O que eu fiz? Era horrí­vel, me arrependi. Logo o som da ambulância entrou dentro da minha cabeça, a sirene ecoava na alma. Era de tarde, vi ele sendo carregado pelos paramédicos. Meu coração batia desconsertado, Camila chorava muito. Foi uma situação e tanto. Meu pai chegou e tudo tomou um rumo diferente.


Seis dias se passaram, estava deitado vendo tv quando escuto o portão se abrindo, a porta do carro bateu e ele entrou. Seu rosto estava bem feio, uma faixa e um colar cervical ocupavam espaço na cabeça, olhei aquilo sem saber o que dizer ou fazer, apenas falei:


- Oi Kaique, eh... eu queria me desculpar contigo. - O arrependimento foi tanto que comecei a sentir as lagrimas saindo. - De verdade, irmão, desculpa... eu não consegui me controlar quando vi você vindo... era uma faca cara... o que você ia fazer?! - Ainda lembrava da cena. Ele ia me furar, certeza. Enfim, retrucou:


- Eu estava cego, mas não ia seguir em frente com aquilo. Não sou capaz de fazer tanto..., mas você foi... e deu nisso. - Apontou para o rosto. - Eu não consigo, não dá, sinto ódio e pavor de te ver, a gente sempre brigou, mas dessa vez você conseguiu, Thiago... não me olha seu nojento. EU TE ODEIO. - Saiu rumo ao quarto. Eu tentei, mas fazer o que né?


Depois de uma semana do acontecido, não nos falávamos. Resolvi visitar uma outra amiga, Fernanda, com quem era muito í­ntimo. Ela estava se mudando para o sul na outra semana e queria me despedir. Cheguei na área da sua casa e a vi com mais duas amigas:


- Oi linda! - Ela sorriu. Eu sempre a chamava assim, sentia algo por ela, mas não conseguia falar, sabia que não teria chance, me chamava de galinha.


- Oi galinha, tudo bem? - Disse me beijando no rosto. Ah como eu gostava daquele beijo.


- Agora estou melhor, bem melhor! - "Sorriso de safado. Olhar de pegador. Tenta com palavras e desperta seu amor".


- Que cara é essa? Não vem com suas técnicas para cá, já sabe que não funciona. - Ela falou enquanto eu cumprimentava suas migas.


- Pena... ia ser bom se desse certo. Acho que a gente dá certo. - Arrisquei.


- Claro, galinha... só te chamo assim porque você se parece com o bicho... - Ironia.


Suas amigas logo viram que eram invasoras. Demorou né?! Ela me chamou para entrar. Fui com prazer. Estávamos sozinhos ali. Era a oportunidade:


- Ei, olha aqui! - Coloquei a mão na sua cintura. Sua cara mudou rápido. - Eu sei que não sou santo, mas a gente se conhece a muito tempo e eu sempre gostei de você. Temos tudo para dar certo, Fernanda. Eu te amo! - E pior que eu amava mesmo. Eu tentei. O melhor foi a reação dela, sua face de espanto. Abriu a boca, ia falar:


- Olha, Thiago, nós sempre fomos amigos, eu também gosto de você, mas acho que não des... - Ah, foda-se. Eu a beijei. Por incrí­vel que pareça ela não reagiu. Apenas deixou levar. Custou até sua lí­ngua cooperar com a minha, mas depois daquilo era impossí­vel. Ela parou. Me olhou por alguns segundos e começou a falar?


- Nossa... eu não sei... - Ah lá vem, deixa eu interromper.


- É sério linda, eu sinto algo por você! - Ela amoleceu. Consegui!!! - Quer ser minha namorada? - Aleluia eu falei.


- Uou, que pedido hein... - Sua expressão mudou, acho que as palavras foram certas. Enfim parecia que tinha conseguido:


- Vou te dar uma chance, mas apenas uma, de não falhar comigo. Aceito!


"Voo com destino à Porto Alegre, embarque no portão 7, última chamada"! Despedi dos meus pais, de novo minha mãe chorava. Foi o melhor a fazer, passar para aquela escola era a coisa certa. Ia estudar com quem gostava e poderia ter uma vida diferente, além de não precisar conviver com um irmão que me odeia.


Depois de passar 3 anos lá, não imaginava uma mudança tão radical. Foi na primeira chance que eu cheirei e acabei gostando. Festas e muita droga. Adolescentes loucos vivendo na margem da lei. É claro que teria um fim. E foi feio. Bom, o resto da história vocês puderam ver agora a pouco. Voltemos para a atualidade.


Empatia era a palavra, só foi eu perguntar pelo figura que ele chegou. Sua reação era triste e decepcionante. Odiou me ver, já imaginava. Estava todo descabelado e com umas marcas no pescoço, o que será que tanto fazia nessa jogatina com o amigo? Suspeito.


Acordei umas 10h com uma preguiça lascada. Fui direto pra tv, passei a manhã lá. Minha mãe começou a fazer aquele almoço fantástico. Sempre amei sua comida. Escutei o portão trincar, maninho chegou da escola e a velha chamou para almoçar. Ele se serviu e ignorou o pedido de juntar-se a mesa. Enchi a barriga e debrucei no sofá de novo. Logo escutei ele pegando as chaves. Saiu.


A tarde é sempre tediosa, na tv não passa nada que presta. Me restava achar algo de interessante. Olhei para um lado, depois o outro, algo para fazer? Olha a resposta aí­! Não é que o maninho esqueceu o celular aqui?! Já vi que não tinha senha, ia ser fácil de fuçar. Abri o WhatsApp e comecei a ler suas conversas. Pedro, hum será que é aquele amiguinho de toda hora que ele tem? Vamos ver. Ní‚O ACREDITO. Mas olha só que legal, o maninho tem um namoradinho. Sério isso? Eu que sou lindo não fico com um homem há décadas... tive vários relacionamentos no Sul, peguei uns novinhos de todo tipo, não ligava mesmo, era pegação total, a seca me odiava. Não importava com preferencias, fazia de tudo. Só que infelizmente saí­ de lá.


Adriano, né?! Vamos ver se esse namoradinho dele é gostosinho... Mensagem Enviada!


O portão barulhou, fui correndo abrir. Uau. Respira. O que é essa delicia aqui?


A gente conversou por um tempo na sala. Eu passava a mão no short, observei que ele não parava de olhar. Senti o seu desejo de ver meu pau. Pensei em várias ideias até que uma apareceu. Vou banhar. Essa nunca falha. Fui direto para o banheiro, meu pau já estava de pé, comecei a me masturbar, queria demorar com a gozada quando fosse trepar. Bati uma punheta bem gostosa debaixo do chuveiro, meu pau latejava. Gozei muito. Estava disposto a aguentar duas horas de foda se fosse preciso. Me enrolei na toalha e voltei para a sala. Ele arregalou os olhos, mas disse que queria ir. Era agora! Tirei a toalha fui para cima. Ele olhou direto no meu cacete. Ficou ali paralisado, apreciando. Usei minha fala infalí­vel no seu ouvido e pronto. Novinho e safadinho. Deu certo e a gente fodeu muito. O que foi aquela foda?


- Você é gay? - Ele perguntou só agora?! Inocente, muito inocente. Foi fácil pegar ele, não precisei de muito. Que putinha safada.


Resolvi contar tudo, fui direto ao ponto. A reação dele foi ótima. Seu desespero em saber que pensei em tudo. Menti dizendo que o Kaique tinha me contado. Ele parecia duvidar, mas logo viu que não fazia sentido. Também entendeu que eu armei a mensagem e a mentira sobre Kaique. Ele sabe. Não deu muito certo, mas eu fodi muito, é o que importa. Kaique foi catando as roupas do quarto, pensei em pegar leve:


- Onde você vai? - Fui abusado. - Nossa, vai ser assim tão rápido e pronto? Não tem mais nada? - Haha, sua reação seguinte me fez rir. Achei que era bom dar mais uma investida. Levantei da cama ainda pelado, fui bem pertinho da sua orelha, caprichei na voz:


- Você foi demais! Quando quiser de no... - Ouvi o portão. Era Kaique, com certeza era ele. Agora eu tô ferrado. Ele me mata dessa vez, não tem como.


- Thiago... você tá aí­? - Tentava me vestir, falei com o Adriano:


- Cara, é meu irmão! Ele vai ver a gente aqui. Se arruma rápido.


- Thiago, seu merda! Não tá escutando não? - Não conseguia colocar a calça. Emperrou no pé. Adriano estava paralisado ainda. Plantado na minha frente. Ouvi umas batidas no portão. Meu coração! O que estava acontecendo lá fora?


- Espera, espera, espera... - Tentei. A calça entrou em uma perna, nem lembrei de cueca. Quando fui vestir a outra parte a maçaneta da porta girou. Merda eu não tranquei.


Kaique abriu a porta!


- O que é isso? Meu Deus... O QUE É ISSO? - Sua cara era de nojo e surpresa. O flagra foi sinistro.


Continua...


*Publicado por dri_al no site climaxcontoseroticos.com em 04/08/17.


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