Do aplicativo para a vida real.

Um belo dia, resolvi aderir aos aplicativos de relacionamentos, dando especial atenção ao Tinder. Fui dando like nas garotas (cerca de 30 aproximadamente), até que uma se interessou e me mandou mensagem. Pela foto parecia ser feminina, bom papo, conversa fluindo diariamente, até que ela resolveu me chamar para ir em um bar perto da casa dela. Porque não ir né? Não estou fazendo nada mesmo...

Bom, na hora marcada cheguei ao local combinado. Primeira impressão foi de estar em uma cilada, but como ela não me julgou pelo meu passado heterossexual, resolvi porque não prestar atenção na conversa, ser gentil e pasmem: ela me conquistou, seduziu com as palavras ( e isso já me cativou).

Particularmente sou de BH, 31 anos, advogada, morena, cabelos escuros meio lisos, adepta de academia e vida saudável. Acerca da minha orientação sempre tive vontade/tendências em me relacionar com mulheres, but por ter estudado em colégio evangélico e frequentar religiosamente Igreja, nunca me permiti esse sentimento (but ele sempre existiu em mim, e agora está aflorado); ela, 24 anos, do interior, biomédica, inteligente, pele macia, olhar sedutor, voz grave, fui me deixando levar. O drink acabou, fui até a casa dela aguardando o motorista do aplicativo chegar para ir embora. Sentei próxima, podia sentir sua respiração, encostei propositalmente no seu corpo, sinalizei com o olhar de que queria algo, um beijo, mas ela resolveu me testar e não me beijou (tática de se fazer de difí­cil).

Os telefonemas continuaram; msg tb. Aquele beijo não dado ainda só me deixava mais perturbada (não tem nada de feminina, tem um jeito mais bruto, forte, masculino, jamais pensei que podia me envolver com uma pessoa assim, alegre, desbocada, boêmia por natureza, alguém para tirar minha paz).

Segundo encontro (na mesma semana), assistir a uma partida de futebol com minhas amigas (ela foi, torceu, ganhou,) e durante o jogo fazia o convite tentador: não quer ir para a minha casa não, mais tarde? Pensei.Eu me fazer de difí­cil? Não sou dessas (o beijo aconteceu em uma praça mais cedo e já encaixou). Toque suave, boca macia, lábios em sincronia, mãos no cabelo, enfim eu já estava daquele jeito......e subindo pelas paredes literalmente.

Time campeão, precisava de uma comemoração: Deitei na sua cama, com roupa ainda, olhando para a Minissérie que passava na TV, esperando que a mesma tomasse a iniciativa, já que ainda estou meio passiva/devagar. Ela se aproximou, podia sentir as batidas do coração e sua vontade em tirar minha roupa com o olhar; fui deixando, música, bebidas na cabeça, de repente ela diz: vc está com muita roupa;e eu propositalmente respondi: é só vir tirar com suas mãos. Despertei a leonina que estava presente naquele corpo (signo de leão). Arrancou tudo com uma velocidade e habilidade digna de atuação em filme, me imobilizou de forma inteligente usando apenas sua estatura de 1.61, beijando marcando todo o meu corpo, onde ela explorava cada centí­metro com sua mão, boca, tentando encontrar meus pontos de sensibilidade (e me fazendo contorcer igual uma bailarina de tanto prazer).

Ao mesmo tempo que era abrupta me prensando na parede, utilizava toques leves, carinhosos, falava devagar ao pé do ouvido, me elogiava da cabeça aos pés. E pasmem, eu estava totalmente entregue a situação. Me deixei levar pelas palavras, beijos, apertos, toques, mordidas, até ficar extremamente exausta mas satisfeita sexualmente. Muita intensidade de movimentos, beijos na madrugada. Era dia de semana, tomei um banho para me recompor e ir trabalhar. Ela dormiu pois precisava recuperar.

Quem disse que o meu trabalho rendeu: em pensamento toda a noite passava minimamente na minha cabeça. Concentração zero, dispersa, envolta de tudo o que estava acontecendo.

Marcamos o terceiro encontro, no qual relatarei em outra oportunidade (fetiches de natureza sado). Minha crush leonina.......

*Publicado por advogatabh no site climaxcontoseroticos.com em 04/10/17.