Descobrindo

  • Publicado em: 01/11/17
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  • Autoria: subtledanger
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Era final de domingo a noite e eu tinha acabado de terminar com minha namorada. Eu não gostava dela, nunca gostei, mas fiquei mal. Queria ter sido capaz de sentir algo por ela.


Segunda feira cheguei no trabalho escutando música de foça e um pouco abatido, sentei na minha mesa e comecei a trabalhar. Meu gerente passou pela minha mesa, me cumprimentando como sempre faz. E notou no meu tom de voz que eu não estava com a animação de costume.


- O que foi, rapaz? Levou chifre?


- Nah, não... mas terminei com a minha namorada ontem então... enfim.


Ele parou, voltou, pôs as mãos no meu ombro e fez uma piada para deixar o clima mais leve. "Quer ir pra um lugar novo que abriu essa semana? Dizem que tem uns petiscos muito bons. Vamos lá pra te animar um pouco" ele falou durante o almoço.

Pensei no assunto. Eu queria sim me distrair um pouco e no fim do expediente disse que iria sim. "Vou levar uns dois amigos, ok? Pra gente bater um papo", ele disse. Quanto mais gente melhor, eu pensei. Gente que eu não conheço melhor ainda.


O lugar era um sneakbar pequeno aconchegante onde o bar ficava em baixo e as mesas ficavam no segundo andar. Era fácil se sentir à vontade ali. Cheguei alguns minutos mais cedo para ter certeza que conseguiria achar o lugar sem me perder, então escolhi uma mesa no segundo andar e esperei por alguns minutos.


Lá veio ele, com uma cara vermelha meio amarrada. "Merda de transito" ele disse.


- O povo dessa cidade dirige um pouco mal mesmo.


- Pouco? Dirigem mal pra caralho! - Ele então gargalhou - Não precisa se comportar como no trabalho, Tiago. Aqui somos só amigos, ok?


- Tudo bem, Leonardo.


- Léo.


- Tá bom, Léo.


- Melhor... Viu, meus amigos não vão vir. Vai ser só eu e você, tudo bem? - Eu queria mesmo que alguém mais pudesse vir. Ficar com o chefe num barzinho não é estranho, mas tudo bem, pelo menos ele era simpático. Pedimos alguns petiscos e começamos a falar sobre estresse e massagem. Ele tinha acabado de aprender alguns movimento de quiropaxia e quis me mostrar. Fiquei de pé com dificuldade, já sentindo o efeito da cerveja, e ele veio por trás de mim e prendeu meus braços no pescoço dele, me dando um abraço forte que fez minha coluna estralar. Nesse momento ele aproximou a barba no meu pescoço, roçou de leve e comentou:


- Gostei do seu cheiro.


- Ahhh... - eu fiquei imediatamente vermelho. Ele era grande, maior que eu com certeza, só isso já tinha me deixado desconcertado, mas o comentário me quebrou as pernas - obrigado... é um perfume novo.


- Falei do seu cheiro, Tiago, mas tudo bem, o perfume também é bom. - Eu meti minha cara na caneca de chopp - Viu, sem querer ser chato, mas por que você terminou com sua namorada?


- Ah, eu não ... eu não gostava dela. Não sei... mas somos muito amigos, nos dávamos muito bem.


- O sexo estava ruim?


- Não, não... quer dizer... ah, é complicado.


- Mulheres são complicadas.


- Ah eu acho que o complicado na história sou eu mesmo, rs.


- Bom, espero que você entre em termos com você então. Você é um rapaz bonito, dedicado, educado e corajoso por ter tomado uma decisão difí­cil dessas. Ela vai te agradecer depois quando entender que você não queria engana-la.


- Obrigado, Léo... muito obrigado mesmo.


- E cheiroso também, não vamos esquecer disso. - Ele riu e tomou um gole de cerveja. Eu fiquei vermelho e ele se levantou e veio por trás de mim. - Posso? - ele disse com a boca próxima ao meu ouvido. Eu acenei com a cabeça e ele esfregou o nariz no meu pescoço, puxando o ar e dizendo "muito bom" bem baixo. Eu não sabia o que pensar, estava paralisado. Eu sempre tive atração por homens, mas nunca tinha passado disso, uma atração platônica.


- Tiago, você já ficou com um homem antes? - Ele perguntou ainda no meu ouvido, voltando pra sua cadeira e olhando para mim, esperando minha resposta.


- Não... eu... eu não sou gay, cara.


- Eu também não, Tiago. Sou só um cara. - Ficamos em silencio. Eu estava um pouco bêbado demais para pesar com seriedade a situação, mas ao ponto de esquecer que ele era meu chefe. - Escuta, ok, tudo bem. Desculpa por isso, eu te levo pra casa, pode ser?


Eu não falei nada. Ele insistiu em pagar a conta e entramos no carro dele. Eu não podia negar que estava curioso. O Léo era um homem grande, naturalmente forte, bonito e sempre simpático. As mulheres do escritório viviam fantasiando com ficar nos braços e coxas dele.


E lá estavam as coxas e braços dele.


- Espera... - Eu disse. Já havia perdido muitas oportunidades na vida por medo, essa não seria mais uma. - Eu te acho bonito também, mas tenho medo. Nunca sai com outro homem, entende?


- Entendo... vamos fazer assim, vamos pra minha casa. A gente conversa melhor lá.

Chegando na casa dele, eu fui para a sala e fiquei em pé esperando ele chegar.


- Senta ai, por favor, vou pegar cervejas - ele gritou da cozinha. Eu sentei e fiquei olhando para o arco da sala esperando ele aparecer. E lá veio ele, grande e com um sorrisinho na cara. Deixou as cervejas na mesa de centro, e começou a tirar a roupa. Tirou a camisa, a calça, as meias e deixou a cueca preta mais baixa. Sentou do meu lado e disse:


- Viu? Só um homem. Não seu chefe, nem nada a mais. Só um homem. Você pode ficar o resto da vida imaginando como seria, ou ficar comigo e descobrir.


Minha resposta foi colocar a mão nas pernas dele, sentir os pelos macios nas suas coxas grossas. Ele não se movia, observando. Passei as mãos na sua barriga e subi até o peito, nos braços, no queixo, na barba. Ele então pôs minha mão na cueca dele, me fazendo sentir o volume já rí­gido entre suas pernas. Era grande e macio, quente e convidativo. Ele abaixou a cueca e eu pude vê-lo. Grande, rosado, pulsando. Minha boca encheu de água.


Ele então me puxou em seus braços e colou meu corpo no dele, cheirando meu pescoço, roçando a barba e beijando minha orelha. Finalmente ele me encara, aproxima seus lábios dos meus e nos beijamos devagar, sentindo nossos lábios se moverem lentamente em atrito um com o outro, molhados e gelados pela cerveja. A lí­ngua correndo e se encontrando brevemente com a outra enquanto nossas barbas faziam barulho enquanto se esfregavam.


Eu quis sentir o sabor, quis tê-lo na minha boca. Queria experimentar o corpo daquele homem. De repente, eu já não queria mais dominar meus impulsos, queria ser tomado por eles.


Fiz com que ele se deitasse no sofá e percorri cada centí­metro do corpo dele com a boca, sentindo os cheiros, o sabor, as texturas. A cada lugar visitado, maior ficava o tesão, até que resolvi sentir o sabor do pênis dele.

Era quente, pulsava, coloquei minha mão em volta dele, segurando com força, e ele pareceu ficar ainda maior. Coloquei a lí­ngua na ponta, sentindo o pré-gozo. Lambi devagar, coloquei aos poucos na boca, mamando sem pressa. Ele gemia. Eu chupava com mais força, mais vontade. Queria mais. Ela delicioso. Sentia as mãos dele me pressionando com força e meu tesão só aumentava. Então ele começou a bater punheta, deixando a cabeça do pau dele bater levemente na minha lí­ngua.


Eu quis o leite dele, pedi para que gozasse na minha boca e assim ele fez. Cada vez mais forte e mais rápido, ele se masturbava e gemia enquanto eu encostava a lí­ngua no pênis dele até explodir em esperma.

O gosto era peculiar, a textura na minha boca, enquanto ele passava levemente o pênis nos meus lábios e lí­ngua melados, o conjunto dessas coisas me deixavam extasiado.

Ele então me levantou e me deu um beijo forte longo. Ficamos um tempo ainda no sofá. Eu estava louco com a nova perspectiva, com a nova experiência e minha mente estava acelerada com o que tinha acontecido ali.


- Eu tenho que ir embora. - eu disse abruptamente.


- Oi? Como assim?


- Preciso ir... foi bom, mas é muita coisa pra processar... eu preciso ir pra casa... eu vou pegar um taxi.


- Eu te levo.


- Não precisa. Sério. Eu vou de taxi.


- Ah... tá tudo bem?


- Sim, está sim. Só preciso pensar um pouco.


- Ok. Não surta, tá? Amanhã quero você bem no escritório.

Saí­ da casa quando o Taxi chegou... e fui para casa ainda com o gosto do esperma dele na minha boca pensando como vai ser amanhã...


"Quero mais e vc? :)" - aparece na tela do meu celular.

*Publicado por subtledanger no site climaxcontoseroticos.com em 01/11/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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