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A Viagem - Parte III - Submissão

  • Conto erótico de bdsm (+18)

  • Publicado em: 10/11/17
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  • Autoria: Anjo13
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O sono dela é pesado. Tão pesado que não consegue notar quando ele levanta da cama, com razão também, já que ele levanta o mais suavemente possí­vel e vai até sua bolsa de viagem e dela tira algumas coisas.... Ela abre os olhos ainda meio sonolenta, olha pra ele que está sentado ao lado dela a encarando, ela sorri e diz um bom dia meio entrecortado pela voz de sono e vê que ao lado dele na cama tem uma bandeja com suco, frutas cortadas, iogurte e torradas. Sorri novamente e pensa que adora o cuidado dele e sua atenção por detalhes, vai se levantar para beijá-lo e não consegue.

Olha para cima e só então percebe, está com os braços algemados à cama. Um par de algemas em cada pulso a prende à cabeceira da cama, o mesmo acontece com seus pés. Ela está completamente nua, algemada à cama, completamente vulnerável, ela começa a ficar levemente nervosa, sorri meio sem graça, tenta se mexer e ele apenas a olha. Encara como se quisesse descobrir o que existe de mais escondido e profundo dentro dela, aquele olhar inquisidor a incomoda um pouco.

Se sente completamente invadida pelos olhos castanhos, ela sabe que ele percebe a aflição crescente dela, ele é detalhista demais pra não perceber, todavia não esboça nenhuma reação. Seu rosto é inescrutável: não sorri, franzi a testa, não move um único músculo apenas a encara, ela se sentiria completamente nua e desamparada por aquele olhar, se não fosse exatamente assim que ela estivesse agora, então ela lembra da noite anterior, era o mesmo olhar que ele lançara pra ela duas vezes e a tinha feito estremecer... Algo estava diferente e errado, ela não sabia o que esperar dele, isso a assustava e ele não demonstrava nenhuma reação...

Depois de alguns segundos que pareceram horas (confirmando que Einstein estava certo em relação à relatividade do tempo) o silêncio finalmente é quebrado, e aquela voz que ela conhecia lhe saúda com um "bom dia pretinha, dormiu bem?" Logo depois um sorriso, pareceria tudo normal se não fosse aquele brilho estranho no olhar dele, ela sinceramente não sabia o que pensar, e pra quem gosta de ter sempre certeza de tudo isso é quase desesperador.

Ele continuou: "Lembra que sempre falei que reciprocidade é tudo? Tinha trazido algumas coisas comigo mas não estava certo se usaria em você, até ontem... Afinal você já tinha dito que ainda não conseguia associar dor forte a prazer, no entanto seu pequeno jogo de dominação ontem - muito prazeroso por sinal - me fez repensar meus planos.

Aquilo fez ela suar frio... Ela sabia que a imaginação dele ia a lugares bem longí­nquos às vezes, as poesias e contos que ele escrevia mostravam isso, será que era aquilo que ele tinha em mente com ela? Seus pensamentos são cortados quando ele fala que ela deveria se alimentar e leva um pouco de suco à sua boca.

Ela já tá nervosa e fala que í±ão quer, não daquele jeito, ela queria ser solta imediatamente e que aquela brincadeira não tinha graça... à medida que ela falava, um sorriso ia se esboçando no rosto dele, isso a incomodava, o que a fazia falar mais e mais alto, logo começou a se debater e ele sorrindo. Que merda irritante, ele só sorria e aquilo a deixava mais nervosa, o ar ficava mais difí­cil de chegar, ela suava e sentia o corpo quente e... que merda é essa? Não é possí­vel, ela sente a boceta se umedecer aos poucos... Não era possí­vel que ela estivesse gostando daquilo... ele não poderia perceber se não ela estava literalmente fodida...

Ele então diz que tá bom, ela quem sabe... e vai até a cozinha e volta com um balde de gelo, deixa ao lado da cama, na outra mão tem uma caixa de fósforos. Vai até sua bolsa e a traz pra cama e de lá tira algumas coisas aos olhos dela: uma caixa de velas aromáticas, algo parecido com uma palmatória, com cabo de silicone, um pequeno chicote com tiras de couro, algo parecido com uma bola de silicone com tiras, uma espécie de corrente esquisita com algo que pareciam grampos de metal nas pontas, um lenço grande e preto...

Ela olha para cada objeto em um misto entre assustada e excitada, ela tenta disfarçar mas ele percebe, e ela sabe disso. Ela tenta controlar a respiração e fingir controle. "Eu nunca me permito perder o controle", ela disse em uma das conversas que tiveram no dia anterior, e ela se lembra nitidamente do sorriso de deboche dele, e agora ela entendia o motivo. Ele não falara nada, mas ela pressentia que seria testada, e o teste não seria fácil.

Enquanto isso o olhar dele a invade, ele sorri e se diverte naquela atitude dela, quase infantil de mostrar com atitudes que ela não se submeteria... Era um jogo de gato e rato, e jogos eram a especialidade dele, ela sabia e mesmo assim tentava... Ele achava bonitinho, mas ela escolheu assim. Ela começou no momento que o amarrou naquela cadeira, no momento que estapeou o seu rosto... Agora ela teria a retribuição, afinal de contas reciprocidade era tudo...

Indo até o balde de gelo ele pega uma pedra e com ela começa a passear pelo corpo dela. O toque gelado em sua pele a faz encolher (ou pelo menos tentar o máximo que as algemas lhe permitiam) ele sorri. Com a pedra toca os mamilos dela e os vê se eriçarem... Ela suspira, olhando ainda espantada para ele, enquanto passa a pedra de gelo em seus seios se agacha e beija e morde seu pescoço ela fecha os olhos, achando que aquilo não seria tão mal... Ele pega o gelo e passa no pescoço dela, deixa um tempo, ela sente o gelo começar a queimar sua pele, mas antes dela pensar em reclamar sente a lí­ngua quente dele no lugar exato... Como era boa aquela sensação.

Após a primeira pedra de gelo ter derretido ele pega uma segunda pedra e com ela desce pelos seios, barriga, virilha e passa com ela pelas coxas. Os gemidos vão ficando mais altos e ela está adorando, de repente sente o toque gelado da pedra e seu grelo. Tenta fechar as pernas e se encolher, mas era impossí­vel. Ela abre os olhos e olha espantada para ele que apenas continua sorrindo "tira essa droga daí­ e para de sorrir" diz ela nervosa e em um tom de voz que ela esperava infantilmente que o faria desistir, afinal ele a tinha obedecido ontem.

Ele solta a pedra de gelo no balde e vai na direção do rosto dela, "consegui", ela pensa, ledo engano. Aproxima-se dela e olhando com uma mistura de ternura e severidade para ela lhe desfere um tapa no rosto com as costas das mãos. O movimento é rápido e ela não esperava, como num instante seu rosto ardia e virava para o lado pelo impacto do golpe. Quando volta o rosto a expressão não era a expressão dura lançada por ele na noite anterior, era de espanto, surpresa e um pouco de medo... Ela estava começando a compreender que ele estava bem diferente dos outros dias e que talvez não fosse tão fácil como ela imaginou. A voz dele soa grave e perturbadoramente suave e baixa: "Ontem você teve o seu dia de brincar de comandar... Hoje vou te mostrar um pouco do que posso fazer."

Cada palavra entrou em seu ouvido como um punhal, mas ao mesmo tempo a excitava, certamente ninguém nunca a tinha tratado assim. Ela não queria sentir prazer naquilo, aquela situação era no mí­nimo algo próximo a humilhante, mas ela sentia e isso a deixava confusa... Ela tenta reclamar e de novo tenta fazer sua voz soar mais alto. "Chega, parou aqui, me solta agora que eu não to gostando disso..." De novo a mão é rápida e certeira, dessa vez com a palma das mãos, e ao receber o tapa e sentir a ardência no rosto (dessa vez mais forte, ela sente sua vagina umedecer mais.

Ele chega bem perto dela com a mão esquerda segura firmemente e até com um pouco de brutalidade o seu rosto, e com a direita dá tapinhas em sua cara enquanto fala e diz: "Se você não ainda entendeu, se ontem eu pertencia a você, hoje você pertence a mim, e não adianta você falar que está odiando por que isso aqui" - e leva a mão direita até sua boceta e enfia bem fundo, sentindo ela completamente encharcada - "isso aqui indica que você está gostando e muito. Todavia existe um descompasso entre os teus desejos e teu aquilo que chamamos de vontade, é disso que vamos tratar hoje. Quando terminarmos você irá pedir pelo que agora tenta rejeitar...

Ela começa a se debater freneticamente enquanto grita, falava que ia fazer um escândalo até os vizinhos aparecerem. Então ele pega a bola de silicone com a tira de couro e enfia dentro de sua boca passa as tiras de couro em volta de sua cabeça e a fecha com um pino. "Merda, ele me amordaçou, to fudida mesmo..." ela pensava, mas não evitava de que sua boceta se inundasse com cada atitude por ele tomada. Após amordaçá-la ele se levanta e vai até a bandeja onde estão as coisas que trouxe para ambos e começa a comer calmamente enquanto ela se debate em vão. "Sabe que nem comi nada ainda? Enquanto você está aí­ gastando energia em vão eu vou me alimentar, afinal temos o dia todo pela frente..."

Depois de mais ou menos meia hora onde ela se debatia com violência e ele apenas ria, sentado na poltrona em frente à cama ela finalmente cansou. Aquela sensação era desesperadora, ela não podia se mexer, não podia nem mesmo falar, foi tomada por uma sensação de impotência e começa a chorar. Tenta controlar ela não quer se render, mas as lágrimas caem do seu belo rosto e por um momento ela enxerga um pouco de ternura no olhar dele. ele chega perto e pergunta se ela iria querer comer algo agora, no que ela responde que sim balançando a cabeça afirmativamente.

Ele suavemente desabotoa o pino que fechava a mordaça, vai até a bandeja e traz uma torrada com geléia e um copo de suco de laranjas e coloca em sua boca, ela come e bebe com vontade (tanto esforço tinha dado fome nela), ele após isso limpa a sua boca com um lenço e olhando carinhosamente para ela diz: "Não tem como você negar que você está gostando. Teu corpo desmente o que tuas palavras dizem. Isso pode ser mais fácil ou mais difí­cil para você, o resultado final no entanto será o mesmo, você escolhe... Vou precisar te amordaçar de novo?"

Ela não fala nada, apenas balança a cabeça negativamente. Ele segura seu queixo e a obriga a olhar nos olhos, aquela expressão dura e fria no olhar tinha voltado (era assustador como ele se modificava) e manda ela verbalizar a resposta. Ela diz que não precisaria, e como resposta leva outro tapa na cara, pergunta porque apanhou dessa vez e tem como resposta que ela deveria chamá-lo de senhor... "Aquilo era demais, senhor não..." Ela lhe lança um olhar desafiador e diz que isso nunca. Ele apenas sorri e diz: "Veremos"...

Ele abre o pacote de velas aromáticas com essência de sândalo e as espalha pelo quarto as acendendo uma a uma. O aroma logo enche o quarto, e ele fica com uma última vela na mão direita, senta-se ao lado dela, traz o balde de gelo para perto de si. Ela acompanha cada movimento dele apreensiva. Então ele inclina a vela de moro que a cera quente caia em cima de seus seios, exatamente em cima do mamilo. Ela solta um grito de dor e toma outro tapa, dessa vez mais leve. "Não quero que grite, aguente quieta ou serei obrigado a amordaçar você de novo e te bater mais, você quer isso?" Ele perguntava enquanto tapava com brutalidade a sua boca com uma das mãos. Com lágrimas escorrendo dos olhos ela diz que não com a cabeça, ele tira as mão de sua boca e a manda verbalizar. Ela responde apenas "não, não precisa".

Ele ri, e diz que se ela quisesse daquela forma, seria assim... Então ele desce com os pingos de vela queimando seus seios, sua barriga, por dentro das coxas e ela olhava aquilo desesperada, estava chegando perto demais de seu... Antes do pensamento se completar ela sente um pingo de vela bem em cima do seu grelinho, faz menção de gritar mas ele olha sério para ela e ela morde com força os lábios para conter o grito, pois temia a reação dele.

Enquanto toda essa sessão de tortura acontecia e ela era subjugada e humilhada, quanto maior fosse a dor inflingida, maior era a excitação causada, nesse momento sua boceta já estava encharcada e ela secretamente queria ser domada e comida por ele.

Quando ele pegou uma pedra de gelo e enfiou dentro de sua boceta ela quase desmaiou, de tanto prazer. Ela não deveria estar sentindo aquilo, mas sentia, ela não deveria perder o controle, tinha que pensar, resistir àquilo mas era cada vez mais difí­cil.

Ele então tira toda a roupa dele ficando nu. Vai até sua bolsa e pega uma espécie de plug que enfia sem nenhuma cerimónia em seu cu, aperta um botão e aquilo começa a dar pequenos choques elétricos nela. Imediatamente sua boceta se encharca ainda mais e ela já não consegue conter os gemidos, enquanto era masturbada por ele e recebia estí­mulos elétricos em seu ânus. E então ela goza, um gozo intenso e que trazia consigo um pouco de vergonha... Como ela poderia sentir prazer naquela situação?

Agora aquilo não importava, ela era toda sensações, e vergonha, e excitação, e culpa, e desejo. Tantos sentimentos controversos a deixavam louca, tanto que ela nem percebeu em que momento o pau dele entra em sua boca, ela apenas chupa com muita vontade enquanto recebe tapas no rosto e é chamada de vadia. Sente o pau crescer em sua boca e está louca pra sentir toda aquela porra na garganta dela, mas ele tinha outros planos.

Deita-se por cima dela e enfia com força o pau em sua boceta. Que sensação deliciosa, o plug a estimulando eletricamente em seu cu e aquele pau entrando com força e sem nenhuma cerimônia em sua boceta enquanto a mão direita dele a enforcava, e a esquerda segurava firmemente na cabeceira da cama e nela pegava impulso pra ir cada vez mais forte e mais fundo dentro dela.

Sua cabeça girava, e ela não percebeu em que momento ele colocou Imigrant Song do Led Zeppellin para tocar, mas nesse momento as guitarras distorcidas de Jimmy Page e a cadência da bateria de Jhon Bonhan ditavam o ritimo das bombadas e os gemidos de ambos se confundiam aos agudos berros de Robert Plant.

Antes de gozar ele se levanta, vai até a direção do rosto dela e começa a se masturbar e pergunta: "Você quer que eu goze em tua cara?" Ela responde que sim, no que ela recebe um tapa e ouve novamente a pergunta. Ela entedeu o que ele queria, e finalmente compreendera, ela também queria aquilo, e decidiu se render... Ela olha pra ele e sorrindo e mais uma vez gozando devido aos estí­mulos em seu ânus responde com a voz entrecortada: "Sim meu senhor, goza em minha cara"

Ele sorri e goza em todo aquele rosto com uma intensidade que ainda não tinha feito. Ela finalmente entendeu ela pertencia a ele...

*Publicado por Anjo13 no site climaxcontoseroticos.com em 10/11/17.


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