Despedida da vizinha

  • Publicado em: 06/01/18
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  • Autoria: agata
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Morar sozinha é um saco, as vezes. Antes de mudar de cidade, minhas amigas sempre diziam que eu iria aproveitar minha liberdade, podia fazer o que quisesse, quando quisesse mas na verdade não é bem assim. Passo a maioria dos dias super ocupada com a faculdade e nas minhas folgas me enterro no sofá pra por as séries em dia.

Mais um fim de semana de pijama em casa quando ouço uma buzina insistente de moto. Como moro no segundo piso, só dei uma espiadinha pela janela pra não ser percebida. A vizinha de baixo foi até o motoqueiro e eles trocaram bons amassos na calçada. Fiquei ruborizada mesmo sem ninguém ver que eu estava ali. O moço segurava firme na bunda da mulher fazendo seu corpo roçar em sua pau, com certeza durí­ssimo. Eu já assistia com as mãos acariciando o grelo. Os dois safados se despediram e eu fui direto pro sofá aliviar aquele tesão.

Depois de alguns dias encontrei a vizinha, Alice, entrando no condomí­nio, cheia de sacolas.

- Oi, Clem. Que chuva, hein?

- Oi, Alice.. Pois é.

Eu queria comentar com ela sobre o cara da moto mas seria constrangedor pra ambas, com certeza.

- Quer ajuda com isso, Alice? Me dá aqui.

Fui até sua porta dividindo o peso das sacolas e já ia me despedindo quando ela me convidou pra entrar. Confesso que eu estava curiosa pra saber mais sobre ela e sobre o boy do outro dia, mas fiquei com receio, nunca tivemos intimidade.

- Muito obrigada, Clem. Aceita um suco como pagamento? Faço rapidinho, fica a vontade.

Nossos apartamentos tinham uma decoração parecida. Muitas prateleiras, alguns livros bagunçados e fotos de famí­lia. O sofá ficava de frente pra uma parede decorada só com plantas e livros e o ambiente tinha cheiro de canela. Me abracei em uma almofada e fiquei tentando disfarçar minha timidez.

- Toma, fiz de limão, você gosta? Desculpa a bagunça, tô de mudança semana que vem. Vou sublocar o ap enquanto vou pro intercâmbio.

- Ah, que legal. Pra onde você vai?

- Malta, mas são só alguns meses.

Reparei que ela tem aqueles olhos que parecem castanhos mas são verdes, e que quando ri fecha os olhos e inclina a cabeça pra trás. Nossa conversa durou a jarra inteira do suco, sendo bebido vagarosamente. Não sei porquê demorei tanto tempo pra conversar qualquer outra coisa com a Alice além das condições climáticas. Ela é inteligente, bem-humorada, gentil e sexy. Muito sexy.

- Mana, adorei nossa conversa mas preciso mesmo ir, tenho um resumo pra entregar amanhã e nem comecei ainda, sabe como é. Podí­amos fazer alguma coisa antes da sua viagem, talvez tomar uma cerveja?

- Eu aceito. Meus amigos querem fazer uma festa de despedida mas acho exagero, já já tô de volta. Que tal no sábado?

Combinamos de sair juntas do condomí­nio no sábado a noite pra um barzinho ali perto mesmo. Nos despedimos com o tradicional beijo no rosto mas bem próximo a boca. Fiquei em chamas.

Finalmente o sábado chegou. Fiz um rabo de cavalo básico, coloquei um saia jeans e camiseta regata, não queria parecer super produzida. Não sei porquê eu estava tão nervosa. Mandei um msg pra ela e avisei que estava indo, mas não esperei a resposta. Desci sem levar o celular, toquei a campainha do ap da Alice mas ninguém atendeu, imaginei que vim cedo demais, talvez ela ainda estivesse se arrumando. Assim que virei às costas ouvi sua voz vindo do portão. Resolvei esperar.

Minha vizinha, outro dia tão doce e tranquila, estava furiosa. Chegou batendo o pé.

- Tu acredita que aquele filho da puta me deixou esperando até agora? Gastei uma grana com a reserva, que ódio!

Depois que entramos e ela se acalmou, me contou que marcou um almoço com o Leo (o cara da moto) pra se despedirem. Ele esqueceu e quando ela conseguiu falar com ele, já estava descendo pro litoral. A Alice ficou encaralhada mas não deixava de estar linda. Eu ouvia seu desabafo irado sem tirar meus olhos da sua boca. Fui até a cozinha e lhe trouxe um copo d'água.

- Cara, eu sei que é foda mas deixa pra lá. Você tem pouco tempo aqui e não vale a pena ficar se remoendo por pouca merda. Quer tomar a breja aqui mesmo? A gente pede uma pizza.

Ela topou e em um hora já não se falava mais no babaca furão. Me mostrou centenas de fotos das suas viagens, contou sobre seus autores favoritos e o tempo que foi programando o intercâmbio. Ela já concluiu a faculdade e tem planos de fazer o mestrado fora, por isso a necessidade de melhorar o inglês. Quanto mais ela falava mais eu a admirava.

Deitamos no tapete da sala enquanto tocava uma playlist indie qualquer. Ficamos uma de frente pra outra e toquei seu rosto com as costas da mãos. Alice fechou os olhos e beijou meu braço, se aproximando mais do meu corpo. Beijei seus olhos, sua boca e seu pescoço.

- Você é muito foda, mulher.

Nosso beijo começou tí­mido, os lábios mal se tocavam. Ela virou pra cima de mim e intensificou a pegada. Mordiscava minha boca enquanto suas mãos se livravam da minha camiseta. Eu estava completamente entregue. Segurei firme seus seios pequenos e passei a chupá-los sem tirar os olhos do seu rosto. Em pouco tempo, estávamos nuas e explorando cada pedacinho de nossos corpos. Sua xota recebia meus dedos com facilidade, pedindo pra ser chupada. Ela brincava com meu clitóris, sorrindo na minha boca. Que mulher deliciosa. Sentou na pontinha do sofá e deixou que eu me enterrasse entre suas coxas. Gemia gostoso puxando meu cabelo. Seu primeiro gozo veio acompanhado de um "caraaaaaaalho". Subi beijando seu ventre, seus seios e novamente sua boca. Alice me pôs de quatro no sofá e passeava com sua lí­ngua no meu cu enquanto comia minha xana com seus dedinhos. Que chupada gostosa. Gozei na boca da vizinha.

Passamos a noite inteira entre fodas e conversas e acabei contando o que vi na outra noite. Ela riu e disse que ele é gostoso sim mas que não vale a pena.

Não vejo a hora da minha vizinha favorita voltar.

*Publicado por agata no site climaxcontoseroticos.com em 06/01/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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