Bendito elevador

  • Publicado em: 10/01/18
  • Leituras: 3089
  • Autoria: agata
  • ver comentários

Merda de chuva.

Eu estava completamente ensopada, atrasada e mau-humorada. Minha primeira semana no emprego e as coisas estão longe de sairem como planejado.

Entrei no edifí­cio me sacudindo e tentando manter a mí­nima cara de dignidade enquanto esperava o elevador.

Outros molhados foram de acumulando e a espera pareceu uma eternidade, rodeada de espirros, guarda-chuvas e comentários sobre o mal tempo. Quando o elevador enfim apareceu fui atropelada pelos nada gentis colegas e acabei sem conseguir entrar no maldito. Ódio. Nem devia ter saí­do de casa hoje.

- Parece que vamos ter que esperar de novo, moça.

A voz veio de trás da minha cabeça. Eu estava tão concentrada em xingar o universo que não havia reparado que não fui a única excluí­da do ascensor. Fiquei imóvel e concordei sem graça com a cabeça olhando pro meu scarpin descolando.

- Nova na firma?

- Er.. Sou sim. - resolvi arriscar um olhar pro meu companheiro de banimento. Um paletó elegante e, claro, pingando. Ele tinha um ar descontraí­do que não combinava com aquele cabelo minunciosamente penteado de lado e a barba impecavelmente bem feita. Era um menino vestido de adulto, e daqueles bem sérios.

- Em qual andar você tá locada? A gente pode ir pelas escadas, podemos até chegar menos molhados lá em cima. Que tal? - o sorriso dele tinha algo de convidativo. Apesar do meu humor não estar dos melhores, não consegui respondê-lo sem retribuir o sorriso.

- Estou no nono mas vamos sim, pelo visto esse elevador nunca foi tão disputado.

Começamos a subir devagar e ele me contou sobre sua função no setor de contabilidade. Ele mesmo ria de tão chato que era a descrição do que ele fazia. Eu contei que tinha entrado recentemente na equipe técnica e que até agora só conhecia o andar que estava trabalhando mesmo. O papo permeou todo tipo de assunto e mau senti o efeito de tantos degraus. Chegamos a porta de saí­da para o meu andar e ele ficou parado me encarando. Eu me aproximei e estendi a mão, num cumprimento chato e formal, mas que julguei ser o adequado.

- Você pode fazer melhor que isso, Clem. Que tal eu te dar uma segunda chance? Quer conhecer o décimo segundo?

Eu já estava super atrasada, com certeza isso era uma irresponsabilidade gigante, mas eu topei. Ele me segurou pelas mãos e subimos até o tal décimo segundo. Abriu a porta e segurou pra que eu passasse. Era um jardim tí­mido, parecia uma área de lazer só que meio abandonada.

- Aqui eram as reuniões da cúpula - e me mostrou um salão com paredes de vidro, com um mesa extensa e cadeiras alcochoadas. Nos sentamos ali e continuamos a conversa sobre as séries de comédia mais bestas possí­veis. Passamos a manhã inteira falando sobre tudo e a chuva continuava. Estendemos os blazers sobre as cadeiras pra que escorressem melhor. Era bem bonito ver a cidade dali e nem percebi a hora passar.

- Acho melhor voltarmos.. Já é hora do almoço, posso fingir que estou chegando agora. - estendi a mão para pegar minhas coisas e senti as mãos do Gustavo segurando meus ombros.

- Gostei de conhecer voce. - sussurrou no meu ouvido. Virei de frente pra ele e, com as mãos em seu rosto, beijei seu lábios carinhosamente. Aquele cara estranho e engraçado havia feito meu dia mudar completamente de rumo e eu não tive outra ação. Ele me abraçou e continuou o beijo, dessa vez apoiando minha cabeça em sua mão. Me entreguei totalmente ao seu carinho e deitamos no chão daquela sala abandonada. Ele beijava meu colo e acariciava minhas coxas. Abri minha camisa e o ajudei a tirar a dele. Sua pele tinha um aroma suave. Desceu vagarosamente até meus seios, me olhou como se pedindo permissão e eu apenas sorri e mordi os lábios. Ele era bom de papo e bom de chupada. Sugava meus mamilos e apertava meus seios contra seu rosto. Eu estava extasiada! Virei o Gus e fiquei por cima dele, ainda colocando os mamilos em sua boca. Sentia seu pau pronto pra me receber e rebolava por cima da calça.

- Você tá me deixando louco - suas mãos apertavam minha bunda por baixo da saia e ele ritmava meu vai e vem. Comigo sentada em seu colo, de frente pra ele, afastou minha calcinha e deslizava seu dedo na entrada do meu cu. Abri sua calça, chupei a cabecinha do seu pau e sentei com a xota quente, sentido toda tensão se esvaindo a cada estocada. Pra cima e pra baixo, pra cima e pra baixo. Nos beijávamos como um casal apaixonado. Gozei com o dedo do Gus no meu cu e seu pau me fodendo devagar. Que delicia. Ele me levantou e levou até a mesa de reuniões. Com as mãos apoiadas na mesa, empinei o rabinho pra ele, que não perdeu tempo e voltou a meter, só que dessa vez com força e rapidez. Eu gemia sem parar, sentia a cabecinha ir fundo e pedia pra meter mais. Mete mais. Mais. Gus dava tapas no meu rabo e metia. Metia sem parar e com a força de um animal comendo uma femea insaciável no cio. Minhas pernas já bambeavam e meu corpo estava novamente ensopado, só que dessa vez de suor. Ele me segurou pela cintura e deu tres estocadas fortes pra gozar e soltar seu sorrisinho bobo. Sentei na mesa mesmo, de frente pra ele. Demos um beijo e sorrimos. Não havia necessidade de dizer mais nada.

*Publicado por agata no site climaxcontoseroticos.com em 10/01/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: