Fade out

  • Publicado em: 12/01/18
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  • Autoria: agata
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Fim de mais um dia exaustivo, parei no bar da esquina da faculdade, pedi uma cerveja e fiquei olhando o trânsito. Entrar num ônibus aquele horário era pedir pra ser esmagada e levaria horas pra chegar em casa. Fui pra mesa mais afastada e acendi meu cigarro. Merecia me dar o luxo de não pensar em nada além das formas desajeitadas de fumaça que saiam a cada baforada. Uma hora eu largo essa porra.

O dono do bar era um coroa simpático, metaleiro das antigas e sempre perguntava se eu queria ouvir alguma coisa diferente do que estava tocando. Nesse dia eu pedi que só deixasse rolar, afinal ninguém pede pra tirar Radiohead. O sol ia se pôs ao som de street spirit eu cantarolando junto.. All these things will one day take control and fade out again and fade out.

Já era hora de ir pra casa. Entrei no ônibus e continuei cantarolando, até sentir um dedinho tocando insistentemente meu ombro. O Raul. Aquele gostoso do Raul. Ele morava algumas ruas antes da minha mas nossos rolês nunca davam certo. Trocamos poucos minutos de conversa fiada e meu alarme interno apitou. Tinha que dar pra ele hoje.

Descemos na mesma parada e o convidei pra continuar bebendo comigo ali perto. O Raul tem uma barba cheia, super cheirosa, que quando sorri contorna perfeitamente aquela boca carnuda. Topou e lá estava eu em outro bar. Dessa vez o estilo musical era outro, que também amo. Forrozinho ao vivo. Algumas cervejas depois ele me chamou pra dançar e nos misturamos aos outros casais dançando na calçada. Sua mão pouco acima da minha bunda me pressionava contra seu corpo enquanto eu rebolava desajeitada. Ele conduzia bem nossos passos e quando davam certo, cheirava meu pescoço e dizia "assim tá gostoso, Clem". Nosso primeiro beijo foi bem espontâneo e molhado. Meus seios já estavam durinhos e eu fazia questão de deixá-lo sentir. Parei a dança e o puxei pelo braço até uma árvore, onde o encostei e intensifiquei os beijos. As mãos de Raul subiam e desciam nas minhas costas e sua lí­ngua passeava na minha orelha.

- na minha casa ou na sua? - perguntei de supetão.

- na minha.

Pagamos a conta e saimos de mãos dadas.

Somos amigos ha algum tempo mas eu nunca tinha ido na sua casa. Entrei e sentei no sofá enquanto ele jogava a bagunça da cama no chão.

- faz tempo que não recebo visita, vai desculpando.

Me levou até a cama me abraçando por trás, já com as mãos acariciando meus seios. Tirou minha blusa, beijando meu colo. Sua boca era quente e o cheiro de cerveja e cigarro me deixava com mais tesão. Deitei e ele ficou em pé me olhando. Levou meus pés até sua boca e o beijou. Veio deitando lentamente por cima de mim. Abriu minha calça e lambeu minha xota por cima da calcinha. Eu já estava totalmente molhada. Circulava o dedo no meu grelinho e eu me contorcia, gemendo baixinho. Tirou minha calça e afastou minha calcinha, deixando meus lábios encharcados saltarem direto pra sua lí­ngua. Mamou minha xana como se fosse um peitinho. A barba roçava minhas coxas. Eu apertava meus seios gemendo a ponto de gozar. Raul me virou de costas me deixando de quatro e tirou minha calcinha. Me deu seu dedo pra chupar e o enfiou na minha grutinha. Empinei o rabinho.

- mete, caralho.

Pincelou a cabeça na xota e meteu. Meteu sem parar, freneticamente. Segurou meu cabelo como se estivesse montando uma égua e meteu. Meu corpo ia pra frente e pra trás num ritmo delicioso. A pica do Raul pulsava e eu só queria que aquela tora me rasgasse de tanto me fuder. Soltou meu cabelo e metia mais fundo, puxando meu corpo contra o seu pela minha cintura. Minha xota em chamas. Senti o gozo vindo e empurrei meu corpo contra aquele macho insaciável. Urrei. Ele não parou. Me virou na cama novamente e enfiou a pica na minha boca. Eu sugava cabeça e sentia o gosto do meu gozo. Abocanhava a rola com fome, pressionava até a base com os lábios e subia devagar. Ele gemia e xingava. Anunciou que ia gozar e não deixei que escapasse, engoli sua porra até a última gota. Não parei de brincar com o pau, não queria que a noite acabasse. Continuei masturbando devagar e dando lambidas na cabecinha. Logo Raul se animou de novo. Deitei na ponta da cama enquanto ele permanecia em pé. Voltou a enfiar na minha xotinha, dessa vez com meus pés sobre seus ombros. Ele segurava minhas pernas pra cima e socava alucinadamente; eu podia sentir seu caralho batendo fundo. Pressionou meu clitóris e não resisti, me entreguei ao êxtase e senti a porra quente me inundado. Saciados, acendi mais um cigarro.

*Publicado por agata no site climaxcontoseroticos.com em 12/01/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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