Beata
- Publicado em: 29/01/18
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- Autoria: Loupdrigues
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BEATA
''Ela chegou.'' - pensou ele, ao ver a sombra que se projetava lentamente na porta da igreja.
Ela entrou na igreja vazia exatamente às dez horas. Caminhou pelo corredor central sem perceber o homem que estava sentado na última fileira de bancos. Seguiu direto para o confessionário.
Todos, na pequena cidade, conheciam sua história. Ela se casara há dois anos com um dos homens mais desejados da cidade. Mas o conto de fadas não foi tão bonito. Todos sabiam que ele a maltratava, além de passar várias noites fora de casa. Mas sabiam que, acima de tudo, ela era-lhe fiel como um cão. Ninguém sabia porquê. Diziam apenas que o amor, realmente, era cego.
Por sorte, diziam, que não durou muito o seu sofrimento. O seu marido abusara demais da bebida certa noite e, inconsequentemente , saíra a caminhar por entre os carros, sendo atropelado por um ônibus. Desde então, há quase um ano, ela anda vestida apenas de preto, em demonstração de sua fidelidade.
Mas, apesar da cor escolhida, todos concordavam que não havia na cidade pessoa mais sensual, delicada e atenciosa do que ela.
Ela estava em todas as obras sociais, levando conforto, comida, carinho e, às vezes, dinheiro para todos os necessitados.
Todos os homens a desejavam, quando ela passava com seus vestidos pretos e esvoaçantes, que muitas vezes, mal lhe cobriam os joelhos. E todos os olhares se dirigiam para suas coxas quando ela se abaixava generosa, para abraçar as crianças que se colocavam em seu caminho, desejosas de atenção.
Ela sabia do desejo que provocava, e, intimamente, sentia a umidade que molhava as carnes de seu sexo, quando percebia a gula de algum rapaz bonito, que lhe interessava.
Mas ela não podia.
Apesar de toda a sensualidade que transpirava, ela estava ciente do juramento que fizera na noite de sua lua-de-mel.
Ela jurara, inocente, que seria de seu marido para todo o sempre. Só os céus sabiam o quanto ela sofria, dias apenas, após ter realizado o sonho do matrimônio, mas ela era católica demais para quebrar o seu juramento. Ela fora criada nos princípios da igreja, e em sua família jamais houvera um integrante qualquer que tenha quebrado um juramento.
E era por isso que ela frequentava o confessionário pelo menos três vezes por semana.
De seu lugar, quase escondido, ele viu a dama de preto sumir dentro do
confessionário e se dirigiu, sorrateiramente, até lá.
Hoje ele saberia o que aquela mulher deliciosa tanto confessava. Afinal, todos sabiam que ela era praticamente um anjo na terra, apesar de ser tentadoramente gostosa e viver provocando os olhares masculinos, e por vezes, até mesmo, muitos olhares femininos.
Até as mulheres a desejavam. Duas ou três vezes ele flagrou sua irmã, mulher feita, dos seus vinte e cinco anos, se masturbando e murmurando o nome da dama de preto mais desejada da cidade.
Ele achegou-se, pé ante pé, perto da pequena porta do confessionário e colou ali o ouvido atento, ouvindo-a falar baixinho:
''Padre, perdoa-me, porque pequei. Faz dois dias desde minha última confissão.''
Ela ficou em silêncio, e ele ouviu o padre perguntando:
''Mas, minha filha, o quê, de errado, poderia um anjo do Senhor, como tu, fazer em dois míseros dias ?''
''Padre, ontem, no centro de solidariedade do bairro, eu percebi o olhar de um jovem sobre as minhas coxas, quando eu me abaixei para pegar uma criança que me chamara a atenção, e aquilo acendeu um calor tão intenso dentro de mim, que eu não resisti. Fui ao toalete o mais rápido possível e pratiquei o prazer solitário.''
''Minha filha, isto não chega a ser um pecado tão grave, mas podias ao menos te precaver contra estes olhares maliciosos.''
Ela se divertia com o comentário do padre, pois sabia que o ministro da igreja também alimentava um forte desejo por seu corpo. Várias vezes ela o flagrara com olhares famintos para suas coxas e para o decote generoso, que deixava metade dos seus seios a mostra. Então ela resolveu mexer com o padre, para ver até que ponto ele resistia aos seus encantos:
''Mas, padre, a única maneira de eu me precaver desses olhares, seria me cobrindo dos pés à cabeça. O senhor acha que isso seria justo para comigo, e para as pessoas que gostam de apreciar as coisas belas da vida ?'' - dizia , enquanto levava uma mão maliciosa até o decote e o abaixava um pouco mais, mostrando metade dos bicos de seus seios, já enrijecidos. Ela via, divertida, a reação do padre, através da tela do confessionário, esticando o pescoço para conferir melhor a perfeição daqueles seios.
''Não, minha filha, não faças isso, nunca !'' - ela ouviu-o dizer, quase num grito- ''Não devemos, nunca, reprimir as coisas belas que o Senhor nos legou. Pelo contrário, devemos deixá-las fluir, mas sem exageros.''
''Mas o senhor acha que eu ando exagerando, padre? - ela já estava escorregando a outra mão para dentro da saia, tocando a vulva inchada, que começava a se molhar.
''Não, minha filha...'' - dizia o padre, contendo o desejo de levar a mão ao membro que começava a incomodá-lo sob a batina- ''Tu és um anjo maravilhoso, posto na terra para alegrar os nossos olhos.''
''Ah, padre... Eu tenho me sentido tão só desde que me casei. Minhas noites têm sido tão sofridas...'' - sua mão já havia afastado a calcinha, e seus dedos acariciavam os grandes lábios, intumescidos pelo desejo que começava a crescer dentro de si. Ela não sabia o que lhe dava, mas não conseguia mais conter tanto fogo.
Quando se casara estava certa de que havia encontrado o homem da sua vida, que iria ensinar-lhe todo o segredo do amor e do sexo apaixonado. Mas tudo acontecera diferente do que havia imaginado. Logo na primeira noite ela se viu diante de um homem rude, que a jogou na cama, beijando-a com lábios duros, enquanto arrancava suas roupas e a penetrava, sem preliminares; sem muitas carícias. E quando ela começou a sentir o desejo crescendo dentro de si ele tirou o membro de dentro de sua vagina, molhando todo o seu ventre com um caldo leitoso cheirando a água sanitária, e logo em seguida despencou para o lado, roncando feito um porco.
Naquele instante ela se sentira um lixo. Um vaso sanitário que alguém usa e se esquece de dar descarga.
E os dias se seguiram assim. Ele vinha à noite, quando vinha, dava-lhe beijos secos, amassava-lhe seios e a penetrava, sem criatividade e sem esperar que ela estivesse pronta, gozando logo em seguida.
Depois de cinco meses de casamento as famílias de ambos começaram a questioná-los por filhos, e, após vários exames, constataram que ele era estéril.
Então para ela tudo estava acabado. A sua esperança de ter uma família encabeçada por um pai bom e caridoso, para seguirem juntos os caminhos do Senhor; o seu desejo de ter um homem para ajudá-la nos momentos difíceis; o seu anseio de ter um amante que lhe ensinasse os segredos do sexo, para apagar o fogo que lhe queimava desde mocinha, e que não poderiam ser saciados de outra maneira, que não aquela concedida pela santa igreja.
Para compensar a falta de um amante ela começou a ler revistas femininas, e ali ela descobriu os prazeres da masturbação. Recurso que passou a usufruir para diminuir o calor sexual que sentia ardendo em suas entranhas.
Começou a ver filmes cada vez mais eróticos nas noites em que ficava sozinha, e que não eram poucas, até conhecer a luxúria dos filmes pornôs.
Desde então começara a se confessar toda as semanas, por causa dos sonhos que tinha, onde se via currada de todas as maneiras prazerozas que conhecia na teoria, mas que nunca teve coragem de praticar, afinal, era uma mulher direita, criada nos princípios divinos.
Então, depois do acidente fatal que levara seu marido, ela começou a se dedicar à caridade, tentando gastar sua energia para o bem do próximo. Mas, também, nessa época, ela decidiu tornar-se mais atraente. Começou a provocar a todos com roupas cada vez mais ousadas, apesar do luto, pois precisava sentir-se bela. Precisava sentir-se desejada de alguma forma.
Porém as coisas tinham tomado um rumo inesperado, e, a cada olhar de desejo que recebia, sentia o seu calor aumentar cada vez mais, fazendo-a ter sonhos cada vez mais complexos, e acordar cada vez mais molhada, se masturbando com tanto desejo, que era impossível conter os gritos de prazer.
Era comum os seus vizinhos ouvirem, vez ou outra os seus altos gemidos de prazer, mas ela era uma pessoa tão caridosa e exemplar que eles se condoíam por sua solidão, e nada diziam para as outras pessoas. Afinal ela merecia ter sua cota de prazer neste mundo, e o mínimo que podiam fazer por uma pessoa tão linda de espírito, era manter sigilo do seu prazer solitário.
''Ah minha filha,'' - ouviu o padre, arrancando-a de seu devaneio- ''eu faço idéia do teu sofrimento. Mas eu estou aqui para ouvir-te. Fala, minha filha... Conta para mim os sonhos que te perturbam. Assim te sentirás mais aliviada.''
''O senhor acha que eu devo, padre? São coisas muito sujas que me passam pela mente enquanto durmo...''
''Claro que deves, minha filha...'' - o padre já alisava sem o mínimo pudor o membro endurecido- ''Conta tudo. Não deves ter vergonha diante do teu confessor...'' - disse ele, num tom ansioso.
''Ah, padre... É tudo tão escandaloso, que é difícil conter a vergonha. Veja o senhor que ontem mesmo, quando fui dormir, eu sonhei com o rapaz que me havia encarado. Sonhei que ele chegava em casa e dizia que queria me possuir de todas as maneiras. Ele dizia que queria me beijar, chupar os meus seios e lamber a minha... A minha... Ah, padre, eu não sei como posso dizer isso...''
''Minha filha, usa as palavras que te vierem à cabeça. Não te censures.'' - o padre, agora, havia se entregado à luxúria. Já não conseguia raciocinar direito diante daquela mulher deliciosa, que lhe contava seus sonhos devassos. Levantou a batina, libertando o membro excitado, e masturbou-se lentamente - "Usa os termos mais adequados para a ocasião.''
''O senhor que manda, padre...''
''Claro, minha filha, claro...''
''Então, padre... Ele disse que estava louco para chupar os meus seios e lamber a minha... Xoxota, como eu nunca havia sido lambida,'' - dizia ela, já com dois de seus dedos dentro da vagina. A outra mão já havia desnudado um dos seios totalmente, e acariciava o biquinho entumescido- ''mal sabendo, padre, que eu nunca fui lambida ali, em toda minha vida.'' - os olhos do padre saltavam das órbitas em direção aos seus seios, e ela percebia, maravilhada, que ele estava se masturbando deliciosamente enquanto ela falava.
''Nunca foste lambida ali, minha filha, na xoxo... Digo, na vagina? - perguntou o padre, enlouquecido.
''Não, padre, eu nunca tive esse prazer.''
''Não acredito, minha filha. O teu marido não pode ter sido tão tolo a esse ponto...''
''Mas foi, padre. Ele nunca se incomodou muito com o meu prazer. Para ele eu era mais um objeto do que uma mulher, necessitada de carinho. E eu acho que é por isso, padre, que... Eu... Tenho... Esses sonhos... Tão luxuriosos.'' -sua respiração estava ofegante. Ela sabia que era devassidão demais, mas ela precisava gozar naquele momento. Começou, então a enfiar os dedos rapidamente na vagina, enquanto perguntava de forma inocente:
''O senhor acha... Pa... Dre, que eu... Sou... Uma pros... Titu... Ta por sen... Tir essas... Coisas...?''
''Cla... Ro que não, mi... Nha filha... E di... Go mais... Deves te mas... Turbar ago... Ra... Põe pra fora to... Da essa luxúria, para que ela... Não ve... Nha te pertur... Bar o so... No...'' - o padre já estava perto do gozo.
Do lado de fora do confessionário o rapaz estava alucinado. Ele nunca imaginou que ouviria esse tipo de conversa dentro de uma igreja. Seu membro estava estourando dentro das calças. Continuou ouvindo e percebeu que a dama de preto estava gozando, e aquilo o fez desejá-la ainda mais.
''Ah, padre. O... Senhor... é tão... Compreen... Sivo... Aaahhhhh...'' - e seus dedos arrancaram um gozo alucinante de dentro de suas entranhas. Ela percebeu que o padre estava se limpando, quando abriu os olhos. Agora ele era seu cúmplice. E ele percebeu que havia se entregado demais à tentação. Saiu de dentro da pequena cabine em disparada, sem perceber o ouvinte que não havia sido convidado, tentando se esconder.
Ela se arrumou o mais que pôde e saiu de dentro do confessionário, com um sorriso de satisfação nos lábios.
Ele viu-a se dirigir rebolante para a saída da igreja, e não teve dúvidas. Correu para ela, segurando-a pelo braço e, virando-a de frente para ele, deu-lhe um beijo apaixonado, cheio de luxúria.
Ela não teve como defender-se. Quando viu já estava sendo beijada, da maneira que sempre sonhou. Um beijo molhado e cheio de desejo.
Agarrou-se à ele com devoção. Abraçou-o forte, sentindo o volume de seu pênis forçando seu ventre macio.
''Meu Deus, o que eu estou fazendo ?'' - perguntou-se sem reagir contra o desejo que a invadia novamente- ''Quem é esse homem que me agarra dentro da igreja? Seu hálito é tão bom... Suas mãos são tão macias... Só pode ser um anjo. Um santo dedicado do desejo...'' - refletia, enquanto o rapaz a arrastava para um canto mais escuro da igreja, sem desgrudar os lábios dos dela.
''Ah, dama de negro... Eu quero você. Preciso te sentir e deixar de bater punheta, tentando descobrir o teu cheiro, o teu gosto...'' - disse o rapaz, num sussurro, temendo assustá-la. Mas ela não estava assustada. Ela estava ardendo de desejo.
''Que se dane a igreja!'' - pensava ela- ''Que se danem meus princípios religiosos! Eu quero transar... Quero sentir o prazer de ser possuída, e não apenas usada...''
Ela se agarrou àquele simpático estranho. Deixou que suas mãos lhe agarrassem os seios. Deixou-o beijar o seu pescoço com aquela boca santificada.
''Eu não sei quem você é, e agora nem me interessa.'' - disse ela, por fim- ''Pra mim você é um anjo. Um santo mandado pelo Senhor para compensar os meus sofrimentos. Aaahh...'' - terminou ela, no momento em que ele abocanhou o biquinho de seu seio- ''Vem meu santo, me possua. Me dê a graça do gozooohh...''
Ele enfiou as mãos por baixo da saia, agarrando-a pelas nádegas, fazendo com que ela se jogasse contra ele com as pernas em volta de sua cintura, esfregando a vulva inchada em seu pênis duro. Mordiscava de leve os seios desnudos, enquanto abaixava o zíper da calça, libertando o membro pulsante que reclamava o calor daquela vagina.
Ela sentiu quando o pênis tocou em suas coxas, ficando ainda mais alucinada. Deixou-se escorregar um pouco para sentir aquela ferramenta macia roçando em sua vulva por sobre o pano fino da calcinha. Agarrou o rosto de seu anjo desconhecido, beijando como louca aquela boca cheirosa de santo. Nesse instante teve o seu primeiro orgasmo com o desconhecido.
Sentia o mundo rodando. Este fora o primeiro orgasmo de sua vida no qual não usara os dedos. Ficou em pé, enquanto se mantinha abraçada ao rapaz. Desabotoou-lhe a camisa. Beijou-lhe o pescoço; o peito. Desabotoou-lhe as calças e desceu, beijando-lhe a barriga; a virilha. Agarrou o pênis que se mantinha desafiadoramente em sua frente. Encarou-o, cheia de desejo. O primeiro pênis que a havia feito gozar. O primeiro pênis que a tratara como a fêmea que era: - necessitada de prazer; louca para gozar...
''Chupa.'' - ouviu-o dizer- ''Chupa ele, por favor...''
Pela primeira vez olhou, então, para o rosto de seu santo misericordioso. Ele era lindo. Um homem no esplendor dos seus trinta anos. Um homem feito, ali, em sua frente, implorando pelo calor da sua boca.
E ela atendeu a sua súpica. Chegou a boca lentamente ao encontro da cabeça, levemente arroxeada e fechou os lábios, num beijo terno de agradecimento. Ouviu-o suspirar no silêncio atordoante da igreja. Então começou a enfiá-lo lentamente na boca. E o rapaz começou a gemer e a fazer movimentos leves contra sua boca. E ela deixou. Deixou, pois queria dar prazer àquele homem. Queria ouvi-lo gemer. Queria senti-lo pulsando em sua boca.
Mas ele a levantou, delicadamente. Encarou os seus olhos na penumbra da igreja. E ela viu que, assim, de perto, ele era ainda mais bonito. Com um olhar sincero. Um olhar de quem sabia amar com carinho. Sem pressa.
Ele beijou-a novamente. Um beijo mais calmo. Tranqí¼ilo. Um beijo de quem ama, e não apenas deseja.
Levantou sua perna enquanto a beijava e afastou sua calcinha. E, sem parar de beijá-la um só instante, começou a pincelar o pênis delicadamente nos lábios úmidos de sua vagina faminta.
Ela rebolava, soltando gemidos abafados dentro daquela boca de seu anjo.
Ela rebolava, sentindo o calor daquele pênis tão perto da entrada de sua vagina. Agarrava-o, sentindo que outro orgasmo chegava de mansinho. Vinha de leve, crescendo dentro dela. Começando com um calor intenso que nascia no clitóris, subia pelo útero, dando um frio na barriga, enquanto subia feito raio por seu peito, indo explodir em seu cérebro em milhões de fagulhas coloridas.
''Aaaaaaahhhhhh... Aaaahhhhh...'' - ela ouviu-se gemendo alto, sem conseguir conter a loucura que a tomava.
Sentiu que ele tapava sua boca com um beijo apaixonado. Sua língua buscava a dela, numa troca de cumplicidade que ela nunca achou que existisse. Abraçou-o forte de encontro ao peito arfante, e ouviu-o, num sussurro, jurando-lhe amor eterno. Beijou-lhe o lóbulo da orelha, se afastando e indo sentar-se num dos bancos.
Tirou a calcinha e, abrindo as pernas, chamou-o:
''Vem... Vem meu anjo encantado. Vem me fazer mulher de verdade...''
E ele foi. Ajoelhou-se à sua frente, mergulhando o rosto entre aquelas pernas de deusa, e aspirando o odor que emanava de sua vagina. Mergulhou a língua no meio dos lábios úmidos e percorreu toda a região daquela vulva quente que se abria para ele. Mordiscou a carne macia de suas coxas. Com as mãos ele espalmava suas nádegas, dando-lhe mais apoio para rebolar de encontro à boca que a devorava com vontade.
Ela sentiu a língua daquele homem, que a venerava percorrer cada milímetro de sua vagina. Sentiu-a entrando no canal escorregadio, que nunca havia sido amado de verdade, e sentia que estava perto de gozar de novo. Mas agora ela queria senti-lo dentro de si. Queria ter aquele pedaço de carne pulsando dentro de seu corpo lascivo.
''Vem!'' - ordenou-lhe, puxando-o por sobre si- ''Me possua agora. Enfia esse pau gostoso na minha xoxota... ''
Não havia mais pudor em suas palavras. Tudo que havia, em cada sílaba que pronunciava, era urgência.
''Isso não pode estar acontecendo... '' - disse o 'pobre' moço - ''Só pode ser milagre. '' - disse, beijando-a novamente.
''Sim, é um milagre. E você é o santo que fez com que ele se realizasse. Agora pára de falar e me come. '' - ela já não podia esperar. Pegou no membro duro e levou-o até sua vagina.
Quando a cabeça do pênis tocou na entrada de seu sexo ela sentiu outro choque invadindo seu corpo. Um choque contínuo, que parecia estar incendiando cada célula de seu organismo. Ele foi empurrando lentamente o membro para dentro dela, sentindo cada espasmo de prazer daquela mulher no cio. Sentia o líquido viscoso que saía de dentro dela, fazendo seu membro deslizar com suavidade para o interior daquela gruta deliciosa.
Ela nunca havia imaginado que poderia sentir prazer com um pênis dentro de si. Todas as vezes que o seu marido a penetrara era como se um pedaço de madeira cheio de farpas a estivesse rasgando sem piedade.
Mas agora era diferente. Ela se sentia toda úmida. E a cada estocada do membro ela sentia lubrificar ainda mais. Sentia cada pulsação daquele membro que a penetrava tão deliciosamente.
Depois de ter entrado todo nela, ele começou a estocá-la de leve; pondo e tirando lentamente o pênis da vagina quente que se lhe oferecia.
Ela rebolava, alucinada, sentindo o prazer de cada estocada. Agarrou as nádegas de seu santo, puxando-o mais para dentro de si, sentindo-o tocar o útero, e soltando-o, para, logo em seguida, repetir o ato.
O suor lavava seus rostos, e encharcava suas roupas, mas tudo que existia naquele momento era a loucura do desejo.
Eles se movimentavam cada vez mais rápido. O êxtase máximo estava chegando, e ela não imaginava que o que havia acontecido antes poderia vir agora, mais forte ainda.
''Vai, meu santo milagroso... Me fode... Me... Fo... De gosto... So. Oohh... Vai... Veeemmm...''
Ele estocava-lhe mais e mais rápido. Tudo o que ele queria naquele momento era morrer naquele gozo, para não ter de acordar e perceber que era apenas um sonho.
''Ah, minha deusa. Aaahh... Eu vou gozar. Vou gozar na buceta de uma deusa. Eu vou... Vouu... Vooouuu... Ooooohhh...''
E o mundo acabou naquele instante.
Todos os seus sentidos se apagaram. Ela se sentia como uma estrela explodindo de encontro ao sol, na imensidão do espaço. E então, não viu mais nada...
Abriu os olhos na semi-penumbra da igreja e viu-se toda desalinhada. Sua calcinha jogada no chão. Suas pernas escancaradas desavergonhadamente, e o caldo de seu anjo que lhe escorria da vagina saciada.
Olhou em volta, procurando-o, mas não o encontrou. Levou a mão até a vagina, recolhendo um pouco do esperma. Cheirou-o e sentiu o cheiro de pétalas de rosa. Colocou-o na boca e sentiu o gosto mais suave que já havia provado.
Ela estava convencida de que ele era realmente um anjo. E com certeza o Senhor o havia chamado para outra missão.
Ela se recompôs o máximo que pôde; juntou suas coisas e saiu da igreja. O sol estava alto. Olhou para o relógio e constatou que já passava das quatorze horas.
''Deus! Tantas coisas ainda tenho de fazer... ''
Saiu caminhando sob o sol, sentindo-se livre. Sem se incomodar com os olhares assustado das pessoas que a vim toda amarrotada.
Chegou a casa e tomou um banho demorado. Mais tarde tinha uma festa beneficente para comandar, e queria estar linda para o evento.
Abriu o guarda roupa e pegou um conjunto florido que há muito tempo nem sequer enxergava. Ela estava liberta de todos os juramentos sem sentido que havia feito.
Nessa noite ela dançou com um homem muito simpático e atencioso, que no mês seguinte a pediria em casamento.
Ela disse que aceitaria o pedido, desde que ele aceitasse o filho que estava esperando como se fosse seu. O comentário que havia na cidade é o de que ela fora estuprada por um desconhecido dentro da igreja, e que havia pedido que Deus perdoasse o pobre demônio. E como ela era um dos anjos preferidos do Senhor, Ele perdoara o infeliz, levando-o para o paraíso; por isso ninguém nunca o encontrara.
Ela descobriu que este homem era muito bom na cama. Ele a possuía com ardor de adolescente. Fazia - a gozar, como se pudesse flutuar por sobre as nuvens.
É lógico que nunca ninguém a fizera ter orgasmos iguais aos provocados por seu anjo desconhecido.
Sim, ela teve outros amantes. Todos apaixonados por ela. E ela gozou com todos eles; mas ninguém fez igual ao seu anjo.
Oito meses depois ela deu à luz, um lindo menino, de belos cachos negros.
A esse menino ela deu o nome de 'Gabriel'...
Wander Rodrigues
*Publicado por Loupdrigues no site climaxcontoseroticos.com em 29/01/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.