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O retorno

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 17/02/18
  • Leituras: 1030
  • Autoria: LuzDaLua
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Silenciosamente, ela para em frente à porta do quarto, entreaberta. Sorri, suspirando, e começa a se despir. Abandona suas roupas ali mesmo, da mesma forma que abandonara a mala de viagem no trajeto sorrateiro que fizera a partir da entrada na casa naquela madrugada escura. Andar nas sombras era um de seus dons inatos.


Entra no quarto e fixa seus olhos na cama. Lá estava ele, entregue a um sono profundo. Ela morde os lábios, controlando o gemido da saudade causada pela separação. Esse reencontro era ansiado por ambos. E ela o antecipou a fim de surpreendê-lo.


Se aproxima, observando o corpo nu dele, semicoberto, iluminado pelas luzes tênues que entram pela janela. Novamente se controla para manter o elemento surpresa. Esgueira-se na cama e o descobre delicadamente. Sabe como ele realmente gosta de ser acordado.


Encosta seu rosto no pau adormecido, beijando-o e cumprimentando-o delicadamente. Em seguida, ela o abocanha inteiro, avidamente, sabendo que quando ele realmente despertar não caberá mais na sua boca.


Ele geme, espantado, surpreendido. Será mais um daqueles malditos sonhos tão reais que o perseguem na sua solidão?


Ela segue com o pau inteiro na boca, massageando-o com a lí­ngua e ambos começam a despertar. O membro cresce, poderoso, e começa a ser impossí­vel mantê-lo lá sem engasgar. E isso a excita ainda mais. O homem ainda custa a acreditar que não é um sonho mas geme de prazer. Afinal, real ou não aquilo é maravilhoso.


Mais instintivo, o corpo já desperto está pronto para o prazer. Ela chupa com tesão, morde a glande, lambe o saco, enquanto sua respiração fica mais rápida e forte.


Ardente, ela não consegue se aguentar mais. Rapidamente, senta-se sobre seu amado, esfregando sua buceta molhada de tesão naquele pau duro. Ele finalmente acorda e a agarra, beijando-a loucamente.


Suas mãos tateiam todo o corpo dela, exploradoras e saudosas. Aperta seus seios com força, quase dolorosamente, causando gritos de prazer. Ela se entrega às diversas carí­cias, selvagens e apaixonadas, e permite que ele a explore completamente.


Ele morde seu pescoço e arfa em seus ouvidos enquanto puxa seus cabelos com uma mão e aperta sua bunda com outra. Sentiu tanto a falta dela que nem sabe por onde começar.


Cada noite solitária tinha sido dolorosamente preenchida por fantasias e flashbacks. Agora, tudo aquilo explode em um desejo nuclear, imensurável, animal. Um desejo que só ela sacia.


Desce sua boca até aqueles seios deliciosos e chupa intensamente, a despeito da delicadeza dos mamilos. Ela grita novamente, arranhando seus ombros e pescoço, enfiando os dedos pelo seu cabelo e puxando-os.


Suas mãos descem até a cintura dela, apertando-a e trazendo-a pra si.


Mas tanta saudade e desejo não permitem muitos preâmbulos. O tesão queima e pede mais ação. Eles não aguentam mais e se encaixam.


Ele a penetra do jeito que ela gosta: em uma única e profunda estocada. Ela grita alto e crava as unhas no peito dele, começando em seguida a cavalgar aquele pau tão desejado.


Ele enlouquece cada vez mais, vendo os contornos do corpo dela e massageando o clitóris dela quando ela joga o corpo pra trás, endireitando-se majestosa e dominadora, forçando uma penetração mais profunda ainda.


Mas as ondas de prazer se intensificam e é impossí­vel manter-se minimamente distantes um do outro. Os corpos se atraem, magneticamente. Ela se inclina, esmagando seus seios no peito dele, gemendo, chorando e urrando de prazer. Ele intensifica o movimento, entrando e saindo cada vez mais rápido. Prende o quadril dela com as mãos, forçando-os pra baixo, aumentando seu controle e força.


Ela agarra seus cabelos, morde seus ombros, beija sua boca. Cada vez mais descontroladamente conforme o gozo se aproxima. E ele vem, alucinante, catártico, uma quase morte.


O homem sorri, vitorioso. Vê-la descontrolada e gozando é sua doce vingança pela dolorosa solidão. E solta o último fio de controle que tinha, para finalmente gozar dentro daquele corpo tão amado. Seu gozo é animal, uivante, intenso como só é com ela. Ele a agarra em um último movimento, desejando parar o tempo, e explore sem limites.


Eles se abraçam, aliviados e exauridos. Ela relaxa sobre o corpo dele, lânguida. Ele a abraça, protetor, querendo retê-la ali.


Ela finalmente o encara, com seu mais radiante sorriso, e diz as primeiras palavras da noite:


- Amor, voltei...

*Publicado por LuzDaLua no site climaxcontoseroticos.com em 17/02/18.


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