Amor bandido. Traição fatal.

  • Publicado em: 13/03/18
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  • Autoria: Shamir
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Eu me lembro de tudo muito vagamente. É fim de tarde no presí­dio estadual. Eu percebo que minhas chances são reais. Primeiro cuidei para ser transferido para a enfermaria. Exigiu muita coragem da minha parte porque tive que beber quase um litro de água sanitária para gerar uma emergência. Aleguei que fui obrigado por outros detentos, que estou jurado de morte e se revelar os nomes então estarei morto mesmo... Os policiais não deram a mí­nima, se eu morrer pouco importa, eles também querem isso, mas para evitar problemas administrativos me levaram para a enfermaria atendendo o protocolo do presí­dio. Eu passei por uma lavagem estomacal forçada e socaram muito carvão ativado no meu estômago por uma sonda. Estou cagando preto há dois dias... A vigilância está baixa, me julgam muito fraco e sem forças e quando me vejo sozinho rapidamente desço pela janela do primeiro andar por uma corda de lençóis, a cronometragem está perfeita, dou a volta no pavilhão bem a tempo de ver o caminhão da manutenção parado onde devia mesmo estar. Subo na cabine, me abaixo e espero. Logo o motorista, um velhote inútil abre a porta da cabine e dá de cara com meu revolver. É uma arma falsa, feita de papelão e pintada de preto com graxa de sapatos. Mas o velhote não sabe, pensa que vai morrer agora mesmo então eu ordeno:


-Suba! Não desperte a atenção e saia do presí­dio como sempre. Qualquer coisa eu te queimo velho! Você quer viver? Quer ver os seus netos crescerem?


Por sorte ele não percebe que a arma é falsa. Pessoas apavoradas não pensam direito, nada conseguem perceber com clareza. Até aqui tudo corre bem para mim. O ponto crí­tico vem agora!


Levo sorte, sempre tive sorte e o caminhão passa pela portaria sem problemas, as sentinelas distraí­das e acostumadas com o velhote e seu caminhão nem se preocupam em revistar o veí­culo, perderam a prática por causa do orgulhoso cartaz logo na entrada do presí­dio de segurança máxima:


"Ninguém nunca fugiu deste presí­dio! Desista!"


Eu quase consigo rir. Estou fora! O velhinho treme e eu ordeno para ele seguir por uma estrada pouco usada que me leva à uma pequena floresta. Lá troco meu macacão alaranjado pelas roupas do motorista do caminhão, pego sua carteira e então já tenho dinheiro e documentos. Amarro o velhote ao lado da estrada perto o suficiente para ele receber socorro, dentro de uns dois dias, suponho! Acelero o caminhão e entro na cidade a noitinha. De imediato abandono a veí­culo na periferia, já devem saber da minha fuga e então tenho que caminhar uns dois quilômetros até achar um ponto de ônibus. Subo na primeira lotação que aparece. Começo a ver carros de polí­cia por todos os lados e então é melhor me apressar. Assim que chego ao terminal principal troco de ônibus e me dirijo direto ao meu destino...


Dois anos preso. Apenas dois anos de uma pena prevista de vinte e quatro anos. Mas eu consegui, não sou otário e não aguentava mais. Eu era um preso fodido, condenado pela morte de um policial comi o pão que o diabo amassou em pessoa... Sofri espancamentos, fome e todo tipo de tortura e privações. Matar um polí­cia é um péssimo negócio, mas quando matei o cara nem desconfiava que ele era da polí­cia. Ele estava disfarçado e não se identificou, levou um teco na hora... Bem no meio da testa. Meus próprios companheiros me entregaram, não queriam a polí­cia ferrando os negócios então me entregaram para que as coisas se acalmassem. Foi assim...


O ônibus que eu peguei segue se arrastando, estou estressado, ansioso e preocupado. Mas não posso dar bandeira, tento aparentar ser um trabalhador voltando para casa depois de um longo dia. Finjo cochilar, cabeça baixa dificulta minha eventual identificação. Mas quando finalmente chego na minha parada me animo novamente. Caminho as poucas quadras e logo avisto a casinha simpática que comprei com tanto sacrifí­cio para o amor da minha vida. Minha mulher, minha companheira e a única paixão da minha vida. Temos uma filha linda, tão linda quanto meu amor, a querida Giselda. Quantas noites sonhei com ela, como a desejei, imaginei estar na cama com ela fazendo amor. Dois anos preso sem mulher, sem visitas í­ntimas e sem ao menos uma carta. Mas eu sempre soube o porque. Apesar de ser direito meu sempre me negaram. Usei meu advogado que tentou de tudo, mas nunca me explicou isso direito. A verdade é que com o tempo recebi ameaças e ficou claro que eu nunca receberia visitas í­ntimas, isso fazia parte da pena extra por matar um policial, fora as surras frequentes é claro...


Mas agora estava perto, eu rondo a casa devagar, com muita atenção. Nunca se sabe, os policiais poderiam num lampejo de inteligência já estarem ali. Nada vi, então ganhei coragem e pulei o muro. Fui pela porta dos fundos que estava só encostada, entrei e percebo meu amor no fogão cozinhando distraí­da. Ela está linda. Bem a vontade em casa está com um shortinho justo e uma camiseta fresquinha e solta que mal cobre os seios.


Eu chego por trás e a abraço sem aviso. Ele solta um grito muito alto e derruba o prato que tem nas mãos. Minha filha entra correndo na cozinha, tem quatro anos agora e olha assustada para mim e para a mãe que tomada pela surpresa fala quase gritando:


-O... O que! O que você está fazendo aqui??????


Bom não entendi muito bem mas ela tinha levado um susto, um grande susto então respondi:


-Fique calma querida... Eu fugi como pode ver... Rsrsrsrsrs...


Ela não me pareceu contente, estava assustada, paralisada e correu agarrar nossa filha. Levou ela direto para o quarto e eu ouvi:


-Fique aqui filhinha. Eu vou ligar a TV e por no teu desenho, aquele que você gosta. Não saia daqui, a mamãe está falando com um velho amigo...


Bom não acho que ela queria assustar a menina, afinal a pequena criança não me conhecia como pai. Então achei certo ela tratar assim nossa filha...


Ela voltou, olhou para mim e disse:


-Você não pode ficar aqui! As coisas mudaram e você está fugindo. Não deve ficar aqui...


Eu tratei de tranquilizar ela:


-É claro amor, não pretendo ficar aqui mas eu tinha que te ver... Não deixaram você me visitar não foi? Eu nem recebi cartas de você... Mas agora estou aqui!


Eu não podia me conter mais. Abracei ela com força e notei que ela chegou a tremer, a emoção era mútua, demais para os dois. Ao sentir o corpo dela junto ao meu tudo voltou de repente. Sem tentar me controlar, nem querendo mesmo, meti minhas mãos por baixo da pequena camiseta e notei que ela estava sem sutiã como sempre. O contato com seus seios foram suficientes para me deixar imediatamente muito excitado. Ergui a camiseta quase rasgando a pequena peça e abocanhei aqueles lindos peitos. Foi um momento mágico para mim. Na hora me esqueci de tudo, dos sofrimentos, dos problemas e principalmente da minha condição de fugitivo.


Dos seios minha atenção foi direto para a região entre as pernas dela. Que saudades! Que vontade meu Deus! Não sei se ela se despiu sozinha, mas quando percebi eu tinha ela totalmente nua em meus braços. Aquele magní­fico corpo estava exatamente como da última vez em que fizemos amor. As longas pernas, as coxas grossas e bem feitas, a barriguinha malhada com aquele piercing no umbigo que sempre me hipnotizou e os seios delicados e bem proporcionais com os mamilos salientes. A bunda dela perfeita e sem o que falar, feita por um compasso nas mãos de um mestre das artes. Eu apertei suas nádegas sempre bem firmes, chupei seus seios macios e sem pudores senti meu dedo penetrando bem fundo, percebi seu calor interno, enquanto ela se arrepiava toda...


Não me preocupei com a menina protegida no quarto, ergui minha fêmea e deitei-a na mesa da cozinha mesmo, abri suas pernas e por uma fração de segundos olhei aquela linda boceta, raspadinha como sempre, volumosa e toda rosinha, o grelinho ligeiramente saltando para fora dos lábios protetores. Abri minha calça e libertei o monstro que me torturava. Segurei o pau duro como rocha e meti devagar, mas com firmeza. Fui abrindo caminho, um caminho muitas vezes trilhado mas sempre com surpresas. Não dei muito tempo para a coitada, ela ainda estava meio seca, então eu cuspi na cabeça do meu pau e as coisas aconteceram como tinham que ser. Enterrei tudo, ela gemia, parecia chorar de emoção e quando comecei a bombar tive que segurar firme ela que bastante descontrolada tremia toda...


Lá pelas tantas peguei ela pelos tornozelos e tirei suas pernas do meu ombro, coloquei ela na posição frango assado, a nossa preferida e meti mais forte ainda. Quase quebrei a mesa. Dois anos sem mulher, sonhando com aquela que ali estava ao meu alcance deitada na mesa e indefesa. Meu pau agradecia, eu estava nas nuvens e disposto a dar prazer para ela também! Mas eu esperei muito, então eu queria tudo! Ninguém pode me culpar e tenho certeza que ela faria tudo para mim, ela sabia o que eu tinha sofrido por dois anos, afinal ela também deve ter sofrido na minha ausência. Mudei ela de posição. Ela meiga aceitava o que eu estava fazendo e apenas seguia minhas indicações. Debrucei-a sobre a mesa, tive uma visão da bunda lisa e redondinha dela, abri as nádegas e meti um dedo no rabinho dela. Ela gritou mas abafou o grito que virou um gemido entre dor e prazer. Fiz uma massagem no ânus dela, um dedo depois dois. Devagar foi torcendo os dedos para um lado depois outro até achar que estava bom. Então comecei a meter no buraquinho com calma, amor e cuidado. Não foi fácil, tive que usar a margarina que estava ao meu alcance mas finalmente consegui romper a resistência natural daquele buraquinho teimoso mas que no fim se entregou. Eu enterrei tudo logo após a cabeça passar, sei que deve ter doí­do para ela, mas também sabia que depois o prazer seria recompensador. Fui delicado na medida do possí­vel. Esperei ela parar de gemer e comecei devagar o entra e sai. Em pouco tempo eu a tinha firme segura pela cintura e meus dedos cravados nas carnes dela deixavam marcas roxas. Quando eu gozei parece que o céu desabou. Mil trombetas soaram nos meu ouvidos e meu gozo recuperou instantaneamente os dois anos perdidos, dois anos de sofrimentos e torturas. Minhas bolas descarregaram uma imensa carga, cheguei a me sentir mais leve e a pressão constante nos testí­culos finalmente deu uma trégua. Quando eu a soltei ela só se preocupou mesmo cambaleando e cheia de porra escorrendo entre as pernas ir ver se nossa filha estava bem. Fui junto e felizmente a criança estava adormecida. Notei que tinha traços da minha mãe, uma criança muito bonita mesmo...


Então a Giselda procura me deixar a vontade. Diz que vai fazer um café e aos poucos eu começo a me sentir em casa. Como nos velhos tempos. Volto para o quarto só para observar minha filha dormindo e o aroma de café recém coado me traz muita tranquilidade. Quando meu amor me chama a mesa está posta, o café fumegante já na xí­cara e os biscoitos caseiros deliciosos se me lembro bem e como sempre servidos na lata aberta onde são guardados...


Assim que mordo o primeiro biscoito distraí­do olhando aquele pedaço de pecado que acabei de amar a porta vem abaixo! Sou cercado por policiais e tenho duas armas encostadas na minha cabeça. Em segundos sou atirado ao chão, pisoteado e algemado... Enquanto sou arrastado para fora escuto a Giselda:


-Vocês demoraram muito! Fazem quinze minutos que eu liguei avisando que ele estava aqui!


Não posso acreditar, mas a verdade está na minha cara! Os policiais param esperando o tenente que ainda conversa com a minha mulher:


-A senhora foi estrupada? Quer dar queixa?


O que eu escuto então me mata por dentro, ela diz firme:


-Vocês prometeram sigilo! Não vou dar queixa ou prestar testemunho... Sou uma mulher casada, meu marido por sorte está viajando e não pode saber de nada... Vocês prometeram...


Eu não posso acreditar, mas o tenente confirma:


-Fique tranquila senhora, vamos honrar nosso acordo. Aqui não aconteceu nada hoje, nem estivemos aqui.


Então eu reúno minhas forças e grito para ela ouvir:


-Sua safada vagabunda, pode casar com quem quiser, pode me trair mas temos uma filha e ela vai saber disso assim que tiver idade! Eu sou o pai e ninguém vai mudar isso!


Giselda então vem até onde eu estou e na minha cara:


-Não seja idiota! A menina nunca foi sua filha estúpido. O pai dela é o cara com quem me casei, que sempre foi meu amante, mesmo quando você pensava que era o único na minha vida! A tua condenação e prisão foram uma benção na minha vida, me libertei e pude me casar de papel passado com o pai da minha filha... Vá para o inferno!


Minha vida acabou ali! Ainda pude ouvir um policial:


-Podem levar o corno!


Isso enquanto os outros riam de mim... Fui conduzido de volta para o presí­dio, espancado e fiquei por anos na solitária, pelo menos assim me pareceu. Hoje me informaram que vou ser solto em dois dias. Estou preso a mais de trinta anos disseram, então são obrigados a me soltar. Eles se assustaram muito quando eu perguntei se não podia ficar preso até minha morte, procurei explicar mas eles não quiseram entender... Não tenho nenhum motivo para sair... E na verdade eu morri há muitos anos atrás.



*Publicado por Shamir no site climaxcontoseroticos.com em 13/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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