Festa de fetiche
- Publicado em: 17/03/18
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- Autoria: VanessaFetish
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Ele me penetrava no em pé, embaixo do chuveiro. A água quente esquentava ainda mais nossos corpos. Ele apertava minha bunda, cada vez que me penetrava mãos fundo.
Telefone toca. Eu desperto. Estava tendo um sonho erótico, com meu aluno da faculdade.
Respiro. O sonho foi tão excitante que percebo que estou molhada.
Recobro os sentidos. Olho o telefone. Era um amigo que me ligou. Retorno a ligação.
Amigo: te liguei! Estava fazendo o que?
Eu: sonhando com sexo!
Amigo: mulher! Te acalma!
Os dois riem ao telefone.
Amigo: vamos para uma festa de fetiche hoje?
Eu: nossa que ousado você! Vamos!
Combinamos a hora em que iríamos a festa. Me dou conta que tenho que arranjar um figurino. Pensei: já que é fetiche, vou de lingerie.
Já são quase 22h, decido me arrumar para a festa. Tomo banho. Visto uma lingerie vermelha de renda ( sutiã que valoriza meus seios, calcinha minúscula) meia calça três quartos, cinta-liga, salto alto, batom vermelho na boa, perfume floral. Me dei conta de que não posso sair assim de casa para pegar o Uber. Coloco um roupão de cetim preto. Pronta.
Na porta do local da festa. A pouca roupa é a regra. Não sinto-me incomodada por ter vindo de lingerie. Até penso que poderia ter saído de casa assim. Ia fazer sucesso. Meu corpo está em dia: pernas grossas, bumbum grande, cintura definida, seios que cujo encaixe é perfeito nas mãos de um homem.
Alguns drinks na porta da festa. Antes de entrar viro um copo de whisky.
Entramos na festa. Lá dentro as pessoas estão menos vestidas ainda. Gente pelada é o que não falta pelos corredores. Ando pela festa. Chamo atenção de alguns olhares mais famintos. Recebo uma cantada e um pedido: "posso passar a mão na sua bunda?" Deixo, afinal o cartaz da festa dizia: nada é obrigatória. Prazer apenas consentido.
Continuo andando pelos corredores. Vejo um dark room - uma sala escura onde o objetivo é rolar de tudo.
Lá dentro, corpos nus se misturam na escuridão. Vejo detalhes apenas por conta da luz neon.
Já estava bebendo desde a fila da festa. Alterada, toda aquela cena me parece uma mistura de realidade é ficção.
Meio tonta sento em uma poltrona preta de veludo. Sinto-me aconchegante. Olho para os lados. Percebo o encaixe dos corpos das pessoas que transam pelo espaço. Tento procurar detalhes. Bocas, seios, bundas, pernas, abdômens, bucetas molhadas, paus duros. Em meio a tantos gemidos alheios, percebo um homem no fundo da sala, assim como eu, sentado em uma poltrona. Está sozinho. Incrivelmente está vestido: camiseta, calça jeans, tênis. Aparentemente, na pouca luz me parece atraente: moreno, barba, corpo forte.
Ele percebe que estou olhando. Trocamos alguns segundos de olhares no meio do ambiente de sexo que nos rodeia.
Resolvo ir ao seu encontro. Mistura de desejo e da bebida que ingeri. Me aproximo. Digo um oi meio tímido. Pergunto tô seu nome. Antônio ele se chama. Me apresento, pergunto o que ele está fazendo ali vestido. Ele ri. Diz que veio com um amigo e está meio constrangido. Brinco que é bobagem. Afinal está escuro. Ninguém irá ver quase nada.
Percebo que ele me olha. Um olhar tímido mas de desejo. Percebo de longe, o calor do seu corpo, sua respiração, o cheio do perfume. Daqueles homens que você fica excitada só de estar perto.
Nós encaramos por alguns momentos. Digo a ele para bebermos algo, que assim a timidez dele irá embora. Ele aceita. Vamos ao bar no dark room. Peço whisky novamente. Ele pede também. Bebe de uma vez só. Digo a ele para ir com calma. Acaricio seu rosto. É o start para um beijo. Molhado, intenso. Ele me abraça, aperta minha bunda, passa a mão em meus seios. Retribuo as carícias. Desço a mão até seu pau. Percebo que está duro. Nossas carícias ficam mais intensas. Ele desce a mão até minha buceta. Dou um leve gemido. Ele afasta minha calcinha. Coloca os dedos na minha buceta. Por um momento penso em tirar sua roupa e transarmos ali mesmo no bar. Interrompo o beijo. Proponho irmos para a poltrona onde estávamos. Seria mais confortável. Caminhamos até a poltrona. Chegamos e retomamos as carícias. Tiro sua camiseta. Abro apenas o zíper da calça. Acaricio seu pau duro. Ajoelho. Chupo ele vigorosamente. Alterno lambidas, chupo apenas a cabeça, coloco o pau inteiro na boca. Ele geme. Ele me puxa para seus braços, me vida de costas. Fico de quatro na poltrona. Ele afasta minha calcinha. Me penetra. Dou um gemido. Seu pau é quente. Gostoso. Ele bate na medida certa em minha bunda enquanto me penetra. Alterna com carícias na minha cintura, nos meus seios. Percebo que as pessoas ao redor nos olham com desejo. Isso me dá mais tesão. Rebolo enquanto ele me penetra. Ele geme mais. Puxa meus cabelos levemente. Beija meu pescoço. Coloca a mão na minha buceta. Acaricia. Uma sensação deliciosa. Gozo em seu pau. As luzes neon e o gozo me fazem flutuar. Ele tira o pau de dentro de mim e goza na minha bunda. Aperta forte minha cintura enquanto goza. Me viro para ele. Beijo sua boca. Ele senta na poltrona. Ajeito minha lingerie. Saio andando entre as pessoas que ainda transam no dark room. Olho para o lado e está lá meu amigo. Em intensas carícias com um rapaz forte. Vou ao banheiro. Limpo o batom borrado. Vou ao bar, pego mais uma bebida. Ao dar mais uma volta pela festa, cruzo novamente com Antônio. Ele me olha. Nós olhamos. Ele pega em minha mão. Entrelaça os dedos. Caminhamos de volta ao dark room.
*Publicado por VanessaFetish no site climaxcontoseroticos.com em 17/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.