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Gabriel

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 28/04/18
  • Leituras: 1942
  • Autoria: Sereiadelmar
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Dentre tantas pessoas que passaram em minha vida, com certeza, Gabriel foi uma das mais importantes para meu desenvolvimento sexual e, de uma forma geral, para me proporcionar bons momentos. Por isso resolvi compartilhar como conheci essa figura tão incrí­vel. Não quero que esse conto se torne uma historinha massante de amor mas, infelizmente, não há como lembrar desses momentos sem uma dose de sentimento.


Faziam quase nove meses que eu havia acabado de sair de um relacionamento de três anos que me deixou com terrí­veis sequelas psicológicas. Eu estava com 20 anos e não pensava muito no que poderia fazer da vida, além de frequentar a faculdade, e não criava expectativas a respeito de conhecer alguém.


O dia estava lindo em Ubatuba e, apesar de me sentir um tanto vazia, resolvi aproveitar as ondas que estavam rolando. Peguei a prancha, coloquei um jhon, e simplesmente fui. Vale salientar que não sou uma boa surfista. Eu não conhecia aquela parte da cidade, logo não sabia o que esperar das ondas daquele lugar e, estava tão desligada da vida, que não percebi que a corrente havia me levado aos poucos para uma área com muitas rochas. Em um momento de distração, levei um caldo terrí­vel e, logo em seguida, outra onda quebrou em cima de mim. No meu completo desespero, fiquei desnorteada embaixo da água e, para ajudar, bati a cabeça em uma das quilhas da prancha. Quando já estava exausta e desistindo, senti que alguém me puxava. Não pensei duas vezes e apenas fechei os olhos esperando a boa alma me salvar. Ao abri-los, já deitada na areia, me deparei com um anjo de cabelos loiros (desbotados como os meus), olhos incrivelmente azuis e um corpo magní­fico. O estereótipo perfeito de um surfista gato.


Tossi algumas vezes eliminando água dos meus pulmões. Quando olhei para ele, pareceu-me que estava preocupado... E um tanto irritado. "QUAL É SEU PROBLEMA GAROTA?!" - Sinceramente não achei que começaria assim. - "Não sabe que é idiotice ficar perto das rochas?!"


Depois do susto e de um breve descanso, me levantei, perguntei seu nome, agradeci e, após ele ter certeza que eu estava bem, me dar algumas cantadas e me pagar uma água de coco, finalmente, comecei a conversar com Gabriel. No mesmo dia, após uma longa e divertida conversa olhando as ondas, trocamos os números de telefone. Marcamos após uma longa semana de conversa de surfar juntos, o que virou um hobbie.


Logo ficamos próximos e cada beijo de despedida pós surf era um pesadelo. Dentro de um mês, depois de muito surf, barzinhos, filmes embaixo dos lençóis, drinques e beijos, aconteceu. Já fazia parte da nossa rotina ficar juntos no seu apartamento na pousada mas, aquele dia não foi um dia qualquer. Gabriel e eu mantemos até hoje uma relação livre e somos ótimos amigos e amantes, do tipo que sente ciúmes e se preocupa (eu), que finge que não liga mas rosna se alguém chega perto (ele). A nossa primeira vez fluiu de forma tão natural que até parecia que nossa quí­mica havia sido testada por mil vezes antes. Nos beijamos como sempre e o clima começou a esquentar. Gabriel colocou a mão nos meus seios por baixo da blusa e me olhou. Ao perceber meu sorriso de aprovação, acompanhado de um suspiro, tirou minha roupa acariciando todo o meu corpo, depois, despiu-se rapidamente. Me abraçou e deitou-me na cama delicadamente com um beijo, ajeitou meu travesseiro, massageou minhas coxas e começou a descer seus lábios por meu corpo, dando muita atenção aos meus seios, e, finalmente, abriu minhas pernas e chegou ao meu sexo, me chupando deliciosamente. Sua lí­ngua dançava habilmente entre meu clitóris e os lábios enquanto enfiava seus dedos em mim.


O tempo todo olhava para o meu rosto, lendo minhas expressões para saber se eu estava gostando. Eu gemia baixinho e agarrava seu cabelo, oque, aparentemente, o deixou muito animado. Após perceber o quão excitada eu estava, se posicionou entre as minhas pernas e colocou a cabeça do seu pau em mim. Eu gritei. Que pau grosso era aquele? Era até mesmo maior do que o do meu professor (de quem já falei no conto "querido professor"). Ele percebeu meu desconforto inicial e ficou me olhando. Perguntou se estava tudo bem e se eu queria parar. Claro que respondi que não! Eu estava louca para dar a buceta para aquele deus grego, estava molhada, pronta pra ele. Só estava um pouco assustada com a grossura do monumento. - "Relaxa! Não vou te machucar. Se doer nós paramos." - ele disse com ternura. E após ajeitar meu travesseiro novamente, dar vários beijos para me acalmar, um cuidado extremo e muita paciência, ele conseguiu enfiar o bendito em mim. Honestamente, me senti como uma garotinha perdendo a virgindade, desde o fato da manha (por minha parte, até por que eu gemia e choramingava) até a parte da dor e paciência.


Aliado a dor, existe o prazer... E este não demorou a chegar. Gabriel sabia como me satisfazer (até hoje sabe) e enfiava o pau devagar, acelerando aos poucos e aumentando a força das estocadas. Depois desse iní­cio tão tenso, tudo fluiu como deveria. Empurrei Gabriel e me posicionei de quatro. Imediatamente ele começou a meter e, quando percebeu que eu já estava a vontade (nem precisei pedir), começou a enfiar o pau imenso com todo o prazer do mundo me fazendo gemer como uma puta. Eu sentia tanto tesão e estava tão deliciada que pedia pra ele meter cada vez mais forte. Ele meteu tanto e com tanta força que cai de cara no colchão gozando, satisfeita e exausta.


Um minutinho depois, ele também gozou, satisfeito, com cara de quem estava super relaxado. Eu deitei na cama sorrindo enquanto Gabriel foi ao banheiro. Ao voltar me trouxe um copo de água (que chegou em boa hora), deitou ao meu lado e me puxou para seu peito, massageando minhas costas e acariciando meu cabelo. Conversamos por muito tempo (principalmente sobre nossa transa, comentando como nossa quí­mica era perfeita) e brincamos muito, até que adormecemos. Na manhã seguinte acordei com uma vontade insana e transamos de novo. Com tudo isso, meus caros, meu laço com Gabriel só se fortaleceu. Dentre tantas lições que aprendi com o meu deus do surf, levo principalmente a de que tempo de namoro não influencia em nada em uma relação sexual. Se a pessoa te respeita e se importa com o fato de você estar confortável, não há sexo que se compare.

*Publicado por Sereiadelmar no site climaxcontoseroticos.com em 28/04/18.


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