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Com Amor É Mais Caro - Parte 1

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 13/07/18
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  • Autoria: Aprofissional
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Existem vários tipos diferentes de acompanhantes. Eu mesma comecei fazendo o tão famoso book rosa, depois me tornei independente, anunciando em sites, e, há mais ou menos um ano atrás comecei a trabalhar com uma agência que se especializa em clientes de alta renda.


Fui por indicação de uma amiga, e acabei descobrindo um mundo completamente diferente daquilo que estava acostumada. Pra começar, ao contrário do que comumente se pensa quando se pensa em acompanhante, as garotas da agência não vendiam simplesmente sexo. Foi a primeira coisa que me disseram. Se vendem experiências - que, inclusive, algumas vezes, nem incluem sexo.


Foi através dessa agência que conheci Andrés.


Tudo começou quando recebi a ligação de uma das agentes, dizendo que um cliente em potencial havia se interessado pelo meu perfil. Era executivo de uma multinacional colombiana e iria passar três dias no Rio de Janeiro, queria alguém que o acompanhasse nos seus jantares tarde da noite, depois das reuniões e que pudesse ir a alguns lugares interessantes da cidade quando tivesse tempo livre. Aceitei encontra-lo. Passaram meu contato pra ele e no dia seguinte me ligou.


Conversamos um pouco ao telefone. Ele tinha uma voz deliciosa, que me lembrava daqueles galãs de novela mexicana. Era rouca mas doce, ao mesmo tempo, e era muito educado. Elogiou meu castellano e disse que estava ansioso por me conhecer. Me contou que chegaria na quarta-feira, mas que só poderia me encontrar por volta das 20: 00. Marquei de esperá-lo no seu hotel.


Tomei um banho caprichado, passei um hidratante bem cheiroso e passei algum tempo escolhendo a roupa. Me decidi por uma calcinha fio dental e sutiã de renda, azul marinho, e um vestido tubinho preto com recortes e detalhes brancos, mais comportado do que eu estava acostumada antes, mas ainda assim, me sentia bem sexy. Um par de saltos altos, um pouquinho de perfume no pescoço e atrás das orelhas e estava pronta.


Cheguei no hotel, peguei uma mesa num cantinho do bar, afastada, mas visí­vel, e pedi uma taça de Bordeaux enquanto esperava. Confesso que estava ansiosa. Não era minha primeira vez, óbvio, mas sempre fiquei um pouco ansiosa antes de me encontrar com clientes novos, com um friozinho na barriga.


Alguns minutos depois um homem entrou pela porta e veio diretamente para o bar. Devia ter um pouco mais de um metro e setenta de altura. Mais alto que eu, com certeza. Seus olhos azuis rapidamente encontraram os meus e um sorriso se formou nos lábios finos. Era Andrés. Seus cabelos castanho claros estavam bem arrumados e penteados e, junto com o cavanhaque por fazer, emolduravam perfeitamente o seu rosto. Sorri de volta e senti minhas bochechas corarem instantaneamente.


Confesso que nessa hora senti um pouco de medo. É quase um clichê, mas se tem uma coisa que você nunca deve se permitir nessa profissão, é se apaixonar por um cliente. Claro que não sou inocente, e não vou dizer que foi paixão à primeira vista também, mas convenhamos, é difí­cil resistir a um homem bonito, charmoso, educado e bem-sucedido como ele parecia ser.


- Larissa? - perguntou-me, ainda sorrindo.


- Sou eu. - Respondi, em Espanhol, sorrindo de volta e me levantando e estendendo a mão. - E você deve ser Andrés?


- É um prazer. - Disse, olhando nos meus olhos, antes de pegar na minha mão e dar um beijo suave nos meus dedos.


Normalmente achava isso um gesto bem brega, mas algo no jeito como ele fez me convenceu de que não era tão brega assim.


Nos sentamos e começamos a nos conhecer. Já tinha percebido que não tinha aliança, mas Andrés me contou que havia se divorciado haviam alguns anos - sua dedicação para o trabalho tomava tempo demais - e que desde então evitava relacionamentos a todo custo.


- Não é justo. - Me contou, entre uma taça de vinho e outra. - Jamais poderia sujeitar outra mulher a ter que me dividir com o trabalho. Uma mulher merece devoção.


Se sentia sozinho. Não era incomum ouvir isso de executivos, afinal, apesar de muitos deles não parecerem, ainda eram pessoas como qualquer outra. Acho que rolou uma certa empatia, encontramos nosso lugar comum na solidão. A ele não faltavam mulheres - assim como pra mim não faltavam homens - mas ambos sentí­amos falta, ainda que não gostássemos admitir, da intimidade e da cumplicidade que eram frutos de um relacionamento normal.


Não sei se foi o álcool, mas a cada pedacinho de si mesmo que ele revelava pra mim, uma completa estranha que ele acabara de conhecer, eu me sentia mais atraí­da por ele. Queria desesperadamente aquele homem.


Finalmente, depois da segunda garrafa de vinho, veio o convite.


- Você é uma mulher interessante, Larissa - Ele disse, olhando fundo nos meus olhos e fazendo minha pele esquentar. - Gostaria de continuar essa conversa no meu quarto?


- Claro! - Respondi, rápido até demais.


Ele pediu que cobrassem nosso consumo ao seu quarto e me pegou pela mão, me guiando até o elevador. Me sentia como uma adolescente no primeiro encontro, uma mistura de medo, ansiedade e, sobretudo, tesão. Muito tesão.


Não falamos nada durante todo o trajeto. A tensão estava palpável no ar. Foi só ele abrir a porta, e praticamente explodimos nosso desejo um pelo outro. Me puxou firme, mas com uma certa leveza no toque e beijou meu pescoço. Nos beijamos com uma intensidade que nunca tinha experimentado antes, e em questão de minutos nossas roupas estavam voando pelo quarto.


Andrés não era só um rostinho bonito e uma personalidade cativante afinal. Era óbvio que cuidava bem do corpo apesar da falta de tempo. Tinha um corpaço, com os músculos bem definidos e um pau de respeito.


Comecei a massagear seu membro enquanto nos beijávamos, ainda de pé, e sussurrei no seu ouvido:


- Faça o que quiser comigo... Eu sou sua.


Nos beijamos de novo, nosso desejo claro um para o outro, sem pudores. Empurrei ele para a beira da cama, onde se sentou, me ajoelhei e envolvi seu pau com meus lábios. Chupei um pouco, deixando ele bem molhado, e então comecei a chupar suas bolas enquanto o masturbava. Seu gemido baixo, rouco, só fazia com que tivesse mais vontade de dar prazer a ele. Poderia ficar ali a noite toda, sem gozar, e estaria satisfeita.


Me levantei, tirei a calcinha, e sentei em seu colo, colocando seu membro latejante entre as bochechas da minha bunda. Ficamos assim por alguns minutos, nos roçando, enquanto ele beijava meu pescoço e brincava com meus seios, até que ele se levantou e pediu que eu deitasse.


Me segurou pelos cabelos e colocou seu cacete na minha garganta, fodendo a minha boca, passando a cabeça de seu pau por todo o meu céu-da-boca. Fiz questão de deixá-lo bem babado. Sentia o calor entre minhas pernas aumentar com cada metida, já estava pronta pra ele.


Foi então que ele me surpreendeu. Tirou seu pau da minha boca e foi para trás de mim. Não teve muita enrolação, já foi logo passando a lí­ngua pela minha buceta e meu cuzinho, me fazendo perder o fôlego. Deitei de bruços na cama e ele continuou a me devorar, me fazendo gritar e gemer enquanto gozava gostoso.


Depois disso, ele me beijou e abriu minhas pernas, prendendo-as ao meu corpo. Senti todo o meu corpo se arrepiar quando finalmente me penetrou. Estávamos loucos como animais. Ele me fodia com força e minhas mãos inconscientemente desceram para brincar com meu grelo.


- Isso, me fode gostoso! - Gritava, já sem saber o que estava fazendo direito, e ele obedecia, colocando todo o seu pau dentro de mim.


Ele me fodia, me beijava, apertava meus seios e me deixava louca. Não demorou e gozei de novo no pau dele, minhas unhas arranhando suas costas suadas. Mas isso não o fazia parar, ao contrário, fazia com que fosse mais forte. Já não sabia mais se estava gozando de novo, mas não tinha controle sobre meu corpo.


Me colocou de quatro e me penetrou de novo. Minhas mãos se agarraram aos lençóis quando ele começou a acelerar as estocadas, sempre até o fundo. E quando achei que aquele homem não tinha como me dar mais prazer do que estava tendo, ele tirou seu pau e, de surpresa, lambeu meu cuzinho de novo. Quase delirei de prazer. Meus gemidos incompreensí­veis tomaram o quarto, e então, senti seu pau entrando na minha buceta de novo. Naquele momento não conseguia mais pensar em nada.


Continuou me fodendo de quatro por algum tempo, às vezes tirava seu cacete de mim e deixava ele deslizar pela minha bunda, o que fazia eu pedir por mais. E então, quando eu achei que não tinha como ficar melhor de novo, ele enfiou seu dedo no meu cuzinho enquanto me comia. Não resisti e gozei de novo.


- Por favor Andrés, não para! - Eu pedia, implorava. E, como sempre, ele atendia meu pedido e continuava me fodendo.


Deitou por cima de mim e continuou, sem parar. Eu já estava sem fôlego, mas meu corpo só tinha uma necessidade naquele momento, o pau de Andrés.


- Vem cavalgar, vem - Ele sussurrou no meu ouvido de repente.


Obedeci. Ele se deitou e eu subi em cima dele, sentando forte e rebolando naquele pau delicioso. Não demorou pra eu gozar de novo, ainda mais depois que ele colocou o dedo no meu cu de novo. O que eu não esperava era sentir o leite dele jorrando dentro de mim ao mesmo tempo, com um urro. Mordi seu pescoço com força e então deitei, sem forças, em cima dele.


Ficamos assim por alguns minutos, ambos tentando nos recuperar. Foi então que, enquanto nos beijávamos de novo, a realidade do que tinha acabado de acontecer bateu.


Com todo o tesão e paixão envolvidos, acabamos nos esquecendo do preservativo. Eu estava tomando anticoncepcionais, claro, mas mesmo assim, eu nunca tinha transado sem camisinha com um cliente antes, não importava quanto me ofereciam de "gorjeta", mas com Andrés tinha sido espontâneo.


- Desculpe - Ele disse. Acho que vendo a expressão no meu rosto ele também se deu conta de que tí­nhamos esquecido.


- Não tem problema, eu tomo remédios - Respondi, com um sorriso nervoso.


Acho que ali ambos sentimos o clima se despedaçar, e apesar de eu querer desesperadamente passar mais tempo com ele, me levantei e fui até o banheiro. Me limpei, tomei um banho, me vesti e saí­, mas não sem antes lhe dar um último beijo e olhar pra trás.


*Publicado por Aprofissional no site climaxcontoseroticos.com em 13/07/18.


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