A exibicionista do ônibus

  • Publicado em: 08/04/19
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  • Autoria: daddygothic
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As pessoas safadas estão aos montes por aí­. Espalhadas por todo o mundo, de todos os tipos, você nunca sabe quem são até conhecer uma delas, e vou lhes contar um relato breve de como uma exibicionista cruzou meu caminho.


Era um dia comum de quinta, a sexta-feira iminente pairava nas mentes de todos, mas ainda era necessário ir trabalhar.

Trabalho na Sé, marco da capital paulistana. Não peguei metrô pra economizar na passagem, e preferi ir de ônibus até o meu destino final. Como qualquer paulista sabe, peguei um daqueles ônibus biarticulados, que andam em linha reta, e sentei naqueles bancos, em que ficam um de frente pro outro.


No banco mais alto da frente, já havia uma mulher sentada na janela. Sua pele friamente pálida, cabelos castanhos claros, olhos negros; tão escuros que pareciam fazer o dia brevemente anoitecer. Seu rosto tinha traços finos, doces, diria virginal - eu não lhe daria mais que 23 anos.

Entretanto, são apenas caracterí­sticas que notei num primeiro contato visual breve em que se faz pra reconhecer terreno, coisa de segundos. Tentei não encarar tanto, pra envitar constragimentos para ela, e para não achar que eu era um tarado. Ledo engano, o tarado ali com certeza não era eu...


Ela usava um vestido vermelho, 3 dedos acima dos joelhos, mostrando um pouco de suas coxas lânguidas. Um vestido comum, poderia ser usado em uma festa quanto numa reunião.


Senti algo tocar minha panturrilha, algo que senti ser um pé, mas acreditei ser apenas uma pequena esbarrada não intencional. Mas o movimento continuou, pra cima e pra baixo, ainda sobre a minha calça, mas bem vagarosamente, tentando causar alguma reação...


Olhei de relance para a frente, num movimento súbito voltando a olhar para a janela. Pude jurar que vi a mulher na minha frente, com os seus pézinhos totalmente nus entre as minhas pernas, tocando-as; ela com as pernas um pouco mais abertas, o vestido levantado até próximo à virilha. E eu juro por tudo que lhe for sagrado - porque pra mim o mais sagrado ali tinha se tornado o momento - que ela estava sem calcinha.

Voltando a olhar para a paisagem, tentando processar o que eu havia acabado de ver, e estava a sentir.

Ela continou, se ousando mais, seus pés já estavam subindo para minhas coxas. E sinceramente, não sou um dos fetichistas por pés, mas aquele movimento começou a mexer comigo. A garota era boa e sabia o que estava fazendo.


Eu pensei em disfarçar, em sair dali, apenas pra não ser pego naquela situação, o ônibus estava quase vazio, mas nunca se sabe. Mas (in)felizmente, fui pego pelos instintos, a vontade insaciável que surgiu de naquele momento olhá-la e depois levá-la a algum lugar para fodê-la.


Na minha calça o volume já se mostrava saliente, e ela percebera que estava surtindo efeito. Olhava-a de relance, e via em seu rosto de menina doce um í­mpeto de succubus, um demônio sexual que me devoraria ali.

Seus olhos eram imponentes, na sua pequena boca, ela mordia os lábios e lambia-os.


Em minha mente pairavam pensamentos de toda natureza - eu queria desábrocha-la, tocá-la; possuí­-la em meus braços.

Pude sonhar acordado em vê-la na posição de quatro, de bruços sobre uma mesa, a me chamar com uma voz baixa e carente. Podia sentir a cabeça do meu pau molhado com sua saliva, a roçar entre suas pernas, subindo até entre sua bunda, e a provocá-la bem em cima da buceta, que já piscava dizendo com sinais não verbais de que queria ser preenchida, penetrada.


Pensava nisso tudo com olhos fechados, me deliciando com esse sonho lúcido. Abrindo os olhos, e encarando seu rostinho por um tempo, conversamos apenas com olhares. Poderia dizer que estávamos fodendo naquele ônibus apenas com a troca de olhares, e se não fossem as convenções sociais, eu já estaria dominando-a fazendo com que ela engolisse o meu pau até sua garganta, exatamente sobre aqueles bancos...


Não resisti e desci os olhos até suas pernas, que continuavam abertas a se exibir para mim. Ela estava sentada contra o sol, e pude ver quando os raios solares cruzaram a janela e fizeram sua buceta brilhar. Ela estava molhada. Estava molhada apenas por se exibir para mim. Molhada em se sentir uma putinha devassa que se mostrava para qualquer estranho - soube na hora que aquele era o orgasmo dela, não com espasmos ou squirts, mas com a ideia de que eu estava excitado por ela, que eu guardaria em minha mente cada segundo daquele momento, cada detalhe de sua bucetinha, desde o formato até os poucos pelos que ali jaziam, e gozaria ao pensar nela mais tarde. Ao saber que eu a comia com os olhos, mas não poderia dominá-la. Seu prazer era ser desejada, mas intocável - uma putinha cruel.


Continuamos todo o percurso em silêncio, apenas nessa provocação - na verdade ela me provocava e eu retribuia com meus sinais de excitação que a enchiam de luxúria - e não pude nem perceber que o tempo passara. Pensei em convidá-la pra sair dali, mas não sabia que ela estava satisfeita, que o quê havia acontecido ali, foi bom por causa da forma que aconteceu.


Ela desceu do ônibus, ajeitou o cabelo, deu uma última olhada para trás, e nunca mais a vi.

*Publicado por daddygothic no site climaxcontoseroticos.com em 08/04/19. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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